quarta-feira, agosto 30, 2006

Apesar do niver de Pimpão, a eleição continua...

Comentários sobre manchetes envolvendo os presidenciáveis nesta quarta-feira:

"Lula não comenta demissões na VW": ingrato

"Alckmin ignora pesquisas e se vê no 2º Turno": lunático

"Buarque: se não for agora, será em 2010": otimista

"Cai aprovação ao programa de Heloísa na TV": sensatos

" Lula atinge 50% e vence no 1º turno após 12 dias de TV": fudidos

Dadá Buarque

terça-feira, agosto 29, 2006

Carona, 12 e 30, Pimpão Fest, meia grade e tudo mais

Alguém vai pra festa de Pimpão após às 12 e 30? Quero carona... se não rolar, alguém, por gentileza, me informe o ônibus que terei de pegar do Pôrto da Barra - incutido em atividade profissional, para frisar - para Cajazeiras 5000.
Fiquei de botar meia grade, que fará par romântico com a meia grade que Márcio vai botar. Elas se unirão e nos deixaram felizes para sempre. Ou até a ressaca seguinte...

Cdr.

Para reforçar: festinha confirmada!

Convido todos os amigos para a comemoração dos meus 28 aninhos, no maravilhoso Sítio Isabel, próximo sábado, dia 2 de setembro, a partir das 12h. O rango será o clássico sarapa de dona Joana e, pra quem tem asco, uma fejubinha.

Pedro.

ps. vale salientar a importância das doações para o sucesso etílico de minha festinha.Para imprimir em A4 é só clicar no mapa.

ps. não deixem de ver os posts abaixo, com os devidos comentários!

Para amaciar o ego

De acordo com os astros, Sara pode explicar, a pior fase para um homem é quando ele chega a idade de 27 e 28 anos. Foi nessa idade que – olhem as estatísticas! – Kurt Cobain se matou, Janis Joplin, Jim Morrison e Jimi Hendrix morreram de overdose, e David Bowie, Lou Reed e Axl Rose acharam que eram homens – ui!

Porém, depois que Plutão foi rebaixado a planeta-pigmeu, as coisas parecem estar mudando no mundo dos astros. Quem pensava que nosso amigo Pimpão estaria no fundo do poço, ou do fosso, ou da fossa, se engana. Ele está de bem com a vida e como já diria aquele famoso provérbio indochinês: nada como um recomeço!

Curiosos, meninos? Pois é, para não fazer feio nessa fase que está preste a começar em sua vida, Popovick deixa pra trás sua vida pregressa e se prepara pra não fazer feio no seu baile de debutante.

















Eu sei, essa é uma foto antiga. Mas vale relembrar os bons velhos tempos. E para aqueles que duvidam que Pimpão está dando duro pra arrasar já na sua festa foi que nosso Popovick decidiu se juntar a turma de esportistas manelés e fazer natação.

Por isso eu acredito que essa festa será mesmo imperdível. Pimpão Popovick está preparando coreografias espetaculares para sua nova apresentação na piscina do Sítio Isabel. E como lembrar não é esquecer (quê??), não faz mal recuperarmos o último show do nosso querido aniversariante:





















Aguardemos!

Márcio

segunda-feira, agosto 28, 2006

Reconhecimento

A enxurrada de críticas é freqüente. Acho que ele deve tá até acostumado. Afinal, resta um belíssimo consolo: o mais alto salário de um jornalista brasileiro – R$ 1 milhão por mês. Grana que o felicita, sem dúvida e que, para mim, é o grande motivo de boa parte dos impropérios ditos contra ele, apesar de ser uma remuneração pra lá de justa. Infelizmente, vivemos num país de invejosos.

Ontem, porém, um esportista não teve vergonha de remar contra a maré, que virou até “cult”, coisa de esclarecido... Felipe Massa ignorou os milhões de detratores e, sem medo de se quiemar, teve a hombridade de agradecer a Galvão Bueno, em meio à entrevista coletiva para toda a imprensa internacional, após sua primeira vitória na Fórmula 1.

"Quero agradecer a todo mundo que me apoiou e a você também, eu sei que você está me ouvindo, Galvão", disse Felipe.

Bueno não estava na Turquia. Fez a transmissão em "off-tube", aqui do Brasil. O narrador foi um dos grandes incentivadores da carreira de Felipe, a quem Galvão conheceu há anos atrás. Massa e Cacá, filho de Galvão, correram juntos na adolescência. Galvão chegou a emprestar dinheiro ao pai de Massa para que ele pudesse competir em algumas provas fora do país.

A ligação emocional entre Massa e Galvão ficou nítida logo após a bandeirada final, antes da coletiva. Galvão não se conteve. Chegou a chorar. Percebeu que se exaltou e pediu desculpas ao público e também agradeceu a Massa: "obrigado pela emoção, garoto". Entretando, a amizade nem foi o fator preponderante. Apaixonado por automobilismo, Galvão se emocionaria do mesmo jeito.

Ontem eu percebi porque gosto tanto de Galvão. Apesar das gafes, cada vez mais frequentes, da falta de informação, por puro desleixo, por auto-suficiência (ninguém é perfeito...), eu me identifico com o cara. As palavras dele me emocionam. Os discursos nesses momentos únicos de vitória no nosso esporte conseguem valorizar ainda mais os feitos. Fazem-me querer chorar (e conseguem). É de arrepiar! Por mais que falem o contrário, sinto sinceridade e espontaneidade dele quando vibra com as conquistas do nosso esporte. Galvão é um torcedor exageradamente apaixonado. Como eu.

Aproveitando a carona de Massa, queria agradecer também: obrigado Galvão, por deixar as vitórias do esporte brasileiro ainda mais saborosas, sempre.

Ah, já ia esquecendo: Haja Coração!

Dadá Bueno

Festinha Confirmada

Convido todos os amigos para a comemoração dos meus 28 aninhos, no maravilhoso Sítio Isabel, próximo sábado, dia 2 de setembro, a partir das 12h. O rango será o clássico sarapa de dona Joana e, pra quem tem asco, uma fejubinha.
Pedro.
ps. vale salientar a importância das doações para o sucesso etílico de minha festinha.
Para imprimir em A4 é só clicar no mapa.

O Caminho da Festa

ANIVERSÁRIO DE PIMPÃO

Finalmente, vai ou não vai ter comemoração do aniversário de Pimpão no próximo final de semana? Se vai, onde e que horas será? Proponho-me a pagar meia-grade e a dar carona para quem não tiver condução, caso seja mesmo no sítio. Quem quer dividir uma grade comigo? Tem que dar grana pra comprar comida? Se tiver, quanto é? Ah, e que dia é o aniversário de fato?

No aguardo,

Dadá Santana

domingo, agosto 27, 2006

Para começar a semana




















Oh! Por que adoramos a morte de algo? E pra que tanto apego afinal?

Acesso quase livre

Márcio

sexta-feira, agosto 25, 2006

Tem que ser na boca do estômago!



Eu vi o programa de Alckmin ontem mas acho que aquilo ainda é muito pouco. Eu acredito que ele vá aos poucos crescendo nos ataques, mas se eu fosse seu marketeiro, usava metade do tempo do espaço reservado ao partido (que é bem grande) pra fazer um programa como esse aí de cima do PFL. Não se pode deixar de fora os escândalos desse governo (isso é informação necessária); e mais, como marketeiro, eu colaria a imagem de Lula aos de seus amigos Chavez, Morales e à do ditador Fidel.

Além disso há muito coisa contro o governo de Lula: o “seqüestro” da Petrobrás, os crimes do MST, do MLST, da Via Campesina, os milhões destinados as ONG’s dos amigos dos petistas, a criação de mais milhares de cargos em comissão, do loteamento do Estado, do assistencialismo, do patrimonialismo e populismo; os delírios autoritários, o caso Larry Rotter, o Conselho Federal de Jornalismo, a tentativa de mordaça no Ministério Público e também nas CPI’s, o caso Celso Daniel.

Claro está que ao fazer isso será preciso também se defender, afinal muito coisa há de atacável também nos adversários. Porém, quem tem mais a perder é Lula, e não só porque está na frente, mas porque há material fresquinho contra ele, em imagens e depoimentos, não só dos seus amigos, mas dele também (ou alguém se esquece dele dizendo que o PT faz o que sistematicamente se faz no Brasil? Bastos depois falou, “caixa dois é coisa de bandido”, não vai usar?).

Sobre o vídeo. Esse é um programa curto, de pouca duração. É em estilo jornalístico, daquele típica retrospectiva que os jornais fazem de algum assunto em especial, principalmente quando refazem a biografia de alguém que morreu. Não aparecem candidatos nem sequer a sigla do partido (a não ser no final, pequeno, por alguns segundos). Infelizmente não achei o vídeo completo. Estou postando porque falamos dele tempos atrás e alguns não tinham visto. Quem quiser se aventurar, está aí.

Pra mim o slogan da campanha - que deveria privilegiar os ataques durante os comerciais no horário nobre – seria... porra, não fiz publicidade – Willonildon ou Popovick ou até mesmo Zé poderiam me ajudar -, seria algo que diga que o Brasil não quer um governo para os “companheiros”, e sim pra os brasileiros.

Até mais, senhores.

Márcio

Chuchu meteu em Luladrão!

Enfim, Alckmin, digo, Geraldo, tomou uma atitude de homem. Respondeu como devia à hipócrita e demagoga proposta de Luladrão sobre um possível "entendimento" político nacional. É cara-de-pau demais esse barbudo...

O Chuchu endureceu e botou no fiofó do chefe do mensalão. Gostei. Perdeu três dos 7.852.453 pontos negativos que tinha comigo. Agora são só 7.852.450. Quem sabe daqui a 10 séculos Geraldo me convence a votar nele? Nesse ritmo, ele chega lá! Mas tem que continuar assim!

Vejam matéria que está hoje na capa do Uol:

Lula propõe "entendimento"; Alckmim rejeita

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje um entendimento nacional para garantir o desenvolvimento sustentado do país. Para isso, Lula disse que é necessário reduzir a "tensão política".

"Temos que reduzir a tensão política. Temos que dedicar o nosso tempo mais ao que nos une do que ao que nos divide. Só assim podemos estar todos a serviço deste país", disse Lula hoje na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Ele sinalizou que pretende continuar com o trabalho desenvolvido no Planalto. "Meu sonho continua sendo o de continuar contribuindo humildemente para que o Brasil encontre definitivamente o caminho do desenvolvimento sustentável e se transforme numa nação rica e justa."

Mais tarde, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, descartou fazer parte deste "entendimento" sugerido pelo petista. "Ele teve quatro anos para fazer isto. Isso é historinha de véspera de eleição", disse ele hoje em Minas Gerais.

Alckmin elevou o tom e disse que o pacto de Lula foi fechado com mensaleiros. "O presidente teve quatro anos para fazer pactos e fez pacto dos mensaleiros. Este foi o pacto do Lula(...)"

É por isso que eu acho que a educação é o única caminho para mudar tudo que aí está!Vou pagar salário mínimo de 800 reais a todos os professores e transformar as escolas públicas em agências do Banco do Brasil!

Cristovam Dadá

quinta-feira, agosto 24, 2006

Aniversário

A postagem tá atrasada, mas antes tarde do que nunca...

Meu aniversário amanhã no Ôbá, Ladeira da Barra, umas 20:30h pra mais. O bar fica logo no início da ladeira, só não lembro se antes ou depois da curva. Avisem pra galera, na boa. Té lá.

Clara.

Fui pego

"O amor me pegou
E eu não descanso enquanto não pegar
Aquela (linda) criatura
Saio na noite à procura
O batidão do meu coração na pista escura
Se pego, ui, me entrego e fui

Será que ela quererá, será que ela quer?
Será que meu sonho influi?
Será que meu plano é bom?
Será que é no tom?
Será que ela se conclui?

E as gatas extraordinárias que
Andam nos meios onde ela flui
Será que ela evolui?
Será que ela evolui?
E se ela evolui, será que isso me inclui?

Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar essa criatura
Tenho que pegar, tenho que pegar
Tenho que pegar..."

Gatas Extraordinárias, Caetano Veloso

Ass: um manelé, enfim, apaixonado.

Quem é o ministro da Saúde?

Hoje só falarei por meio de assessores. A nota abaixo quem me mandou foi Ricardo Noblat:

Quase vira piada o discurso do senador Heráclito Fortes (PFL-PI).

Tudo porque ninguém no plenário - Eduardo Suplicy (PT-SP), José Jorge (PFL-PE) ou Heráclito - sabia dizer o nome do atual ministro da Saúde.

Como os dois ex-ministros do governo Lula, Saraiva Felipe (PMDB-MG) e Humberto Costa, são investigados pela CPI dos Sanguessugas, talvez seja melhor mesmo ser um desconhecido.

Veja um trecho do diálogo:

José Jorge - Como é o nome do Ministro da Saúde? Vossa Excelência sabe?


Heráclito – Senador Suplicy, como é o nome do Ministro da Saúde?

Suplicy – Vou falar após o seu pronunciamento.

Heráclito – Não é para falar, é só o nome do Ministro da Saúde.

José Jorge – Só o nome para esclarecer.

Heráclito – O nome.

Suplicy - ...(silêncio)

José Jorge – Se Vossa Excelência (diz para Heráclito) não souber, pergunte à assessoria, por favor.

Heráclito – Agenor Álvares, está aqui. Não preciso ligar, não. É Agenor Álvares. Veja a situação em que está o atual Governo.

Márcio

Piadas eleitorais gratuitas

Ontem de noite assisti pela primeira vez ao horário político.

Dois destaques, ambos negativos, de postulantes a uma vaga no Senado Federal.

Um, hilário: Juca Chavez, que fala 20 segundos, em verso e prosa, cantarolando, e encerra com um enigmático “hehehehe”. Não me agüentei.

O outro, estarrecedor: um tal de Dr. X. O cara parece vilão de desenho animado. Veste um guarda-pó branco, com o “nome” dele bordado no bolso, em vermelho, e óculos fundo de garrafa. O enquadramento da cara é muito próximo. Dá medo. Depois que saí do transe pelo choque que a imagem causou, só consegui ouvir ele dizendo que ia criar mais de 1 milhão de empregos. Depois disso, o medo virou riso.

Morrendo de vontade de viver no Brasil do programa de Lula,

Cristivam Dadá

Os amigos de Gil, os artistas de Lula

Depois de ver parte da intelijência artística dizer em jantar com Lula que está indignada com os indignados porque ela (a intelijência, claro) não se interessa mais pela questão ética porque não dá pra fazer política sem colocar a mão na merda, que fazer, meu deus?

Como pra escrever aqui no manele.com é preciso ser jornalista, e como ainda não tenho DRT, dou a palavra à Guilherme Fiúza:

O fiel do mensalão


Não há nenhum, absolutamente nenhum descompasso entre a sociedade brasileira e os políticos que a representam. De empresários a artistas, de Ipanema ao Morumbi, ninguém é melhor do que os inquilinos dos palácios e do Congresso Nacional. Aliás, está na hora de os melhores políticos fazerem um movimento de “basta” contra a flacidez e a ignorância da opinião pública.

Está lançada a sugestão: deputados respeitáveis de todos os partidos, da esquerda à direita, um Fernando Gabeira (PV), um José Carlos Aleluia (PFL), um Paulo Delgado (PT), um Miro Teixeira (PDT), um Gustavo Fruet (PSDB), um Raul Jungman (PPS) e outros, muitos outros políticos dignos do Brasil, que trabalham duro quase sem descanso, lançariam um manifesto: “Acorda, eleitor”.

O movimento teria objetivos muito claros. Denunciar, por exemplo, essa elite intelectualmente preguiçosa, que cada vez que é assaltada na esquina convoca uma passeata de branco na Vieira Souto contra “os políticos”. Eles admitem que não sabem o que fazer, que não sabem direito o que se passa em Brasília, que não têm a menor idéia de solução a propor, apenas “não agüentam mais” e “estão enojados” com tudo isso que aí está. Foi exatamente assim que a classe média deu o apoio que faltava ao golpe militar de 1964.

O manifesto dos políticos dignos pediria um basta também ao analfabetismo ideológico dos engajados. Eles não agüentam mais ler sobre o pensamento “dos artistas e intelectuais”, por exemplo, e descobrir que a “classe artística” em questão é um grupinho simbiótico que ronda as reuniões políticas em apartamentos aconchegantes.


Os políticos dignos, que muitas vezes abrem mão da vida privada para servir ao povo (isso não é uma ironia), avisariam ao Brasil que não têm estômago para ouvir o compositor Wagner Tiso anunciar, sem constrangimento, que não está preocupado “com qualquer tipo de ética”.

Wagner Tiso está triunfante. No meio do escândalo do mensalão, no emaranhado de negociatas de Delúbio, Valério e companhia nas barbas de Lula, antes de qualquer investigação ser concluída, o compositor marcou posição em favor do presidente. Comprou, por assim dizer, ações de Lula na baixa. Não que já não fosse aliado dele, mas no momento difícil hipotecou sua reputação em nome do presidente.

Agora que Lula está prestes a ser reeleito, Tiso fatura ostensivamente os dividendos de seu investimento. O mensalão foi esquecido pelo povo, o caixa dois se tornou algo “que todo mundo faz”, e a ética não é uma coisa que mereça tomar o tempo precioso da classe artística.

Os políticos brasileiros não agüentam mais esse povo que aí está.

Guilherme Fiúza

Se quiserem ver o que os artistas falaram procurem na Folha desta quinta-feira (assinantes), ou n'O Globo de ontem (conteúdo aberto).

Márcio

quarta-feira, agosto 23, 2006

Amazônia a um euro

Postei um texto nos comentários....
JJ
Pra quem já viu, um petisco pra matar a saudade.
Pra quem não viu e que ver...


o inicio do episódio 7 da segunda temporada.

Baiano não gosta de chuchu, Márcio

"Parece que vai se repetindo na Bahia algo que já aconteceu no Rio: o presidenciável Geraldo Alckmin escorrega para o terceiro lugar na preferência do eleitorado. Entre os baianos, depois de Lula agora vem Heloisa Helena.

Pesquisa feita pela empresa P&A sob encomenda da TV Itapuã (Rercord) informa que, na Bahia, Lula continua sendo o campeão de intenções de voto: 55,9%. Em segundo lugar viria Heloisa Helena, com 15%. Em terceiro, lá atrás, estaria Geraldo "Chuchumbo" Alckmin: 9,7%."

Josias Dadá

Aurélio Buarque de Holanda Ferreira

O verbete do dia é:

Currar: praticar curra; violência sexual praticada por dois ou mais indivíduos contra mulher ou homem


Márcio

Lição de amanhã: indústria dos processos

Ontem fomos pra casa de Renata. Quando chegamos, como de praxe, recebemos as boas-vindas, “oi, como vai?”, “oi, tudo bem?”, e fomos tomar uma cerveja, que eu não paguei – tava sem dinheiro, desculpem!

Depois que a novela acabou, veio o que eu já esperava, “você vai voltar em Alckmin??”. Ihh, sai de canto e fui falar banalidades com Popovick e a senhorita Aline.


Todo lugar que eu vou tem alguém que exige que eu dê explicações sobre o motivo do meu voto. Quanto a isso eu até já me acostumei. Votar em Lula é tão natural quanto nascer filho da mãe, não é preciso explicar. Agora, voltar em Alckmin!!

Alguém soltou aí a expressão patrulha??

Vou escrever rápido que eu vou almoçar. Vou falar do meu mestre, como prometi. Pois bem, 63 petistas entraram com ações individuais contra Mainardi. O motivo? Ele disse no Manhattan Connection que o Brasil deveria devolver o Acre e pedir de volta os cavalos dados à Bolívia na compra.

Os petistas acrianos se revoltaram com a piada. Entraram cada um com uma ação. Poderiam entrar com uma ação conjunta, né não? Não, eles querem é aporrinhar. Como sabem que ações como essa não dão em nada, com 63 delas, é mais advogado pra pagar, mais tempo pra responder; uma chateação.

E a lição que se tira disso? Patrulha. O PT ameaça inventar uma indústria de processos contra aqueles que os incomodam. Valter Pomar, lembram?, secretário de relações internacionais do PT, convocou os militantes do partido para policiar a internet. Cuidado manelés!Vejam o que aconteceu com o Transparência Brasil: é guerra suja!

No final, é isso: ser PT é massa, é óbvio. Ser outra coisa não, você tem que se explicar. Ainda bem que no meu caso é pros amigos. No caso de Diogo Mainardi é pra justiça.

Ah! no blog Alexandre exige DRT.

Não tenho.

Márcio

Lições de dias atrás: ironia

Popovick sempre repete que minhas ironias são imperceptíveis, e por isso tenho sempre que explicá-las. Pimpão diz que não entende, mas quem não entende sou eu, afinal, não sei se Ivo Landa repete isso como ironia contra minhas ironias, ou se minhas ironias não se entendem, e assim, não existiriam.

Dias atrás coloquei um vídeo com Lula chamando Pelotas de pólo exportador de viados, com “i”. É um vídeo da campanha de 2002 - como é óbvio hoje em dia, já que Lula não pertence hoje mais ao PT, e tem até pavor ao vermelho. Mas então, pergunta-se, ou melhor, perguntar-se-ia, por que esse vídeo?

Explico: ironia. Por que? Quem estava na casa de Renata ontem sabe que eu defendi Serra diante das acusações de preconceito em entrevista que ele deu na Globo de São Paulo. Critiquei a imprensa porque ela cortou as aspas de Serra pra fabricar a fala, supostamente, preconceituosa.

O padrão de isenção da Folha de S. Paulo trazia em título da matéria principal de sua página de política: “Lula diz que Serra ‘vomita’ preconceito contra nordestinos”. A matéria é “o dia dos candidatos”, não há questionamentos sobre veracidades, só o famoso, “fulano disse isso e fez aquilo”.

No entanto, como o bom jornalismo manda ter isonomia, na matéria secundária da mesma página, lemos o seguinte título: “Serra não mencionou nordestinos”. Uhm. A verdade tá em segundo plano, compreendem? O Globo fez algo parecido, embora não tenha caído tanto na ladainha de preconceito.

Perfeito? Mas nem tudo são flores pra a isonomia e a imparcialidade. O Estadão [“aquele jornal de direita”, diria Clara Berzoini... hehe], publicou editorial criticando Lula, que tanto prega a campanha limpa contra “caneladas”, pela baiaxaria e teve a ousadia de ir contra essa invenção de preconceito, quem diria!

Ah! Mas e o vídeo de Lula? Pois bem, esse vídeo foi usado na campanha passada pra dizer que Lula era preconceituoso. Era aquele papo politicamente correto. Eu como nunca contei piadas de gaúcho, de português, ou de baiano, acho um preconceito absurdo esse de Lula [ironia, Pimpão].

Por fim, depois de Serra ter ganho direito de resposta dentro do site de Mercadante, agora também ganhou no horário político do petista. O TRE determinou. É uma vergonha o jornalismo, tão interessado nos fatos, ir de manada em busca de “fatos políticos” e difundir besteiras como essa.

Já já volto e comento sobre os processos contra Mainardi.

Do ainda sem DRT

Márcio

Lição de hoje: isonomia

Padrão de isenção Folha de S. Paulo:

Tomemos os seguintes pontos da entrevista de Lula ao JN:

1. Lula diz que demitiu José Dirceu.
2. Lula diz que demitiu Antônio Palocci.
3. Lula diz que criou o Tribunal de Contas da União.
4. Lula diz que os escândalos dos últimos meses tiveram todos início de investigações do governo.

Agora vamos aos fatos, ou sendo mais preciso, à verdade:

1. José Dirceu se demite [conforme prova o Diário Oficial da União] e recebe juras de amor em carta do companheiro Lula.


2. Antônio Palocci se demite [conforme prova novamente o Diário Oficial da União] e recebe afagos de Lula diante da tevê.

3. O Tribunal de Contas da União já existia antes do governo Lula, segundo o próprio site oficial do TCU, em sua seção “histórico”.

4. Vejamos onde se iniciaram as investigações dos principais escândalos políticos do último ano:


a) Caso Waldomiro Diniz [revista Época];

b) corrupção nos Correios [revista Veja];

c) escândalo do mensalão [entrevista de Roberto Jefferson à Renata Lo Prete para a Folha de S. Paulo, prêmio Esso de Jornalismo 2005];

d) caso Francenildo-Palocci [revista Época];

e) escândalo dos sanguessugas [Ministério Público de Estado do Mato Grosso].

Por fim vamos a prática do bom jornalismo brasileiro:

Um dia após a entrevista de Lula ao JN, o jornalismo online divulgou os seus respectivos “o dia dos candidatos”. No espaço cedido a Alckmin, líamos manchetes como “Alckmin chama Lula de mentiroso”, ou ainda “Alckmin diz que Lula mentiu”. Pelos títulos, logo pensamos: “pronto, a baixaria começou”.

Mas prossigamos. As matéria em si, banais, de pura cobertura da agenda dos candidatos, começam dizendo onde o candidato estava, que fez passeata, apertou as mãos de eleitores, e por fim, dá entrevista pra imprensa. No caso de Alckmin naquele dia era: “Lula mentiu ao dizer que demitiu Palocci e Dirceu” e outras aspas parecidas.

Bom. Como jornalistas competentes que somos, sabemos que devemos ouvir o “outro lado”, o famoso contraditório. Se não dá pra ouvir, é bom mencionar, então o jornalismo seguia sua matéria dizendo: “Lula finalmente admitiu no JN que demitira os ministros Palocci e Dirceu”, e a matéria segue com a assessoria de imprensa: “Amanhã Alckmin viaja pra São Paulo pra se reunir com...”, ponto final.

Está pronta a matéria com padrão isenção Folha de S. Paulo. Isso é isonomia. Metade pra ti, metade pra mim. Bravo. E as perguntas que nos fazemos:

1. E onde está a verdade, quem a diz?
2. Lula mentiu ou falou a verdade?
3. A imprensa não vai às fontes, nem sequer no site oficial do TCU?
4. Alckmin mentiu ao dizer que Lula mentira?
5. Lula mentiu ou não mentiu??

Princípio número 1 da imprensa hoje em dia: isenção e isonomia. A verdade? Ah, isso é tão difícil de discutir, afinal Sara tem respostas sensacionais pra isso: “talvez”, “pode ser”, “quem sabe”, “tudo é relativo”.

Pegadinha pra vocês: se tudo é relativo, onde está a relatividade dessa afirmação? Se tudo é relativo, algo não deve ser, e isso é aquilo a que chamamos de Verdade.

Do jornalista

Márcio

P.S.: Alexandre, ainda não fui tirar meu DRT, mas quando o fizer, juro que o colocarei aqui.



terça-feira, agosto 22, 2006

Raul Seixas

Não lembremos apenas dos astros do rock de bandas como The Doors, Pink Floyd ou outros grupos que Pimpão e Márcio gostam... Raul morreu há 17 anos... Aqui rendo minhas homenagens e me solidarizo com os milhares de fãs em todo o Brasil...
Pensava nisso e ouvia Raulzito hoje pela manhã quando duas perguntas loucas vieram a minha mente...

1º- Márcio, como se dá o culto à Curt Cobain em Seatle? Lembrei do fenomenal enterro de Raul e das pessoas que ainda cultuam a sua imagem e o seu túmulo...
2º- Raul era Bahia ou Vitória?

Boréstia

segunda-feira, agosto 21, 2006

MAMÃE RENATA

MARQUEI COM RENATA UMAS 20H LÁ NA CASA DELA, NESTA TERÇA. LEVE CERVEJA OU REFRI.

AMOÊDO

Lost 2

Aos fãs:

Informo que a Globo acaba de confirmar que a 2ª temporada de LOST vai ao ar em fevereiro e março deste ano. Preparem o vídeo-cassete, ou o guaraná em pó.

A repercussão foi tão boa que até eu vou assistir!

Antônio Carlos Dadálhães Jr.

Alguma sugestão alguém tem?

Renata tá em Salvador até esta quarta-feira. Alguém tem alguma sugestão para um programa light? Nossa amiga tem novidades e, como licença-maternidade só mesmo em dezembro, poucos dias teremos para ver a futura mãe do primeiro membro da segunda geração manelé.

Sugiram, por favor.

Márcio

Amor Rubro-Negro ou Gosto de Fel

Não fui ao jogo. Não vou há muito no Barradão. Mesmo assim amanheci com um estranho gosto de fel na boca. Sempre julgo estar despreendido do futebol, e penso que toda aquela paixão era efeito de imaginação e passageiras fantasias infantis. Engano, continuo impregnado... A derrota de ontem me fez lembrar a primeira vez que fui à Fonte Nova. Naquela tarde assistiria uma das inúmeras goleadas sofridas para o rival tricolor à época, mas ganharia um imenso e eterno amor rubro-negro. Não suportei ver as gozações e o ar de superioridade dos torcedores do Bahia. Preferi o derrotado time vermelho e preto, pelo qual levaria sentimento de devoção ao limite. Em véspera de jogo importante não saia de casa para não correr o risco de morrer e perder a memorável partida do dia seguinte. O ritual de lavar a cueca da sorte e colocar atrás da geladeira era tão sagrado quando ajoelhar-se em direção a Meca. Quantas glórias seriam... Nem tantas, nem tão poucas. O primeiro tricampeonato baiano(95/96/97), o vice brasileiro em 93(com muito orgulho), algumas Copas do Nordeste, e o tetra baiano (02/03/04/05). Sem esquecer, é claro, do notável Torneio da Uva, no Rio Grande do Sul. As recentes goleadas homéricas encima do ex-tricolor de aço formam uma coleção que poderia ser muito mais ampla(ainda acho que aquele 6x2 chegaria a 12, fácil). Com o amigo Chico dividiria as derrotas, vitórias e a carona no caminhão da brasilgás. Pena que a Torcida Organizada Epidemia Rubro-Negra não saiu do papel. Veio a segunda divisão, a terceira e... Continua impregnado... Torcedor do Vitória é assim, se contenta com pouco. A humilhante derrota de ontem para o Ferroviário e a provável continuidade na terceirona não diminui em nada o amor rubronegro. Apenas deixa um estranho gosto de fel na boca...

Boréstia

Que meigo



Esse momento, de 2002, casa bem imagem e som, né não?

Márcio

sexta-feira, agosto 18, 2006

ENQUETE

O povo quer saber!

Qual a opinião dos manelés sobre a atitude da Globo no caso do sequestro do repórter?

Para mim, apesar de, realmente, ter aberto um precedente perigoso, a emissora agiu corretamente.

Mas a Band, em editorial, não concordou.

E você, o que acha?

Dadá Portanova

quinta-feira, agosto 17, 2006

Frase do Dia

Lição de mestre. Nós, jovens, podemos aprender muito com a reflexão abaixo.

“Fui mais egoísta do que deveria. Poderia ter amado e comido melhor as mulheres que amei”. Arnaldo Jabor.

Meninos, ainda há tempo!

Dadá Jabor

Criança Esperança

Para quem ainda não sabe, nosso amigo Chico bateu o carro. A Broa sobreviveu, não sofreu nenhum ferimento sério, dizem apenas que esfarelou um pouco (o que pode ser muito grave, a depender da região esfarelada). O problema foi o prejuízo, nada demais para um empresário bem sucedido, mas não custa ajudar. Por isso, estamos marcando um almoço coletivo neste sábado, 19/8, a partir das 12h, no restaurante de Francisco & Maria Tereza. Sintam-se convidados e levem dinheiro, nada de cartão de crédito.

Amoêdo

p.s. na verdade, o motivo do almoço é rever nosso amigo sumido...e podem levar cartão sim que lá aceita.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Nesses tempos só uma Coca-Cola!



Márcio

Preciso me expressar

1) Palpites:

Apesar de Rogério Ceni e de Abel Braga, o Inter leva a Libertadores hoje.

Também acho que hoje o timão começa a sair da crise, graças a Leão.

A Seleção ganha da Noruega, com show de Fred e frango de Gomes.

2) Uma pergunta:

Lula, por que é que você não morre?

3) Uma certeza:

Meu carro vai desmontar a qualquer momento.

4) Uma frase:

“Conhecimento real é saber a extensão da própria ignorância”. (Confúcio)

5) Um pedido:

Zé, não vote em Lula.

6) Um refrão:

“Mas se você quiser, algo mais emocionante: pegue na minha e balence!”. (Uns Kamaradas)

É isso.

Dadá

terça-feira, agosto 15, 2006

Dá vontade de ser Grêmio

Essa é só para quem sabe o quanto amar um clube de futebol é relevante nesta vida.

Leiam o texto:

“Final de campeonato brasileiro. 35 minutos do segundo tempo. No estádio do adversário. Quatro jogadores a menos, expulsos. Com um pênalti contra si. De um lado, o goleiro. Do outro, mais de cem anos de glórias e incontáveis títulos que parecem condenados.

Os normais desistiriam. Os bons perderiam. Mas ali estava o Grêmio. Estavam guerreiros imortais: sete em campo, milhões do lado de fora.

Que ensinaram ao mundo que não tá morto quem peleja. 71 segundos depois, o milagre. A glória. Impensável, indescritível, inimaginável. Inacreditável.

Inacreditável – A batalha dos Aflitos é um documentário longa-metragem que narra a trajetória do Grêmio em seu ano mais difícil e mais maravilhoso. Recheado de depoimentos exclusivos de seus torcedores ilustres e desconhecidos, de jogadores e comissão técnica, com histórias jamais antes ouvidas e imagens para nunca serem esquecidas, não é apenas um filme sobre um time. Nem sobre futebol. É um filme sobre raça, paixão. Sobre luta e sofrimento. Sobre triunfo e redenção. Sobre as coisas que importam na vida. E sobre as coisas que importam mais do que a própria vida.”

Acessem o site e vejam o trailer (imperdível!):

www.filmeinacreditavel.com.br

Assistam o filme:

Inacreditável, A Batalha dos Aflitos

Pedro e Cara de Rato: VAMOS FAZER O NOSSO!

Dadá Fellini

Debate Band - Vota Brasil

Ah, esqueci de fazer a análise dos candidatos. Só uma gracinha para quebrar o gelo...

Heloísa Helena: "Quem sabe a herança maldita do Governo que saqueia não seja o jogo sórdido dos banqueiros???"

Geraldo Alckmin: Não vou fazer a maldade de lhe arrumar uma aspa. Só enrola mesmo!!! Quem vai votar no candidato deve estar ansioso pelo dia 1º de janeiro, quando todos os projetos e mudanças serão encaminhados. Quem sabe não faz todo o Governo até o dia 30? Já pode preparar o reeleição...

Cristovam Buarque: "Tragam de volta a palmatória!!!"

Eymael: "Brasileiros e brasileiras". Precisa mais???

Bivar: "No modelo francês...no modelo americano...no modelo holandês..."

Lula: ..., ...., .... e no dia seguinte, ao ler os jornais: "O que? Houve debate ontem? Eu juro que não sabia".

Ah, esqueci também de assinar...

Deduca@nulo, à espera de um milagre.

Debate Band – Vota Brasil

Tenho estado meio ausente do debate no espaço blogger. Ando mesmo desgostoso com a política. Pela primeira vez, a opção pelo excelentíssimo ilustríssimo senhor candidato “Nulo” me parece viável. Simples: me recuso a ajudar a reeleger o presidente; não voto no PSDB; e não consigo deixar de julgar Cristóvam Buarque um panaca de carteirinha.

Juro que me flagrei outro dia pensando em votar na Heloísa Helena. Pode uma sandice dessas??? A verdade é que se não conhecesse seu passado anarquista, seu temperamento explosivo ou sua língua afiada, passaria a ser uma opção viável. Seu discurso é carregado de uma utopia que ainda me atrai. Até me lembra os bons tempos do velho Lula. Existe um carisma por trás da grossa camada de grosseria (desculpe a redundância). Bom, já dizia a filosofia de botequim: "o jovem que aos 18 anos não é socialista, não tem coração. O homem que aos 40 se mantem socialista, não tem cérebro". Como me insiro no meu termo, permaneço em dúvida.

Abstraídas (ou substituídas) expressões como “Governo que saqueia”, “jogo sórdido dos banqueiros” e “herança maldita”, que outro candidato demonstra maior fidelidade às suas convicções e as expõe com maior clareza de idéias??? Quem apresenta números, conhece a fundo o seu programa de Governo e apresenta soluções (nem sempre viáveis) para os problemas econômicos????

Até me lembra os bons tempos do velho Lula. Também no seu populismo, no jogar com a origem pobre, com a condição de mulher (bom, não cabe a comparação, mas...) e com a suposta conduta moral irretocável. Também é extremista, desarranjada, gritalhona, cri-cri e por aí vai. Quem sabe daqui há 13 anos, quando aprender a prostituir seu ideal de ser presidente????

Mas convenhamos, é patético ver Alckmin suar a cada pergunta sobre segurança e recorrer a números imprecisos e - diga-se de passagem, ineficazes da sua gestão -, enquanto o estado de São Paulo vive mergulhado (muito por omissão do Governo Federal) no caos comandado pelo Crime Organizado. Assim, com iniciais tão maiúsculas quanto às do governo com sede no Distrito Federal.

Ainda pior é presenciar o autismo de Buarque, imerso até o último fio de seus já ralos cabelos no mundo da educação como solução para os problemas do mundo. Se negou a responder qualquer questão por um prisma que não fosse este. Lindo. O Globo Repórter apresentou uma família de 11 pessoas em que todos eram professores. Estão automaticamente contratados no dia 1º de janeiro, caso o candidato seja eleito.

Bom, os restantes são dignos de pena. Eymael gesticula enfaticamente e fala aos brasileiros e brasileiras, mas não tem mais os trinta e poucos anos do Collor. Bivar é o homem das teorias emprestadas. Usou exemplos de França, China, Estados Unidos e até Holanda no pouco que lhe coube.

Chega. Acho que até defendi demais a Heloísa Helena para quem vai votar nulo. Quem sabe pagar a multa...dá menos trabalho. No mais, meus pêsames a quem vai se arriscar a escolher. O Afif ainda está vivo??? E o Esperidião Amim???? Desses do passado, só não votaria no Maluf. Ia fazer túnel e piscinão no Brasil inteiro.

Receita boa, a gente pede de novo!

Peço licença a vocês para repetir dica dada semanas atrás. É o site do Transparência Brasil que disponibiliza informações, inclusive biografias e processos respondidos ou em andamento, sobre candidatos a deputado. É o projeto Excelências.

Repito a dica ainda mais porque o PT entrou com ação no Ministério Público para retirar o site do ar. A razão seria a presunção de inocência - “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de ação penal condenatória”, mais ou menos isso.

No entanto, o real motivo é que o PT tá incomodado, entre outras coisas, com a ficha corrida de seus candidatos, principalmente dos medalhões Palocci, Genoíno, Mentor, Professor Luizinho e João Paulo Cunha, e também com a campanha da entidade pra não votar em mensaleiro nem sanguessuga.

Particularmente não acredito que a Justiça tire o site do ar. Afinal, ele não julga ninguém culpado, apenas transmite informações que são, afinal, públicas. Mas sendo a ameaça real, quem quiser ter acesso às informações sobre candidatos do PSDB, PT, PFL etc. que o façam logo.

Excelências

Boa noite

Márcio

segunda-feira, agosto 14, 2006

Scambo... vamos?

Bem, passo para vcs o convite de Rachel (namorada de Vini, amigo de Zé):
"[...] esse final de semana vai rolar Scambo com novo vocalista (acho que Nikima) no Parque da Cidade. Gosta? Tá afim de ir? [...]". " [...] O horário do show é 11h00 [...]. Chama o resto da galera, Darino também apesar de saber que ele prefere um show de Chicletão, rsrs. Beijos. P.S.: manda a galera ir de branco!"

Não entendi esse lance do branco, mas pro show eu vou! vamos?
Beijos,
M2.

Dadá, um sobrevivente

Trinta e cinco minutos e 22 segundos. Esse foi o meu tempo na Meia-Maratona Braskem de revezamento, que disputei, como membro de um quarteto, no último domingo. O melhor do meu time fez 26 e o pior 32. Corri 5,2 km. Nada mal para quem ostenta 104kg, apesar dos 25 anos. Se houvessem categorias por peso, como no boxe, certamente, estaria no podium.

Mas, infelizmente, a maratona ainda não inseriu tal regra em seus regulamentos, e eu, provavelmente, fiquei no pelotão intermediário da prova. Isso lista oficial. Porque, para mim, eu fui o primeiro.

Há três meses sem correr e sem nenhuma atividade física regular, sob um calor de 35 graus, tive medo de não conseguir completar a prova, vivo ou morto. Receio compartilhado com os amigos aqui do blog e, como atesto com esta mensagem, felizmente, não se concretizou.

Lamento apenas pelos que esperavam ávidos pelo meu empacotamento, para herdar minha valiosa herança. Mas, fica um consolo. Em outubro, tem corrida no Dique. Estarei lá. Portanto, mais uma possibilidade de Dadá passar desta para uma melhor, ou pior, precocemente. Desta vez, Nanda e Willow, prometo incluir vocês no testamento.

Acho, porém, que a possibilidade de bater as botas será menor, uma vez que pretendo me preparar e fazer 6 km no Dique abaixo dos 25 minutos. É possível, apesar do trecho maior que da Braskem. Primeiro porque a trajeto é plano e segundo porque estarei em melhores condições físicas e, provavelmente, com 10 kg a menos. Além de, claro, possuir maior experiência no assunto.

Gostaria de reiterar o meu convite àqueles que ainda não praticam o esporte, especialmente, as corridas. Vale a pena. Indescritível a sensação de superar os próprios limites e cruzar a linha de chegada com uma multidão de desconhecidos te aplaudindo e incentivando. Me senti o próprio Vanderlei Cordeiro de Lima. Dei aviãzinho e tudo na reta final. Acenei, tirei o boné. Foi emocionante demais. Não chorei porque sou macho “pacas”.

Só faltou Galvão Bueno gritando: “Momentos dramáticos. É a chegada. Dadá vem voando baixo. Vai Dadá! Um exemplo de vida para todos os brasileiros. Menino humilde de Salvador. Segura que eu quero ver! Você consegue, garoto. O Brasil inteiro torcer por você. Ele parece exausto, mas luta contra a fadiga. A galera incentiva, vibra junto com o ele. Dadá leva o Brasil inteiro nas pernas. Haaaaaaaja coração! Ele vira a última curva, vai conseguir. Da terceira divisão para o podium, Paul Dadá Tergat, do BRASIIIIIL!!!! É teeeeee...tra!”

Tenho que destacar ainda a socialização. Você cruza o tempo todo com gente que conhece, passa a conhecer novas pessoas, sem contar que o trajeto – Farol da Barra/ Adhemar de Barros/ Farol da Barra –, num dia de sol, é bonito demais. Isso sem falar nas gatinhas. Para quem gosta, é claro. Nunca pensei que um evento desse fosse atrair tanta mulher bonita. As que ganham são bizarras, é verdade, mas as coadjuvantes... FANTÁSTICAS! Tem também medalha de participação, massa, por sinal, e lanchinho no fim, com maçã, sanduíche, banana e energético.

Dica para quem quiser se aventurar no ano que vem: Na antevéspera, vá pro Enecom, com Zé, encha a cara e durma dentro do carro, na Ufba. Chegue em casa 8h30 da matina. Na véspera, coma muita massa e durma cedo. No dia, de manhã, banana. Não se empolgue na largada. Vá devagar porque uma subida monstra te esperar depois do Cristo. Quando passar, mantenha um ritmo dosado até chegar na Adhemar de Barros. Depois que chegar no Cristo, voltando, ladeira abaixo, incorpore o Robson Caetano e desça na banguela. Mas cuidado para não perder o fôlego e dar vexame na chegada, onde ficam a galera e as câmeras. Você não vai querer chegar que nem aquela suiça nas Olimpíadas de Los Angeles, né? Ao longo do trajeto, tome banho com os copinhos d’água, mas beba o mínimo possível, para não dar dor de facão.

Beijos de um futuro ex-gordo, meeiro, pobre, ainda vivo, e agora atleta.

Paul Dadá Tergat

Foto pra começar o dia















Manifestantes entram em choque (literalmente) com a Polícia na Coréia do Sul. Eles não são elegantes?

Márcio

domingo, agosto 13, 2006

O porquê do post anterior.

No último post, designo-me como “nós, abaixo assinados”, mas bem que poderia ser “eu, abaixo assinado”. Redigi uma espécie de manifesto ou abaixo assinado com três propósitos:

1. Repudiar e chamar pelo nome os atentados do PCC: terrorismo.
2. Dar apoio às vítimas do conflito e às suas famílias.
3. Exigir o rigor das leis.

O meu porquê é simples. Primeiro porque há um déficit por parte da população e na imprensa na condenação dos ataques do PCC. Quase não percebemos o grau de injustiça ao condenar (nem sempre injustamente) a polícia e esquecermos dos bandidos.

Segundo, é preciso tratar o assunto com a gravidade devida e chamar as coisas pelo seu devido nome. O PCC espalha o terror e suas ações, mesmo que não atinjam diretamente a população, ferem as instituições que existem para nos proteger e que estão na base da democracia.

Terceiro, é necessário que deixemos de procurar soluções paliativas, para um problema duradouro. Não será o Exército ou a Força Nacional que resolverá. Um dia ela vem, no outro vai. Quando ela for, o crime volta. Leis existem, precisamos fazer com que elas sejam cumpridas.

Há meses que os ataques começaram e até agora o que vemos é um jogar a culpa no outro pela responsabilidade. Chega de procurar razões para a força do PCC e a culpa por ela. Chega de jogar a culpa no social, encaremos o problema e que se faça, à força, cumprir as leis.

Chega de chorar só a morte de bandidos - as supostas vítimas do social -, tá na hora de dar apoio àqueles que nos protegem. O Brasil precisa de uma operação “Mãos Limpas”, como na Itália, ou uma operação “Tolerância Zero”, como em Nova Iorque.

No mais, pensemos também na nossa própria responsabilidade, até quando vamos comprar maconha pensando que com isso não somos responsáveis pelo dinheiro que alimenta o crime? Um pouco de auto-crítica faz bem de vez em quando.

A idéia do abaixo-assinado é só brincadeira, mas não me furto em colher algumas assinaturas. Odeio manifestos e abaixo-assinados, balaio de gato em que o “nós” do começo do texto só faz eliminar a maioria das assinaturas. Se levar adiante, será pra poucos, a começar por nós.


Talvez o início seja só com os jornalistas e comunicólogos daqui. Pra que? Para pautar a imprensa depois talvez. Com o quê? Com os três propósitos acima. Se passar adiante, substituirei o “nós” por “eu”, e que só assine aquele que for 100% a favor.

Chega de balburdia?

Márcio

Minha contribuição com a balburdia

Nós, abaixo assinados, repudiamos veementemente os atos terroristas promovidos em São Paulo pelo Primeiro Comando da Capital. Atentados contra as instituições do Estado são ataques à democracia e à sociedade em geral. São atos injustificáveis.

Prestamos total solidariedade às famílias das vítimas, civis e militares, deste conflito, ao mesmo tempo em que exigimos ação das autoridades competentes à altura dos ataques que sofremos. Não haverá paz sem leis respeitadas por todos e que se façam cumprir.

Assim, para além de soluções paliativas, achamos necessária não uma mudança geral nas leis, e sim o reforço daquelas que já temos à disposição. Pela ordem jurídica e pela ordem social, sugerimos as seguintes ações:

1. Rigor na aplicação das leis.
2. Repúdio incondicional aos atentados contra a Constituição.
3. Apoio e suporte as famílias das vítimas, policiais e civis, do conflito.
4. Total colaboração com as autoridades policiais e estatais em geral.
5. União federal no combate ao crime, não deixando de distinguir as competências, obrigações e direitos de cada ente da Nação.

Eu e eu mesmo

Márcio

ATUALIZADO

http://blog.viamidia.com.br/

sexta-feira, agosto 11, 2006

Dadá, agora atleta (até quando?)

Tô levando esse negócio de esporte cada vez mais a sério.

Primeiro, tentei ser jogador de futebol profissional. O máximo que consegui foi uma vaguinha nas divisões de base do Vitória, no campo, e na equipe e futsal também, ainda adolescente.

Depois, como todos sabem, trabalhei nas assessorias de imprensa do Bahia e do Vitória. Agora, gestor de projetos esportivos na TV, eis que saio dos gabinetes e volto à ativa, como atleta.

Neste domingo, vou disputar a meia-maratona Braskem de revezamento. São 5 km - Farol da Barra – Adhemar de Barros – Farol da Barra. Sou integrante de uma equipe de quatro aqui da TV. Na verdade, não estava nos meus planos, mas um amigo meu não vai poder ir e me “escolheram” para substituí-lo.

A princípio, aceitei só pela socialização. Trabalho novo, ainda tô em período de testes, melhor não contrariar a rapaziada. Mas não é que eu tô gostando?

Já fiz o percurso duas vezes. Com tempos que variam entre 34 e 36 minutos. Muito além do melhor da minha equipe, que tá fazendo os 5 km em 26. Mas não faz mal. Tô gostando. Não fosse aquela subida depois do Cristo e meus 104 kg, estaria brigando pra ganhar!

Tenho chegado mais disposto no trabalho e tô motivadão pra prova de domingo. Quero superar meus limites e bater meu recorde. É uma briga comigo mesmo. Uma sensação muito boa. Sem contar que a vista do trajeto é maravilhosa e eu vou tá correndo lado a lado com os melhores do Brasil.

Sempre achei que esse negócio de praticar esporte só por praticar, sem o estímulo da competição, fosse balela. Mas tô podendo comprovar que é uma boa. Meus amigos sedentários poderiam seguir o exemplo.

Sei que esse texto tá meio depoimento de Globo Repórter (são as influências, afinal, eu agora tô na Globo...), mas já tá acabando. Tenho que compartilhar minhas boas experiências com vocês, diletos amigos...

Se der tudo certo e eu conseguir completar a prova, não vou mais parar. Claro que vou voltar à academia pra perder os 10 kg que eu tô precisando pra me tornar mais competitivo e saudável.

Bem, se as coisas saírem um pouco do planejamento e eu empacotar, do coração ou atropelado pela multidão, queria deixar o que eu tenho pra vocês e minha família. Segue a relação:

Mãe: o que o Bahia me deve (rapaz, na íntegra, é uma boa grana).

Irmã: meu carro (tem que pagar o IPVA e as multas atrasadas, mas sobra um troco)

Márcio: Meus livros e revistas que não falam sobre esporte. Os CDs vc não vai querer. É só pagode e axé. Deixo-os pra Regina, minha empregada.

Zé: Os livros esportivos, a coleção de Placar, meus DVDs (são todos pornôs), as revistas de putaria também e minha agenda telefônica.

Sain Clair: minha coleção de materiais esportivos do Bahia.

Rafson: Pede pra Saint Clair separar umas três camisas pra você, as maiores. Ah, você pode ficar com as roupas. Acho que dá em você. Pega os sapatos também.

Deduca e Raquel: minha TV e a barraca também. Você já roubou mesmo.

Marina: meu relógio (só tenho isso pra te dar).

Paulinha e Athos: minha cama (pros hóspedes da casa de vocês)

Pedro e Aline: meu DVD (daí a galera se reúne na sua casa pra ver filmes. O primeiro tem que ser o “Fanáticos”.''E o único em que eu apareço.)

Chico: não sobrou mais nada. Mas vou fazer uma carta declarando meu amor por você. Como você é sensível, vai gostar. Ah, tem também as minhas divídas. Como bom administrador, você é a pessoa certa pra renegociá-las.

Bem, é isso. Ah, quero ser cremado. Mandem a conta do cerimonial pra Chico. Só assim pra ver se ele aparece.

Se cuida Wanderlei Cordeiro de Lima.
Torçam por mim, afinal, não sou tão ruim assim. A partilha foi justa...

Haaaaaaja CORAÇÃO!

Paul Dadá Tergat

Lula toma um “ calor” do “JN” e admite que Zé Dirceu e Palocci estavam “envolvidos”

Por Fernando Rodrigues

Pronto. Lula tomou um “ calor” do “JN”. Não foi mole. Muito mais da metade da entrevista (agora, a cobertura eleitoral da Globo, vejam só, é patrocinada pelo Bradesco!) foi sobre corrupção na administração federal do PT.

Resumindo: pela primeira vez o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, em público, que afastou dois de seus principais colaboradores por causa de envolvimento com ações impróprias --corrupção ou seja lá o que for. Ao ser apertado agora há pouco pelos apresentadores do "Jornal Nacional", da TV Globo, Lula disse: "Eu afastei o Zé Dirceu. Afastei o Palocci". E afirmou ter afastado "outros envolvidos". O candidato do PT respondia sobre sua atitude diante das acusações de corrupção e mal feitos em geral dentro da administração federal.

Quando Zé Dirceu saiu da Casa Civil e Antônio Palocci saiu do Ministério da Fazenda, o presidente não foi nem de longe tão explícito. Justamente o oposto. No caso de Palocci, chamou-o de irmão. E, para todos os efeitos, quem estava pedindo demissão eram os ministros. Ninguém estava sendo mandado embora.

Qual o saldo dessa entrevista de Lula para o "JN"? Difícil dizer. Lula estava meio atarracado (ele é baixinho) atrás de uma mesa comprida na biblioteca do Alvorada. Sua equipe poderia ter colocado uma cadeira com assento mais alto. Sua cara também não estava muito boa (a barba e o cabelo poderiam ter sido mais bem aparados).

O petista repetiu mais ou menos as explicações carentes de verossimilhança de outras oportunidades. "Eu não sabia, eu não sabia...".

Perguntas que não foram feitas: “Mas, presidente... O sr. está dizendo que Zé Dirceu e Palocci estavam “envolvidos”. Eles eram seus auxiliares mais próximos e mais importantes. Como o sr. não soube de nada? Eles eram então excelentes atores?”.

Outra: “Presidente, por que o sr. dá tão poucas entrevistas coletivas, com liberdade total para que os repórteres possam perguntar?”

No mais, os apresentadores do “JN” foram um pouco prolixos nas perguntas (sobretudo William Bonner). Muita enrolação. Seria bom depois alguém cronometrar quanto dessas entrevistas são ocupadas pelas perorações do casal. Por que não fazem perguntas diretas, com sujeito, verbo e predicado? Por exemplo: “O sr. reafirma que nunca soube de nada a respeito do mensalão? ". Ou então: "O sr. acaba de citar Zé Dirceu e Palocci como 'envolvidos'. Envolvidos com o quê?".

E o que foi aquilo de chamar o presidente da República só de “candidato”? Para quê? Foi conselho de César Maia em seu exótico ex-blog. Mas com Heloísa Helena foi diferente. Até de deputada ela foi tratada (e de senadora, que de fato é o cargo que ocupa).

Será que o “JN” acha que passa alguma imagem de maior independência por chamar o presidente da República de “candidato”? O sujeito é candidato e presidente, ao mesmo tempo.

Para concluir antes que este post exceda o número de caracteres permitido, minha impressão é que a entrevista de Lula foi de neutra para ruim para o petista. Boa é que não foi. Até os 8 minutos e meio (a duração total é de 11 e meio) ele estava respondendo sobre mensalão e outras mazelas de seu governo.

Como ele só repetiu o que costuma dizer sobre esse assunto, teremos de aguardar um pouco para saber o efeito real.

Já para Antônio Palocci, a coisa ficou mais feia. Ele é agora um “envolvido”.

Post blog: eu não iria comentar, mas já postaram nos comentários as gafes lulistas, quase uma praxe acadêmica a esta altura. Ele falou de MILHÕES de km de fronteira! Disse que é preciso combater “a ética”. E que a única coisa que está caindo no Brasil "são os salários”. Waaal.

Nota de Cristovam Dadá: Zé, você vai mesmo votar nesse cara?

quinta-feira, agosto 10, 2006

Willow e Popovick têm razão

Assisti ontem e anteontem a “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças”. Acho que eu fui a última pessoa a assisti-lo. Por isso não recomendo que o vejam, mas revejam.

O filme é muito bom. Mas não é fofo. Muito pelo contrário, é um filme triste, pesado. Não porque tenha cenas fortes, e sim porque o filme mostra o desespero que são as memórias degradando-se e o trágico de alguém que luta, em vão, para retê-las.

Mesmo tendo um final feliz e não hesitando no humor durante a história, “Brilho Eterno...” me tornou um cara mais triste e mais cuidadoso. Ooooooh. Que pode ser mais triste do que um bom relacionamento se tornar aquelas gravações deprimentes que um fez sobre o outro?

Oooooooh. Mas sentimentalismo à parte, o filme tem cenas esteticamente lindas. Uhm... lindas, ui. Ai ai. Aquela cena em que o personagem de Jim Carrey (que inclusive tá muito bem no papel de Joel) lembra da chuva e começa a chover na sala é sensacional!

Fora outras que gostei muito. As sequências da praia particularmente são muito bonitas, em especial a da cama. E a cena, quase final, aquela do último resquício de memória de Joel, da casa desmoronando e ele fugindo por medo é emocionante.

Fora a trilha, né? Pimpão não gosta dele, mas a música de Beck combinado com o desespero de Carrey é genial. Mas não só isso, claro, a trilha no filme inteiro está muito boa. Como na sequência inicial do filme, que não tem nada demais, é sutil, mas muito bom.

Pois. O filme não é fofo. Jamais. É um filme que dá um peso danado de viver. Mas, como me disse uma grande pessoa ainda agora, “marcinho, pare de morrer”.

Por isso digo tchau.

Márcio

Para amenizar



Meu lado vermelho.

Márcio

Confesso, é engraçado

Quase zero
Risco país cai e já está tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin.

Tutty Vasques

quarta-feira, agosto 09, 2006

Dez perguntas pra Lula

Amanhã é a vez de Lula. Não estou com tempo, por isso vou postar umas perguntas feitas pelo jornalista Reinaldo de Azevedo. Depois volto.

1) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo não se faz às custas do empobrecimento dos menos pobres?

2) O sr. disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O sr. sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?

3) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o sr. assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O sr. não acha uma ascensão muito rápida?

4) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão. Só o senhor, da cúpula, não saberia. O senhor não acha que, nesse caso, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?

5) Presidente, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?

6) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?

7) Presidente, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?

8) Em 2002, o governo FHC que o sr. tanto critica repassou para São Paulo, na área de segurança, R$ 223,2 milhões. Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões. Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?

9) Quando o sr. assumiu, o agronegócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. O sr. não acha que o seu governo foi um desastre na área?

10) Presidente, até agora, fizemos com o senhor o que fizemos com Alckmin. E vamos continuar. Diga que marca o senhor pretende imprimir no próximo mandato.


Márcio

Sobre Rodrigues e muitos jornalistas

Um dos grandes talentos de boa parte dos jornalistas é a desfaçatez. Prova disso é a imprensa que reclama dos candidatos por não apresentarem propostas consistentes de governo. Os políticos estariam mais preocupados em propagar bravatas contra adversários do que com os problemas dos brasileiros.

Seria um discurso até acertado se não fosse o fato que a própria imprensa é a que mais se interessa pelas bordoadas que os candidatos dão uns nos outros. Não bastasse isso, a mídia se encarrega de também dar as suas.

Fernando Rodrigues, por exemplo, se preocupa mais em dizer por que Alckmin deu mole no marketing do que questionar as respostas do candidato. É como se dissesse, “Alckmin podia ter inebriado os espectadores fazendo isso, fingindo aquilo”. Ou seja, o critica por ser mau ator. Se as respostas foram acertadas ou não ele não quer saber.

Mas Fernando Rodrigues não é o único. Essa postura permeia toda a grande imprensa brasileira - que eu não acho tão ruim assim, diga-se. Também até eu tenho minha postura nesse sentido.

A imagem do candidato, vê-se, é mais importante do que ele tem a dizer. É por isso que um candidato pode falar as maiores asneiras ou pode falar as maiores verdades que no final ninguém vai ligar; desde que você domine o debate, mesmo não deixando seus entrevistadores falarem, tudo bem, ponto pra você.

No final, mais uma vez o que parece é que o Brasil e a imprensa ainda procuram por um salvador. Não se quer um bom administrador público, o que importa é ter alguém que fale pra galera. Se falar bastasse...

Agora, acho que o Jornal Nacional pode e deve questionar os candidatos, e qualquer autoridade pública, sobre pontos nebulosos. Alckmin teve das dez perguntas que lhe fizeram nove em tom acusador, pra constranger e por contra a parede. Está errado? Não está.

Mas tem um “porém”. Mesmo que o jornal mantenha o tom com todos os candidatos (e por ontem vimos que sim), não dá pra dizer que o JN está preocupado com proposta de governo e como os governantes pretendem governar.

Mais. Erra o jornal quando acredita que fazendo de dez nove perguntas constrangedoras pra todos está sendo neutra ou isenta. Não está. Se formos comparar o que tem o jornal pra constranger Alckmin, Heloísa e Cristovam com a metade do que tem contra Lula, seria preciso fazer de 20 perguntas, 30 sobre os escândalos de corrupção em seu governo.

Mas vamos ver.

Márcio

Pra provocar Mr M.

Só para provocar Márcio, segue a boa análise do jornalista Fernando Rodrigues sobre o desempenho de Heloísa Helena no Jornal Nacional de ontem. Nada absurda a tese de que o Picolé de Chuchu pode derreter antes do segundo turno.

Agora, quem deu uma sova no JN foi HH

Eis aí a diferença entre uma política (Heloísa Helena) e um técnico (Geraldo Alckmin).

Heloísa Helena acaba de dar uma sova nos apresentadores do "Jornal Nacional", da TV Globo. Ela é política. Com a ética dos políticos (ei, tucanos, peçam uma dica sobre Max Weber para FHC), ela tergiversa, enrola, finge estar à vontade, sorri e não permite ao interlocutor que a interrompa. Teve um desempenho quase oposto ao de Geraldo Alckmin no dia anterior (que de maneira bovina até admitiu não conhecer números apresentados sobre educação).

A candidata do PSOL a presidente seguiu os conselhos que tem recebido do pefelista César Maia. Falou com a voz macia, sorriu, não gritou e chamou, vejam só, William Boner de "meu amor".

Já os apresentadores do "JN" parecem não terem feito o dever de casa. Numa entrevista recente ao "Roda Viva", da TV Cultura, Heloísa Helena já tinha dado um baile nos jornalistas entrevistadores (confesso: eu estava lá). Mas a senadora socialista de Alagoas havia oferecido muitas pistas de como poderia ser apertada. Por exemplo: parece que tudo no governo dela será por ato de vontade pessoal. O que é isso? Um governo unipessoal? Como ela lidará com o Congresso? Não vai liberar as emendas? E se o Congresso ficar paralisado e paralisar o país? Pois é, essas perguntas ficam para outra oportunidade.

É verdade que HH quase foi emparedada por Fátima Bernardes, que leu o programa do PSOL propondo a expropriação de fazendas produtivas ou improdutivas para fins de reforma agrária. Boa! Só que Heloísa Helena não engasgou, sorriu e deu aquela enrolada básica: disse que programa de governo é diferente de programa de partido etc. E sorriu.

Talvez nessas horas tenha faltado um pouco de presença de espírito aos apresentadores do "JN". Por exemplo, dizer: "Senadora, é seu direito não responder às perguntas, mas nós temos que registrar objetivamente que a sra. está fugindo de algumas questões". Ou então: "Quando a sra. fala que programa de partido é diferente de programa de governo não está incorrendo no mesmo equívoco, ou até traição, que a sra. acusa o PT de ter cometido? De o presidente Lula ter se comportado no Planalto de maneira diferente daquela de quando era candidato?".

Bom, agora, já foi.

Diante dos fatos de momento e das últimas notícias, vamos combinar: ficou péssima a situação dos tucanos. Heloísa Helena, mostram alguns números, já passou Alckmin no Rio. É difícil de acreditar que ela possa se consolidar em segundo lugar no país inteiro. Mas nunca esqueçamos: o crescimento de um candidato depende dele e da ruindade eleitoral de seus adversários.


Nota de Dadá: "maneira bovina" fo genial! hahahaha...

Hoje é o meu! Vamos ver como ele se sai.

Abs,

Cristovam Dadá

terça-feira, agosto 08, 2006

A gente merece

Manchetes do dia (fonte: site eleições do Uol):

- Lula sobe para 47,9% e Alckmin cai para 19,7%, diz CNT/Sensus

- Para 43,6%, governo Lula é ótimo ou bom, diz CNT/Sensus

- Pesquisa aponta Lula com 65% dos votos válidos

- Heloísa Helena é quem mais cresce: 4 pontos

- Alckmin chama de "piada" pesquisa que dá vantagem maior a Lula (Chucu surtou! Bateu o desespero. hehehe... )

Eu chamaria de piada o posicionamento do eleitorado brasileiro, que vai mesmo reeleger o sapo barbudo...

Com a toalha no chão, mas firme com o meu candidato, que agora tem menos de 1%.

Cristovam Dadá

segunda-feira, agosto 07, 2006

7 de agosto: um dia especial

Não é para provocar. É só para relembrar e sentir saudade do tempo em que era bom torcer para um certo azul, vermelho e branco. O texto que segue é de autoria deste que vos escreve, publicado no site do Bahia, no dia 7 de agosto de 2004, quando ainda exercia o cargo de assessor de imprensa do referido clube. É a apresentação de uma série de materias sobre o assunto.

Foi nesta data, há exatos 12 anos, que senti a maior emoção da minha vida. Acho que só volto a me emocionar tanto com alguma coisa quando Darininho vier ao mundo.

Pra quem é Bahia ou gosta de futebol, vale a pena ler. Não recomendo o mesmo aos rubro-negros...

"Qual o torcedor do Bahia com mais de 10 anos que nega ter estado na Fonte Nova naquele início de noite do dia 7 de agosto de 1994? Dos que estão vivos, quase nenhum. Ninguém admite ter perdido aquele instante quase mágico, inesquecível.

Quem esteve, se orgulha, relata com detalhes o lugar que ocupava no estádio, o que sentia minutos antes. Para comprovar, fala dos companheiros que estavam ao lado, da reação que teve depois, e de onde farreou, festejando o feito.

Quem não esteve, simplesmente inventa. Na maior “cara de pau”, típica de alguns da nossa terra. Não se conforma em ter perdido. Como que para compensar o pecado capital de, por algum motivo, não ter comparecido, imagina onde estaria, o que faria, quem abraçaria e relata como a mais absoluta verdade.

Enfim, não se sabe se todos que dizem ter estado lá realmente estiveram. Mas é bem provável que muitos estivessem. Afinal, naquele dia, a Fonte recebeu um público pagante de 97.200 pessoas, o maior desde então, imbatível até hoje. A maioria absoluta, como de praxe, tricolores.

Mas, pouco importa saber quem foi ou quem deixou de estar. O que importa é que quem esteve e era tricolor, vibrou, e muito. Azar de quem não era e, mais uma vez, sofreu, se decepcionou, nadou, nadou, ficou a um palmo de alcançar o solo com vida, mas, infelizmente, morreu, como sempre, na praia.

O torcedor baiano de memória boa sabe do que se trata essa matéria. Pode até não lembrar exatamente da data, mas, se gosta de futebol e é Bahia ou Vitória, não esquece. Essas linhas são sobre um dos maiores Bavis da história. Um confronto que dignificou o clássico, honrou suas tradições e as seguiu, afinal, dele, o Tricolor saiu vitorioso e Campeão Estadual.

O jogo serviu também para imortalizar um personagem que, não fosse o gol marcado naquele clássico, nas circunstâncias em que aconteceu, sequer seria digno de uma simples nota em qualquer discurso sobre o Bahia e certamente cairia no esquecimento da Nação Tricolor com o passar de pouco tempo – castigo daqueles que não têm o dom divino e, conseqüentemente, a capacidade de serem chamados de “craque”.

Mas quis o destino que um jogador dito comum, que sequer conseguiu ser titular do Tricolor, marcasse o gol que motivasse, além desse texto, uma gostosa lembrança em todo torcedor do Bahia desde então.

Há 10 anos o tento não deixa de ser lembrado. Não precisa de hora ou local para acontecer. Às vezes, é tácito. Estamos falando e uma coisa e ele aparece na mente, imperceptivelmente. Seja num momento de simples saudosismo, seja no exercício da “nossa religião” e, principalmente, para tirar um sarro do rival rubro-negro, em discussões acaloradas.

Convenhamos, foi demais. Por mais que se tente, e olhe que esse é o exercício de muitos há uma década, é impossível, para quem é Bahia de verdade, explicar o que se sentiu naquele momento. Afinal, não é todo dia que se ganha um campeonato sobre o maior rival com um gol nos acréscimos.

Aqui, não temos nem a pretensão de tentar explicar o que aconteceu com os corações e mentes tricolores.

Nosso humilde objetivo é, além de comemorar e provocar (de forma sadia, na paz, é claro) pela enésima vez o rival, relatar o fato. Só queremos que continue vivo na memória e presente no cotidiano do nosso futebol o famoso gol de Raudinei, aos 46 minutos do segundo tempo da final do Campeonato Baiano de 1994, que, neste sábado, completa 10 anos.

Foi justamente num dia 7 de agosto daquele ano que a torcida mais fiel e fanática do Brasil viveu uma de suas maiores emoções, certamente, a maior da última década.

O gol histórico calou os rubro-negros que já festejam o título, cantando e tripudiando sobre a Nação Tricolor nas arquibancadas. Mostrou a mística da nossa camisa e confirmou a máxima que sempre funcionou tão bem a favor do Tricolor, a de que, para o Bahia, nada está perdido antes do fim de uma partida. Foi a ratificação da nossa tradição e um duro golpe que até hoje dói no peito vermelho e preto.

Ensinou também uma lição aos rivais e os traumatizou – até hoje, seja contra quem for, independente do placar, eles jamais ousam comemorar um resultado antes do apito final do árbitro.

Já o torcedor do Bahia, haja o que houver, sempre acredita num gol salvador nos acréscimos – e não foram poucas as vezes que ele realmente veio.

Como já dissemos, é para comemorar os 10 anos do gol histórico que o eusoubahia.com preparou essa série de matérias especiais. Confira, relembre, vibre e se orgulhe – história, só relembra quem tem.

Darino Sena"

Uma boa iniciativa

Já está no ar o site da Transparência Brasil que traz informações sobre os candidatos a deputado federal. Embora ainda esteja em construção, o site levanta a ficha corrida de políticos de vários Estados, inclusive Bahia, e de todos os partidos.

Bom, lá podemos ver quais os cargos que os candidatos já ocuparam, alguns dados bibliográficos, a declaração de renda feita a Justiça Eleitoral, sua atuação como políticos, se eles têm processos no Supremo ou em outra instância, entre outras coisas.

O site, pelo pouco que vi, é simples. É uma boa ferramenta pra sabermos a quanto anda a vida do candidato. Interessante ver a interminável lista de processos de Maluf e tantos outros por aí. Um bom começo pra sabermos se devemos ou não votar em fulano de tal.

Com vocês:
Excelências

Márcio

domingo, agosto 06, 2006

Melhores momentos do cinema



Vou inaugurar uma seção no blog. Homenagem ao meu amigo Pimpão Popovick. Vou postar ocasionalmente alguns momentos mágicos do cinema. Incito todos vocês a postarem os seus também. Pra inaugurar, o trailer oficial de um clássico que Popovick adora. “O Iluminado”.

Até o próximo momento mágico do cinema!

Márcio

Campanha pró-oriente

Em solidariedade ao povo palestino, libanês e árabe em geral, e contra a formação do estado de Israel, e pela índole humanista tupiniquim, proponho que devolvamos o Acre para nossos queridos irmãos bolivianos e retomemos a nossa saudosa província Ciplastina.

Sabem por que isso, genten? Porque, como diria uma grande amiga minha, sabem quando vai acabar o conflito árabe-israelense? Hamas!

Hahahaha

Um pouco de humor, manelés, vejam pelo lado bom, pelo menos a gente se livraria de Tião Viana e Lugano poderia concorrer a vaga de zagueiro na seleção de Dunga... boa merda!

Márcio

sábado, agosto 05, 2006

O único time multinacional da série c!

Em homenagem a Darino, vejam a força do bahia no japão! hhehe

El comandante


















Enfrenta teu destino, desgraçado.

Márcio

sexta-feira, agosto 04, 2006

Chá das Cinco



Tcharammm! Srta. Cross convida para confraternização pacífica em sua residência.

Em tempos de guerra, gritaria e puxão de cabelo, há de se relaxar. Por isso, reservem o fim da tarde de domingo para tomar um chazinho com sequilhos na companhia esplendorosa dos amigos manelés. Quem não gosta da chá pode trazer sua latinha de skol (ou coca light) embaixo do braço, mas se eu fosse você tomava chá, que prolonga a vida.

Espero vocês. Domingo, 06 de agosto. 17 horas. Aqui mesmo.

Beijos.
Ah! Minhas louças novas serão inauguradas (que emoção!).

quinta-feira, agosto 03, 2006

Eu quero é MAIS!

Record proíbe reportagens sobre cinema

Está proibida a exibição de reportagens sobre cinema na Record, a nãoser de filmes da Universal Pictures. A ordem foi baixada em comunicadona semana passada e atinge todos os telejornais e programasjornalísticos da emissora. A Record deixará agora de noticiar grandeslançamentos. Os últimos foram o novo "Superman" e "Piratas do Caribe2". O veto, confirmado pela assessoria de imprensa da Record, só tem,aparentemente, motivos comerciais. A rede detectou que asdistribuidoras de filmes têm verbas razoáveis para divulgarseus "arrasa-quarteirões", mas não fazem anúncios em TVs que publicamgenerosas reportagens sobre os longas. A preferência sobre cinema agoraserá do departamento comercial, que tentará vender às distribuidorasespaços nos intervalos da rede.

Fonte: Folha de São Paulo, 01/08, matéria

quarta-feira, agosto 02, 2006

HAHAHA

Pros publicitários.
VISIT AUDIOSLAVE NATION
Tem que ter a merda do google earth.

Os avós do proto-punk

http://www.senhorf.com.br/agencia/main.jsp?codTexto=2431

Ouçam os ditados!

Ibope em Pernambuco

Presidente: Lula 69%. Alckmin 11%. Outros 7%.

Bem que meu avô dizia: errar é humano, permanecer no erro é pernambucano!

Ouçam os sábios!

Márcio

terça-feira, agosto 01, 2006

Gallo de Ford



Eu sei que Pimpão não gosta de vídeos de publicidade por aqui. Pouco importa. Apesar de deixar um pouco lento o blog, achei esse comercial engraçado. Portanto, guardo o pudor pra depois.

Márcio