sábado, fevereiro 25, 2006

Tem alguém aí?




















Já que é carnaval, e ninguém vai ler isso aqui, posso falar sozinho o que quiser, afinal, vai ser um monólogo mesmo!


Márcio

sexta-feira, fevereiro 24, 2006

Bono canta no carnaval de Salvador

“Sunday Bloody Sunday”?

“Pride (In The Name Of Love)”?

“Where The Streets Have No Name”?

“With Or Without You”?

Que nada!!

“Chupa toda!”, ouviu-se a voz!!

Coisa de baiano...

Márcio

E começou a folia

Eu mato, eu mato
Quem roubou minha cueca
Pra fazer pano de prato

Eu mato, eu mato
Quem roubou minha cueca
Pra fazer pano de prato

Minha cueca, tava lavada
Foi um presente que eu ganhei da namorada

Minha cueca, tava lavada
Foi um presente que eu ganhei da namorada

Márcio

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Domínio Público

Imagine um site onde se pode baixar toda a obra de Machado de Assis? Além de mais 700 títulos em português, obras como A Divina Comédia, pinturas de Leonardo da Vnci, imagens diversas, mp3 e outras coisinhas... Então, o MEC está dando na mão: www.dominiopublico.gov.br .

O lance é disponibilizar na rede um vasto arquivo em domínio público para serem baixados e rasgados, por quem interessar possa. É claro que nem tudo deve ser rasgado, pode ser queimado também... lido e consumido, por quê não?

Grande iniciativa... um bom caminho para pesquisadores e curiosos...

cdr.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

U2: a reação atualizada de quem viu - com legendas

Márcio:
“Mais vale um Morumbi de fãs do que uma Copacabana que não canta junto” (birra).

Clara:
“Gostei quando apareceu Lula no telão e quando ele fez propaganda do Fome Zero, mas vi quem ficou indiferente, e anotei o número da camisa de quem vaiou; não perdem por esperar!” (dogma).

:
“Brasileiro é mesmo idiota, vaiou quando ele falou Argentina” (nacionalismo ferido).

Deduca:
“Gostei, só tinha hit” (orgulho pop).

Cdr:
“Nem assisti, tava puto porque não consegui viagem de graça; já pensou quantas cariocas e paulistas eu deixei de pegar?” (“matador”).

Willownildon Willow:
“Adorei os celulares acessos, mas acho que faltou cover dos Engenheiros” (empolgado).

Nanda:
“Não tem O Rappa não?” (insistência).

Broa:
"Dúúúú" (ébrio).

Borestia:
"Poooorra" (pilha, não conhece a música)

Sara:
“Até que enfim uma edição bem feita” (juízo técnico).

Pimpão:
“Aquele jararaca ganhou um pitoque de Bono, e eu que sou fã desdes os anos 80, ganho o quê?” (invejosa).

Aline:
“Pra mim, Bono só se for da Bauducco” (indiferente).


De quem falta o veredicto?

Até...

Márcio

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Minha defesa ante a instituição

Preâmbulo:
Onde se lê “defesa” que se conote “pilha”, onde for “instituição”, “mulher do computador”.

Capítulo I:
Hoje foi dia de resolver a minha situação frente ao insólito artigo 17. Primeira parada: Facom. Para aqueles que acham que a nossa faculdade não trouxe qualquer ensinamento, contesto vocês. Quem não sabe que qualquer problema é sempre de Anna Maria Jatobeba?

Pois então. Esse ensinamento tanto esquecido por nós foi a resposta parcial para o meu problema. Parcial porque ninguém sabe o que diz o artigo 17. Mas agora sei que o problema se deu porque Jatopeira esqueceu de protocolar o documento de desistência de semestre.

O que se sucede é que quando desistimos de apresentar o trabalho de conclusão de curso, fazemos um pedido de ampliação do prazo por mais um semestre para a senhora J. (não mais me referirei de forma pejorativa, certo?), o qual ela deveria tornar oficial. Não tornou.

Por isso oficialmente tenho que pedir para as instâncias superiores a ampliação do prazo. Como vocês então já devem ter percebido, mais uma vez a Facom me mandou para o SGC – não sem antes Mau Mau (como o conhece cdr) alfinetar, “ela se arroga a centralizar tudo”.

Capítulo II:
Depois de mais um Ondina - Campo Grande, fui ao encontro da mulher do computador. Fria e sentenciosa, ela me fez considerar o computador um ente familiar íntimo. Mascando chiclete e como que por combinação de números binários, ela disse: “apresente defesa aqui”.

Munido de um papel onde se lia “requerimento” fui apresentar defesa... contra que mesmo? Mas não diz nele “requerimento”? Humm... Insight! Estalo! Intuição!... Que nada!, já que o problema era a senhora J., justificar-me-ia (mesóclise) sobre esse assunto, ora bolas!!

Capítulo III:
A defesa, assim fiz:

“Atingindo no semestre letivo 2005-2 pelo Artigo 17 do Regulamento do Ensino de Graduação, apresento defesa: Por dificuldades de pesquisa, não houve possibilidade de concluir, no prazo estabelecido, o Trabalho de Conclusão de Curso em Comunicação (disciplina única do último semestre do curso de Comunicação da UFBA). Em virtude disso, solicitei previamente a orientador e à direção do curso de comunicação a extensão do prazo para a conclusão do trabalho, e por meio deste requerimento solicito às instâncias superiores da universidade a permanência no curso no semestre 2006-1”.

Capítulo IV:
Entregue a minha defesa e requerimento para a mulher do computador, ouço um pouco de humanidade na voz por trás dos números binários. Ela me diz, “ah, minino (sic), isso é fácil, a gente manda ainda hoje pra o colegiado da sua faculdade, que vai ‘julgar’ seu pidido (sic)”.

Desnecessário o uso do sic mas vai assim mesmo. O fato é que agora serei “julgado” pelo colegiado da faculdade. Colegiado esse dirigido pelo prefeito do Porto da Barra e guru de cdr Mau Mau, e que por coincidência, acaso, eventualidade, também é o orientador do grande M.

Capítulo V:
Conclusão? Fisiologismo!!

Márcio

E ainda não sei qual é o artigo 17... talvez Kafka saiba... eu vou é estudar o art. 5 da nossa Constituição, ganho mais com isso, afinal, são mais de sessenta incisos!!

Enfim férias!

A partir de sábado(18/02), estarei tirando 16 longos dias pra fazer porra nenhuma... Durante esse período estarei disposto a participar de qualquer evento, social ou não, desde festinhas carnavalescas até batizado de papagaio. Aguardo convites.

Broa

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

O dia em que Kafka passeou pela Ufba

Alguém certamente havia caluniado Josef K. quando numa manhã ele foi detido sem ter feito mal algum. Ninguém nunca soube qual era a acusação e nem quem o acusava. A única coisa que se percebia era o labirinto sem fim de uma trama indecifrável da qual K. se viu de repente enredado e nunca conseguiu se desvencilhar. Isso no século XX; e hoje, que mudou?

Algo de errado havia para Josef M. ter sido intimado a apresentar defesa de uma acusação sem crime. Deve M. aparecer com as provas que dispuser para advogar contra um artigo de número dezessete. Ninguém sabe do que se trata, nem o conhecimento humano da burocracia, nem o conhecimento em bits do computador. Este último apenas diz: “http error”.

Nesse tento, munido da notificação que lhe deram, M. se dirigiu às instâncias responsáveis para solucionar seu problema. Na sua primeira tentativa mandaram-no direto para a instância imediatamente superior. Ônibus, dúvidas, imaginação, só essas poucas somadas já dão em angústia. Nunca a elas some mais nada, ainda mais a inoperância de um ser incerto.

Pois bem, chegando lá, primeiro foi a fila para o agente de informações. O agente, claro, apesar da titulação, nada sabia, apenas dera a M. a senha 4562679, que representava o número 15, o de sua chamada para novas informações, a velha do computador. Desculpem, é difícil se desvencilhar de estereótipos quando vamos acompanhando o 1, 2, 3... n em filas.

Quando finalmente o 15 chegou, a informação: “protocolo 24527, você precisa resolver com o colegiado da sua faculdade; não sabemos qual o problema, eles lá devem te informar”. Foi quando M. finalmente se pronunciou. “Estou sendo acusado de quê? Quem me acusa? Com base em quê?”. “Não sabemos, senhor... M... o senhor precisa falar com o seu colegiado”.

Como se sabe, porém, sendo a Bahia e sendo a bichinha chefe do colegiado, nada melhor do que uma praia. Por isso M. terá de esperar até amanhã para saber o que é esse tal de art. 17. Desconfia-se porém que ele nada saiba, ou nada queira dizer, por preguiça, malemolência, inaptidão, viadagem... chamem como quiserem... M. seguirá seu dia de K.

...

...

Márcio

La em Londres me sentia bem perto daqui.

Uma exposição dedicada à Tropicália em Londres vai reunir pela primeira vez em 33 anos no mesmo palco os irmãos Arnaldo e Sérgio Baptista, do grupo Mutantes.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo centro cultural Barbican, que está promovendo a mostra sobre a Tropicália. O grupo vai tocar no dia 22 de maio com a formação que seguiu em frente depois da saída da cantora Rita Lee, em 1972: os irmãos Baptista, o baixista Liminha e o baterista Dinho.

Arnaldo deixaria o grupo no ano seguinte, junto com Liminha, e os Mutantes se desmanchariam de vez em 1978. 'Entusiasmados' O grupo foi fundado em 1966 por Rita Lee e os irmãos Baptista. Liminha e Dinho entraram como membros fixos nos Mutantes a partir do terceiro álbum, A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, de 1970.

Rita, que foi namorada de Arnaldo, saiu depois do quinto álbum, Os Mutantes e seus Cometas no País dos Baurets, de 1972. Bryn Ormrod, responsável pela parte de música do festival Tropicália: A Revolution in Brazilian Culture, contou à BBC que "eles tentaram convencer a Rita a participar do show, mas ela não quis". Segundo Ormrod, o repertório ainda está sendo montado.

"A idéia é que eles dêem uma boa idéia do som que faziam naquela época, no final dos anos 60, início dos 70". "Certamente eles vão ter convidados especiais participando do show. Há vários músicos britânicos que estão loucos para participar do evento". Ormrod disse que procurou Serginho para apresentar a idéia de uma possível reunião do grupo e que todos eles "se mostraram entusiamados".

O festival começa oficialmente nesta quarta-feira, com uma exposição dedicada ao Tropicalismo, e termina no dia 22, com o show dos Mutantes - que vai ser aberto pela Nação Zumbi. Gal com Lanny e Tutty Outra atração vai ser o show de Gal Costa, no dia 28 de abril. Vai ser a primeira vez em 30 anos que ela se apresenta com dois músicos que tiveram grande destaque nos seus primeiros álbuns: o guitarrista Lanny Gordin e o baterista Tutty Moreno.

Outro destaque vai ser o projeto Tropicália Remixed, em que músicos brasileiros de grupos como Nação Zumbi, Orquestra Imperial e Moreno + 2 vão se juntar a músicos britânicos dos Super Furry Animals e The Bees, para reproduzir, no palco, todas as canções do álbum coletivo Tropicália, lançado em 1968.

O diretor musical do projeto vai ser Sean O'Hagan, líder dos High Lhamas. Ele viaja ao Brasil nas próximas semanas para se reunir com Rogério Duprat, autor dos arranjos e orquestrações do álbum. A exposição que começa nesta quarta-feira destaca obras de Hélio Oiticica, Lygia Clark, Lygia Pape e Antonio Dias.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Vou me filiar ao PSDB

Hoje eu tava atordoado, mas tive uma boa tarde. Acho que a jornada de trabalho deveria ser reduzida por lei para no máximo seis horas diárias. Rápido e rasteiro, todos ganhariam, a economia principalmente. Teríamos mais tempo para movimentar esse tal de capitalismo.

Com a redução das horas de trabalho, para o prejuízo e quebradeira de 90% das empresas em curto prazo, boa parte dos desempregados e trabalhadores informais entraria no mercado, contribuindo com impostos e reduzindo as políticas afirmativas assistencialistas.

Vendo a minha idéia. Teríamos mais tempo todos para o ócio. Isso se reverteria em lazer, livros, discos, cinema, cerveja, muita cerveja. Movimentaríamos a economia e reduziríamos os gastos com saúde, já que o estresse passaria longe. Pois eis aí o meu plano de ação!!

Votem em mim. Acho que quem trabalha dez horas por dia não é workaholic, é otário. E quem se sentir ultrajado que me processe com base no Art. V da Constituição por atentar contra a honra. Quem diz isso sou eu, márcio, que nesse exato momento cura sua cachaça!!

Amém para todos...

Do tucano

Márcio

terça-feira, fevereiro 14, 2006

PASSEIO DE ESCUNA

Chico, nosso produtor cultural, arranjou uma escuna pra gente fazer um passeio pela Baía de Todos os Santos. Custa 400 reais, fora bebida e comida. O valor será dividido pela quantidade de pessoas que forem. A lotação máxima é de 25 pessoas, o que dá 16 reais pra cada. Se forem 20 pessoas, fica 20 reais pra cada. O passeio dura o dia todo e nós fazemos o roteiro. Temos que fechar o mais rápido possível. Quem quiser ir, entra em contato com Chico e/ou responde esta mensagem.

Amoêdo confirmando presença, seja sábado ou domingo.

VIDEOS

TOURÃO
http://www.youtube.com/watch?v=QT7pra4yQVU

ITACIMIRIM 19/03/05
http://www.youtube.com/watch?v=EcUhXwVLaVI

Se alguém visitar, favor colocar algum comentário só pra testar.

sábado, fevereiro 11, 2006

A foto, o prêmio, a fome.


A imagem acima retrata a fome no Níger. Mostra a mão de um menino tapando os lábios de sua mãe, em impressionante resumo cênico do drama. Foi escolhida nesta sexta-feira como a Foto do Ano de 2005 do World Press Photo.

O autor da peça é o fotógrafo canadense Finbarr O'Reilly, da Reuters. Clicou-a em agosto passado, num centro de alimentação de urgência. O World Press é um dos mais prestigiosos prêmios de foto-jornalismo do planeta. Esta foi a 49a vez que o júri internacional se reuniu em Amsterdã (Holanda) para escolher a melhor foto do ano.

De quanto é o prêmio mesmo?

cdr.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Killing an arab

“(...) Foi então que tudo vacilou. O mar trouxe um sopro espesso e ardente. Pareceu-me que o céu se abria em toda a sua extensão deixando chover fogo. Todo o meu ser se retesou e crispei a mão sobre o revolver. O gatilho cedeu, toquei o ventre polido da coronha e foi aí, no barulho ao mesmo tempo seco e ensurdecedor, que tudo começou. Sacudi o sol e o suor. Compreendi que destruíra o equilíbrio do dia, o silêncio excepcional de uma praia onde havia sido feliz. Então atirei quatro vezes ainda num corpo inerte em que as balas se enterravam sem que se desse por isso. E era como se desse quatro batidas secas na porta da desgraça”.

Esse é o trecho que finaliza a primeira parte do livro “O Estrangeiro”, de Albert Camus. É meia noite e cinco e interrompi um sono que se agitava a relembrar a imagem dessa cena que acabara de ler. É nessas noites que levanto de madrugada pra escrever à meia luz, só pra satisfazer a insônia. Desta feita foi a famosa cena do assassinato de um árabe pela indiferença e a apatia de um estrangeiro metafórico. No man’s land. Uma vida árida, sem muito sentido além do próprio egoísmo, onde a impassibilidade é impávida e o amor se trucida por uma indiferença violentamente deletéria. Não acabei de ler o livro; não irá durar.

Boa noite para todos

Márcio

O livro e a cena inspiraram o The Cure a compor a famosa música que dá o título a este post, “Killing Na Arab”, que está no primeiro disco da banda, “Boys Don’t Cry”, excelente por sinal.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Os idiotas

Praia de Lopes Mendes, Ilha Grande, domingo de manhã. Como é uma área de proteção ambiental, não há carros. Chega-se até ali caminhando por uma longa e bem-preservada trilha através da mata atlântica ou pelo mar, de barco.Por causa das férias escolares, há muitas crianças na areia. De repente, o cenário se transforma numa cena de "Apocalypse Now", de Francis Ford Coppola. Um helicóptero dá um rasante na praia. Depois chega outro, e logo mais um terceiro. Ferindo a lei, pousam ao lado da areia, perto de uma pequena igreja construída pelos pescadores da região -uma das únicas edificações da praia.Os passageiros saltam. Você já os viu naquelas revistas que glorificam "celebridades". Caminham pela praia, dão um rápido mergulho, mas não ficam. Logo partem para atazanar uma outra freguesia, não sem antes darem novos rasantes na praia. O negócio não é desaparecer na geografia de um lugar. O negócio é ser visto.

Não interessam as tradições do local. Interessa, ao contrário, trazer consigo o mundo em que essas pessoas vivem. É um pouco como George Bush, da primeira vez que foi a Roma, já na Presidência do país mais poderoso do mundo. Levou toda sua comitiva para comer no McDonald's. Em Roma, como os americanos.Ir à praia de helicóptero, no Brasil de hoje, não é uma exclusividade do litoral fluminense. Em Trancoso, na Bahia, um helicóptero pousou na semana retrasada em plena praia do Espelho, lançando areia sobre os banhistas que lá estavam. Saudável reação: foi apedrejado. Até na distante Barra Grande, península de Maraú, Bahia, helicópteros também começaram a pousar em área pública -as praias- pela primeira vez.

Num país em que o próprio presidente fala de leis que "pegam ou não pegam", pousar de helicóptero em locais proibidos pela lei pegou. Não é à toa, aliás, que helicópteros são expostos na Daslu, ao lado de calcinhas subfaturadas. Estão na moda.

Há algo de sintomático nisso. Em primeiro lugar, a já cansativa confusão entre o público e o privado, que, no Brasil, a cada ano se acentua. Hoje, o que é privado é defendido a unhas e dentes, atrás de vidros blindados, em ruas com cancelas e seguranças. O que é público é constantemente conspurcado. Não importa se uma praia é área de proteção ambiental. Pousa-se ali porque se quer e (não) se pode.Sintomática, também, é a ausência de fiscalização por parte das autoridades competentes. Retrato de um país em que alguém vai preso por roubar um alicate em um supermercado, mas um ex-governador de São Paulo com centenas de milhões de dólares em contas-fantasmas no exterior está solto, comendo pastel em Campos do Jordão.

Houve um tempo em que se falava do Brasil como a Belíndia. De um lado, a Bélgica; do outro, a Índia. A Índia continua aí, a cada esquina. Ou, talvez, não mais, já que aquele país tem crescido a taxas duas vezes maiores do que as nossas. Investe pesadamente em educação, o que não fazemos. Por outro lado, também não faz mais sentido falar de Bélgica, cuja elite é certamente mais responsável do que a nossa. Na falta da Belíndia, talvez seja o caso de se falar hoje de Bahriti. De um lado, o Bahrein -com toda a sua exibição de riqueza. Do outro, o Haiti. Convenientemente, as nossas forças armadas já estão por lá.Um economista do MIT, Lester Thurow, sustenta a tese de que "o que falta na América Latina é elite. O que existe é oligarquia. As oligarquias desfrutam ou herdam o poder, mas não entendem as responsabilidades públicas inerentes a ele". Ou seja: querem os privilégios, mas não os ônus. Querem a gravata da Gucci, mas não os impostos de importação, que se convertem em saúde, educação etc. Depois, reclamam da falta de segurança, da inoperância dos governos, apadrinham uma creche para apaziguar a consciência e, ato final, compram um helicóptero para sobrevoar os nossos Haitis.

São Paulo já é a segunda cidade com o maior número de helicópteros em operação no mundo, perdendo apenas para Tóquio, no Japão. Em parte, essa estatística se deve ao transito caótico das duas cidades, à extensão geográfica que ocupam, à falta de planejamento urbano. Presume-se, também, que muitos desses aparelhos sejam utilizados de forma correta -o que não elimina o problema criado pelos usuários que não agem dessa maneira.

Para finalizar: muitas vezes me perguntam por que o cinema brasileiro fala tão pouco de suas elites. A resposta é simples: porque não é fácil falar de classes dominantes tão caricatas. Pena que Buñuel não esteja mais entre nós. Nem Tomas Gutierrez Alea, cujo olhar cáustico também teria dado conta do recado. Sobra Lars von Trier, que fez um filme sobre um bando de pessoas que fazem de tudo para chamar a atenção. Chama-se "Os Idiotas".

Walter Salles, 49, é cineasta, diretor, entre outros filmes, de "Central do Brasil" e "Diários de Motocicleta".

da folha, pro manelé (bem assim).

cdr.

Até quando vou ficar reproduzindo isso aqui

Gafe na África
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan chegou a Argel anunciando que Lula não bebe há 40 dias. Péssima propaganda para o álcool brasileiro.

Perguntar não ofende
Se não foi à festa do Grammy e não está com Lula na África, onde diabos se meteu Gilberto Gil? O pessoal do Ministério da Cultura está preocupado!

É a globalização
Camelôs brasileiros planejam vender bandeiras da Dinamarca no Iraque. É o que chamam de “negócio da China”.

Márcio

Barra Grande for all

Oi, minha gente!
Tô indo para Barra Grande amanhã de manhã. Tem uma vaga no carro. E quem quiser ir para passar o fim de semana, pode ir. Eu tô com a casa lá até dia 12 e vai tá vazia.. só para gente. Seu Ivo não vai tá lá, não. Então, que tal?!!!
É uma casa azul, do lado do Bar do Louro, que fica bem na praia, para os lados da ponta do Mutá. É só perguntar onde é a casa de seu Vet. É lá.

Até mais, então!
Abraços,
Andréa

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Como não se sentir normal nessas horas?

Um não sabe nada, outro nada ouviu, outro perdeu a memória e não lembra de coisa alguma, um outro tava tomando remédio contra depressão, outro tinha bebido demais, outro tem problemas cardíacos e não pode sofrer estresse, um outro virou gago e afásico!!

Porra! será que não aparece ninguém são nessas CPI’s?!!

Lamentável

Márcio

Adoro me meter no meio dos manés futebolistas

Como eu não sou um cara que se preocupa em entender muito de futebol, como eu olho muitas vezes com desdém e indiferença e como eu adoro me meter no meio dos manelés futebolistas, hoje me enfio por trás dos nossos beques (ou do back) críticos do tal esporte.

Como esse ano tem Copa do Mundo e como a vitória do nosso escrete é quase dada como certa, vou meter meu dedo nesse favoritismo (e olha que já falei de barbadas!) num exame de toque para os nossos críticos desse meio. Vou falar de alguns jogadores: um por um, blz?

Ronaldo: vem de contusão; desaparece oitenta e cinco minutos por jogo, corre cinco; de vez em quando acerta o gol.

Robinho: ainda não achou o seu lugar no Real Madrid, não se adaptou; fica encostado no canto esquerdo e faz umas firulas; pouco objetivo, insuficiente.

Júlio Batista: tá em péssima fase; nada parece fazer no Real; se seu grande mérito era ser polivalente, seu demérito é não se justificar em posição alguma.

Roberto Carlos: já não corre como antes, perdeu o fôlego; por isso talvez já não suba ao ataque com tanta freqüência, só não sei como ainda assim o time toma tanto gol pelas costas dele.

Cafú: nunca foi unanimidade e também anda com idade avançada, coitado; vem amargando a reserva e uma tal mania de perseguição; é o capitão do time.

Dida: sempre achei esse preguiçoso; é apático, do tipo que desiste de ir na bola porque acha que não ia pegar... “ai que preguiça”, deve dizer... e agora anda tomando frango!

Adriano: não anda em má fase, pelo que parece, mas também não anda lá nas melhores; parece apenas razoável, talvez seja a solução, ou a salvação.

Emerson: esse deveria ser capitão, pelo menos é sensato, disse outro dia que a nossa defesa não é das melhores; esse chama mais a atenção pelo seu reserva, bem melhor que ele.

Bom. Aí acima temos oito jogadores, um bom número. Será esse mesmo o time que ganha de barbada? Até acho que seja favorito, mas é assim tão absoluto? Chamo os críticos do futebol manelé a opinar, vamos ver se vocês se movimentam, afinal, cadê vocês, putos?!!

Não tomem bola pelas costas, vocês adoram isso!!

Daquele que vos fura...

Márcio

NOVO LINK

http://www.youtube.com/w/?v=QT7pra4yQVU

TOURÃO TÁ NA NET

Pra quem quiser ver ou rever.
http://www.youtube.com/w/?v=QT7pra4yQVU

Agora Vai / Pra Relembrar

A resolução deixa a desejar, não é em tempo real mas já é um bom começo.
http://www.youtube.com/w/?v=EcUhXwVLaVI

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Três ótimas de Vasques

Fala sério!
A reação violenta à charge publicada em jornal dinamarquês pode evoluir para o fim do mundo se o pessoal do “Pânico na TV” levar adiante o plano de calçar as sandálias da humildade em Maomé. Não se brinca com essas coisas!

Morro dos veados uivantes
Por pouco “Brokeback Mountain” não se chamou no Brasil “Chapada dos Viadeiros”. Cá pra nós, faz muito mais sentido para quem não sabe inglês.

Pé de moça
ACM Neto está arrasado. Eduardo Paes não conseguiu encontrar tênis 36 para homem em Nova York.

Márcio

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Para meus queridos videomakers

Essa é para meu amigo cdr. O Canal Brasil vai passar nesta quinta-feira um clássico do cinema marginal baiano. Falo do badalado (no submundo, claro) “Meteorango Kid”, filme de 1969 dirigido André Luiz Oliveira. Se ligue, portanto, cdr, pois será à noite (não sei a hora).


Agora para Pimpão. O guru dos cineastas popoviques está gravando um novo filme. Chama-se ele David Lynch e o filme em questão vai ter por nome Inland Empire. Não se sabe muito sobre o filme, como não poderia deixar de ser. A estréia, no entanto, deve ser em Cannes.


E só para comentar o post anterior (dos delírios sexuais de cdr), uma dica: o GNT exibirá também na quinta (também à noite) o documentário chamado “Eles sempre querem mais”, que trata sobre a suposta fixação masculina em relação ao tamanho dos respectivos pênis.

Divirtam-se!!

Márcio

Músculo Musical

As respostas para o quiz da Virgin:

http://www.flickr.com/photos/65741850@N00/66722414/

domingo, fevereiro 05, 2006

Do catecismo de devoções, intimidades e pornografias

Existem várias maneiras de arruinar aquela grande noite. A noite dos sonhos, a noite do meu bem, como canta Dolores Duran. Uma delas, além da ansiedade que estala no corpo feito aqueles taxímetros dos fuscas de praça das antigas, é tentar reinventar a roda, digo, o sexo, como se fosse possível recriar o Kama Sutra.

Ao contrário do que supunha a lindeza do lirismo de Manuel Bandeira, as almas até podem se entender desde o primeiro flerte, os corpos não.

Não tente reinventar o Kama Sutra nas primeiras noites... A dramaturgia da cama não é para amadores. O sexo é uma coisa tão séria que só deveria ser feito pelos devassos, pelos afilhados do Marquês de Sade e pela madre superiora. Não é qualquer donzelo que resiste às firulas da alcova, a ginástica das pernas, à coreografia dos braços e ao bate-coxa propriamente dito.

A verdadeira e religiosa pornografia é a intimidade. Ai sim, quando atingimos esse nirvana, Bandeira volta a ter razão: podemos até dispensar as almas, pois os corpos já se entendem. Ai passa a valer o verso do pernambucano: “Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma”.

Com esse sexo cheio de pernas e mil e um malabarismos, coisa de quem assimilou das lições taradas da revista “Nova” ou do cirque du Soleil, você pode levar o seu parceiro a uma bela câimbra ou contusão mais séria. Coitado, ele pode ter que fumar aquele cigarro pós-coito em uma clínica ortopédica ou em um milagroso massagista japonês.

xico sá, indicado por mim.

cdr.

Carteira

Perdí minha carteira no dia da comemoração do aniversário de Eduardo, na casa de Marina... Se alguém achou ou levou por engano, favor entrar em contato...


Boréstia

sábado, fevereiro 04, 2006

A ressureição da música.


Quem gostava de rock já sentia a discrepância entre a produção nacional, da Jovem Guarda, e a internacional, lá pelos idos dos anos 60, 70. Na linha de frente, Beatles com Sgt Pepper's, Stones com Their satanic majesties request, o pirado do Frank Zappa com Freak out, Eric Burdon and the Animals com The Twain Shall Meet, Beach Boys com Pet Sounds e etcs e tais. E aqui umas musiquinhas chinfrins de Erasmos e Robertos e Renatos. Onde estava o salto qualitativo do rock brasileiro? Sérgio e Arnaldo Dias Baptista e Rita Lee Jones jogaram a corda pra gente se salvar.

Os Mutantes foram a ala rock do tropicalismo, o movimento que salvou a música brasileira da chatice da bossa nova. Como tropicalistas, eles privilegiavam a mistura, criando pela primeira vez um rock à brasileira. Iluminados por Caetano Veloso, Gilberto Gil, o maestro Rogério Duprat e o próprio talento e inteligência, produziram sete discos irretocáveis que chegam finalmente às lojas em CDs remasterizados com um som claro e poderoso como eles merecem. Os discos são Os Mutantes (1968), Mutantes (1969), A divina comédia ou Ando meio desligado (1970), Jardim elétrico (1971), Mutantes e seus cometas no país do baurets(1972) e Rita Lee (1972).

Este último levou o nome de Rita porque, por contrato, eles não podiam lançar dois discos no mesmo ano.Nenhum destes discos soa datado e são inspiradores ainda hoje. E muita gente nova se amarra neles, apaixonando-se pela qualidade e pela verdade do trabalho. Não à toa, gente como David Byrne, Beck, Sean Lennon e o falecido Kurt Cobain confessaram admiração pelo grupo. Cada faixa abria um admirável mundo novo sonoro, a levada quebrada de Panis et circenses, arranjo de sopros louco, a música acabava como se o toca discos tivesse pifado, a ginga de Minha menina, os batuques de Adeus Maria Fulô e Bat Macumba.

O segundo disco era totalmente psicodélico, tinha um Dom Quixote louco que acabava no programa do Chacrinha, um sombrio Dia 36 com voz distorcida, a maravilhosa Fuga nº II (Hoje eu vou fugir de casa vou levar a mala...), cantada por Rita Lee como se ela fosse a mulher a que Paul McCartney se referia em She's leaving home (eles se inspiravam muito em Beatles), o cantor gago em Mágica, a Jovem Guarda subvertida em Banho de lua, tudo desembocando em Caminhante noturno, apresentada num festival onde deu um curto circuito nos neurônios da platéia.

O terceiro disco trazia a faixa que até hoje toca em rádio, Ando meio desligado, mas a que eu mais me amarrava era o blues Meu refrigerador não funciona, com Rita Lee começando em inglês num tema comum de blues, de solidão e amor abandonado até virar de repente para o refrigerador enguiçado. Uma cama de órgão maravilhosa de Arnaldo, uma batera ixperta de Ronaldo Leme. Tinha o crássico Chão de estrelas avacalhado com defeitos especiais hilários, uma Haleluia séria com órgão de igreja, a deliciosa jovemguardista Hey boy, a dark Ave Lúcifer, a anárquica Quem tem medo de brincar de amor. Uma festa.Quem quiser saber mais de Mutantes recomendo o livro A divina comédia dos Mutantes, de Carlos Calado, da editora 34. E a capa do Segundo Caderno de hoje é uma entrevista com Sérgio Dias. Falo mais depois.

fonte: o globo.

A última canção.


Ficha Técnica
Título Original: Last Days
Gênero: Drama
Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2005
Site Oficial: www.lastdaysmovie.com
Estúdio: HBO Films / Pie Films Inc. / Meno Film Company / Picturehouse Entertainment LLC
Distribuição: Fine Line Features
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Gus Van Sant
Produção: Dany Wolf
Música: Rodrigo Lopresti
Fotografia: Harris Savides
Direção de Arte: Tim Grimes
Figurino: Michelle Matland e Allan McCosky
Edição: Gus Van Sant
Efeitos Especiais: Illusion Arts Inc.

Close-up.

Last Days: cinema suicida.

Gus Van Sant finda com Last Days, a chamada “Trilogia da Morte”. Iniciada com Gerry, em que a morte é acidental, sendo a acção suportada pela existência de diálogos.
Seguiu-se Elephant, em que a morte é um acto de loucura (massacre do liceu do Columbine), onde a acção decorre com um recurso primordial á imagem e ás alterações temporais. Em Elephant, a morte dá-se apenas em termos físicos. Trata-se apenas da consumação de um acto, outrora iniciado (todos os intervenientes encontravam-se, a priori, espiritualmente mortos).
Surge Last Days e num circundante esplendor dá-se o seu desfecho, através da exploração do factor máximo, a música/som, como complemento e suporte para todo o desenlace do enredo. Este, é mais importante que o factor diálogo (quase inexistente), provocando ira, cólera, amargura e a sede do “doce” beijo da morte.
Last Days, é muito mais que um mero biopic. Baseado nos derradeiros dias do líder exímio dos Nirvana (Kurt Cobain), Van Sant apresenta-nos Blake (Michael Pitt), o símbolo de uma geração que se apresenta “só” numa casa “cheia”, perdido num labirinto que é consequência e cliché do mundo da fama. Blake apresenta-se moribundo, já morto (a nível psicológico e espiritual), inerte numa casa impessoal e caótica, onde todos podiam entrar e desfrutar dos seus prazeres. A forma como Blake é filmado ao longo do filme, quase sempre de costas, elucida-nos da sua posição para com o mundo. O plano em que o telefone toca e Blake continua a sua rotina, é a melhor mise-en-scéne disso mesmo.
É no seu secret secret spot, tão perto e ao mesmo tempo tão longe da sua casa, que Blake encontra o seu EU. Falamos da pool-house, da floresta e momentaneamente a sala de música, onde apenas se limita a viver, a expressar os seus medos e a sua raiva, sem ser confrontado.
Last days, é mais que um inspirado reviver dos últimos dias de Cobain, que um labirinto cliché e obligatoire para todos aqueles que pisam o passeio da fama do Rock. Este é o fechar de um ciclo que tanto pertence a Cobain, a Blake, como ao mais comum dos mortais. Sendo o seu fecho, a soberba cena da morte de Blake. Brilhantemente captada por Van Sant e clímax do filme.

Com vocês: aniversário de deduca!!

Respondendo ao post anterior, por ansiedade atravessando o colega (que está trabalhando agora), faço o convite: aniversário de Deduca@skol na casa do companheiro Chico, hoje à noite.

Como jornalismo não dá lá essas granas, por favor, levem cerveja, ou refrigerante, ou quitutes. Pimpão leve o som, e se quiser, leve aquele cano quente nas costas que você falou ontem, o disk... como é mesmo?...

Bom... para quem não sabe a casa nova de Chico fica na rua Sargento Astrolábio, 284; o edifício tem por nome Arabutan e o apartamento é o 301. O ponto de referência é a Ruben Berta (é assim) e quem quiser é só ligar que se acha...

Beijos a todos

Márcio

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

O primeiro aniversário do ano

Eu não estou acredirtando que o primeiro aniversário do ano vai pasar em branco! O que é isso Duda? Não vai rolar nada mesmo? A gente poderia pelo menos reunir a galera! Agora Chico mora sozinho... Também pode ser aqui em casa (meus pais estão viajando!), ou num barzinho! Sei lá! Só não pode passar em branco!
Diga alguma coisa! Afinal, a festa é sua!

Beijos, Marina.

Ah! Por sinal, gostei do novo visual do Blog!

Exercite seu Músculo Musical (ache os nomes das bandas)


Especialmente pra Marcinho e Pedro (se é que ainda não viram isso).
Beijos,
Paulinha

Alguns motivos que comprovam que ontem foi realmente bom

• Só bebi skol.
• Liguei bêbado pra Nanda pra dizer que eu amo a praga.
• Falei pro último vendedor de cerveja, “maluco, tô doidão!”.
• Deve ter sido por isso que ele quis roubar cinco conto de Borestia.
• Na volta andei e andei que eu nem lembro.
• Desta vez não toquei na porta do vizinho de baixo;
• Em compensação passei demorados segundos até reconhecer que a porta que tinham aberto pra mim era de fato a da minha casa.
• Brinquei com os filhinhos do meu primo, e eles riram!!
• Também... quem não riria vendo um bêbado fingindo pra gurizada que o santo tava baixando?!
• Falei Iorubá com a minha mãe.
• Meu irmão disse que eu passei a noite falando um dialeto tribal africano enquanto dormia.
• Mandei minha prima jogar fora o meu celular.
• Acordei bêbado.

Márcio

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

FEIJÃO PRA IEMANJÁ?

Amanhã, a partir das 9:30 da manhã, os Manelés estarão iniciando mais um dia de louvação à rainha dos mares.
O quê?
Feijoada à Iemanjá*
Onde?
Casa de Athos
Quando?
2 de fevereiro
O que levar?
Cerveja(Skol de preferência)

*vale salientar que o custo referente à Feijoada será rachado.

Editorial de hoje do diário Lance!

Xô, retrocesso

São inegáveis os avanços recentes do nosso futebol. A implantação do sistema de pontos corridos, o respeito às regras de acesso e rebaixamento e a progressiva redução do número de clubes das séries A e B - até o desejado limite de 20 -, aumentaram a competitividade e foram reconhecidos pelo torcedor com o aumento das médias de público e da audiência das tevês.
O próximo passo, já anunciado por Ricardo Teixeira, da CBF, é a adequação do nosso calendário ao do resto do mundo, idéia encampada pela maioria dos clubes, como revelou pesquisa deste LANCE!.
Mas tudo o que é bom pode durar pouco...E o fantasma do atraso bate às portas do nosso fut.
De um lado, a TV Globo, que, em clara e legítima defesa de seus interesses comerciais - nem sempre os dos clubes ou os da sociedade - se levanta contra a mudança do calendário. De outro, o Clube dos 13, liderado por Eurico Miranda, melhor representante dos vanguardistas do atraso, em surpreeendente sintonia com a TV Globo, que propõe a volta de 22 clubes na Série A. Sem dúvidas, um esforço para manter seu poder e proteger aqueles que, pela incompetência de seus dirigentes, temem não segurar no campo uma vaga na elite.
É preciso resistir. A manutenção do calendário atual fará com que os clubes continuem a perder talentos em pleno Brasileirão, comprometendo o interesse do torcedor. O aumento do número de clubes vai baixar a rentabilidade dos jogos, sacrificar os jogadores e acabar com a possibilidade de que os clubes excursionem e faturem mais.
Do Clube dos 13 espera-se racionalidade. Da CBF que não ceda.

Voltas as aulas... facom, aí vamos nós...



A Bahia segue na vanguarda dos acontecimentos. Enquanto no resto do país o ano comercial e estudantil se desenrola com o trânsito louco e emperrado, aqui a coisa como sempre, é mais light...

As primeiras imagens da volta às aulas em Salvador, Bahia, mostram pequenos problemas, já "sólucionados". Os homens da lei soteropolitanos, sempre atentos, já cuidaram de multar o casal de infratores acima: estavam a 92 Km/h, quando o permitido era 80.

fonte: blog do tas.