quarta-feira, outubro 31, 2007

Time de p...

Os maiores públicos da noite:

São Paulo 3x0 América-RN
Público: 69.874
Renda: R$ 1.042.850,00

Flamengo 2x1 Corinthians
Público: 62.026
Renda: R$ 896.523,00

Bahia 2x2 Bragantino
Público: 60.860
Renda: R$ 509.605,00

- O São Paulo sagrou-se bicampeão brasileiro, seu quinto título nacional, em festa já esperada. A torcida só teve que comemorar.

- Flamengo e Corinthians têm as maiores torcidas do Brasil. O clube carioca entrou no G4 da série-A. A torcida rubro-negra vibrou com a virada sobre o ameaçado Timão.

- O Bahia empatou pela segunda vez seguida em 2x2 na Fonte Nova, deixando a liderança escapar no final do jogo. O técnico Arthurzinho fez as mais peculiares substituições. Logo após o 2x1, tirou um meia e colocou o volante. O tricolor recuou e a zaga falhou pra entregar o ponto ao Bragantino.

Algumas conjecturas (definitivas? hehehe)

1 - O Bahia só vai ganhar se jogar na defesa, explorando os contra-ataques e não consegue fazer isso em casa.

2 - A torcida do Baêa só dá azar! O time tem é que jogar de portões fechados ou colocar o mando de campo no Serra Dourada.

3 - A apaixonada torcida do Baêa deixa a equipe nervosa! O time tem é que jogar de portões fechados ou colocar o mando de campo no Serra Dourada.

4 - O time é ruim mesmo e venceu os jogos fora por pura sorte. O ascenso à série B está muito ameaçado.

Escolha a sua ou acrescente, se quiser.

Willow

terça-feira, outubro 30, 2007

É bem por aí...

www.whoneedsdesigners.com

Amoêdo

segunda-feira, outubro 29, 2007

QUE QUEIXO!

O que é que o Tio Urso não faz pelas crianças, hein? Lara, que fazia aniversário, Lucca e Luiza exigiram a mudança no visual. Deu nisso...



Amoêdo, sem barba depois de 8 anos.

D S N M

D e - de
S â - sâ +
N i - ni +
M o - mo +
= ___________

Desânimo

sábado, outubro 27, 2007

E o reveillon?

Pessoal, é o seguinte, o tempo está correndo, daqui a pouco não teremos opções para a nossa viagem. Eu tenho preferência por Porto Seguro, mas a decisão tem que ser tomada logo pela comunidade, e aí?



VAMOS NESSA GALERA!!!


Willow

sexta-feira, outubro 26, 2007

Seriado Médico


Em homenagem ao meu irmão, que neste momento está no Hospital Santo Amaro, acompanhando o seu filho Hugo, nascido às 11h30 de ontem, 26/10, escrevo sobre um seriado médico.

Para início de conversa, não gosto de seriados deste tipo: Plantão Médico(ER), Chicago Hope, Grey's Anatomy e sua spin off, Private Practice, além de outros. A exceção vale apenas para duas séries: House e Scrubs. É deste último que falo hoje.

SCRUBS
Uma comédia sobre o frenético dia-a-dia de médicos residentes em um hospital-escola superlotado de pacientes e imprevisíveis funcionários, onde humor e tragédia se intercalam a cada momento. (essa introdução foi bafada de outro site).

A música de abertura já dá o tom do programa: "I can't do it all on my own/I'm no Superman". Nenhum médico do hospital é fantástico, genial. Nenhum deixa de demonstrar as falhas humanas comuns a qualquer pessoa.

A série não perde tempo em resolver casos médicos ou mostrar o atendimento de pronto-socorro. As relações pessoais é que dão o tom, interrompidas bruscamente pelos devaneios hilários e também surreais do personagem principal, JD. A mescla de melancolia com humor escrachado parece ser o casamento ideal para conduzir as emoções dos telespectadores.

Fim
Começou ontem nos EUA sétima e última temporada de Scrubs. No Brasil, só chega no ano que vem. Brincando, a série, nestes seis anos, mostrou a evolução dos médicos que entraram como residentes e agora estão contratados pelo hospital, transformando, no processo, as pessoas com as quais se relacionam.

No elenco, destaque para o ator Zach Braff como o Dr. John Dorian(JD). Ele estreou como diretor de longa-metragens com "Hora de Voltar", excelente filme que, por sinal, eu recomendo.

Mais informações:
http://www.nbc.com/Scrubs/
http://tv.globo.com/ENT/Tv/Seriados/Scrubs/0,,7304,00.html

quinta-feira, outubro 25, 2007

A pergunta é...

"Se o Bahia não consegue vencer o Barras, como será que vai ser contra o Ondinas?"

Essa frase é de Márcio Costa, fotógrafo do Correio... Achei engraçadíssima!
Boréstia, que nem leu o tratado aí de baixo.

Eis Aristides!




Para alento de Pedro, apresentamos a vocês nosso filho, Tide ou Tidinho. Tem dois meses e é albino. Só falta Chiquinho agora.
Família Broa.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Pushing Daisies

Desde o início do blog, ando procurando algum tema pra falar um pouco melhor. Futebol, já havia gente muito mais competente, política e cinema também. Enquanto me atrevia num tema ou outro, eis que surge um que talvez possa dar conta, mas também não prometo nada excelente.

Farei, quando puder, comentários sobre enlatados. Sim, as séries americanas que acompanho por download, já que não tenho paciência para aguardar meses e meses a entrada delas na programação brasileira.


A primeira, e que me animou a tratar do assunto, é Pushing Daisies. Estreou em outubro no EUA e chega ao Brasil em 2008, na Warner Channel.

A série é uma dramédia com toques de humor negro. Nela, conhecemos Ned, um cara que tem o dom de ressuscitar os mortos com um toque. Contudo, um segundo toque envia o ressuscitado novamente para a morte, desta vez, para sempre. Como a natureza é sábia, quando um ser volta à vida por mais de um minuto, outro morre em seu lugar.

Episódio 1
Ned, ainda menino, descobre a habilidade ao ressuscitar seu cachorro atropelado. Conhece as conseqências ao enviar o pai de sua paixão vizinha pro outro mundo no lugar de sua mãe. Esta, por sua vez, também não permanece viva por muito tempo, já que, logo depois, toca seu filho e caixão e vela.

Anos depois, entra em cena o detetive Emerson Cod, que o convida a conversar com os mortos por um minuto para saber quem os matou. Com as respostas, pretende ganhar o dinheiro das recompensas oferecidas pela polícia.

Um dos crimes a ser resolvido é justamente o assassinato da vizinha, paixão de infância de Ned, Chuck. Claro que o jovem, agora fazedor de tortas, não consegue devolver a garota ao ceifeiro. Eis o dilema, conviver com a mulher que ama sem nunca tocá-la.

Opinião
O que chamou a atenção nesta série foi a forte influência da filmografia de Tim Burton. Quase sempre presente, há uma narração - cínica - em tom de fábula. Há também um cenário de cores vivas, que lembra muito a pequena cidade de Edwards - Mãos de tesoura.

No segundo episódio, último que assisti, Ned e Chuck começam a desenvolver discretas, mas tocantes formas de se relacionarem, de se tocarem. Ela, sem poder ter a sua vida de volta, já que para toda a sociedade está morta, vai morar com ele e faz da dupla de detetives, um trio.

Outro personagem importante é a assistente da loja do piemaker (doceiro, sei lá), Olive, que não sabe nada sobre o dom do chefe e ainda por cima gosta dele.

Desvendar os crimes, nesta série, é menos importante do que acompanhar a convivência entre os personagens. Incluindo o cãozinho, que Ned também não pode tocar. Os efeitos e as trilhas sonoras são marcantes e agradáveis, mantendo o ritmo fabulado.

Audiência
Resta esperar que os estadunidenses concedam uma boa audiência para o seriado. Caso contrário, será mais um bom produto vencido pelo insucesso comercial.

Título
O nome da série vem da expressão "pushing up daisies", que pode ser traduzida como "morto e enterrado" ou "comer o capim pela raiz".

Para downloads:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=27200330&tid=2546175800569769161&start=1

Willow

Liberdade condicional

hoje foi minha revisão da cirurgia! Tudo corria bem até q tiraram o gesso do meu braço pra fazer um novo curativo. Estava ansiosa pra ver se meu punho continuava bonitinho. Rapaz, que susto! o bicho tá inchado e tinha um pouquinho se sangue coagulado... O médico tinha me dito que os tais fios q iam colocar no meu braço eram "parecidos com o que fazemos os pontos na pele, um pouco mais resistentes pra conseguirmos prender o osso". esqueceu de dizer que não eram "fios", mas pedaços de ferro, mais para pregos grandes e grossos do que pra fios! e não são flexíveis! "vamos deixar um pedacinho do fio pra fora. assim tiramos depois, como nos pontos de um corte"! Pedacinho pra fora? os ditos surgem de "crateras" na minha pele e se curvavam nas pontas! e pra tirar deve doer pra caralho, pq o médico mesmo me disse hoje: “em 80% dos casos conseguimos tirar no ambulatório, mas a dor é grande e sem anestesia. às vezes precisamos internar pra retirá-los". Se o médico disse q dói, é porque deve doer muuuiiito mesmo! nem quero pensar nisso...

Pelo menos tudo corre bem e ganhei um brinde pelo bom comportamento: concederam-me uma liberdade condicional, colocaram um gesso menor, só no ante-braço (mas só vão tirar os “pregos” daqui a uns 20 dias). Dá um grande alívio. mas tive q me comprometer em não tirar a tipóia pelos próximos 10 dias. acho que consigo!

Enquanto não me libertam de vez, volto a trabalhar em Camaçari, somente pra fazer coisas administrativas e sem usar o braço direito. ou seja, nada de foto! E fico aguardando programas lights com a galera!

beijos,
M2.

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA

A taxa atual é de R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)

Ligue 0800-619619.

Não digite nada. Espere para falar com uma atendente.
Diga que é para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.

O Projeto de Lei é o de nº 5476.

Eles não sabem até quando vai à votação. INTERESSE DE TODOS:
cancelar a taxa do telefone. Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na
TV ou no rádio, porque eles não tem interesse e não estão
preocupados com isso. Então nós é que temos de correr atrás, afinal
quem paga somos nós!

O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das
08:00 h às 20:00h) é da Câmara dos Deputados Federal.

Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações
efetuadas,
acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. Este projeto está
tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR' na Câmara.
Quantos mais ligarem, maior a chance.

Beijos,
Paulinha (repassando)

domingo, outubro 21, 2007

À altura do fuzuê

Numa corrida desastrada, a Globo foi desastrosa.

A bruxa estava solta no último GP de F1 realizado em São Paulo neste domingo. A McLaren implodiu; o título caiu no colo de Raikkonen; e, no final, foi Alonso que saiu sorrindo. Deu zebra e ainda fez-se justiça no final: a equipe inglesa jogou sujo e entregou de lambuja um título que não lhe cabia.

No entanto, se a polêmica que envolveu pilotos e equipes este ano acirrou ainda mais um dos campeonatos mais disputados das últimas temporadas, ela não contribuiu para fazer deste último GP um dos mais emocionantes. Mas isso não pela rivalidade entre os pilotos, mas pela péssima transmissão da Rede Globo.

Antes de mais nada: desta vez a culpa não foi de Galvão, e sim, presumo, do editor de imagens.

1. A transmissão esqueceu que existia um tal de Alonso disputando a corrida. A escassez de imagens do segundo colocado no campeonato e terceiro neste GP deve ter irritado os espanhóis, e do ponto de vista do jornalismo, um erro grave.

2. A falta do aviso na imagem de replay fez o coitado do Galvão errar, achando que o carro de Hamilton dava problemas pela segunda vez, quando na verdade a emissora só estava lutando lastimavelmente para recuperar as imagens do primeiro problema.

3. A transmissão cortou o abastecimento de Alonso no meio para levar o espectador a olhar a quebra de Button só porque confundiram o capacete do inglês com o de Rubinho – que só quebraria mesmo, como de costume, perto do final da prova.

4. Coitado de Galvão. Ao se empolgar com o início de uma ultrapassagem de Hamilton, o editor cortou a cena para uma que Alonso tomava. Não satisfeito, nem bem se deu a ultrapassagem em cima do espanhol, a imagem não foi recuperada por replay, nem uma nem outra, diga-se.

5. Mais uma ultrapassagem, ou melhor, tentativas. Com a corrida quase decidida, a única chance de Hamilton levar o título era se os dois pilotos que estavam a sua frente, Rosberg e Kubica, batessem, o que quase aconteceu. Ambos disputavam lado a lado o quarto lugar, e por duas voltas Rosberg quase consegue a ultrapassagem e quase não consegue não bater no outro. Acertadamente, a transmissão focou na disputa. Inacreditavelmente, no entanto, perderam o momento da ultrapassagem, que só vimos de relance num replay!

6. Galvão não podia faltar. A frase é inusitada e certamente vai aparecer em todas as revistas que cortam frases – eis o dito inusitado: “... freia, Massa, senão você ultrapassa!”.

Ainda tivemos outros erros na péssima transmissão da Globo, que já foi bem melhor nisso, mas como não lembrar das constantes reclamações de Galvão em jogos internacionais: “temos que frisar que a geração de imagens é de responsabilidade de fulano de tal”. Péssimos.

No final tudo foi pelo ar. A McLaren mereceu não ganhar o campeonato. Hamilton amarelou e deu azar também. Alonso não levou mas ganhou da equipe. Puro espírito de porco. E Raikkonen... bem, ele não tinha nada com isso. Fez um campeonato seguro, na dele, e levou.

Márcio

Que porra é essa aqui?

Hein?

quinta-feira, outubro 18, 2007

Uma hipótese, relativa?

Toda conclusão é definitiva até que se prove o contrário.

Ou não?

Márcio

11 conclusões, definitivas?

Conclusões (definitivas?!) após Brasil 5x0 Equador:

1- Vágner Love não tem a mínima condição de ser o camisa 9 do Brasil;

2- Gilberto Silva é titular no nome. Juan e Lúcio são inquestionáveis. Com Júlio César, enfim, um goleiro vai voltar a marcar época na Seleção, depois de Taffarel;

3- Kaká joga tanto que faz gol de todo tipo: até quando o gol não é dele, quando quer e quando não quer também. O melhor do mundo;

4- É lindo ver Ronaldinho jogar bem. Genial o toque consciente, numa fração de segundos, no gol de Kaká que ele fez;

5- A jogada do gol foi bonita, mas Robinho precisa jogar muito mais pela Seleção;

6- O torcedor brasileiro odeia Galvão Bueno. Vocês perceberam o coro: "ô... tomar no cu, Galvão...". Constrangedor... ele falando "agora tudo é festa".. a torcida mandando ver no coro e a Globo baixando o som ambiente do estádio... injusto;

7- Atualmente, o Brasil joga melhor sem centro-avante. Ronaldo tem que voltar e Pato precisa estrear, pra gente nunca mais ter q ouvir falar de VL e AA;

8- Mineiro tá precisando comer banco pra Josué ou Elano;

9 - Prefiro Daniel Alves, mas Maicon faz por merecer a camisa 2. Do lado de lá, Kleber joga mais que Gilberto;

10- O Maraca é nosso!

11 - Vamos pra Copa com a mão nas costas, mesmo com V. Love de titular e Afonso de reserva imediato.

Dadunga

quarta-feira, outubro 17, 2007

Agora sim valeu!

Poder sair satisfeito de um jogo do Brasil é muito bom. A vitória de 5x0 sobre o fraco Equador valeu pelas exibições de qualidade de Robinho, Ronaldinho e Kaká.

Vale ressaltar que a Seleção continua com problemas de saída de bola. Nessa hora, somem os volantes e os laterais. No primeiro tempo, Kaká e Gaúcho se bateram, o primeiro não encontrava a posição em campo. Na segunda metade do jogo, talvez por mérito de Dunga, os meias se acertaram e houve troca de posição com Robinho. Este recuou, buscando a bola mais atrás e melhor do que Ronaldinho.

O duro é torcer pelo Brasil e contra Dunga. Aí eu admito: a coisa é pessoal. Desde a sua incursão no cargo, desconfiei da capacidade dele. Mesmo com as vitórias e a Copa América, ainda não estou convencido. Talvez se ele organizasse um pouco mais as saídas de bola e liberasse um pouquinho mais os avanços dos laterais...

Ah! o número de passes errados é alto para o nosso nível.

Se valem as ressalvas contra a Colômbia: foi o primeiro jogo, foi fora de casa, "eles pressionaram nossos laterais", a altitude, deve valer também o fato de que o Equador não é o mesmo que disputou a Copa do Mundo, com partidas surpreendentes. É muito limitado. Mas é isso, 5x0 é 5x0.

Willow

segunda-feira, outubro 15, 2007

Como disse no comentário do post de zé, terei mesmo q fazer a cirurgia na mão... isso tá certo desde quinta e era p ser feita já na sexta. mas só hoje saiu a autorização do plano e do hospital. ficou marcada p amanhã, terça, no turno da tarde. o internamento tá marcado pra 7h da matina. Agora vai e tenho q admitir q to um pouquinho ansiosa... rs

Na verdade era só p dividir isso com vcs...

beijos!
M2

Brasil arranca empate na Colômbia

A Seleção enfrentou a forte equipe colombiana na altitude de Bogotá, à 2640 m acima do nível do mar, e saiu do jogo com um valioso empate.

O Brasil sabia que teria dois adversários na partida de ontem, 14 de outubro no estádio El Campín: o poderoso time colombiano, com suas estrelas Ferreira (Atl. Paranaense) e Falcao (River Plate), e a altitude de Bogotá. O resultado foi o empate contra o primeiro e a vitória sobre o segundo.

É certo que os brasileiros erraram mais passes do que o E. C. Bahia em toda a série C, mas o que vale é o resultado positivo e 1pto. na bagagem de volta. O exemplo da emergente seleção da Venezuela que meteu 1x0 no Equador também na altitude de Quito, poderia ter influenciado a nossa seleção ainda abatida pelo fracasso da copa do mundo e em renovação., mas não deu pra tanto.

Contudo, o resultado não poderia ser melhor, estamos em 4º, somente atrás de Uruguai, Argentina e da própria Venezuela. Aliás, a dúvida é saber como Dunga montará a retranca contra esses três países, tanto em casa, quanto fora. Afinal, se vencermos os outros seis no Brasil e arrancarmos pelo menos uns quatro empates fora, dá pra permanecer na quarta colocação.

O segundo tempo mostrou que a Seleção Brasileira pode conseguir esses empates: é só colocar três ou quatro volantes, nossos melhores jogadores atualmente. Sugiro a formação com G. Silva, Mineiro, Josué e Elano ou J Batista. Aliás, esse segundo é até melhor, pois é reserva no Real Madrid, está mais descansado, enquanto o primeiro está jogando muito no Manchester City.

Si se puede Brasil!!!

Willow

quinta-feira, outubro 11, 2007

MINHA PRIMEIRA VEZ COM UM HOMEM

Por José Amoêdo Neto

Duas semanas antes, a ansiedade já tomava conta de mim. Saber com antecedência que aquilo ia acontecer me deixou com os nervos à flor da pele e várias perguntas surgiram: será que chegou o momento? será que ele é o cara certo? será que vai doer?
Mesmo com dúvidas, resolvi fazer. Aos 26 anos, depois de tantas experiências picantes, sentia, fisicamente inclusive, que era a hora de ir além. Tudo pegava fogo por dentro, nem meu estômago aguentava mais esperar.
Contei para a minha mãe, que deu apoio total e chegou a soltar um "até que enfim", me deixando embaraçado. Preferi esconder dos amigos e colegas de trabalho, talvez com receio de que alguém relatasse um caso desanimador.
Na véspera, não trabalhei direito, faltava concentração. Fiquei quase um dia inteiro sem comer nem beber nada. Sobrava expectativa. Pegar no sono também foi difícil, transpirei e me remexi a noite inteira, como que antecipasse o que aconteceria na manhã seguinte.
Às 7h já estava lá, esperando ele, no local marcado. Queria que fosse rápido, nunca desejei tanto resolver uma coisa, por isso decidi que faria com um profissional conceituado e não com algum conhecido ou indicado por um amigo. O atraso dele me torturou, mas acho que foi calculado. Era um especialista. Já tinha feito aquilo várias vezes.
Quando chegou, sorriu para mim. Outros esperavam, mas eu era o primeiro do dia e ele, com seu olhar examinador, parecia saber disso.
Era magro, alto, feio, cabelo desarrumado. Confesso que se o visse na rua jamais me imaginaria fazendo com ele. Não tinha o physique du rôle adequado para o serviço. Mas tinha, certamente, muito mais capacidade que a maioria.
Chegou a minha vez, entrei na sala tímido. Ele estava acompanhado por duas mulheres, mas como eu nunca tinha feito assim, não achei tão estranho. Só fiquei preocupado quando elas começaram a me fazer perguntas: você tem alergia a algum remédio? e alimento? tem problema cardíaco? veio sozinho ou acompanhado?
Quando elas me deram Luftal, não consegui mais relaxar, com medo dos efeitos. O que poderia acontecer na hora H?
Percebendo meu desconforto, se apressaram em aplicar um relaxante local, informando que era pra evitar dores e ferimentos. Entrei em pânico e quis desistir.
Logo depois, injetaram uma droga pesada em mim. Tropofor, a última coisa que ouvi antes de apagar, suando frio, cheio de questionamentos. Seria aquele um caminho sem volta?
Acordei já com Lívia ao meu lado, a endoscopia tinha sido um sucesso e o resultado apresentou apenas uma Hérnia Hiatal, nada que preocupe.
No caminho para a casa, lembrei que não senti absolutamente nada durante aquela meia hora e que, como em toda primeira vez, a expectativa foi muito mais emocionante do que o ato.

terça-feira, outubro 09, 2007

Tem gente que está sempre conosco.
Inclusive quando imaginávamos que não poderiam estar.








Aquelas que, mesmo longe, estão sempre por perto.
Te amo, Marcinho!
M2.

segunda-feira, outubro 08, 2007

"Tropa de Elite" leva 180 mil espectadores ao cinema de Rio e SP

08/10/2007 - 13h00
Folha Online

O "Tropa de Elite", que estreou na sexta somente em São Paulo e Rio, levou aos cinemas cerca de 180 mil espectadores no seu primeiro fim de semana. Foram 140 cópias exibidas em 171 salas, o que dá uma média de 1.052 espectadores por sala.

Considerando só a média de espectadores por sala, foi o melhor final de semana de estréia de filme nacional neste ano, nesses dois mercados, os principais do país. "Tropa de Elite" teve sua estréia antecipada no Rio e São Paulo devido à pirataria, e outros filmes do ranking de bilheteria tiveram estréias nacionais.

Na próxima sexta (12), "Tropa de Elite" chega aos cinemas fora de SP e RJ, alcançando cerca de 300 salas em todo o país. Segundo a distribudora, "Tropa de elite" fez uma abertura 48% maior que a "A Grande Família", o filme brasileiro mais visto em 2007.

"Agradeço aos espectadores por conferir nos cinemas a versão final do filme. O bom resultado deste primeiro fim de semana mostra que existe interesse do público por filmes brasileiros", declarou o cineasta José Padilha.


Clara.

O dia em que Ele lembrou de nós

07 de outubro de 2007, na arquibancada do estádio Otávio Mangabeira, a Fonte Nova.

E tudo, como, infelizmente já nos acostumamos, parecia que ia dar errado.

E como também já é tradição, tudo dando certo onde tinha que dar, lá no Acre, e nós aqui sem fazermos nossa parte. Ou seja, tudo nos conformes do medíocre, irritante e interminável script maldito e recente do drama chamado Esporte Clube Bahia.

Se bem que eu me perguntava: se era pra dar errado mesmo e nos fuderíamos de novo, por que desgraça Testinha perdeu o pênalti diante do ABC lá na Floresta, com quatro minutos de jogo? O primeiro sinal.

E a esperança continua.

E lá, o Rio Branco metia bola na trave. E o goleiro do ABC fazia miséria. E eu falando com Marcus Pimenta (no Acre) pelo tel e ele me dizendo que o gol do Rio Branco era questão de tempo.

E aqui, o Bahia não jogava nada. E o Fast fazia o que queria.E a angústia cresce.E o Bahia não se motivava. E o Bahia não se mexia. E o Fast atacava e perdia gol atrás de gol. Puta que pariu, que agonia!

E os traumas foram se fazendo mais vivos na memória. E o suor descia. E o cu diminuia. E nem azeite passava. E as lembranças não deixavam eu me enganar. E as sucessivas quedas atormentavam. Os "setes" reapareciam. O fantasma do dragão amarelo assombrava novamente. E a praia era avistada, mas o fôlego diminuía.

E o corpo tremia. A boca secava. E eu não conseguia mais sentar. E nem ficar parado. E o rádio caiu e quebrou. E o tempo passava. E o gol não vinha. E a garganta doía. E o desespero já me chamava de "meu broder".

E, de repente, ao lado de mais 8 mil pessoas, eu só conseguia ouvir meu coração.

E a lamúria começou. E as lágrimas temiam em descer. E a revolta se instalou. E meus queridos e estimados palavrões entraram em cena e ganharam o ar. E a vontade de matar meio mundo de gente voltava. E que saudade do bom e velho Bahia...

Mas o jogo do ABC acabou. Empate. Nossa galera foi ao delírio. E eu não entedia por quê. Porra, e cadê o nosso gol?!

E o juiz nos ajudava. E botou dois do Fast pra fora.

Mas Artuzinho empenava o nosso baba. Tirou Nonato. Mas botou o 16, Inho. Mesmo número de Raudinei. Outro sinal. E botou Charles também. Mas botou Amauri. Vai ser foda! E fomos pra cima.

Mas o desgraçado do goleiro do Fast pegava tudo.E no desespero, atacante do Fast sozinho na cara de Márcio. Ele cai na área, pênalti. Mas o juiz é Bahia! Outro sinal. E o cara do Fast recebe a bola sozinho na área. E manda por cima do gol.E a esperança não morria.

Haaaaaaja teimosia!

Mas o tempo não parava. A angústia não passava. Mas não era possível. Valei-me nosso senhor Jesus Cristo, tinha que dar Bahia!

E Carlos Alberto recebeu na direita. E avançou. E cruzou pro meio da área.

E antes da bola chegar em Charles, Deus, tão ausente e omisso nesses sofridos últimos tempos, finalmente atendeu nossas lamúrias e preces, e resolveu lembrar que um tal de Bahia e sua legião de sofredores existia.

E aos 50 minutos do segundo tempo, muito mais do que os seis dias que Ele levou pra fazer a Terra (só quem tava na Fonte sabe disso), Jesus Charles, o enviado de Deus, o nosso "Messias Salvador", empurrou pro fundo do gol vazio... e fez o Bahia voltar a ser "o Bahia"!

E a massa gritou, cantou, chorou, vibrou, se descontrolou, desmaiou e se emocionou como há muito tempo não fazia.

E os milhões de corações tricolores, graças ao meu bom Deus, enfim, voltaram a saborear, a viver e a sentir o lado bom de ser Bahêa.

Obrigado Senhor, por lembrar de nós.

Pouco importa se era o Fast. Se era a Série C. A gente, tão acostumado, mas ultimamente tão carente, só queria mesmo um motivo pra voltar a fazer festa.

A sofrida, descrente, humilhada, mas sempre fiel e apaixonada Nação Triclolor, agradece.

Louvado seja o ABC.

Mais Bahia que do nunca,


Darino Sena

PS1: "ê.... eu vou pra Série B..."

PS2: "ô.... me esperaê negô...."

PS3: "ê, Vitória, vá tomar no cú!"

PS4: "Bahia, Bahia minha vida.. Bahia, meu orgulho.. Bahia meu amor... "

PS5: "roubar é humano"

PS6: "timinho, fuleiro, nunca foi campeão brasileiro!"

domingo, outubro 07, 2007

Ringue di Versão

Pessoal,

Quem ainda não viu veja e quem já viu acesse de novo... É o Ringue di Versão, agora com playlístiu.

É, depois das reclamações por conta da dificuldade de ouvir as músicas do Ringue, pedi ajuda aos universitários e coloquei um playlist com todas as músicas discutidas. Então, ouçam as originais, as versões e comentem. Vale lembrar que esse blog é um dos instrumentos de avaliação de uma disciplina que estou cursando e que o número de comentários é determinante na nota...

Depois desse apelo, desejo a todos um bom domingo.

Abraço forte,

Livia.

www.ringuediversao.blogspot.com

ps. ah, estou escrevendo também para um site chamado Nacocó (www.nacoco.com.br ), seção de música. Passem por lá também

sexta-feira, outubro 05, 2007

Mais um ano envelhecendo

Para aqueles que não leram o email que mandei semana passada, e para aqueles que leram, confirmando apenas, é isso:

Amanhã no Obá espero tomar algumas com vocês para lamentar ou comemorar o meu aniversário. O horário será a partir das 20hs.

Paulinha, o Obá fica no meio da ladeira da Barra, entre o Iate Clube e a Aliança Francesa, quase em frente à delegacia. Veja se você não consegue uma carona, eu vou para lá um pouco mais cedo - alguém, por favor, faz essa gentileza? ehehe.

Ah! não se acanhem em levar presentes, sou consumista.

Beijos a todos.

Márcio

quinta-feira, outubro 04, 2007

É com extremo pesar que digo, infelizmente não poderei te esperar Jahia... Rumo ao intermunicipal!

terça-feira, outubro 02, 2007

'Pedaço de mim'

Por ROBERTO VIEIRA

"No dia 30 de setembro de 1977 uma carta apareceu nos jornais de todo o Brasil.

Apócrifa.

Nova York, 30 de setembro de 1977,

Meu amor,

O que será da minha vida sem você?

A saudade já me invade. Covarde. Completa.

Não sei responder.

Tantos chegaram perto de conquistar meu coração. Leviana. Um dia nos pés do Mestre Ziza. No outro do Mestre Tim.

Em algumas noites eu pertenci ao Diamante Negro. Andamos de bicicleta. Apaixonados.
Mas nada que durasse muito tempo.

Alguns gringos me tratavam com carinho. Puskas galanteador. Di Stefano dono do mundo. Mathews gentleman.

Tudo muito formal. Ninguém me chamava de mulher, como diria Chico Buarque. Que aliás me namora. Amador.

A todos neguei meu amor.

Porque amor é uma coisa complicada. Não depende da vontade da gente. Se sente e só.

Então você me chegou. Menino. Sorrindo. Nunca perguntou meu nome. Sabia.

Nunca me chamou pra dançar. Já saimos dançando quando nos vimos.

Viajamos juntos para a Suécia. Você era de menor, mas ficamos no mesmo quarto. Ainda lembro quando aquele sueco veio com as travas da chuteira me agredir. Você me levantou no ar e sem me deixar cair me fez deslizar até as redes.

E o mundo conheceu você.

E nós fomos conquistar o mundo juntos. On the road.

Lembro do olhar dos portugueses quando você driblou metade do Benfica e só parou quando chegou no Castelo de São Jorge.

Ou daquela vez quando me usou para se vingar do Botafogo de Ribeirão Preto.

Você me escreveu os mais belos versos de amor.

Mil vezes.

Lançou-me pelos ares rumo ao gol. E Viktor saiu correndo, ridículo. Sublime.

Mas você por vezes me enganava.

Um dia eu imaginei que você me mandaria para as redes de Mazurkiewicz.

Ele foi para um lado e eu para o outro e nós nos encontramos no infinito.

Mas seu maior prazer era me exibir nua para os corintianos.

Eles chamavam por mim, desesperados. Eu desfilava no quase. Mas voltava aos seus pés. Sempre.

Quando Vicente e Morais te torturaram eu me neguei a eles que perderam a Copa, perderam as eliminatórias, perderam o rumo.

Lembra quando nós faziamos um ménage a trois com o Coutinho?

Muitas vezes eu não sabia quem era quem.

Então os anos passaram e você me disse adeus em 1971.

Eu te gritei: Fica!

E novamente você me disse adeus em 1974.

Eu te disse: Volta!

Hoje um novo adeus percorre os lábios teus. Um adeus pra sempre.
Um adeus sem volta.

E eu me recolho casta. Para viver dos sonhos.

Sempre apaixonada.

Sempre tua,

A BOLA"


Em 30 de setembro de 1977, Pelé se despediu do futebol.


Fã incondicional do Rei,


Darino Arantes do Nascimento, o Rei Dadá.
PS: Como seria bom ter nascido 30 anos antes...

segunda-feira, outubro 01, 2007