Quando defenderemos as leis?

Mais uma vez um grupo de estudantes secundaristas parou a saída de ônibus na Estação da Lapa. Esse é só mais um sinal da crise de autoridade que nos últimos anos vemos neste país. Exemplos temos muitos: os crimes do MST, do MLST, da Via Campesina, os atentados do PCC, a greve dos rodoviários, e por aí vai.

Aqui se teme palavras como “ordem”, “autoridade”, “força”. Desse temor surge a covardia e sonolência diante de atos autoritários que se escondem como se fosse atos de “resistência”. No entanto o que vemos são ações de grupos que sobrepõe interesses particulares sobre os interesses coletivos, e pior, por sobre as leis também!

Muito fácil para movimentos organizados é parar a cidade. Seja interrompendo pontos vitais de trânsito, seja através da greve de setores essências para a vida da população, como os rodoviários ou policiais. Difícil é respeitar os outros e seguir o que a lei manda, como no caso da greve de ônibus, manter um efetivo circulando.

Não. O que se quer é impor a lei da força. Não a força do Estado, legítima, desde que legal. A força que se quer é a de “maiorias”, de grupos organizados que querem ganhar no grito. Por isso dane-se uma cidade que quer ir ao trabalho ou o trabalhador que quer retornar para seu subúrbio e não tem carro. Eu imponho a minha voz.

Assim nós vamos tolerando um MST que não respeita as leis, que não respeita a propriedade alheia, que glorifica pedágios e promove saques; por isso tolera-se MST e grupos indígenas que mantêm cidadãos em cárcere privado, pela “resistência”, depreda fazendas e usa uma causa para fazer proselitismo político.

E o pior que esses grupos vão sendo financiados por todos nós para cometerem crimes e desrespeitar as leis. Sindicatos que desacatam ordens da justiça, movimentos e associações que promovem badernas em órgãos públicos, ONG’s de fachada, mais governamentais que o PMDB... e nós com medo de ordem e autoridade!

Lamentável.

Márcio