quarta-feira, julho 05, 2006

"Hommage"


Mais uma atuação de gala.
Mais uma apresentação elegante, magistral, triunfal.
Mais um gesto de frieza e precisão, no lance do gol. (E como é bom vê-lo comemorar e sorrir!)
Mais um gol dele.
Mais uma aposentadoria no currículo, a de Figo.
Mais dois brasileiros mandados pra casa: Felipão e Deco.
Mais um cala-boca em milhares de falantes da língua portuguesa.
Enfim, mais uma aula deste excepcional franco-argelino.

Independente do resultado da decisão, pra mim, Zidane já é o craque da Copa.
Aliás, já era o meu craque predileto antes da Copa começar e só fez comprovar o que eu suspeitava.

E palco melhor para a despedida dele não poderia existir: a final da maior Copa do Mundo de todos os tempos. O planeta inteiro vai ter a oportunidade de reverenciar o maestro em sua última regência, que promete!

Nós, fãs de Zizou, agradecemos aos deuses do futebol pela oportunidade. Ele merece.

Como homenagem a tudo que ele representa e fez na prática do esporte mais popular do mundo, e por ter sido o melhor jogador que eu já vi na vida (tenho orgulho de repetir isso), resolvi dar o nome do mágico ao meu primogênito, no caso de ser homem, assim que ele chegar.

Queria compartilhar esta decisão com os amigos.
Tenho certeza que o bacuri vai gostar. Já a mãe, sei não... mas vale a pena contrariá-la, seja ela quem for. É isso.

Futuro pai de Zidane Sena,

Já com saudade do ídolo...

Zinedine Dadá

4 comentários:

Manelé na Tela disse...

Nem foi de gala, ele foi apenas razoável no primeiro tempo. Claro que o razoável dele já seja melhor do que o máximo de muito jogador nesta Copa. Mas não tem comparação de Zidane contra o Brasil e Zidane contra Portugal.

M.

Manelé na Tela disse...

A homenagem é pelo conjunto da obra. Contra Portugal, só o gol, com a distância milimetricamente calculada entre a trave e o goleiro, contra o maior pegador de pênaltis da Copa, sob uma pressão tremenda, já valeu.

Platini, em 1986, contra o Brasil, perdeu. Zico, no mesmo jogo, fez igual. Enfim, pipocaram! Craque que é craque não falha nem em pênalti.

Reiterando: a homenagem é pelo conjuto da obra em 15 anos de carreira profissional.

Não custa lembrar que, antes dele, a França tinha ficado fora das copas de 1994 e 1990. Com ele, em três Copas, são duas finais e, na pior das hipóteses, um título.

Zinedine Dadá

Manelé na Tela disse...

Não concordo que esta tenha sido a maior Copa da Mundo de todos os tempos. Achei fraca, sem graça, chata e desanimada. Já vi jogos bem melhores, mais bonitos, mais estimulantes.

M2, que não entende nada de futebol e não se animou muito com essa Copa.

Manelé na Tela disse...

Concordo, Marina, também não achei grandes coisas. A de 98, inclusive, achei melhor.

M.