quarta-feira, novembro 28, 2007

Tristeza desgraçada

Jadson Celestino, Djalma Lima, Anísio Marques Neto, Midiam Andrade Santos, Márcia Santos Cruz, Milena Vasques Palmeira e sua irmã, Patrícia Vasques Palmeira. Eles morreram domingo na Fonte Nova. Mas poderiam ter sido, perfeitamente, Rafson Ximenez, Marina Silva, ou eu, os manelés que sei que estavam no estádio.

Depois de três dias de luto, tristeza, revolta e muita raiva, resolvi falar sobre eles. Os sete companheiros tricolores que tiveram que doar a própria vida para que tivéssemos mais segurança nos estádios de futebol do Brasil.

Mortes causadas pela negligência de governos estaduais que não se preocuparam com o maior lazer da população soteropolitana, o futebol. Não queria que essa tragédia acontecesse em lugar nenhum. Mas acontecer aqui, foi especialmente cruel, ainda mais com a torcida do Bahia. A que mais lota estádios no país, coitada, foi castigada por exercer sua paixão. Literalmente, os sete tricolores morreram de amor. Enquanto outros vivem de ódio.

Ódio do governo estadual, que tinha acesso a sucessivos laudos condenando a estrutura física da Fonte Nova e não tomou nenhuma providência. Prova disso foi, no início do ano, ter interditado o anel superior do estádio e tê-lo liberado no segundo sem qualquer tipo de reforma.

Ódio de um governador alienado que declarou que, se o desabamento tivesse acontecido alguns degraus abaixo, não haveriam mortes, porque os torcedores cairiam do lado de dentro do estádio. Logo depois, o próprio idiota admitiu que não deveria te falado isso. Pra que abriu a boca, imbecil?

Ódio de parte da imprensa que, movida por verba publicitária pública, esquece seu papel contestador e faz campanha para atenuar a responsabilidade do poder público na tragédia.

No momento do acidente, eu tava bem longe da Bamor. Aliás, não gostava de ficar lá. O lugar mais emocionante da torcida do Bahia é também o mais perigoso. Até então, eu não sabia que era o local que tinha a estrutura física mais fragilizada. Mas lá tem muita confusão, tumulto, brigas, drogas, e eu gosto de exercer minha religião em paz.

No entanto, eu passava diariamente embaixo da Bamor, do lado de fora do estádio. Meu carro só ficava no pátio em frente ao portão 13. Tinha que subir a ladeira para entrar no estádio e depois descê-la, para pega-lo. Como tenho problema no menisco, eu sempre preferia a escada, onde caíram os corpos, à rampa. Força menos o joelho. Numa dessas milhares de vezes que fui à Fonte Nova, poderia muito bem ter sido atingido por um pedaço de lage ou por um corpo.

Estejam certos, eu só fui tantas vezes ao estádio porque não sabia do risco que estava correndo. Soubesse que poderia morrer a qualquer momento, não pisaria lá. Amo-me mais que ao Bahia ou qualquer outra coisa.

Foda é saber que as autoridades sabiam e nada fizeram. Em 2000, quem freqüenta o estádio vai lembrar, o setor da arquibancada que caiu foi interditado por um ano, pelo excesso de vibração no local. Em 2001, o local foi reaberto sem que nada fosse feito.

Foram inúmeras as chances de tomar uma providência. Mas Wagner e corja, só anunciam agora a drástica medida de demolir a Fonte. Para completar, diz que o governo não vai indenizar as vítimas. Disse que seria um atestado de culpa.

E a culpa é de quem? Provavelmente, do torcedor. Quem mandou ficar pulando feito louco sobre as arquibancadas? O torcedor é um idiota mesmo. Assistiu às interdições de 2000, a do início do ano, e continuou acreditando que o estádio era seguro. Babaca. Tinha mais é que morrer mesmo.
Hoje, procuram-se culpados. O fato é que sete pessoas não podem ir pra um estádio de futebol, morrerem lá e ninguém ser responsabilizado por isso. Alguém tem que pagar. Foda é quem morreu. A vida deles não volta mais.

O desastre acabou com qualquer tipo de sentimento positivo que eu poderia sentir naquele dia. Aliás, preparei-me pra emoção. Mas me decepcionei de novo. Incrível! Até quando as coisas dão certo em campo, é aquela sentimento de frustração que parece infinito.

Já tava puto com o desempenho do Bahia no jogo. O time entrou em campo, para jogar em casa, com três volantes, ficou tocando bola de lado no final, e abdicou da vitória mesmo sabendo que ela era essencial para sermos campeões. Mas também, o que esperar de um clube que transformou a mediocridade em seu lema e companheira eterna? Parece que estamos mesmos fadados à infelicidade. Perdemos o direto de sermos felizes.

E agora perdemos também nossa casa.

Quando é que essa maldição vai acabar?

Ainda tricolor, mas não sabendo mais até quando vai aguentar tanto sofrimento...

DS

terça-feira, novembro 27, 2007

Mais um aniversário!!

Aproveitando a onda de aniversários Manelés, venho aqui anunciar o meu também. A data oficial é dia 11 de dezembro, mas a festa vai ser antecipada.

Anotem em suas agendas o dia sete (sexta-feira) próximo. Farei uma festinha na minha singela residência no singelo bairro da Barra.

Contribuições etílicas serão indispensáveis. Vou colocar uma grade e alguns tira-gostos.

Então, assim ficamos:

Dia: 7/12 (sexta-feira)
Aniversário da senhorita Maíra – eu mesma!
Local: Rua Comendador Bernardo Catarino, n° 101, Barra
(Na frente do bar Bagacinho – onde foi o niver de Willow).

E ah!! não esqueçam que nessa sexta, dia 30, é o niver de Chico, ele promete um festão com muita cerveja de grátis e muitos quitutes maneiros!!!

Beijinhos

Maíra

sexta-feira, novembro 23, 2007

RECICLAGEM DE PILHAS, BATERIAS E ÓLEO DE COZINHA

Repassando...
Beijos,
Paulinha

DIVULGUEM!!!

Agora já temos onde levar pilhas/baterias (Banco Real) e óleo de cozinha (Lojas Extra)

A partir de agora as Agências do Banco Real e as lojas do Extra estão com programa de reciclagem.

Sabe aquelas pilhas e baterias usadas que não sabemos o que fazer com elas? Pois é, agora está fácil! Basta levá-las a qualquer agência do Banco Real
e colocá-las no Papa- pilhas. Este é mais um programa de reciclagem promovido pela instituição.
As pilhas e baterias de celulares, câmeras digitais, controle remoto, relógios, etc, contém materiais que contaminam o solo e os lençóis freáticos deixando-os impróprios para utilização, podendo provocar problemas à saúde, como danos para os rins, fígado e pulmões. São eles: cádmio, mercúrio, níquel, chumbo.

Não esqueça: o Papa-Pilhas está disponível em todas as unidades do Banco Real.

Também já temos onde levar o óleo de cozinha usado para reciclar! As lojas do Extra, que já reciclam outros tipos de resíduos, como papel, vidro, plástico e metal, reciclarão também óleo de cozinha!
Você sabia que apenas 1 litro de óleo despejado no esgoto polui cerca de um milhão de litros de água ou o que uma pessoa consome em 14 anos de vida?
E ainda provoca a impermeabilização dos leitos e terrenos próximos, contribuindo para a ocorrência de enchentes.

Como fazer:
Depois que o óleo usado esfriar, armazene em uma garrafa PET daquelas de 2 litros, se possível transparente. Tampe bem a garrafa e deposite-a no
coletor de lixo de cor marrom da loja Extra, indicado para esta finalidade.

Todo óleo de cozinha coletado será encaminhado pela cooperativa às empresas recicladoras, que o utilizarão como matéria-prima para a produção de biocombustível.

Se o Extra mais perto de sua casa ainda não tem o coletor apropriado, ligue para o SAC da empresa: 0800-7732732, e peça para que seja providenciado.

Independentemente disso, pare imediatamente de jogar óleo pelo esgoto. Armazene em garrafas e jogue no lixo reciclável, e não no esgoto.
Não esqueça: o Coletor Marrom está disponível em todas as Lojas do Extra.

Se você quer ajudar mais:
Divulgue este e-mail para todas as pessoas que assim como você se preocupa com nosso Planeta.
É assim que ajudamos a construir um mundo melhor.

Júlio César F. Reis

(71) 3273-2291 e 9188-4890

O bahia quando não caga na entrada...


terça-feira, novembro 20, 2007

E o reveillon?

Bom, consultando as bases começo a perceber que passaremos o reveillon por aqui pela primeira vez em anos - pelo menos no meu caso. Já que todo mundo vai trabalhar ou tá sem grana mesmo, alguém tem algum sugestão???? Qualquer coisa. Até festa no Espanhol conta...e aí? Vamos manter a tradição de reunir ao menos parte dos manelés ou é cada um por si e Deus por todos?

Estarei de férias, então...tanto faz o que ficar decidido.

E aê? Qual a boa?

Deduca@skol.com.br

AGENDA MANELÉ - ANIVERSÁRIOS

"Não é sempre que se completa 25 anos". foi o que minha mãe disse. E quando mãe fala, é pra obedecer! rsrsrs. Já que ainda tenho razões para comemorar a vida, resolvi fazer uma festinha aqui em casa na próxima sexta, 23, lá pelas 20h30. Caldinho de sururu e cerveja! Como a grana ta curta, contribuições etílicas serão bem vindas. Aquele velho esquema: a galera completa a cerveja pra que a festa não acabe cedo... rs

Acho que quase todo mundo já sabia, mas vale sempre reforçar e avisar àqueles que eu não encontrei essa semana.
Estarei esperando todos aqui!
Então até sexta!
Beijos,
Marina.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Vadão merecia

Em 99 e 2004 estivemos muito perto de sentir esta emoção, mas nossa incompetência, companheira insistente, não deixou.

2004, para mim, teria um gostinho muito especial. Afinal, eu tava lá. Trabalhei por aquilo, obsessivamente, por um ano. Fui e trabalhei em todos os jogos em casa, e na maioria dos jogos fora.

Naquele ano, fui motorista, segurança, espião, psicólogo, torcedor, auxiliar técnico, diretor de vídeo, e, quando dava tempo, assessor de imprensa. Até invadir campo eu invadi.

E fui tudo isso por dois motivos: pela paixão pelo Bahia e pelo Senhor Oswaldo Alvarez, então, nosso treinador.

Em 2004, Vadão fez um trabalho fantástico no meu time. O melhor entre os 19 treinadores que, em seis anos, eu vi passar por lá.

Pegou um clube arrasado pela melancólica e humilhante queda de divisão no ano anterior, e foi extremamente hábil ao conseguir a confiança das duas correntes políticas do clube e tomar o poder para si, sem ferir vaidades dos caciques. E como tínhamos caciques naquele ano.

Vadão não foi só treinador do Bahia. Vadão foi tudo. Cuidava de perto da alimentação à moradia dos jogadores. Implantou uma equipe multidisciplinar. Com ele, pela primeira vez o Bahia teve psicólogo e fisiologista. Ele interligou o futebol profissional e a divisão de base. Dividiu a premiação pelos sucessos do time, os chamados bichos, com os funcionários. Aproximou os atletas dos peões. De mês em mês, o Fazendão era palco de confraternizações, muito churrasco, birita e música, com a presença de atletas, funcionários, comissão técnica e diretoria.

Era dele a última palavra nas contratações, a grande maioria delas justificáveis, pois nas posições que o clube realmente carecia. Com Vadão, o Bahia tinha pelo menos dois jogadores para cada posição. Ele exigia salário em dia, pra todo mundo. “Como é que eu vou ter tranqüilidade para trabalhar sabendo que a tia da cozinha tá sendo despejada?”. Assim ele questionava os diretores.

Com Vadão, o Bahia tinha um padrão tático. Com Vadão, o Bahia não vacilava na Fonte Nova e brocava fora. Com Vadão, o Bahia era o Bahia.

O cara conseguiu, em pouco menos de um ano, o que há mais de 30 os nossos “dirigentes” não conseguem – transformou o Bahia numa empresa harmônica, equilibrada e vencedora.

Eu nunca trabalhei tanto. Além do amor pelo clube e pelo meu trabalho, tinha a satisfação de ver que pela primeira vez no clube eu tava trabalhando pra coisas certas, que tinham uma finalidade, um propósito. Era tudo planejado.

Eu definia com ele os jogadores que seriam mais expostos na mídia em dada semana e os que ficariam fora dela. Ele queria poupar da exposição quem tivesse sendo questionado. E botar os ídolos para porem as caras a tapa. Nunca vi treinador ter essa preocupação.

Diariamente, eu apresentava a ele um relatório com notícias da internet sobre todos os nossos adversários, especialmente o próximo. Quando não achava as notícias na net, eu não me dava de vencido. Corria atrás. E fui antiético. Perdi as contas das vezes que liguei para treinadores adversários e repórteres de outros estados me fazendo passar por André Azevedo, um repórter da Tribuna de Pernambuco, com direito a sotaque e tudo.

E como eu me emocionei em 2004. O Bahia conseguia resultados incríveis. Chegamos a ganhar sete jogos seguidos. 5 fora de casa. Nunca o Bahia ganhara tanto no campo adversário como naquela época. No classificamos para o quadrangular semifinal com a segunda melhor campanha da Série B, melhor média de público, invictos na Fonte. Terminamos a semifinal como líderes. Chegamos com tudo na reta final. Média de 60 mil torcedores por jogo. Francos favoritos a uma das duas vagas em disputa para a elite!

Foi esse sentimento de união, de comprometimento, de orgulho e de amizade por Vadão que me fez executar a maior lambança da minha vida profissional até hoje. Entrei no vestiário, no intervalo do nosso último jogo. Estávamos empatando. Tínhamos acabado de tomar o gol em uma penalidade claríssima. Me deparei com um clima tenso. Jogadores discutindo. Todo mundo puto. O presidente tinha ligado pro supervisor mandar alguém pressionar o árbitro. Vadão ouviu. Quando eu entrei, ele, destemperado, pediu pra q eu fosse lá e peitasse o juiz. Não pensei duas vezes. Esqueci tudo que aprendi que era certo na Facom e na vida. E fui pro palco da maior execração pública da minha imagem. Invadi o campo e parti pra cima do árbitro. Xinguei até a vigésima geração dele. Fui expulso de campo com “roitvailers” da polícia nos meus calcanhares. Só um detalhe: tudo isso transmitido ao vivo pela tv, em rede nacional. Me arrependi pra caralho depois, mas, confesso, fosse hoje, mesmo sabendo que não ia dar certo, faria tudo de novo. Ao menos fica a sensação de ter feito a minha parte.

Não sei porque desgraça, tô cada vez mais convencido de que é mesmo carma, apesar de termos feito tudo certinho, o time não subiu.

A bem da verdade é que, tirando essa parte da maldição, meu amigo Vadão errou. Na reta final, resolveu inventar. Escalou volante no ataque. Inventou de mexer na estrutura tática que vinha dando certo ao longo da competição. Manteve jogador machucado atuando. Afroxou os treinamentos. E, no último jogo, ainda no primeiro tempo, tirou um volante para botar um atacante. Deixou o time vulnerável e perdemos na Fonte Nova quando um simples triunfo nos mandaria de volta à Primeira Divisão e talvez reescrevesse nossa história.

Erros que não abalaram minha convicção – a de que Vadão foi o profissional mais sério e competente que conheci em minha militância no futebol. Fora o fato de ser uma “pessoa humana” (como diria Tony Carneiro... hahaha... ) fora de série.

Erros que também não apagam as coisas positivas do trabalho dele. Uma herança que, se o Bahia tivesse valorizado, certamente não estaria onde está. Vadão saiu do clube como grande vilão. Questionado pela torcida. Espezinhado pela imprensa e pelos dirigentes. O presidente da época apontou-o como maior culpado por nosso fracasso. Não foi. Os amigos não o abandonaram. Na despedida, no aeroporto, quem não era puxa-saco, tava lá. Eu era um deles, apesar da depressão pós-não-subida e da conseqüente raiva da existência da humanidade.

Quis o destino que Vadão desse a volta por cima e levasse o futebol baiano de volta à primeira divisão, não com o Bahia, mas com nosso maior rival. Prova de que soube aprender com os erros. Quer saber? Ele merecia, e muito, mais do que ninguém.

Acabo de ver agora na TV Vadão saindo de campo antes do fim do jogo como CRB, emocionado, cercado por repórteres. Correndo para não participar da festa em campo. Humilde, pois sabe que, sem jogador não se faz nada no futebol. Nada mais justo que eles comemorarem com a torcida. E no meio da confusão, meu amigo e ídolo, sempre pacato e retraído, não se contém, abre os braços e, com três anos de atraso, num misto de alívio, desabafo e emoção, enche o peito e solta: “caralhoooo!”.

Eu aqui do outro lado viajo no tempo e morro de inveja. Puta que pariu, custava ser com a gente? Custava termos subido? Custava termos sentido esse gostinho? A festa não podia ser no vestiário azul, vermelho e branco, há três anos atrás? Eu não podia ta lá agora no vestiário, louco, comemorando? Ele não podia ter soltado o “caralho” antes?

Não vou dizer que torci. Aliás, torci sim, e muito, contra! Meu ódio pela Vitória supera a amizade por Vadão e por qualquer ser humano vivo. Mas agora que não tem mais jeito, fica a satisfação pela volta por cima dele e pela felicidade dos meus amigos rubro-negros, que não sou poucos, e alguns dos manelés são provas vivas disso.

É isso aí. Ano que vem, a corrente pra baixo continua. Resta o consolo que agora meus outros 19 times do coração são de Série A, ou seja, mais fortes. E continuam caindo quatro! Hehe...

Aproveito ainda para, em primeira mão, lançar o grito: "ô... vamu cair negô... vamu cair negô...ô...”


Agradecido a Deus por inveja não matar,


DS.

PS1: Parabéns Vadão.

PS2: Parabéns Vitória, Chico, Boréstia, Zé e cia...

PS3: Apesar da inveja, da falta de perspectiva, da iminente permanência na Série C, da falta de títulos e tudo mais, não troco meu Bahia por nada.

PS4: Nunca esqueçam - tudo que sobe, desce! Infelizmente, a recíproca não é verdadeira....

segunda-feira, novembro 12, 2007

Agenda Manelé

Caros manelés,
30 de novembro como todos sabem, é uma data pra lá de especial. 1979, ano em que desabrochei para uma vida repleta de emoções. Entre bolas dentro, bolas fora, besteirinhas e raros momentos de sanidade, estarei completando 28 aninhos na última semana de novembro, o segundo após casar e me tornar um homem completo. Mas nada seria se não tivesse vocês ao meu lado, por isso a importância deste singelo convite.
Será uma sexta, farei um happy hour lá em casa, a partir das 17 horas, com ensopadinho de moela com pão, beiju com queijo coalho e escondidinho de carne do sol e charque com josefina, tudo em pequenas porções, servidas ininterruptamente.
Visto a atual distância dos manelés, espero que todos possam ir. Como sempre levem cerveja GELADA no lugar do presente.

sábado, novembro 10, 2007

Um real a menos

Babel 29-10-07

Por Lívia Nery

Fui obrigada a fazer o Salvador Card esta semana, quando finalmente decidi usufruir dos meus direitos de estudante e pagar meia-passagem nos ônibus de Salvador. No Comércio, o único posto oferecido para emitir primeira e segunda via do cartão me aguardaria com hora marcada, conforme o agendamento que eu havia feito semanas antes. Um princípio de mau humor já se fazia presente, pelos 24 reais que seriam pagos de uma só vez e pelas queixas em relação ao sistema que eu escutei por aí. Depois de subir dois lances de escada me surpreendi com a tranqüilidade e pouco movimento no lugar. Não demorou até que eu fosse atendida.

"Identidade e RM, original e cópia", requereu Marlene do guichê 1, com uma sombra azul ao redor dos olhos no mesmo tom da logomarca do Salvador Card estampada em sua farda. Depois de digitar algumas palavras no sistema ela me convidou a esperar na sala ao lado, onde iam tirar a minha fotografia: "Fotografia?", perguntei surpresa, completamente desprecavida para sair bem na pose, num mau-humor maior do que antes.

Com uma câmera digital e uma tela branca ao fundo, um outro funcionário cujo nome não guardei me recebeu. Preocupado em produzir a tal foto, indicou-me onde deixar bolsa e em que posição ficar. Percebendo que eu não tiraria os óculos escuros, disse que não era autorizado a fotografar assim. Tive que ceder: sem foto, sem cartão. Como toque final da obra, ele ainda me aconselhou retirar os fones de ouvido e consertar a alça do soutien que aparecia e ficava feio. "Tira logo essa foto", respondi ríspida enquanto o mau humor crescia.

Foto tirada, vou ao guichê 3: "Identidade e RM", pediu um outro homem cujo nome eu não fazia mais questão de saber. "Mas eu já mostrei no guichê 1", "Mas eu preciso checar novamente", respondeu. A essa altura RM, identidade e xerox haviam sido esquecidos na sala da fotografia, para onde tive que voltar. "São 24 reais", finalizou o funcionário do guichê 3, me encaminhando ao guichê 7 depois de receber o pagamento. "Identidade e RM", solicitou a funcionária do guichê 7. "Não é possível!", respondi, procurando os documentos que havia guardado na bolsa.

Depois de assinar uns papéis e pegar um comprovante ainda passei pelo guichê 9 para receber o cartão. Foi quando o mau-humor beirou o insuportável ao ver o resultado da fotografia e ter a última surpresa: Os 24 reais, ao contrário do que eu imaginei, não davam direito a doze passagens de ônibus. Eram "só para a confecção do cartão", como me explicou a última funcionária com quem tive que falar. Exasperada e inconformada com o gasto, desisti de pegar a fila para carregar meu recém-adquirido Salvador Card e paguei outros dois reais para voltar para casa, como se não fosse estudante.

Teoria da conspiração

No caminho para casa, fique pensando que tudo fez parte de um complô dos empresários de ônibus — idealizadores e responsáveis pela implementação do Salvador Card na cidade — para retardar o quanto fosse possível meu acesso ao benefício que me é garantido por lei. A demora no agendamento, o atendimento fordista e irritante e, futuramente, a falta de comodidade que eu enfrentaria com poucos postos de recarga e longas filas são uma amostra da pouca importância dada aos estudantes que, para desfrutar do seu direito à meia-entrada, precisam pagá-las antes mesmo de andar de ônibus.

É verdade que muito já se falou, mas nunca é demais lembrar das absurdidades deste que é dos mais eficazes sistema de crédito antecipado de que eu já tive conhecimento. Os problemas são maiores em se tratando dos estudantes: ao contrário das empresas, que recarregam os cartões dos seus funcionários via internet, quem estuda perde tempo e dinheiro para se dirigir a um dos três postos de recarga no máximo três vezes ao mês e pagar valores altos quando, muitas vezes, o costume é receber aos poucos o dinheiro para o transporte. Sistemas como estes deveriam, no mínimo, funcionar como a recarga de celulares, que podem ser feitas em casas lotéricas, supermercados, bancos, pela internet, quantas vezes for necessário.

Condicionar o direito à meia-passagem ao crédito pré-adquirido, por si só, já é uma distorção. Da forma como funciona no Salvador Card, quando os créditos terminam, o estudante paga inteira. O comprovante de matrícula, documento que deveria verdadeiramente garantir os benefícios de quem estuda, é substituído pelo cartão plástico com a conivência de instâncias como Ministério Público e do próprio governo municipal, que, sem fôlego para peitar os empresários de ônibus, perdeu completamente as rédeas do transporte público na cidade.

Como prova da eficiência dos empresários quando o assunto lhes convém, Salvador teve o sistema de bilhetagem eletrônica mais rapidamente implementado em todo o país. Em dois anos os validadores já estavam instalados em todos os ônibus e os vales-transporte de papel extintos. Toda eficiência e tecnologia na bilhetagem contrasta radicalmente com o estado do transporte, cuja frota foi considerada recentemente uma das mais velhas do país (e as passagens das mais caras).

Outros detalhes como o prazo de dois meses para expiração dos créditos e o bloqueio no caso de faltas consecutivas à escola demonstram a vontade incessante das empresas de ônibus em dificultar a vida de quem tem direito a benefícios envolvendo o transporte. A cada reajuste as gratuidades são apontadas como causadoras de déficit nas contas das empresas de ônibus, com a ladainha inaceitável de que operam no vermelho.

Desse jeito, ficou claro porque eu não seria bem-vinda num sistema de transporte coletivo controlado por empresários ávidos por lucratividade: antes de ser estudante, eu era um real a menos em cada passagem.

livianery@nacoco.com.br

retirado de www.nacoco.com.br

Manelé na Tela

sexta-feira, novembro 09, 2007

PENSE DIREITO



Camapanha da Viamídia para a Faculdade Baiana de Direito. Comentem.

Amoêdo

quinta-feira, novembro 08, 2007

Eu voltei, voltei para ficar (?) ....

Oi Pessoal, tudo bem? Depois de um ano de muita ralação e aventuras voltei para a boa, quente e aconchegante ssa. Eu queria rever todos vocês, então estou marcando amanhã em Dinha (como nos velhos tempos) pra gente matar a saudade (minha pelo menos) e colocar a conversa em dia. O evento é para casais e não-casados (ciente das polêmicas manelísticas) ;P
Espero todo mundo lá!
bjs
Jennifer

segunda-feira, novembro 05, 2007

Código redondo de bêbado não tem dono

Beba com moderação ou libere o seu segredo!

quinta-feira, novembro 01, 2007

Piadinha para começar bem o feriadão e dar um pouco de felicidade aos tricolores baianos!

E S P A G U E T E

O médico estava tendo um caso com a enfermeira. . .

Após um tempo, ela lhe disse que estava grávida.

Não querendo que sua mulher soubesse, ele deu dinheiro à enfermeira, mandou que ela fosse para a Itália e tivesse o bebê por lá.


_ Mas como vou avisar você quando o bebê nascer ? ? ?

_ Apenas mande um postal e escreva ''ESPAGUETE.'

Cuidarei de todas as despesas da criança.

Sem alternativa, ela pegou o dinheiro e voou para a Itália.

Alguns meses se passaram e uma noite, quando o médico chegou em casa, a esposa disse:


_ Querido, você recebeu um cartão-postal da Europa pelo correio hoje,

e eu não consigo entender o significado da mensagem.

O médico leu o cartão, caiu no chão com um violento ataque cardíaco e


foi transportado imediatamente à emergência do hospital.

O chefe do plantão perguntou à esposa:


_ Aconteceu algo que possa ter causado o ataque cardíaco?


_Ele apenas leu este cartão postal onde está escrito:

_ Espaguete, Espaguete, Espaguete, Espaguete e Espaguete.

Três com linguiça e dois sem.

quarta-feira, outubro 31, 2007

Time de p...

Os maiores públicos da noite:

São Paulo 3x0 América-RN
Público: 69.874
Renda: R$ 1.042.850,00

Flamengo 2x1 Corinthians
Público: 62.026
Renda: R$ 896.523,00

Bahia 2x2 Bragantino
Público: 60.860
Renda: R$ 509.605,00

- O São Paulo sagrou-se bicampeão brasileiro, seu quinto título nacional, em festa já esperada. A torcida só teve que comemorar.

- Flamengo e Corinthians têm as maiores torcidas do Brasil. O clube carioca entrou no G4 da série-A. A torcida rubro-negra vibrou com a virada sobre o ameaçado Timão.

- O Bahia empatou pela segunda vez seguida em 2x2 na Fonte Nova, deixando a liderança escapar no final do jogo. O técnico Arthurzinho fez as mais peculiares substituições. Logo após o 2x1, tirou um meia e colocou o volante. O tricolor recuou e a zaga falhou pra entregar o ponto ao Bragantino.

Algumas conjecturas (definitivas? hehehe)

1 - O Bahia só vai ganhar se jogar na defesa, explorando os contra-ataques e não consegue fazer isso em casa.

2 - A torcida do Baêa só dá azar! O time tem é que jogar de portões fechados ou colocar o mando de campo no Serra Dourada.

3 - A apaixonada torcida do Baêa deixa a equipe nervosa! O time tem é que jogar de portões fechados ou colocar o mando de campo no Serra Dourada.

4 - O time é ruim mesmo e venceu os jogos fora por pura sorte. O ascenso à série B está muito ameaçado.

Escolha a sua ou acrescente, se quiser.

Willow

terça-feira, outubro 30, 2007

É bem por aí...

www.whoneedsdesigners.com

Amoêdo

segunda-feira, outubro 29, 2007

QUE QUEIXO!

O que é que o Tio Urso não faz pelas crianças, hein? Lara, que fazia aniversário, Lucca e Luiza exigiram a mudança no visual. Deu nisso...



Amoêdo, sem barba depois de 8 anos.

D S N M

D e - de
S â - sâ +
N i - ni +
M o - mo +
= ___________

Desânimo

sábado, outubro 27, 2007

E o reveillon?

Pessoal, é o seguinte, o tempo está correndo, daqui a pouco não teremos opções para a nossa viagem. Eu tenho preferência por Porto Seguro, mas a decisão tem que ser tomada logo pela comunidade, e aí?



VAMOS NESSA GALERA!!!


Willow

sexta-feira, outubro 26, 2007

Seriado Médico


Em homenagem ao meu irmão, que neste momento está no Hospital Santo Amaro, acompanhando o seu filho Hugo, nascido às 11h30 de ontem, 26/10, escrevo sobre um seriado médico.

Para início de conversa, não gosto de seriados deste tipo: Plantão Médico(ER), Chicago Hope, Grey's Anatomy e sua spin off, Private Practice, além de outros. A exceção vale apenas para duas séries: House e Scrubs. É deste último que falo hoje.

SCRUBS
Uma comédia sobre o frenético dia-a-dia de médicos residentes em um hospital-escola superlotado de pacientes e imprevisíveis funcionários, onde humor e tragédia se intercalam a cada momento. (essa introdução foi bafada de outro site).

A música de abertura já dá o tom do programa: "I can't do it all on my own/I'm no Superman". Nenhum médico do hospital é fantástico, genial. Nenhum deixa de demonstrar as falhas humanas comuns a qualquer pessoa.

A série não perde tempo em resolver casos médicos ou mostrar o atendimento de pronto-socorro. As relações pessoais é que dão o tom, interrompidas bruscamente pelos devaneios hilários e também surreais do personagem principal, JD. A mescla de melancolia com humor escrachado parece ser o casamento ideal para conduzir as emoções dos telespectadores.

Fim
Começou ontem nos EUA sétima e última temporada de Scrubs. No Brasil, só chega no ano que vem. Brincando, a série, nestes seis anos, mostrou a evolução dos médicos que entraram como residentes e agora estão contratados pelo hospital, transformando, no processo, as pessoas com as quais se relacionam.

No elenco, destaque para o ator Zach Braff como o Dr. John Dorian(JD). Ele estreou como diretor de longa-metragens com "Hora de Voltar", excelente filme que, por sinal, eu recomendo.

Mais informações:
http://www.nbc.com/Scrubs/
http://tv.globo.com/ENT/Tv/Seriados/Scrubs/0,,7304,00.html

quinta-feira, outubro 25, 2007

A pergunta é...

"Se o Bahia não consegue vencer o Barras, como será que vai ser contra o Ondinas?"

Essa frase é de Márcio Costa, fotógrafo do Correio... Achei engraçadíssima!
Boréstia, que nem leu o tratado aí de baixo.

Eis Aristides!




Para alento de Pedro, apresentamos a vocês nosso filho, Tide ou Tidinho. Tem dois meses e é albino. Só falta Chiquinho agora.
Família Broa.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Pushing Daisies

Desde o início do blog, ando procurando algum tema pra falar um pouco melhor. Futebol, já havia gente muito mais competente, política e cinema também. Enquanto me atrevia num tema ou outro, eis que surge um que talvez possa dar conta, mas também não prometo nada excelente.

Farei, quando puder, comentários sobre enlatados. Sim, as séries americanas que acompanho por download, já que não tenho paciência para aguardar meses e meses a entrada delas na programação brasileira.


A primeira, e que me animou a tratar do assunto, é Pushing Daisies. Estreou em outubro no EUA e chega ao Brasil em 2008, na Warner Channel.

A série é uma dramédia com toques de humor negro. Nela, conhecemos Ned, um cara que tem o dom de ressuscitar os mortos com um toque. Contudo, um segundo toque envia o ressuscitado novamente para a morte, desta vez, para sempre. Como a natureza é sábia, quando um ser volta à vida por mais de um minuto, outro morre em seu lugar.

Episódio 1
Ned, ainda menino, descobre a habilidade ao ressuscitar seu cachorro atropelado. Conhece as conseqências ao enviar o pai de sua paixão vizinha pro outro mundo no lugar de sua mãe. Esta, por sua vez, também não permanece viva por muito tempo, já que, logo depois, toca seu filho e caixão e vela.

Anos depois, entra em cena o detetive Emerson Cod, que o convida a conversar com os mortos por um minuto para saber quem os matou. Com as respostas, pretende ganhar o dinheiro das recompensas oferecidas pela polícia.

Um dos crimes a ser resolvido é justamente o assassinato da vizinha, paixão de infância de Ned, Chuck. Claro que o jovem, agora fazedor de tortas, não consegue devolver a garota ao ceifeiro. Eis o dilema, conviver com a mulher que ama sem nunca tocá-la.

Opinião
O que chamou a atenção nesta série foi a forte influência da filmografia de Tim Burton. Quase sempre presente, há uma narração - cínica - em tom de fábula. Há também um cenário de cores vivas, que lembra muito a pequena cidade de Edwards - Mãos de tesoura.

No segundo episódio, último que assisti, Ned e Chuck começam a desenvolver discretas, mas tocantes formas de se relacionarem, de se tocarem. Ela, sem poder ter a sua vida de volta, já que para toda a sociedade está morta, vai morar com ele e faz da dupla de detetives, um trio.

Outro personagem importante é a assistente da loja do piemaker (doceiro, sei lá), Olive, que não sabe nada sobre o dom do chefe e ainda por cima gosta dele.

Desvendar os crimes, nesta série, é menos importante do que acompanhar a convivência entre os personagens. Incluindo o cãozinho, que Ned também não pode tocar. Os efeitos e as trilhas sonoras são marcantes e agradáveis, mantendo o ritmo fabulado.

Audiência
Resta esperar que os estadunidenses concedam uma boa audiência para o seriado. Caso contrário, será mais um bom produto vencido pelo insucesso comercial.

Título
O nome da série vem da expressão "pushing up daisies", que pode ser traduzida como "morto e enterrado" ou "comer o capim pela raiz".

Para downloads:
http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=27200330&tid=2546175800569769161&start=1

Willow

Liberdade condicional

hoje foi minha revisão da cirurgia! Tudo corria bem até q tiraram o gesso do meu braço pra fazer um novo curativo. Estava ansiosa pra ver se meu punho continuava bonitinho. Rapaz, que susto! o bicho tá inchado e tinha um pouquinho se sangue coagulado... O médico tinha me dito que os tais fios q iam colocar no meu braço eram "parecidos com o que fazemos os pontos na pele, um pouco mais resistentes pra conseguirmos prender o osso". esqueceu de dizer que não eram "fios", mas pedaços de ferro, mais para pregos grandes e grossos do que pra fios! e não são flexíveis! "vamos deixar um pedacinho do fio pra fora. assim tiramos depois, como nos pontos de um corte"! Pedacinho pra fora? os ditos surgem de "crateras" na minha pele e se curvavam nas pontas! e pra tirar deve doer pra caralho, pq o médico mesmo me disse hoje: “em 80% dos casos conseguimos tirar no ambulatório, mas a dor é grande e sem anestesia. às vezes precisamos internar pra retirá-los". Se o médico disse q dói, é porque deve doer muuuiiito mesmo! nem quero pensar nisso...

Pelo menos tudo corre bem e ganhei um brinde pelo bom comportamento: concederam-me uma liberdade condicional, colocaram um gesso menor, só no ante-braço (mas só vão tirar os “pregos” daqui a uns 20 dias). Dá um grande alívio. mas tive q me comprometer em não tirar a tipóia pelos próximos 10 dias. acho que consigo!

Enquanto não me libertam de vez, volto a trabalhar em Camaçari, somente pra fazer coisas administrativas e sem usar o braço direito. ou seja, nada de foto! E fico aguardando programas lights com a galera!

beijos,
M2.

CANCELAMENTO DA TAXA TELEFÔNICA

A taxa atual é de R$ 40,37 (residencial) e R$ 56,08 (comercial)

Ligue 0800-619619.

Não digite nada. Espere para falar com uma atendente.
Diga que é para votar a favor do cancelamento da taxa de telefone fixo.

O Projeto de Lei é o de nº 5476.

Eles não sabem até quando vai à votação. INTERESSE DE TODOS:
cancelar a taxa do telefone. Esse tipo de assunto NÃO é veiculado na
TV ou no rádio, porque eles não tem interesse e não estão
preocupados com isso. Então nós é que temos de correr atrás, afinal
quem paga somos nós!

O telefone a ser discado (0800-619619, de segunda à sexta-feira das
08:00 h às 20:00h) é da Câmara dos Deputados Federal.

Entrando em vigor esta lei, você só pagará pelas ligações
efetuadas,
acabando com esse roubo que é a assinatura mensal. Este projeto está
tramitando na 'COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR' na Câmara.
Quantos mais ligarem, maior a chance.

Beijos,
Paulinha (repassando)

domingo, outubro 21, 2007

À altura do fuzuê

Numa corrida desastrada, a Globo foi desastrosa.

A bruxa estava solta no último GP de F1 realizado em São Paulo neste domingo. A McLaren implodiu; o título caiu no colo de Raikkonen; e, no final, foi Alonso que saiu sorrindo. Deu zebra e ainda fez-se justiça no final: a equipe inglesa jogou sujo e entregou de lambuja um título que não lhe cabia.

No entanto, se a polêmica que envolveu pilotos e equipes este ano acirrou ainda mais um dos campeonatos mais disputados das últimas temporadas, ela não contribuiu para fazer deste último GP um dos mais emocionantes. Mas isso não pela rivalidade entre os pilotos, mas pela péssima transmissão da Rede Globo.

Antes de mais nada: desta vez a culpa não foi de Galvão, e sim, presumo, do editor de imagens.

1. A transmissão esqueceu que existia um tal de Alonso disputando a corrida. A escassez de imagens do segundo colocado no campeonato e terceiro neste GP deve ter irritado os espanhóis, e do ponto de vista do jornalismo, um erro grave.

2. A falta do aviso na imagem de replay fez o coitado do Galvão errar, achando que o carro de Hamilton dava problemas pela segunda vez, quando na verdade a emissora só estava lutando lastimavelmente para recuperar as imagens do primeiro problema.

3. A transmissão cortou o abastecimento de Alonso no meio para levar o espectador a olhar a quebra de Button só porque confundiram o capacete do inglês com o de Rubinho – que só quebraria mesmo, como de costume, perto do final da prova.

4. Coitado de Galvão. Ao se empolgar com o início de uma ultrapassagem de Hamilton, o editor cortou a cena para uma que Alonso tomava. Não satisfeito, nem bem se deu a ultrapassagem em cima do espanhol, a imagem não foi recuperada por replay, nem uma nem outra, diga-se.

5. Mais uma ultrapassagem, ou melhor, tentativas. Com a corrida quase decidida, a única chance de Hamilton levar o título era se os dois pilotos que estavam a sua frente, Rosberg e Kubica, batessem, o que quase aconteceu. Ambos disputavam lado a lado o quarto lugar, e por duas voltas Rosberg quase consegue a ultrapassagem e quase não consegue não bater no outro. Acertadamente, a transmissão focou na disputa. Inacreditavelmente, no entanto, perderam o momento da ultrapassagem, que só vimos de relance num replay!

6. Galvão não podia faltar. A frase é inusitada e certamente vai aparecer em todas as revistas que cortam frases – eis o dito inusitado: “... freia, Massa, senão você ultrapassa!”.

Ainda tivemos outros erros na péssima transmissão da Globo, que já foi bem melhor nisso, mas como não lembrar das constantes reclamações de Galvão em jogos internacionais: “temos que frisar que a geração de imagens é de responsabilidade de fulano de tal”. Péssimos.

No final tudo foi pelo ar. A McLaren mereceu não ganhar o campeonato. Hamilton amarelou e deu azar também. Alonso não levou mas ganhou da equipe. Puro espírito de porco. E Raikkonen... bem, ele não tinha nada com isso. Fez um campeonato seguro, na dele, e levou.

Márcio

Que porra é essa aqui?

Hein?

quinta-feira, outubro 18, 2007

Uma hipótese, relativa?

Toda conclusão é definitiva até que se prove o contrário.

Ou não?

Márcio

11 conclusões, definitivas?

Conclusões (definitivas?!) após Brasil 5x0 Equador:

1- Vágner Love não tem a mínima condição de ser o camisa 9 do Brasil;

2- Gilberto Silva é titular no nome. Juan e Lúcio são inquestionáveis. Com Júlio César, enfim, um goleiro vai voltar a marcar época na Seleção, depois de Taffarel;

3- Kaká joga tanto que faz gol de todo tipo: até quando o gol não é dele, quando quer e quando não quer também. O melhor do mundo;

4- É lindo ver Ronaldinho jogar bem. Genial o toque consciente, numa fração de segundos, no gol de Kaká que ele fez;

5- A jogada do gol foi bonita, mas Robinho precisa jogar muito mais pela Seleção;

6- O torcedor brasileiro odeia Galvão Bueno. Vocês perceberam o coro: "ô... tomar no cu, Galvão...". Constrangedor... ele falando "agora tudo é festa".. a torcida mandando ver no coro e a Globo baixando o som ambiente do estádio... injusto;

7- Atualmente, o Brasil joga melhor sem centro-avante. Ronaldo tem que voltar e Pato precisa estrear, pra gente nunca mais ter q ouvir falar de VL e AA;

8- Mineiro tá precisando comer banco pra Josué ou Elano;

9 - Prefiro Daniel Alves, mas Maicon faz por merecer a camisa 2. Do lado de lá, Kleber joga mais que Gilberto;

10- O Maraca é nosso!

11 - Vamos pra Copa com a mão nas costas, mesmo com V. Love de titular e Afonso de reserva imediato.

Dadunga

quarta-feira, outubro 17, 2007

Agora sim valeu!

Poder sair satisfeito de um jogo do Brasil é muito bom. A vitória de 5x0 sobre o fraco Equador valeu pelas exibições de qualidade de Robinho, Ronaldinho e Kaká.

Vale ressaltar que a Seleção continua com problemas de saída de bola. Nessa hora, somem os volantes e os laterais. No primeiro tempo, Kaká e Gaúcho se bateram, o primeiro não encontrava a posição em campo. Na segunda metade do jogo, talvez por mérito de Dunga, os meias se acertaram e houve troca de posição com Robinho. Este recuou, buscando a bola mais atrás e melhor do que Ronaldinho.

O duro é torcer pelo Brasil e contra Dunga. Aí eu admito: a coisa é pessoal. Desde a sua incursão no cargo, desconfiei da capacidade dele. Mesmo com as vitórias e a Copa América, ainda não estou convencido. Talvez se ele organizasse um pouco mais as saídas de bola e liberasse um pouquinho mais os avanços dos laterais...

Ah! o número de passes errados é alto para o nosso nível.

Se valem as ressalvas contra a Colômbia: foi o primeiro jogo, foi fora de casa, "eles pressionaram nossos laterais", a altitude, deve valer também o fato de que o Equador não é o mesmo que disputou a Copa do Mundo, com partidas surpreendentes. É muito limitado. Mas é isso, 5x0 é 5x0.

Willow

segunda-feira, outubro 15, 2007

Como disse no comentário do post de zé, terei mesmo q fazer a cirurgia na mão... isso tá certo desde quinta e era p ser feita já na sexta. mas só hoje saiu a autorização do plano e do hospital. ficou marcada p amanhã, terça, no turno da tarde. o internamento tá marcado pra 7h da matina. Agora vai e tenho q admitir q to um pouquinho ansiosa... rs

Na verdade era só p dividir isso com vcs...

beijos!
M2

Brasil arranca empate na Colômbia

A Seleção enfrentou a forte equipe colombiana na altitude de Bogotá, à 2640 m acima do nível do mar, e saiu do jogo com um valioso empate.

O Brasil sabia que teria dois adversários na partida de ontem, 14 de outubro no estádio El Campín: o poderoso time colombiano, com suas estrelas Ferreira (Atl. Paranaense) e Falcao (River Plate), e a altitude de Bogotá. O resultado foi o empate contra o primeiro e a vitória sobre o segundo.

É certo que os brasileiros erraram mais passes do que o E. C. Bahia em toda a série C, mas o que vale é o resultado positivo e 1pto. na bagagem de volta. O exemplo da emergente seleção da Venezuela que meteu 1x0 no Equador também na altitude de Quito, poderia ter influenciado a nossa seleção ainda abatida pelo fracasso da copa do mundo e em renovação., mas não deu pra tanto.

Contudo, o resultado não poderia ser melhor, estamos em 4º, somente atrás de Uruguai, Argentina e da própria Venezuela. Aliás, a dúvida é saber como Dunga montará a retranca contra esses três países, tanto em casa, quanto fora. Afinal, se vencermos os outros seis no Brasil e arrancarmos pelo menos uns quatro empates fora, dá pra permanecer na quarta colocação.

O segundo tempo mostrou que a Seleção Brasileira pode conseguir esses empates: é só colocar três ou quatro volantes, nossos melhores jogadores atualmente. Sugiro a formação com G. Silva, Mineiro, Josué e Elano ou J Batista. Aliás, esse segundo é até melhor, pois é reserva no Real Madrid, está mais descansado, enquanto o primeiro está jogando muito no Manchester City.

Si se puede Brasil!!!

Willow

quinta-feira, outubro 11, 2007

MINHA PRIMEIRA VEZ COM UM HOMEM

Por José Amoêdo Neto

Duas semanas antes, a ansiedade já tomava conta de mim. Saber com antecedência que aquilo ia acontecer me deixou com os nervos à flor da pele e várias perguntas surgiram: será que chegou o momento? será que ele é o cara certo? será que vai doer?
Mesmo com dúvidas, resolvi fazer. Aos 26 anos, depois de tantas experiências picantes, sentia, fisicamente inclusive, que era a hora de ir além. Tudo pegava fogo por dentro, nem meu estômago aguentava mais esperar.
Contei para a minha mãe, que deu apoio total e chegou a soltar um "até que enfim", me deixando embaraçado. Preferi esconder dos amigos e colegas de trabalho, talvez com receio de que alguém relatasse um caso desanimador.
Na véspera, não trabalhei direito, faltava concentração. Fiquei quase um dia inteiro sem comer nem beber nada. Sobrava expectativa. Pegar no sono também foi difícil, transpirei e me remexi a noite inteira, como que antecipasse o que aconteceria na manhã seguinte.
Às 7h já estava lá, esperando ele, no local marcado. Queria que fosse rápido, nunca desejei tanto resolver uma coisa, por isso decidi que faria com um profissional conceituado e não com algum conhecido ou indicado por um amigo. O atraso dele me torturou, mas acho que foi calculado. Era um especialista. Já tinha feito aquilo várias vezes.
Quando chegou, sorriu para mim. Outros esperavam, mas eu era o primeiro do dia e ele, com seu olhar examinador, parecia saber disso.
Era magro, alto, feio, cabelo desarrumado. Confesso que se o visse na rua jamais me imaginaria fazendo com ele. Não tinha o physique du rôle adequado para o serviço. Mas tinha, certamente, muito mais capacidade que a maioria.
Chegou a minha vez, entrei na sala tímido. Ele estava acompanhado por duas mulheres, mas como eu nunca tinha feito assim, não achei tão estranho. Só fiquei preocupado quando elas começaram a me fazer perguntas: você tem alergia a algum remédio? e alimento? tem problema cardíaco? veio sozinho ou acompanhado?
Quando elas me deram Luftal, não consegui mais relaxar, com medo dos efeitos. O que poderia acontecer na hora H?
Percebendo meu desconforto, se apressaram em aplicar um relaxante local, informando que era pra evitar dores e ferimentos. Entrei em pânico e quis desistir.
Logo depois, injetaram uma droga pesada em mim. Tropofor, a última coisa que ouvi antes de apagar, suando frio, cheio de questionamentos. Seria aquele um caminho sem volta?
Acordei já com Lívia ao meu lado, a endoscopia tinha sido um sucesso e o resultado apresentou apenas uma Hérnia Hiatal, nada que preocupe.
No caminho para a casa, lembrei que não senti absolutamente nada durante aquela meia hora e que, como em toda primeira vez, a expectativa foi muito mais emocionante do que o ato.

terça-feira, outubro 09, 2007

Tem gente que está sempre conosco.
Inclusive quando imaginávamos que não poderiam estar.








Aquelas que, mesmo longe, estão sempre por perto.
Te amo, Marcinho!
M2.

segunda-feira, outubro 08, 2007

"Tropa de Elite" leva 180 mil espectadores ao cinema de Rio e SP

08/10/2007 - 13h00
Folha Online

O "Tropa de Elite", que estreou na sexta somente em São Paulo e Rio, levou aos cinemas cerca de 180 mil espectadores no seu primeiro fim de semana. Foram 140 cópias exibidas em 171 salas, o que dá uma média de 1.052 espectadores por sala.

Considerando só a média de espectadores por sala, foi o melhor final de semana de estréia de filme nacional neste ano, nesses dois mercados, os principais do país. "Tropa de Elite" teve sua estréia antecipada no Rio e São Paulo devido à pirataria, e outros filmes do ranking de bilheteria tiveram estréias nacionais.

Na próxima sexta (12), "Tropa de Elite" chega aos cinemas fora de SP e RJ, alcançando cerca de 300 salas em todo o país. Segundo a distribudora, "Tropa de elite" fez uma abertura 48% maior que a "A Grande Família", o filme brasileiro mais visto em 2007.

"Agradeço aos espectadores por conferir nos cinemas a versão final do filme. O bom resultado deste primeiro fim de semana mostra que existe interesse do público por filmes brasileiros", declarou o cineasta José Padilha.


Clara.

O dia em que Ele lembrou de nós

07 de outubro de 2007, na arquibancada do estádio Otávio Mangabeira, a Fonte Nova.

E tudo, como, infelizmente já nos acostumamos, parecia que ia dar errado.

E como também já é tradição, tudo dando certo onde tinha que dar, lá no Acre, e nós aqui sem fazermos nossa parte. Ou seja, tudo nos conformes do medíocre, irritante e interminável script maldito e recente do drama chamado Esporte Clube Bahia.

Se bem que eu me perguntava: se era pra dar errado mesmo e nos fuderíamos de novo, por que desgraça Testinha perdeu o pênalti diante do ABC lá na Floresta, com quatro minutos de jogo? O primeiro sinal.

E a esperança continua.

E lá, o Rio Branco metia bola na trave. E o goleiro do ABC fazia miséria. E eu falando com Marcus Pimenta (no Acre) pelo tel e ele me dizendo que o gol do Rio Branco era questão de tempo.

E aqui, o Bahia não jogava nada. E o Fast fazia o que queria.E a angústia cresce.E o Bahia não se motivava. E o Bahia não se mexia. E o Fast atacava e perdia gol atrás de gol. Puta que pariu, que agonia!

E os traumas foram se fazendo mais vivos na memória. E o suor descia. E o cu diminuia. E nem azeite passava. E as lembranças não deixavam eu me enganar. E as sucessivas quedas atormentavam. Os "setes" reapareciam. O fantasma do dragão amarelo assombrava novamente. E a praia era avistada, mas o fôlego diminuía.

E o corpo tremia. A boca secava. E eu não conseguia mais sentar. E nem ficar parado. E o rádio caiu e quebrou. E o tempo passava. E o gol não vinha. E a garganta doía. E o desespero já me chamava de "meu broder".

E, de repente, ao lado de mais 8 mil pessoas, eu só conseguia ouvir meu coração.

E a lamúria começou. E as lágrimas temiam em descer. E a revolta se instalou. E meus queridos e estimados palavrões entraram em cena e ganharam o ar. E a vontade de matar meio mundo de gente voltava. E que saudade do bom e velho Bahia...

Mas o jogo do ABC acabou. Empate. Nossa galera foi ao delírio. E eu não entedia por quê. Porra, e cadê o nosso gol?!

E o juiz nos ajudava. E botou dois do Fast pra fora.

Mas Artuzinho empenava o nosso baba. Tirou Nonato. Mas botou o 16, Inho. Mesmo número de Raudinei. Outro sinal. E botou Charles também. Mas botou Amauri. Vai ser foda! E fomos pra cima.

Mas o desgraçado do goleiro do Fast pegava tudo.E no desespero, atacante do Fast sozinho na cara de Márcio. Ele cai na área, pênalti. Mas o juiz é Bahia! Outro sinal. E o cara do Fast recebe a bola sozinho na área. E manda por cima do gol.E a esperança não morria.

Haaaaaaja teimosia!

Mas o tempo não parava. A angústia não passava. Mas não era possível. Valei-me nosso senhor Jesus Cristo, tinha que dar Bahia!

E Carlos Alberto recebeu na direita. E avançou. E cruzou pro meio da área.

E antes da bola chegar em Charles, Deus, tão ausente e omisso nesses sofridos últimos tempos, finalmente atendeu nossas lamúrias e preces, e resolveu lembrar que um tal de Bahia e sua legião de sofredores existia.

E aos 50 minutos do segundo tempo, muito mais do que os seis dias que Ele levou pra fazer a Terra (só quem tava na Fonte sabe disso), Jesus Charles, o enviado de Deus, o nosso "Messias Salvador", empurrou pro fundo do gol vazio... e fez o Bahia voltar a ser "o Bahia"!

E a massa gritou, cantou, chorou, vibrou, se descontrolou, desmaiou e se emocionou como há muito tempo não fazia.

E os milhões de corações tricolores, graças ao meu bom Deus, enfim, voltaram a saborear, a viver e a sentir o lado bom de ser Bahêa.

Obrigado Senhor, por lembrar de nós.

Pouco importa se era o Fast. Se era a Série C. A gente, tão acostumado, mas ultimamente tão carente, só queria mesmo um motivo pra voltar a fazer festa.

A sofrida, descrente, humilhada, mas sempre fiel e apaixonada Nação Triclolor, agradece.

Louvado seja o ABC.

Mais Bahia que do nunca,


Darino Sena

PS1: "ê.... eu vou pra Série B..."

PS2: "ô.... me esperaê negô...."

PS3: "ê, Vitória, vá tomar no cú!"

PS4: "Bahia, Bahia minha vida.. Bahia, meu orgulho.. Bahia meu amor... "

PS5: "roubar é humano"

PS6: "timinho, fuleiro, nunca foi campeão brasileiro!"

domingo, outubro 07, 2007

Ringue di Versão

Pessoal,

Quem ainda não viu veja e quem já viu acesse de novo... É o Ringue di Versão, agora com playlístiu.

É, depois das reclamações por conta da dificuldade de ouvir as músicas do Ringue, pedi ajuda aos universitários e coloquei um playlist com todas as músicas discutidas. Então, ouçam as originais, as versões e comentem. Vale lembrar que esse blog é um dos instrumentos de avaliação de uma disciplina que estou cursando e que o número de comentários é determinante na nota...

Depois desse apelo, desejo a todos um bom domingo.

Abraço forte,

Livia.

www.ringuediversao.blogspot.com

ps. ah, estou escrevendo também para um site chamado Nacocó (www.nacoco.com.br ), seção de música. Passem por lá também

sexta-feira, outubro 05, 2007

Mais um ano envelhecendo

Para aqueles que não leram o email que mandei semana passada, e para aqueles que leram, confirmando apenas, é isso:

Amanhã no Obá espero tomar algumas com vocês para lamentar ou comemorar o meu aniversário. O horário será a partir das 20hs.

Paulinha, o Obá fica no meio da ladeira da Barra, entre o Iate Clube e a Aliança Francesa, quase em frente à delegacia. Veja se você não consegue uma carona, eu vou para lá um pouco mais cedo - alguém, por favor, faz essa gentileza? ehehe.

Ah! não se acanhem em levar presentes, sou consumista.

Beijos a todos.

Márcio

quinta-feira, outubro 04, 2007

É com extremo pesar que digo, infelizmente não poderei te esperar Jahia... Rumo ao intermunicipal!

terça-feira, outubro 02, 2007

'Pedaço de mim'

Por ROBERTO VIEIRA

"No dia 30 de setembro de 1977 uma carta apareceu nos jornais de todo o Brasil.

Apócrifa.

Nova York, 30 de setembro de 1977,

Meu amor,

O que será da minha vida sem você?

A saudade já me invade. Covarde. Completa.

Não sei responder.

Tantos chegaram perto de conquistar meu coração. Leviana. Um dia nos pés do Mestre Ziza. No outro do Mestre Tim.

Em algumas noites eu pertenci ao Diamante Negro. Andamos de bicicleta. Apaixonados.
Mas nada que durasse muito tempo.

Alguns gringos me tratavam com carinho. Puskas galanteador. Di Stefano dono do mundo. Mathews gentleman.

Tudo muito formal. Ninguém me chamava de mulher, como diria Chico Buarque. Que aliás me namora. Amador.

A todos neguei meu amor.

Porque amor é uma coisa complicada. Não depende da vontade da gente. Se sente e só.

Então você me chegou. Menino. Sorrindo. Nunca perguntou meu nome. Sabia.

Nunca me chamou pra dançar. Já saimos dançando quando nos vimos.

Viajamos juntos para a Suécia. Você era de menor, mas ficamos no mesmo quarto. Ainda lembro quando aquele sueco veio com as travas da chuteira me agredir. Você me levantou no ar e sem me deixar cair me fez deslizar até as redes.

E o mundo conheceu você.

E nós fomos conquistar o mundo juntos. On the road.

Lembro do olhar dos portugueses quando você driblou metade do Benfica e só parou quando chegou no Castelo de São Jorge.

Ou daquela vez quando me usou para se vingar do Botafogo de Ribeirão Preto.

Você me escreveu os mais belos versos de amor.

Mil vezes.

Lançou-me pelos ares rumo ao gol. E Viktor saiu correndo, ridículo. Sublime.

Mas você por vezes me enganava.

Um dia eu imaginei que você me mandaria para as redes de Mazurkiewicz.

Ele foi para um lado e eu para o outro e nós nos encontramos no infinito.

Mas seu maior prazer era me exibir nua para os corintianos.

Eles chamavam por mim, desesperados. Eu desfilava no quase. Mas voltava aos seus pés. Sempre.

Quando Vicente e Morais te torturaram eu me neguei a eles que perderam a Copa, perderam as eliminatórias, perderam o rumo.

Lembra quando nós faziamos um ménage a trois com o Coutinho?

Muitas vezes eu não sabia quem era quem.

Então os anos passaram e você me disse adeus em 1971.

Eu te gritei: Fica!

E novamente você me disse adeus em 1974.

Eu te disse: Volta!

Hoje um novo adeus percorre os lábios teus. Um adeus pra sempre.
Um adeus sem volta.

E eu me recolho casta. Para viver dos sonhos.

Sempre apaixonada.

Sempre tua,

A BOLA"


Em 30 de setembro de 1977, Pelé se despediu do futebol.


Fã incondicional do Rei,


Darino Arantes do Nascimento, o Rei Dadá.
PS: Como seria bom ter nascido 30 anos antes...

segunda-feira, outubro 01, 2007

quinta-feira, setembro 27, 2007

Chegou a hora de bater o martelo!

Visando decidir se nossa nova empreitada rumo a 2008 dará certo, está marcada uma reunião extraordinária na nossa humilde residencia. Podem começar a chegar por volta das 18:30 de sexta(28/09). Levem cerveja e petiscos, porque nossa contribuição se resumirá a 3 latinhas de schin e um pacote de salgadinho... Aproveitaremos a oportunidade para assistir ao final da novela, com um faraônico bolão para tentar adivinhar quem matou Taís, preço de 1 cota, R$ 1,00.
PS.: Lívia tem novidades sobre a possibilidade do reveillon ser em Macéio, lá divilgaremos os números.
PS2.: Aproveitando ainda mais a oportunidade, iremos inaugurar o nosso freezer semi-novo vermelho sangue com detalhes em preto, para gelar ainda mais rápido nossas bebidinhas...

Atensiosamente,
Família Broa.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Por mim é essa!

Caros manelés, visistem este site e verifiquem, http://www.massarandupiobeach.com/ . A casa é massa, o lugar, acredito, agrada a todos, o preço dentro das expectativas, R$ 3.000,00 de 29/12/07 à 02/01/08. Temos que fechar até dia 10/10, portanto peço que todos verifiquem logo. Quanto mais gente confirmar, menos a gente pagará.
Aguardo comentários,
Broa.

terça-feira, setembro 25, 2007

É uma casa portuguesa com certeza!

Hahahahhahaha nos encontramos ano que vem na série B.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Reveillon

Sra. Amoêdo e eu estamos tentando organizar nossa festinha de final de ano. Estamos pesquisando casas em vários locais, visando boas acomodações a preço baixo. Aos interessados, solicitamos confirmação do interesse em virar o ano ao nosso lado e opiniões de lugares com essas características. Quanto antes nos organizarmos, mas em conta ficará nossa viagem.

Aguardo comentários
Broa.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Onde está Willow?!

Willownildon coloca palhinha (Emiliano) na fogueira e se ausenta?! Qual é. Tal qual Mercadante, absteve-se?! Aí não, aí não!!

Não tarde.

Márcio

quarta-feira, setembro 19, 2007

A história de Emiliano tem um lado só

Os crimes da ditadura não foram esquecidos nem tampouco têm sido negados. Tanto é assim que o livro lançado não contém nenhuma informação que já não se soubesse. Inédito apenas o fato de ter sido patrocinado pelo governo - como se os das ongs já não fossem patrocinados por suas verbas!

A história da ditadura não tem sido jogada por baixo do tapete. Se há um lado da história que não foi contada, por sinal, é o lado dos militares. A história só será completa quando o outro lado também se manifestar. Mas não há praticamente livro algum sobre os crimes da resistência.

Ademais, o Estado não tem se omitido perante a história da ditadura. Ele tem pagado indenizações milionárias às famílias, muitas delas contestadas e até duvidosas. O livro não é um passa adiante. O Estado deveria, isso sim, investir seu dinheiro e sua política para procurar desaparecidos.

Agora, se há de se acabar com a lei da anistia não há como punir apenas os militares. Os atos terroristas, os homicídios, os seqüestros, os assaltos, os chamados “justiçamentos”, assim como qualquer outro crime cometido pela resistência, hão de entrar na disputa da mesma maneira.

Assim, quando Passarinho enumerou alguns dos crimes cometidos pela resistência, ao contrário do Willow achou, não era para desumanizá-los, era para humanizá-los! Lamarca só é herói na mitologia da resistência, assim como é Marighela um democrata. Isso é apenas mistificação.

Emiliano deve conhecer os textos “democráticos” de Marighela, seu biografado, onde ele pregava abertamente o homicídio de suspeitos de traição e onde milita pelo comunismo. Até hoje muitos resistentes louvam o regime cubano - o que nos faz ver que a história não vê o passado deles, nem o presente.

Não querer a revisão da lei da anistia não é defender a ditadura. O Estado não deveria ser responsável pela morte de ninguém que está sob sua tutela. Um fato. Não há, porém, que ser negado os crimes cometidos pelo outro lado - e se há omissão da história, e do Estado, é frente a esses crimes.

No mais, se a juventude ignora o que aconteceu na ditadura, não é por falta de fontes. Professor de história e revolucionário são quase as mesmas palavras. Livros, filmes, documentários, televisão, jornais, todos eles sempre viram a ditadura por um único lado, omitindo o outro.

Se quisermos mesmo exigir rigor à História, imprescindível será ouvir todos os lados.

Só mais uma coisa: querer numa comparação igualar a ditadura militar brasileira com as ditaduras argentina e chilena, bem como o regime cubano, é um grave erro de proporção. Por mais que toda morte sob tais regimes seja indefensável, 400 mortes não são 40 mil.

Não há como comparar sem essa ressalva.

Márcio

Tendências e debates

Para qualificar o debate, segue artigo do Prof. Emiliano José, publicado no jornal A Tarde de ontem, 18 de setembro. O título acima é um plágio de outro jornal, a Folha de São Paulo, mas tem uma razão de aí ser colocado. Lembro que anteriormente, tivemos a voz do Sr. Jarbas Passarinho.

Veias abertas

Quando uma ferida está aberta, ela sangra. E incomoda.

Por isso, talvez, o lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal e que contou com a presença do presidente Lula, tenha incomodado tanto. Não há como esconder debaixo do tapete os crimes de uma ditadura.

Quem quer que tenha experimentado o terror de um regime assim, sentido na pele a tortura, enfrentado a dor de saber de um parente torturado, ou morto ou desaparecido, não há de esquecer.

Nem tem por quê.

Como disse o jornalista Álvaro Caldas, ex-preso político, em artigo n'O Estado de S.Paulo de 2 de setembro, essa é uma catarse que o País ainda não teve coragem de fazer, embora ele reconheça que o lançamento de um livro como esse, onde o próprio Estado sepulta as versões mentirosas da repressão, represente um passo adiante. Eu diria que um passo importantíssimo, embora evidentemente ainda não suficiente. Muitos dos que ordenaram a tortura, muitos dos que comandaram assassinatos não estão mais entre os vivos. Mas não há qualquer razão para anistiar pessoas que agiram dessa maneira. "Eu não anistio criminosos", disse Clarice Herzog, viúva de Vladimir Herzog, morto no DOI-Codi, São Paulo, em 1975, ao O Estado de S.Paulo do mesmo 2 de setembro.

O País cultiva uma curiosa tradição de fazer transições políticas por cima, pretendendo sempre que elas se dêem sem rupturas evidentes. Isso no entanto, há que se modificar. Em vários países latino-americanos, e podemos lembrar casos como o da Argentina e do Chile, os responsáveis pelos crimes dos períodos ditatoriais têm sido punidos.

Não há prescrição para tais crimes. Não pode haver. Por que no Brasil deveríamos fazer de conta que tudo se apagou? Por que alisar a ferida? Por que fingir que ela não dói mais? Quando falo, em palestras, o que foi a ditadura, a juventude reage como que perplexa. Não sabe o que ocorreu naqueles tempos de terror - terror oficial, terror do Estado que tem o monopólio da força. Nós não podemos construir uma história de faz-de-conta. À base da lei, o País deve continuar esse movimento pela punição dos que cometeram esses crimes. Para tanto, deve ser ampliada a política de abertura dos arquivos. O nosso ensino de história não pode continuar a omitir esses crimes. Os jovens têm todo o direito de saber o que foram aqueles 21 anos de arbítrio, violência, obscurantismo, tortura, assassinatos.

É preciso exercitar o direito à memória e à verdade.

Continuar o processo de abertura dos arquivos.

A verdade, se dói, é sempre melhor do que a mentira ou a omissão. Ela permitirá à Nação encarar-se a si mesma, olhar seu passado, adotar as medidas necessárias para afirmar suas convicções democráticas, enxergar o novo papel das Forças Armadas. Ao negar-se a isso, estamos no território do faz-de-conta. Como querem as vozes do passado, que volta e meia ressurgem querendo defender o indefensável, uma ditadura que nós não queremos nunca mais.

Emiliano José| Jornalista e escritor. E-mail: emiljose@uol.com.br


Willow, no papel de dar voz às vozes.


P.S.: quem matou Taís, eu não sei, mas já soube que o Otto rodou e a Alessandra tá livre. Preparem os currículos.

segunda-feira, setembro 17, 2007

Surrealismo é isso!

O texto abaixo é longo, mas hilário. Absurdo acima de tudo. Mas, de tão absurdo, é hilário. Antes vamos contextualizar. Alguns já devem conhecer a história, mas vou contar mesmo assim, até porque o desfecho vale a pena.

Há algumas semanas, coisa de um mês, num desses programas esportivos da tevê, discutia-se sobre um jogador de futebol gay. O apresentador e os convidados falavam sobre o assunto sem mencionar o nome do tal jogador. Lá pelas tantas, foi perguntado a um dirigente palmeirense, se o tal jogador já vestira a camisa do alviverde. O dirigente respondeu:

“Não, o Richardson nunca vestiu a camisa do Palmeiras”.

Pronto. Todos caíram na risada. O dirigente revelara o nome e nem percebera. Só até aí o caso já é hilário, mas não pára por aí.

O caso foi parar na Justiça. E é aqui que vira um surrealismo só. Richardson entrou com um processo. Abaixo está a decisão do juiz. É longo, mas leiam. Asseguro que não nenhuma pegadinha do Sérgio Malandro, embora possa parecer.

Márcio

Abaixo a sentença, como no original.

Sentença do juiz Manoel Maximiano Junqueira

Conclusão

Em 5 de julho de 2007. faço estes autos conclusos ao Dr. Manoel Maximiano Junqueira Filho, MM. Juiz de Direito Titular da Nona Vara Criminal da Comarca da Capital. Eu, Ana Maria R. Goto, Escrevente, digitei e subscrevi.

A presente Queixa-Crime não reúne condições de prosseguir.

Vou evitar um exame perfunctório, mesmo porque, é vedado constitucionalmente, na esteira do artigo 93, inciso IX, da Carta Magna.

1. Não vejo nenhum ataque do querelado ao querelante.

2. Em nenhum momento o querelado apontou o querelante como homossexual.

3. Se o tivesse rotulado de homossexual, o querelante poderia optar pelos seguintes caminhos:

3. A - Não sendo homossexual, a imputação não o atingiria e bastaria que, também ele, o querelante, comparecesse no mesmo programa televisivo e declarasse ser heterossexual e ponto final;

3. B - se fosse homossexual, poderia admiti-lo, ou até omitir, ou silenciar a respeito. Nesta hipótese, porém, melhor seria que abandonasse os gramados...

Quem é, ou foi BOLEIRO, sabe muito bem que estas infelizes colocações exigem réplica imediata, instantânea, mas diretamente entre o ofensor e o ofendido, num "TÈTE-À TÈTE".

4. O querelante trouxe, em arrimo documental, suposta manifestação do "GRUPO GAY", da Bahia (folha 10) em conforto à posição do jogador. E também suposto pronunciamento publicado na Folha de São Paulo, de autoria do colunista Juca Kfouri (folha 7), batendo-se pela abertura, nas canchas, de atletas com opção sexual não de todo aceita.

5. Já que foi colocado, como lastro, este Juízo responde: futebol é jogo viril, varonil, não homossexual. Há hinos que consagram esta condição: "OLHOS ONDE SURGE O AMANHÃ, RADIOSO DE LUZ, VARONIL, SEGUE SUA SENDA DE VITÓRIAS...".

6. Esta situação, incomum, do mundo moderno, precisa ser rebatida...

7. Quem se recorda da "COPA DO MUNDO DE 1970", quem viu o escrete de ouro jogando (FÉLIX, CARLOS ALBERTO, BRITO, EVERALDO E PIAZA; CLODOALDO E GÉRSON; JAIRZINHO, PELÉ, TOSTÃO E RIVELINO), jamais conceberia um ídolo seu homossexual.

8. Quem presenciou grandes orquestras futebolísticas formadas: SEJAS, CLODOALDO, PELÉ E EDU, no Peixe; MANGA, FIGUEROA, FALCÃO E CAÇAPAVA, no Colorado; CARLOS, OSCAR, VANDERLEI, MARCO AURÉLIO E DICÁ, na Macaca, dentre inúmeros craques, não poderia sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol.

9. Não que um homossexual não possa jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas, forme o seu time e inicie uma Federação. Agende jogos com quem prefira pelejar contra si.

10. O que não se pode entender é que a Associação de Gays da Bahia e alguns colunistas (se é que realmente se pronunciaram neste sentido) teimem em projetar para os gramados, atletas homossexuais.

11. Ora, bolas, se a moda pega, logo teremos o "SISTEMA DE COTAS", forçando o acesso de tantos por agremiação...

12. E não se diga que essa abertura será de idêntica proporção ao que se deu quando os negros passaram a compor as equipes. Nada menos exato. Também o negro, se homossexual, deve evitar fazer parte de equipes futebolísticas de héteros.

13. Mas o negro desvelou-se (e em várias atividades) importantíssimo para a história do Brasil: o mais completo atacante, jamais visto, chama-se EDSON ARANTES DO NASCIMENTO e é negro.

14. O que não se mostra razoável é a aceitação de homossexuais no futebol brasileiro, porque prejudicariam a uniformidade de pensamento da equipe, o entrosamento, o equilíbrio, o ideal...

15. Para não falar do desconforto do torcedor, que pretende ir ao estádio, por vezes com seu filho, avistar o time do coração se projetando na competição, ao invés de perder-se em análises do comportamento deste, ou daquele atleta, com evidente problema de personalidade, ou existencial; desconforto também dos colegas de equipe, do treinador, da comissão técnica e da direção do clube.

16. Precisa, a propósito, estrofe popular, que consagra:

"CADA UM NA SUA ÁREA,
CADA MACACO EM SEU GALHO,
CADA GALO EM SEU TERREIRO,
CADA REI EM SEU BARALHO".


17. É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!

18. Rejeito a presente Queixa-Crime. Arquivem-se os autos. Na hipótese de eventual recurso em sentido estrito, dê-se ciência ao Ministério Público e intime-se o querelado, para contra-razões.

São Paulo, 5 de julho de 2007

MANOEL MAXIMIANO JUNQUEIRA FILHO
JUIZ DE DIREITO TITULAR

quinta-feira, setembro 13, 2007

PARABÉNS, BRASIL!

Ontem foi um dia de glória para a nação, afinal, depois de muito sofrimento para o nosso povo, fez-se justiça. Foi um período de humilhação, chacota e vergonha, mas finalmente conseguimos vencer o México. E vencemos da maneira que mais gostamos, na bola e na porrada. Foi um show, um espetáculo da melhor qualidade, de causar orgulho a qualquer brasileiro. Ronaldinho gaúcho nunca jogou tanta bola e nunca deu tanta pancada pela seleção. Foi maravilhoso ver. Dunga, você é fantástico! De quebra, lá na europa, nosso ídolo maior, Felipão, ainda deu um murro na cara de um zagueiro ousado da Sérvia.

Amoêdo, curioso pra saber quem matou Taís.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Renan absolvido

Só algumas palavras: puta que pariu!!

Márcio

terça-feira, setembro 11, 2007

Muito mais que um jogo (parte 2 - final)

Meu pai é um rubro-negro chato, que me pirraçava. Quem me conhece sabe que nossa relação nunca foi das melhores e a rivalidade futebolística só evidenciava isso. Não foi por outro motivo senão confrontá-lo que eu virei Bahia. Acabei me apaixonando pelo clube depois, mas o pontapé inicial foi o prazer do afrontamento, da petulância, da rebeldia.

Como o jogo já tinha acabado há muito tempo, minha esperança era que ele estivesse dormindo. Eu morava num sobrado, na Federação. Quando Chica parou o carro, eu vi a luz da sala acesa. Só podia ser ele assistindo TV. Minha irmã e minha mãe não ficavam acordadas até tão tarde. Eu ainda não tinha conseguido parar de chorar. Me despedi de Chica, nem olhei pra cara de Clara, abri o portão devagar e sentei na ponta da escada, pra ver se a luz se apagava. Nada.

Meu pai nunca ficava acordado até mais tarde. Ele trabalhava de turno, em Camaçari, no Pólo. Dormia cedo porque muitas vezes tinha que ficar 24 horas seguidas trabalhando. Mas eu não sabia porque porra ele teimava em ficar acordado aquela noite. Como eu sabia disso, achei que minha espera ia ser rápida. Ledo engano. O tempo passava, o choro não, o cansaço também não, a raiva não, o medo não, e a luz também não apagava. Contei no relógio. Uma hora e meia de espera. Quase 2h da matina.

Ele sabia que minha programação incluía o show. E eu pensando, o filho da puta tá me esperando só pra me sacanear. E me revoltava duplamente com a situação: que porra de pai que eu tenho? E todos os traumas da infância e da adolescência, de nossa convivência conturbada, vinham à tona. E se misturavam com a dor de ver o time relegado ao submundo do futebol nacional. Puta que pariu, que angústia.

Até que começou a chover, a luz não apagava, não teve jeito. Subi a escada. Devagar. Cada degrau, com a esperança de ver a luz apagar. Pensei em dormir na varanda, mas ele podia ver, me acordar me chamando de covarde. A janela tava aberta. Não. Resolvi encarar. Eu era homem ou que porra?! Mas ia enfrentar a batalha com honra. Não ia ceder. Fiz toda a força do mundo pra segurar o choro, passar de cabeça erguida, sem olhar pra baixo, sem titubear. Facilitaria a nossa convenção de não cumprimentar um ao outro. Pela primeira vez senti alívio pelo fato de meu pai não me dizer “boa noite”, nem vice-versa. Sem ter que abrir a boca, eu não corria o risco de esmorecer, deixar escapar a voz embargada.

Respirei fundo e abri a porta. Uma última ponta de esperança me fez pensar que ele estivesse dormindo, porque ele tava deitado, com a cabeça de costas pra porta. Rodei a maçaneta lentamente e fechei bem devagar. No estalar no trinco, ele deu um pulo e se levantou rapidamente. Puta que pariu, eu pensei. Me fudi. Tudo que eu queria era passar batido, sem ter que olhar pra cara dele. Mas ele levantou. Que merda, pensei.

Olhei pra ele e sucumbi. Camisa do Bahia, calça jeans, cara inchada, molhado, a imagem da derrota. Baixei a cabeça e os ombros e fiquei parado na frente dele, esperando a bomba. Segurar o choro já tinha virado uma malfadada intenção. Ele se aproximou, não disse nada. Pegou minha cabeça por trás, botou no ombro dele e me abraçou. Eu correspondi. Abracei-o pela cintura. Chorei, chorei pra caralho. Aquele choro de soluço. Que sufoca. Que dá aquele nó na garganta. Que faz latejar e doer a cabeça.

Eu não conseguia falar. Ele também não falava nada. Rapaz, devem ter sido só cinco minutos. Mas pra mim, pareciam dias. Ele pegava minha cabeça, apertava e fazia carinho, em silêncio. Eu só conseguia chorar. Um misto de alívio, alegria pelo gesto dele, tristeza pela queda, enfim, um desabafo. Passado aquele tempo, ele beijou minha testa, me desejou boa noite, me chamou de filho, e foi dormir.

Parece uma experiência comum de pai e filho, mas pra quem conhece da minha relação com seu André, sabe que não foi.

Aquele foi o segundo abraço que meu pai me deu na vida. O primeiro e único por iniciativa dele. O primeiro de todos, inesquecível, é uma das memórias mais nítidas da minha infância. No meu aniversário de cinco anos. Ele chegou de surpresa e eu corri na porta pra abraçá-lo.

Outra coisa marcante é que, naquele já dia 09 de novembro, véspera do aniversário dele, foi a primeira vez que eu vi meu pai chorar. Na verdade, não vi, ouvi, porque na minha posição não deu pra ver o rosto dele. Também foi a única vez que ouvi meu pai me chamar de filho e me fazer cafuné.

Nosso terceiro abraço ainda não rolou. Mas eu cansei de ficar esperando. Foda-se o orgulho. Vou lá pedir, antes que seja tarde. Alguém tem que ceder. 10 anos já foi tempo demais... a torcida do Bahia que o diga.

E ainda tem gente que acha que futebol é besteira...


D. Sena,
Que não é “Moura Machado”, mas filho de um cara com esse sobrenome, que ama o tal cara pra caralho, apesar de tudo, e que, também apesar de tudo, morre de saudades do seu André.

Muito mais que um jogo (parte 1)

Conversando com o amigo Marcelo Minho no msn agora há pouco tive a infelicidade de lembrar daquele que é, sem exagero, um dos dias mais tristes e marcantes da minha vida, 08 de setembro de 1997, data do primeiro dos três rebaixamentos do Bahia, este, o primeiro da primeira pra segunda. Os outros dois seriam também pra segundona, em 2003, e pra terceirona, em 2005, oportunidades em que tive o desprazer de trabalhar no clube.

Há muito eu não lembrava da fatídica data, que neste 2007 completa 10 anos. Vou relatar minha experiência como um desabafo e pra quem acha que é balela refletir um pouco sobre a magnitude desse esporte chamado futebol.

Ùltima rodada do Brasileirão. Era um sábado de noite. O Bahia ia jogar na Fonte Nova, contra o Juventude, que lutava pela classificação às quartas-de-final. Uma simples vitória nos livrariaa da degola e, consequentemente, e este é só um dado curioso, classificaria o Vitória, nosso maior rival, para o mata-mata decisivo. Eu tava tão preocupado com a situação do Tricolor que nem lembrava que nosso sucesso significaria o avanço do rival. Queria mais era me livrar.

Namorava com Clara na época. Saí de casa às 18h. Foi a primeira e única vez que fui pra arquibancada da Fonte Nova de calça jeans. Motivo? Tinha um show do Cheiro de Amor depois do jogo e eu tinha combinado com Clara de ir ver. Eu tava tão confiante que achava que aquele seria o palco ideal pra comemoração do alívio. Eu tinha 16 anos.

Bom, o jogo foi uma desgraça. Perdemos infinitos gols e acabamos degolados. Eu saí da Fonte Nova atônito. Marcelo me contou que teve febre emocional. Eu fiquei surdo. Sério. Tinha ido sozinho pro estádio. Saí mudo, sem ouvir, sem ver ninguém... não me lembro de nada... só lembro que não chorei. Clara morava no começo da Centenário, dava pra ir andando da Fonte pra casa dela. Peguei o Dique, não tinha carro.

Depois do apito final, só me vem na lembrança o Dique meio apagado, eu andando ao lado de vários carros... devagar...gente xingando, as pessoas passando apressada e eu andando devagar. Parei um pouco pra tomar ar, olhei pra trás, pra camisa do Bahia e segui adiante. Subi uma ladeira do prédio de Clara, cheguei e ela tava puta me esperando no play porque eu tava atrasado. Não tinha celular na época. Se tinha, eu não tinha. A mãe dela buzinando com pressa pra levar a gente pro Espanhol, pro maldito show. Eu não consegui responder ao chilique. Ela me perguntava as coisas e eu não respondia. Ela achou que era pirraça, eu mudo. Nem dei boa noite pra Chica, minha então sogra.

No caminho, na Centenário, eu não agüentei e não sei bem o que me motivou, comecei a chorar. Pra quê? Foi o fim pra Clara. Ela não agüentou e esbravejou: “mas que porra, como é que pode? Ficar assim por causa de uma merda de time? Por causa de uma derrota. É só futebol, acorda! Você precisa crescer e blá, blá, blá...” Tínhamos 2 anos de namoro. Eu sempre agüentei calado os calundus dela, afinal, eu a amava, tudo era relevável. Mas o menosprezo à minha maior paixão, aí já era demais. Revoltado, me virei pra ela, peguei firme nos braços dela e disparei: “vá se fuder! Não vê que eu tô sofrendo, sua porra egoísta?!”

A mãe dela se assustou, deu meia-volta no carro, pediu calma pra gente. Ela foi sentar na frente do carro e eu continuei no fundo, soluçando. Àquela altura, ela também. Era uma besta. Não, Clara não, o carro, ou melhor, ela era também! Pedi desculpa pra mãe dela. Chica continuou pedindo calma, foi mais compreensiva, me dizia trivialidades como a vida é assim mesmo, amanhã tudo vai ser diferente e coisa e tal, sem ter a mínima idéia que eu estava diante da maior catástrofe que poderia acontecer na minha vida naquele momento.

Aquele dia eu tive a certeza: Clara não era a mulher da minha vida. Foram precisos mais cinco anos de convivência pra confirmar o que a paixão pelo Bahia já tinha me alertado muito antes. Antes tarde do que nunca.

Mas o pior, na minha cabeça, ainda tava por vir: a chegada em casa... (CONTINUA)

DS

segunda-feira, setembro 10, 2007

RÉVEILLON

Alguém já tem programação? Moreré, Barra Grande ou vamos pra algum lugar novo?

Amoêdo, que só vai pra lugares com Pousada.

quinta-feira, setembro 06, 2007

quarta-feira, setembro 05, 2007

Sexta tem Churrascão!!!!!!!!

Visto que não estamos tendo muita oportunidade para matar as saudades e botar o papo em dia, Lívia Amoedo e respectivo nos convidam para conhecer seu lar doce lar, comer um churrasquinho e bebericar um pouco em torno da belissíma piscina e frondoso jardim. O endereço será repassado conforme as confirmações sejam efetivadas, isto terá que ser feito até amanhã(06/08) pela manhã , segundo solicitação da dona da casa. Como sempre, que for, terá que fazer uma gracinha, colaborações serão obrigatórias, e não vale o sal grosso.

Aguardamos confirmações,

Broa, retornando...

terça-feira, setembro 04, 2007

A memória, a verdade e o destempero

Jarbas Passarinho *

Copyright © 2007 Grupo Estado.

Fernando Henrique Cardoso, quando presidente da República, criou as "indenizações para quem tivesse sido vítima de violação dos direitos humanos" no período do ciclo militar. A justiça obriga a confessar que indenizações discutíveis, a petroleiros comunistas, que haviam sido demitidos da Petrobrás, com todos os seus direitos trabalhistas respeitados, já haviam sido conferidas ao fim do ciclo militar. Com Fernando Henrique, a maioria dos beneficiados somou indenizações e pensão vitalícia considerável e isenta de Imposto de Renda.

As comissões encarregadas das apurações foram dirigidas por ressentidos e, pois, facciosos. Ler os despachos daria uma idéia precisa do juiz que colocava a paixão acima da realidade. Dos mais recentes, comentei um que concedia o posto de general, para efeito de vencimentos, ao capitão Luiz Carlos Prestes, "saudado como um herói a quem muito devia o Brasil". O presidente da comissão, é claro, tinha em Prestes o paradigma de suas próprias convicções políticas, ele que foi secretário-geral do PCB e dedicou sua vida à União Soviética, onde gozou de grande prestígio. Lá é que se justificaria a honraria, não aqui.

No ciclo militar, em 1979, havíamos votado a anistia. Líder do governo Figueiredo, eu a defendi da tribuna. Foi mais ampla que o substitutivo do MDB, o que reconheceu publicamente Thales Ramalho, então seu secretário-geral. Anistiou, também, os chamados crimes conexos, que tanto os insurretos como as forças de contra-insurreição, numa luta armada irregular, haviam cometido. Se esses excessos configuravam violência contra os direitos humanos, pelos legalistas, os terroristas fizeram igual ou pior. No Recife, no aeroporto, detonaram maleta com explosivos, causando mortes e ferimentos graves. Em São Paulo, lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército, cuja explosão esfacelou o corpo de um soldado sentinela e feriu gravemente outros cinco deles. No Araguaia, fatiaram com facão, até a morte, o corpo de um menino de 17 anos, na presença de seus pais, porque servira de guia à patrulha que perseguia os guerrilheiros do PCdoB. Mataram, na presença de sua esposa e de seu filho de 9 anos de idade, um oficial americano, julgando-o agente da CIA. Tiraram a vida de um major alemão, aluno da Escola de Estado-Maior do Exército, supondo que fosse outro oficial, boliviano, acusado de prender Che Guevara, o que nunca se deu. Alguns desses terroristas ainda estão vivos, contando tais proezas.

O presidente Figueiredo pensava na anistia como esquecimento de tudo isso e a reconciliação da família brasileira. Assim foi entendida e sinceramente respeitada pelos militares. Condecoraram, paradoxalmente, com a Medalha do Pacificador, José Genoino, guerrilheiro do Partido Comunista do Brasil, preso no Araguaia. Conviveram com ex-guerrilheiros comunistas, alguns ministros de Estado. Aceitaram pagar o preço da incompreensão, do ressentimento e das provocações, na esperança de cicatrizar as feridas da luta que não desencadearam. Mas acabaram vendo que fora enorme ilusão confiar no esquecimento. As denúncias mentirosas sacrificaram a carreira de oficiais brilhantes. As poucas que teriam sido verídicas puseram em evidência a acrimônia e o revanchismo. A disciplina e o respeito pela hierarquia, os dois pilares essenciais para a carreira das armas, fizeram suportar o ódio ainda remanescente. Silentes, viram o Tesouro ser assaltado para premiar requerentes de indenizações vultosas que provocaram, de um escritor e mestre do senso de humor, a facécia adequada: "Não lutaram, fizeram um bom investimento." Quando Prestes saltou de capitão a general, chocaram-se. Mas, pouco depois, veio o inconcebível: comparar Prestes com Lamarca, oficial medíocre, desertor, ladrão de armamento e munição de seu Regimento de Infantaria, assassino várias vezes, de modestos vigilantes de bancos e de segurança de diplomata seqüestrado, e autor do mais nefando crime militar, ao despedaçar, com coronhadas de fuzil, o crânio de um bravo oficial da Polícia Militar de São Paulo, que se apresentara voluntariamente como refém, para poder evacuar os soldados que haviam sido feridos pelo facínora e seu grupo. Pois foi esse frio assassino que se premiou duas vezes post mortem, fraudando a lei que rege as promoções do Exército. Não tendo feito a Escola de Aperfeiçoamento (pois a trocou pela clandestinidade e por seus crimes hediondos), não poderia ser coronel nem deixar pensão correspondente a general. Mas um ministro pretendeu justificar a aberração dando-lhe, como galardão, o título de "o maior exemplo da luta radical contra a ditadura".

A provação foi coroada por um lançamento, no Palácio do Planalto, presente o presidente da República, do livro Direito à Memória e à Verdade, escrito por alguém disposto a retratar o Exército, como Márcio Moreira Alves o chamou, de "valhacouto de bandidos". Winston Churchill, revoltado com o facciosismo do historiador Macaulay, disse: "Esse historiador, apesar do estilo cativante e de sua inaudita suficiência, deixava-se às vezes empolgar pela imaginação, que ele considerava superior à verdade, e denegria ou glorificava os grandes homens coletando documentos segundo as necessidades da narrativa". É o caso desse livro, que esquece os crimes dos terroristas. Pior ainda quando o ministro Nelson Jobim, meu amigo dos tempos da Constituinte de 1987-88, a quem sempre muito admirei, se destemperou e ameaçou com represália "o indivíduo que possa reagir" ao livro. Nos meus 87 anos, já fui tratado, governador, ministro e senador, por Excelência. Hoje, simples indivíduo, ouso criticar quem, como Macaulay, coleta dados para denegrir a honra do Exército que sempre amei.

* Jarbas Passarinho, ex-presidente da Fundação Milton Campos, foi senador pelo Estado do Pará e ministro de Estado.

Márcio

NINTENDO 64

http://www.youtube.com/watch?v=a8q-elxC6gU&mode=related&search=

sábado, setembro 01, 2007

Cuidado com a boca

Fiquei preocupado com alguns manelés - e está aí a dica para um em especial - quando vi o seguinte título de matéria ainda há pouco:

"Apelidada de "barriga de pochete" ganha R$ 16 mil"

Melhor ter cuidado com a boca, se uma mera pochete pode provocar isso, imagina o que não fará um farol de pálio.

Anônimo