sábado, março 31, 2007

É PRA VOCÊ, IEDA! (é, você mesma!)

Atendendo aos pedidos dos meus fãs, acreditem, eu não tenho apenas um, mas dois (!), o que foi uma surpresa para mim também, eis que estou de volta ao Manelé na Tela. Meu último post foi antes do carnaval, há quase dois meses portanto.

Justificativa

Primeiro, vou tentar justificar a ausência, não só do blog, mas também do cotidiano de vocês, o que, acreditem, também tem me feito uma falta danada. Quanto ao blog, a questão é tecnológica: bloquearam a minha predileta página na empresa dos Magalhães, onde eu trabalho, o que já é de conhecimento de todos.

Ainda no que tange ao blog, ando meio sem tempo. Primeiro, por causa do trabalho, que tem me consumido cada vez mais, o que, ressalte-se, tem sido muito bom, pois gerado ótimos resultados. Segundo, por causa dos regues com novas e boas amizades. Esses dois motivos, basicamente, me fazem ter pouco tempo de ficar em casa a frente do computador e, quando estou, não tenho a sobriedade (culpa do álcool*) necessária para redigir minhas tradicionais mal-traçadas linhas.

A volta

Isso explica, mas não justifica a distância dos Manelés, o grupo a que tanto amo e espero ainda fazer parte. Espero não, tenho certeza disso, afinal, outros passaram muito mais tempo longe e foram aceitos de volta. Exijo que seja observada a jurisprudência, caro Márcio. Por isso, queria anunciar o retorno de Dadá. Amanhã, 1º de abril, dia da mentira (que ironia), prometo contrariar o que sugere a data e reaparecer, no aniversário de Livinha.

Preguiça

Até que não faltavam motivos pra escrever aqui. A façanha do Bahia ao eliminar o Goiás da Copa do Brasil em pleno Serra Dourada, a saga do mais novo ídolo da nação tricolor, Moré (a cara do Bahia.. afinal, o cara é feio, preto, não é craque, mas dá uma raça da porra e faz gol pra caralho! É o típico ídolo tricolor), o apagão aéreo (maldito “Olhinhos Puxados”), os novos ministros de Lula, as peripécias carnavalescas, os mil gols de Romário (ah, o baixinho... domingo vai!), o final de Páginas da Vida (Marta tinha que morrer, depois de estuprada... não me conformo com isso!) e, principalmente, a saudade de vocês..

O problema é que sempre que tinha vontade, vinha aquela desgraça de mensagem de bloqueio dos sites proibidos da Rede... aí minha inspiração se perdia naquela que, para os preconceituosos, é uma das principais características dos que, como eu, nascem na terra de Dorival: a preguiça...

Felicidade

Mas eu tô de volta! E agora pra ficar mais perto. Ah, e feliz. Principalmente, por saber que na minha ausência uma dos meus melhores amigos (e das melhores pessoas que conheço no mundo, único, ao lado de Marina, com o qual continuei mantendo contato regular neste tempo) parece finalmente ter encontrado a alma gêmea dele. Tô falando de Zé... Haaaaaaaaja Coração!

Eu desejo tudo de melhor pros meus amigos. Mesmo um solteiro cada dia mais convicto, acretidem (de novo!), não por opção, eu ainda sou daqueles que, como o poeta, acham que é impossível ser feliz (de verdade) sozinho. Por isso que fico radiante quando um amigo encontra uma pessoa, por assim dizer, especial. Isso aconteceu recentemente com outro grande amigo meu (o melhor), Kexinho (Saint Clair), que tá namorando também.

A briga

Outra coisa que me deixa feliz é ver os manelés brigando pra saber se reúnem-se com as namoradas ou se misturam a galera. Como é bom ver que a cada dia que passa tem cada vez mais mulher nesse bolo... obrigado, Senhor! Ouviu as minhas preces!!! Tô me esforçando (será?!) pra também trazer minha contribuição feminina pra galera...

Sobre a celeuma, entendo os dois lados. Não vejo nada demais nos casados quererem sair entre si. Já pertenci a este grupo e sei como é bom fazer programa de casal, partilhar sentimentos comuns que nos afligem, se identificar com as angústias (tipo, por exemplo, a insistente disfunção erétil dos namorados, nada assustador quando os “machos” em questão são os nossos diletos amigos... mas isso é besteira, meninas, eles compensam com afeto, companheirismo, compreensão... deixem de besteira, viu?!), celebrar os avanços da relação (ele elogiou minhas luzes, percebeu que eu aparei o cabelo em 0,0025 cm, ela não resmungou porque eu fui pro Barradão, ou me disse que também achava Artuzinho uma merda), comparar as relações (o de fulano é torto pra direita, o de sicrano é pra esquerda, beltrano não tem, nunca vi, se tem, guardou só pra ele...), desabafar (o meu peida... o meu ronca... o meu tem uma catinga desgraçada...), reclamar que um é DVD (Deita Vira e Dorme), que o outro tem o pinto muito grande que deixa o útero dela um caco, ou que não entende porque a mulher não agüenta dar cinco seguidas (você arrumou uma namorada, não uma profissional, ô maníaco!) ...

Por outro lado, entendo os bronqueados em não serem lembrados. É triste sentir-se excluído por quem amamos. Por isso fazemos tanta questão de tais companhias e por isso ficamos enfurecidos quando parecem que querem nos limar. Eu também me sinto assim às vezes. A ira é tamanha que esquecemos de ser sensatos e maduros o suficiente para entender que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Entende?

Homenagens

Ah, e chega porque eu tô pegando ar, falando demais, besteira, como sempre, e enchendo o saco.

Pra quem chegou até aqui, uma revelação: os fãs a que me referi no início são Matheus “Cervejola” Carvalho, meu amigo e colega de trabalho, e a genitora dele, dona Ieda. Ele disse que tava sentindo falta de meus textos aqui e revelou que ela também era minha fã. Daí, prometi dedicar um texto pra ela, promessa que vem se arrastando há meses... mas, enfim, o dia de cumpri-la, chegou.

Para encerrar de vez, uma declaração: também sou seu fã, Ieda. Não só pelo que Matheus me fala de você, mas pela certeza da excelente mãe que você é, caso contrário, não teria criado um filho tão competente, leal, sincero, íntegro, talentoso e, como se não bastasse, lindo. Ah se eu tivesse esses olhos azuis... ele é meio estourado e teimoso, muitas vezes (!), mas a vida é assim mesmo, ninguém é perfeito... sei que a culpa não é sua!


Beijos, Iedinha!


“Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando!
Põe meia dúzia de Brahma (Skol é melhor) pra gelar...
Eu tô voltando!”



Ainda saudoso, mas por pouco tempo....



Dadá Carvalho de Holanda, em “A Volta dos que Não Foram!”
Versão maneleira: Dadahebert Richards



PS1: Saudade de nossos fins de tarde regados à cerveja, mulheres e muita falação no Porto da Barra, o que era só a prévia praquela maravilhosa picanha com aimpim, velho Cervejola...


PS2: Fantástico o texto de abertura do Bahia Esporte de hoje... nem precisava do crédito, antes dele aparecer, já sabia que era seu... isso pra não falar das imagens da comemoração do nosso Bahia Campeão Brasileiro!!! Haja Coração! Haja Orgulho! Haja Saudade...


* Tenho transpirado muito mais do que de costume. Pingando, literalmente. Será que isso é um sinal do álcool evaporando?! Algum especialista poderia me ajudar, por favor?

Um comentário:

Manelé na Tela disse...

Eu cheguei ao final. Bom que você voltou, o blog tava precisando de novidades!

Márcio