Vamos especular sobre os diálogos para a realização do primeiro Broa’s Fest. Este é um tipo de festa E.P.C., ou seja, exclusiva para casais. De acordo com a tradição, são eventos de surpresa, marcam-se na surdina, sorrateiramente. Em geral, surge com uma idéia jogada aos ventos:
- Que tal fazermos uma reuniãozinha?
- Um Manelé?
- Não, dá muito gente...
- Vamos fazer uma reuniãozinha íntima...
- Então bora fazer só com os casais, senão vira bagunça...
- Ah! adorei... queijos e vinhos!
- Marcado, mas não vai comentar com ninguém não, viu?
- Tá bom, eu ligo pra fulano e você manda uma mensagem pra sicrano.
- Que dia a gente marca?
- Sexta.
- Mas sexta não é o dia da galera se encontrar??
- Quem??
- Os manelés?
- Manés, quem??
- Deixa pra lá, sexta será.
- E se alguém quiser marcar com a gente alguma coisa no dia?
- Despista, diz que tem um compromisso aí... com a sogra, com a família... sogra não é família!
- É, essa é boa, dá pra despistar os agregados.
- Vai ser meio escroto, vai ser não?
- Que nada, eles nunca vão saber! Hahaha.
Nos meus tempos, e se eu for encarnar o saudosismo broalista, os bons velhos tempos, manelés faziam manelés, e não tinha mais porquês. Sem distinções de classes, sem distinção alguma, não precisávamos ir em duplas! Hoje se instituem requisitos, para a assim sonhada elite do velho Broa: parabéns!!
Sou eu mesmo que estou estranho?
Márcio
sexta-feira, março 30, 2007
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Um comentário:
Broa mudou muito. Mas continua gente boa, apesar dos pesares.
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