quarta-feira, maio 04, 2005

Voltando pelas beiradas

Há um bom tempo atrás teve um carinha aí meio trágico que formulou uma tese sobre um eterno retorno, que outro carinha menos louco porém com mais senso de humor e mais contemporâneo nosso chamou de forma singelamente poética de dar nome as coisas que estão sempre voltando.

Pois então eis esse mais um retorno que se eterniza, ou uma volta que está sempre a voltar, afinal. Mas na verdade o que vou tratar aqui não é bem do meu retorno, que guardadas as devidas proporções nada tem a ver com a tal tese afinal, foi só um meio de causar expectativa.

Acabara eu de entrar na internet e despretensiosamente lia meus e-mails quando vejo uma caixa do msn abrir. Não reconheci quem iniciava comigo uma conversa, já que essa pessoa se escondia com um nick que na verdade era está citação: “eu não saio daqui sem ver ele sair da água”.

Porém mais estranhas que a acunha com a qual essa pessoa se nomeava eram as palavras com as quais ela iniciava a conversa. “Você não imagina a pessoa com quem estou falando aqui no msn”, foi o que li. Pensei, “pô, no mínimo dei o meu contato pra alguma nigrinha que conheci por aí”.

Mas bem antes que vocês me indaguem com seus dedos se eu ando conhecendo ‘nigrinhas’ por aí e se nesse termo se esconde algum cunho racista, digo que não, essa ressalva é só mais um motivo de evasiva pra retardar aqui o rumo do relato e para criar mais um pouco de expectativa.

Enfim a ‘nigrinha’ em questão era Borestia. Era ele que estava por trás da lamentável citação, era ele que iniciava uma conversa entre amigos com uma nigrinhagem típica de namoradinhos pernambucanos que dizem: “desliga você primeiro... ainda não desligou?... não?... desliga você”.

Antes no entanto que vocês comecem a devanear sobre relações veladas entre nós dois, digo que logo após a estupefação do inusitado início de conversa, minha surpresa pacificou e a empolgação romântica de Borestia se justificou quando ele revelou com quem afinal estava falando no msn.

Quem apostou como eu que se tratava de Chico Science, errou, assim como que aposta suas fichas num tal de Serafa, o francês. Borestia virara ‘nigrinha’ por um antigo caso seu, um tal de João, o mineiro, com quem ele dera o bizio em Barra Grande numa ocasião especial: o reveillon.

Eis portanto as coisas que estão sempre a voltar num eterno retorno, pois era assim que eu lia na conversa com o nosso querido Borestia, o saudoso, toda a sua emoção revestida em frases como “eu estou emocionado”, “mineiro é gente fina” ou “ele diz que se eu chamar, ele vem mesmo”.

Pois é, preparemo-nos ou nos acostumemos, pois pelo que ficou da nossa conversa parece que Borestia, o ambíguo, disse que vai “chamar mesmo”, e se esse encontro se tornar realidade, provavelmente em Lençóis, só nos restará ouvir toda aquele linguajar novamente e dizer “nóóó”.

Borestia reservou já o seu...

Lá ele...

Márcio

5 comentários:

Manelé na Tela disse...

ahahahahahahahahahahahahahaha!
Paulinha

Manelé na Tela disse...

Fiquei com preguiça de ler

Manelé na Tela disse...

ÔÔÔÔÔuuuuusssss minino.....eu e borést trocando bizio????? já é!!!!!

Jão, o pão de queijo que os pernambucanos nascidos em Salvador adoram.

Manelé na Tela disse...

ÔÔÔÔÔuuuuusssss minino.....eu e borést trocando bizio????? já é!!!!!

Jão, o pão de queijo que os pernambucanos nascidos em Salvador adoram.

Manelé na Tela disse...

Já falei Márcio!!! Tb te amo... Não precisa ficar com ciúmes do mineiro!!!

Borestia