Bom, meu caro amigo Borestia, agora vamos entrar numa seara que confesso é mais sua do que minha. Mas como já disse que sou um implicante e um intrometido, como o Renato Machado, não ouço conselhos como os seus, e como ignorante que sou, continuo espalhando minha ignorância.
Falemos do futebol brasileiro e falemos também de semelhanças e diferenças. Não disse que o futebol brasileiro é idêntico ao do resto do mundo. Após citar um dos exemplos de casos que são normais no futebol mundial, disse que, “grosso modo”, o futebol tem lá as suas generalidades.
Veja bem a diferença: disputas e brigas dentro de campo acontecem onde quer que for, quer seja aqui, no futebol gaúcho, baiano, catalão, galego, bretão, onde for: seja catimba, roda de bobo, o pé encima da bola na beira do campo, isso tudo roda o mundo, não é exclusividade tupiniquim.
Por isso, meu caro Borestia, fiz questão de assinalar a diferença do “futebol brasileiro” e o “futebol dos brasileiros” e ainda fiz questão de distinguir o futebol brasileiro do futebol que os brasileiros, como você, querem acreditar que têm. E você quer que te diga que futebol é esse?
Pois bem, eu te digo: você e muitos que pensam como você acreditam na patente brasileira no futebol: o drible é nossa exclusividade, só nós podemos pisar na bola e ser futebol arte e não provocação, só nós podemos ter gênios – e os gênios dos outros deveriam ser nossos, daqui, né?
Pra mim é pretensão, elitista até...
Márcio
sábado, maio 07, 2005
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