22 de Abril de 2005. O laboratório GW Pharmaceuticals se tornou a primeira companhia produtora de medicamentos a ganhar aprovação para lançar um remédio baseado em maconha destinado ao tratamento de pacientes portadores da doença esclerose múltipla (EM).
A aprovação do remédio no Canadá ocorreu depois de seis anos de trabalho da companhia, que cultiva a maconha em uma fazenda secreta(?) no sul da Inglaterra, e produz o medicamento Sativex para uso sublingual em spray. E marca uma inovação para sofredores da EM, que discutiam a ação da maconha há tempo no alívio dos sintomas da doença, inclusive da dor e da espasticidade.
As autoridades canadenses permitirão que a GW - através de sua empresa sócia, a gigante alemã Bayer - venda o Sativex como um analgésico sob prescrição, contanto que a empresa faça estudos clínicos adicionais do medicamento durante os próximos cinco anos. A GW deve confirmar os resultados dos estudos iniciais com a droga, para que esta seja mantida no mercado canadense.
Visando mercados alternativos a parceria GW Bayer prevê a compra de fazendas secretas no polígno da maconha, no nordeste brasileiro, a fim de fomentar a produção do analgésico. Fato ainda não comentado pelo governo brasileiro, que anda muito preocupado com problemas no Haiti e Equador, mas médicos cubanos contratados pelo ministério da saúde afirmaram que spray para uso sublingual apresentaria uma eficácia marginal, diminuta em relação ao uso em doses homeopáticas de charutos de maconha em estado natural.
O Departamento de Saúde do Canadá se tornou o primeiro agente regulador do mundo a aprovar um medicamento de prescrição baseado em maconha. A aprovação foi facilitada porque alguns dos pacientes com EM relatavam que suas dores não eram tratadas com os medicamentos existentes, o que acelerou o processo de aprovação.
A informação foi divulgada na edição eletrônica da revista British Medical Journal.
Fonte: British Medical Journal.
sábado, abril 23, 2005
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