segunda-feira, janeiro 31, 2005

Mateus virou Minnie

O cara teve seu "chacra" aberto por um xamã gaúcho, usou os termos "afetação espiritual" e "bio-dança" em seu texto e descobriu um "novo mundo" depois que sua "porta de entrada" foi violada por um tal de "magnetismo raribô". Quanta viadagem!!!

Amoêdo, preocupado com o novo Cara de Rato

ressalva...

não sou ongueiro. rs. se você soubesse...

cdr, reavaliando o post de companheiro do Vale.

tréplica ao amigo obscuro

oi amigo obscuro,
entendo a sua missão na terra (ou será no centro da terra, onde as labaredas ardem os espíritos infelizes?). mas sabe qual é? ontem conheci uma galera raribô que tem uma técnica massa anti-obscuridade. o xamã pode ser a solução para abrir o seu chacra. neste local é possível provar o chá (sagrado) e palavras como governo, lula, capitalismo, neo-liberal e alca são proibidas. muitas ninfas à mercê de qual quer tipo de afetação espiritual que evoque o pathos. a abertura do chacra é exclusiva para pessoas obscuras, como você amigo. mas enfim... tem também uma bio-dança, fantástica para osteoporose - e esses problemas de osso, fraqueza...).
então, aproveita a viagem pra ir pensando... o magnetismo raribô pode ser a porta de entrada (ou de saída, no seu caso companheiro do Vale) para um outro mundo.

viva o chá, viva o xamã, viva o raribô...!!!!!


cdr, por um mundo mais tranquilo - mas só após o carnaval.


domingo, janeiro 30, 2005

Meu Lenitivo

Resposta ao meu caro amigo Cara de Rato.

Eu sei que você está muito ocupado em salvar o mundo (são oito as maneiras, não é?) aí no Fórum Social Mundial de Porto Alegre - e eu até admiro isso, acredite! Porém eu, um descrente individualista, impassível e fleumático, com toda a minha desventura, decidi seguir outro caminho.

Eu quero que o mundo se foda! E quem quiser que se foda com ele! Eu agora sou um cara frívolo, sem escrúpulos, licencioso e dissoluto. Não estou nem aí pro seu social. Já que você quer tanto o povo, volte pra Salvador e saia nos Filhos de Gandi para curtir com o seu tão querido povão!

Eu, amigo, vou cuidar dos meus plácidos prazeres hedonistas. O ocaso nos espera e é apenas uma questão de tempo: quem quer lutar contra o eixo do mal, apenas minhas considerações – nada além dessa deferência; para os malevolentes, o conselho: conjuremos e sejamos sediciosos!

Cara, acredite, eu admiro seu espírito “ongueiro” inflamado. Leve a termo suas crenças e enxote o povo, a hoste do senhor, a te seguir na luta contra os inimigos vis e abjetos do mundo feliz. E na sua alegria momesca, se esfregue muito, Cara, o social aprecia muito bem o contato humano!

Até

Márcio

sábado, janeiro 29, 2005

atrás do trio ou não?

como é?? a galera vai vazar no carnaval??? que porra é essa?? vcs ficam comendo a pilha de márcio, o eterno obscuro, e deixam de lado os devaneios momescos... ? é foda, devo estra em salvador - ainda não é certo - quinta feira, e queria sair com os blogueiros para uma expedição pelas avenidas coloridas para eventuais desencontros. é isso, tô em porto alegre (aqui é ótimo pra pegar ônibus), no forum social mundial, numa vidinha mais ou menos da porra. estou me sforçando ao máximo para levar uma equipe forte para o carnaval, e gostaria de deixar em pré aviso os guerrilheiros de sempre...

até mais,

mateus.

márcio, vai dormir!

Mais fotos!

Bem, finalmente coloquei novas fotos... passem la!
http://homepage.mac.com/marinnasilva/PhotoAlbum4.html

Quem nao viu as primeiras...
http://homepage.mac.com/marinnasilva/PhotoAlbum3.html

beijao, Marina!

Explicacoes...

Estou sumida, sei disso. Sem saco, cheia de coisas pra resolver, meio dormindo demais, sonhando pouco e sem dineiro. E assim que a vida anda por aqui. Sem saco exatamente porque tenho mil coisas pra resolver e inverno nao e nada essas grande coisas. Cansa!
Cheia de coisas pra resolver porque comecei a procurar cursos e as opcoes sao muitas, ao mesmo tempo que os precos, horarios e niveis limitam minhas escolhas. Nao sei quem disse a esse povo daqui que todo mundo que quer estudar de manha e quem faz isso de noite, so pode estudar duas vezes por semana... Quem foi? Pois e, estou nesse meio. tenho algmas opcoes, ate de estudar revisao de gramatica, que poderia ser uma boa, ja que esqueci um monte dessas bobeiras (principalmente as merdas das preposicoes que nunca aprendi!) E ai vem as outras duvidas: Toefel, Toiec, Ingles Avancado em uma outra escola, um cursinho mais vagaba, mas bem mais barato...
Depois, tenho o problema de mudanca da minha casa. A energia de la ta uma merda! (desculpem, mas ta fedendo mesmo!) Brigas e mais brigas entre minha duas roommates que sao bem mais complicadas do que parecem. E eu no meio, vivendo nesse ambiente, que quem esta de fora chama de doentio. Nao ta dando mais. E la se vem o problema de onde e melhor morar.
E pra completar, o trabalho ta mais puxado do que nunca. Como se ja nao bastasse eu fazer quase 100 sandwiches todos os dias, agora tem paes novos para se fazer mais 15. Se fosse isso, talvez estivesse tudo bem. Mas os chefes acharam poucos e os quase nada de sandubas que eles faziam, deixaram de fazer e sou eu quem faco! Tao achando que barsileiro e o q? Nao ta dando. Esse e o porque do meu sono demasiado! To ficando morta!
O sem dinheiro e que fim-comeco de mes e foda! Contas de casa, plano de saude, cartao de onibus (que aqui se paga uma vez so por mes e pode andar quanto quiser! isso e muito bom!)... Pra completar, peguei conjuntivite nos dois olhos! e mais um negocinho que nao sei o nome. Remedios: 80 dolares! Querem mais? Tenho q ir no medico por causa da imigracao: 200 dolares! Caralho! Morar aqui e muito bom, mas tem horas que cansa ser totalmente independente!

Beijao, Marina.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Comunicado Oficial - Carnaval

Está decidida, portanto, nossa viagem de carnaval. O destino é Moreré, e o dia de ida, assim como o de volta, será de acordo com as possibilidades de cada um.

Somente lamento por aqueles que ficarão em Salvador correndo atrás do trio de Luis Caldas, ou trabalhando nesses dias. Não se preocupem, os anos passam cada vez mais rápido...

Para aqueles que ainda não estão decididos, ou não estavam em Cira quando a decisão foi tomada, conto com nosso querido amigo Broa para por em detalhes os pormenores da viagem...

Márcio

quarta-feira, janeiro 26, 2005

Carnaval Instrumental

Não esqueçam que antes do Carnaval tem o Festival Nacional de Música Instrumental. Quinta feira tem a grande atração baiana: Retrofoguetes!! Bora marcar...

Borestia

terça-feira, janeiro 25, 2005

Carnaval

É o seguinte:

Saio do meu crasso silêncio em favor de alguns esclarecimentos que gostaria de ter sobre o futuro próximo de cada um de nós – e esse porvir é pós-iemanjá, diga-se.

Dessa forma, quero sondar as vontades - e não as veleidades! - pré-carnavalescas dessa patota manelística aqui. Portanto, pergunto:

- Que pensam vocês em fazer nesse carnaval?
- Alguém está a fim de viajar?
- Que tal pensar nessa possibilidade?

Eu não estou com grandes estímulos pra ficar aqui em Salvador. Muito menos estou a fim de ficar aqui e pular atrás do trio do Rapazola – e Willow que me desculpe. O que vocês me dizem?

Poderíamos cogitar alguma viagem, pode até ser breve, para algum lugar do litoral norte – e isso não inclui Aracajú, por favor. Manifestemos, então, nossos quereres e sejamos sentenciosos, certo?

Não estou para paciências

Márcio

Silêncio

...

...

...

Márcio

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Noite Feliz

Noite feliz para os aventureiros do Festival de Verão.

Vamos por personagens:

1-Alexandre Borestia Lyrio
Começou bem a noite esquecendo o ingresso em casa. Teve que voltar e obrigou a todos a perder os dois primeiros shows da noite (muito obrigado Borestia!!!). No final da noite, embriagado de cerveja e ódio, quase se envolveu na primeira briga de sua vida (lamentável!!!!).

2-Deduca@uol
Com uma alergia incurável, tossiu do primeiro ao último show da noite. Não pôde beber sequer uma cervejinha (lamentável, again!!!). Não bastasse isso, um enjôo passou a ser companheiro inseparável no final da noite. Para completar, colocou os bofes para fora antes de entrar no carro (melhor impossível???)

3-Kelfranca
Garota animada e faceira foi obrigada a atuarar o mal-estar constante e contagiante de Deduca@uol. Na resenha da noite, ainda foi obrigada a aturar a amiga Aila dizendo que "botou pra descer" no show de Ivete (Tadinha!!!!)

4-Broinha
Os céticos que acreditam que o pior está sempre por vir estão com a razão. Broa é um rapaz amigo, alegre, companheiro, mas ontem esteve em seu inferno astral. Enumerando: 1-Esperava a amiga gata da amiga de Borestia, quando se deparou com um ser "estranho" (tadinho!!!) 2-O garoto brincava feliz ao som de Ivete sangalo, quando dois viados (acho que é karma!!!!) passaram a atacar o rapaz indefeso com suas danças mirabolantes 3- Com o surto homossexual sob controle, passou a ser assediado por uma patrcinha fumante. Feliz, passou a dividir seu último mata-rato com a garota, que por sua vez botou o cigarro na roda. Resumindo, ficou sem cigarro no final da festa 4-Exaurido, atordoado, bêbado e com sono, Broinha voltava felizmente para o carro quando foi abordado por sua prima, em busca de socorro. Se envolveu em uma confusão com cinco pitboys. Do lado de fora, o "amigo" já o chamava pelo nome, mas queria mesmo acertar o ilustre companheiro.

Ufa!, sem sofrimento não há resultado...

Deduca@uol, feliz depois de uma noite muito interessante no Parque de Esposições.

Frases do Festival.

-“Vou usar a técnica de Darino e ficar bêbado com uma latinha”, Borestia ao ver o preço da cerveja no festival.
-“Vá lá Chico, aproveite a única vantagem que o cigarro lhe proporciona”, Kel tentando incentivar Broa a investir em uma patricinha fumante.
-“Eu amo Ivete!”, Borestia ao constatar que a música baiana tem suas vantagens.
-“Acende! Acende!”, de um pitboy ao ver que Broa salvava a inocente prima dos tentáculos de um pedófilo fortinho.
-“Acende o que meu irmão?”, de Borestia meu herói, tentando evitar que Broa virasse farinha.
-“Eduardo!”, grito desesperado de Borestia ao ver que na verdade não era um, mas sim cinco pitboys.
-“Ô velho! Desculpa aí, o cara ta bêbado.”, do único amigo sensato do pedófilo, acabando com a confusão para alívio de Broa e Borestia.
-“Nunca vi um casal andar tão rápido...”, de Broa decepcionado com Deduca e Kel que sequer pararam para ver a miséria iminente.
-“Que nada rapaz! Do jeito que o cara chegou não ia rolar nada...”, Deduca mostrando que teoria é com ele mesmo.

Broa sonolento, com fome e preocupado com a volta do surto suicida de Marcinho VP.

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Ta Foda!!!

Porra! Tenho que desabafar! Essa merda aqui tem dois dias que faz -30! Doi tudo! O vento bate na cara e parece que vai arrancar a orolha, o queixo, a cara toda fora! Fica tudo queimado! Frio queima mais que sol, quem diria! To fudida!

quinta-feira, janeiro 13, 2005

E o bichinho de Peu?

Pô, tava vendo as fotos que Dani tirou no manelé natalino e me veio uma pergunta, talvez até mesmo uma preoupação: cadê o bichinho virtual que Peu adotou como filho???
Tá vivo, Peu?

quarta-feira, janeiro 12, 2005

um começo para o bonfim

trocadilho infame. é. acabei de acordar, ressaqueado, e desde já, ms-enistas me perguntam de hj e amanhã. não sei de nada, ainda bem. mas está marcado para O POSTO BR DA CONTORNO, ATÉ 10H, uma aglomeração de amigos e irmãos, que juntos caminharão até a sacra-profana, não necessáriamente nessa ordem, colina do senhor. senhor senhor, rogái por nós... 10h é um bom horário. depois da muvuca do cortejo e antes do rei sol chegar fudendo contudo. para as fotógrafas e midiáticos de plantão, é bom andarmos juntos, para que não aconteçam surpresas...

é isso. tenho de terminar meu nescau. meu pão com queijo. meu aimpim. e ver o desenho dos cachorrinhos robos... que é péssimo.

esperando todos, atenciosamente - márcio seu puto, vá de branco,

mateus. este mesmo.


terça-feira, janeiro 11, 2005

Quem tem fé vai a pé...

É impressionante como o tempo passa. Um ano, por exemplo, não é nada. Ontem mesmo estávamos juntos, subindo a Colina Sagrada, e depois descendo até a baixa do Bonfim p comer a tão sagrada feijoada... A fé na cachaça nos moverá mais uma vez nessa quinta feira... Lembrando que a caminhada é de 8 Km, com paradas de descanso a cada "Isoporzão". Gostaria de convidar a todos...

Borestia

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Flog

Oi, meu povo!
Pra quem não recebeu meu e-mail, me visitem no http://unratito.nafoto.net/
Beijos estalados,
Nanda

domingo, janeiro 09, 2005

VIII – Reveillon Barra Grande: A volta

Embora para muitos, entre eles o senso comum, o caminho que Borestia decidiu seguir após dar o biziu seja sem volta, para nós, tradicionalistas inveterados, velhos anacrônicos, depois de oito partes de uma saga, é hora de voltar ao nosso lugar de origem.

Mas compreendo também o coração de Lontra. Partir é triste e repleto de um amargor melancólico e solitário. Por maior que seja a saudade do conforto do nosso lar, ir embora é também deixar, no caso de nossa Lontra, um novo teto que se encontra nos braços, ou colo, de um novo amor.

Quantas saudades então não há no momento em que se fazem as malas e se desarmam as barracas? Quantos pensamentos não se deixam na hora e meia de travessia ao longo de uma paisagem paradisíaca? Quantas lembranças não ficam nas cinco horas de um cenário de estrada?

Pobre Borestia, voltou transformado, alguns diriam até, transtornado. Seus olhos estão apáticos, não mais como antes; seu olhar agora é distante, parece devanear por lembranças e sonhos por vir. Virou enfim olhos que fitam incessantemente o horizonte como quem espera algo chegar...

O que não faz o amor?

O que não faz a saudade?

Nem mesmo a espera se espera. Nem bem volta ao lar, nem bem espera o tempo de seu querido amor também voltar, dádivas de afeto e carinho já viajam por vias virtuais com juras em compêndios de amor. Isso é lindo! Fico deveras muito emocionado, pobre mainardista que sou...

Deixar Borestia de lado é desafio árduo, hei de admitir. Conviver com La Belle de Jour, ou de João, um verdadeiro amante à moda antiga, é estar certamente fadado ao ostracismo. Não é à toa que a nossa saga em Barra Grande pode bem se resumir na saga da Lontra nos braços de um mineiro!

Enfim... Deixemos Borestia que ele precisa de um pouco de sossego...

Mas e agora, o que falar sem ter o nosso narciso em mente, e em fotos??

Para terminar esse longo relato, apenas confrontemos as previsões do saldo de picardias de Serginho Malandro para nosso reveillon com o que de fato pode ter acontecido.

Começando por mim, digo que infelizmente constatei, triste e indignado, a ausência de meninas nascidas nos anos noventa. Nenhuma colegial para saciar minha verve pedófila. Também faltaram calouras faconianas, droga! E Kurt Cobain não apareceu... No máximo, em festa de forró e rave, só encontraria um tal de Gozagão (quem??) e um tal de Boy George. O primeiro eu deixo pra Borestia, se quiser, o segundo deixo pra Pedrinho Pimpão, e aí eu sei que ele quer!

Mas nosso amigo Cara de Rato deve ter tido mais sorte, pelo menos em seu mundo mágico. Ele realmente estava com louras cariocas - embora só fosse visto com rapazes baianos. No entanto, diz ele ter saído do zero, do um, do dois e do três. Pelo estado lisérgico em que se encontrava, acredito no que ele diz ter feito e visto, só não duvido, porém, do efeito alucinógeno dos doces!

Nosso querido Broa não encontrou o amiguinho de Paulinha, embora parecesse que nosso amigo redondo o esperasse, visto que dormia de bruços com a barraca aberta! No entanto, apesar disso, acredito que Broa aprontou - o cheiro de detergente que sentíamos em sua barraca não nega, é bastante suspeito. Não sei se foi uma limpadora de banheiro químico, mas a cena de Broa caindo em cima da nossa barraca mostra que ele aspirou muitos agentes de limpeza em Barra Grande!

Quanto a Zé e sua amiga “?”, fica aqui uma incógnita. Soube que ela é uma pessoa esquiva, indecisa e faceira, não sabe o que quer afinal. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu entre os dois, nem sequer sabemos o seu nome, alguns a chamavam de “Talvez”, outros de “Quem sabe?”, ainda outros de “Será?”, mas até hoje a dúvida paira no ar. Zé não fala no assunto, e ela só diz: “?”

Enfim, no final nos divertimos pra caralho, e posso me arriscar a dizer que nosso Reveillon foi de fuder - pelo menos não ouvimos Babado Novo, não assistimos Faustão, e nem fomos pra farofa de Arraial !!

Vai dar saudades...

Márcio

sábado, janeiro 08, 2005

VII – Reveillon Barra Grande: O Rasta

Aproximadamente duas horas e meia de sono, eis que acordamos no camping. Era o mineiro chegando, e como sempre, gritando:

- Ahhh!!!

E continuava:

- Osse meninos!!!

Dessa vez, porém, teve resposta:

- Cala boca, caralho!

Era um baiano, quatro por quatro, revoltado, pronto pra degolar alguém. Mas o mineiro, de novo, grita:

- Feliz ano novo!

E a resposta:

- Feliz ano novo, o caralho!!

E isso era apenas o começo. Os outros mineiros que estavam no camping também chegaram falando alto e conversando pra caralho. O mesmo baiano então se revolta e começa a escaldar a galera, e a coisa começa a ficar boa:

- Mermão, isso pra mim é coisa de otário! Vai tomar sua cachaça errada e chega aqui acordando todo mundo! Por que não sai daí e vai procurar alguém pra cair na porrada? Vem aqui e cai pra dentro?

A coisa começava a ficar tensa. Umas meninas em outras barracas já começavam a colocar pilha, gritando “cala a boca, cala a boca”. Os mineiros ainda resmungavam alguma coisa, dizendo que já era de manhã, blá blá blá.... mas eles não esperavam o que estava por vir...

De repente, a gente vê sair de uma barraca um negão, rasta, de dois metros e meio! Ele segurava um facão na mão e se levanta bem a frente dos mineiros e diz:

- E aí, dá pra dormir??

Em um instante, a mineirada sossegou, pra que discutir, não é, mesmo? Eles disseram:

- Não, você tem razão, você tem razão...

E a galera do camping pondo pilha:

- Lasca a barraca desses mineiros!

Não foi preciso. A mineirada sossegou mesmo e foi dormir quietinha, comentando mais tarde à noite:

- Nóó, o baiano parecia um cangaceiro, cara....

É assim que se bota ordem na casa! A mineirada ficou pianinha, pianinha....

Márcio

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Aniversário de Jennifer

``
Hoje a nossa rainha do arrocha, Jennifer, está ficando mais velha. Demos parabéns, portanto, mas sejamos discretos, afinal, não é toda hora que passamos dos trinta. Como ainda não sei onde será a comemoração, ou se haverá mesmo uma, convido aqui para a prévia. Será no Porto da Barra, a partir das dezenove horas. Haverá por lá dois shows, de graça, onde todos os conhecidos de nossa aniversariante se encontraram de uma forma ou de outra. É isso.

Parabéns Jennifer!

Está ficando velha!

Márcio

VI – Reveillon Barra Grande: A virada

Era apenas o início da noite de virada de ano e Borestia já tinha dado sua virada de dia mesmo. Fazer o que? Esse lance de dar o biziu subiu-lhe a cabeça, pra não indicar outro lugar... Enfim, lá fomos nós pra praia pra passar o ano... Dada, Tami, Broa, Cara de Rato, Zé, Lontra e eu...

Já estávamos todos bem pra lá, e não apenas de cerveja: nossas mães que nos perdoem, mas só tem marofeiro nessa porra! Enfim... na praia, a galera foi se reunindo... encontramos a galera da facom que tava com Cara, Não Lemos, Candice e noivo, e nos batemos, literalmente, com Kel...

Foi engraçado. Pelas contas, devemos estar pelo menos em 2009 de tantas que foram as contagens que Dadá e Tami fizeram! E virada é aquela coisa, como todos sabem: champanhe, abraços, “feliz ano novo”, ondinhas e um monte de macumba pela areia da praia... bom é depois...

Dadá, doido, tresloucado como sempre, cantou o hino da queda do Vicetória, cantou parabéns para o aniversário do Bahia com vela de macumba, apagou e chutou todos os desejos depositados numa oferenda deixada na areia por alguma macumbeira e dormiu mais tarde num palhaçal...

Depois da virada, fomos todos pro bate-estaca. Todo mundo bem legal, diga-se. Especialmente Cara de Rato e sua turma, que tomaram doce e estavam pra lá de Bagdá. Um tava travando os dentes, Cara tava com o corpo teso, todo contraído, e outros dois passaram a noite chupando gelo!

E Zé, claro, passou a noite sequelando todo mundo! A noite toda passou, ele e Broa, chamando os nomes da galera de longe... E Cara de Rato dizia:

- Zé é foda, fica sequelando a galera...

E Borestia, que de repente sumia e ia sentar muito doido na areia, pois já ouvia coisas à essa altura:

- Caralho, eu tô ouvindo o meu nome direto, velho! Tive que sair daqui e sentar na areia, tá foda! E eu tô ouvindo o meu celular tocar direto, e ele nem ta aqui, deixei no camping!! Eu vou dar o biziu!!!

Pois é, a madrugada foi foda! Eu mesmo comecei a ver as coisas distantes... Resolvi então sentar na areia com a garrafa de vinho que confisquei de Cara de Rato, que a essa altura tomava um copo cheio de uísque, puro! E Zé e Broa continuavam: “Márcio, Márcio, Márcio...”

Só lembro depois que encontramos Gina perdida com uma galera baixo astral, me bati com Não Lemos, a macumbeira que pulou mais de vinte ondinhas (desespero da porra, haja pedidos!), e lembro da empolgação de Kel, doidinha, de lá pra cá, se batendo em todo mundo, fiquei tonto....

No final, deu fome e fui pro camping, já muito tarde, ou cedo. Foda dormir, quando entrei na barraca fiquei surpreso, a barraca tava grande pra caralho! Viajei naquela profundidade toda, que borofa massa aquela! E o noivo de Candice não parou a noite toda: “o que tinha naquela marofa?”.

A madrugada acabou com o show de Broa no camping. Bêbado e travado, resolveu sentar pra comer na frente da minha barraca e de Zé. Ele ria e falava sozinho, “Zé, Zé... Márcio, Márcio... Darino, Darino...”, e ria sozinho... uma Broa feliz num final de noite de Reveillon...

Mas Broa se supera, é lógico! Comendo e rindo sozinho, ele caiu da cadeira, imbecil. Não se contentando com isso, indo com destino pra sua barraca, tropeça e caí sobre a nossa!

- Porra, Broa!

Ele tava caindo sobre mim e quase destruindo nossa barraca... Ele tenta levantar, mas lerdo como sempre, cai de novo em cima da porra da barraca! E o merda só fazia rir sozinho....

Lamentável...

Márcio

V – Reveillon Barra Grande: A aparição

Era já noite e estávamos no camping descansando para sair. Àquela altura já havíamos desencanado da procura por Lontra, embora nossas suspeitas fossem suspeitíssimas. Ele parecia estar se divertido e pelo visto, parecia estar em boas mãos. De repente, ouvimos alguém gritar:

- Osse meninos!

Isso era nosso amigo mineiro que falava em seu mineireis sem concordância: “ô esse meninos”. Ele vinha com Lontra, ambos bêbados e gritando. Aliás, esse mineiro só chegava no camping gritando, aos berros, sempre numa mistura de sua costumais loucura com a costumais cachaça.

E então vieram as explicações. Com a palavra, João, o mineiro de Borestia:

- Nóó... Eu e o Borestia estávamos no Taipú de Fora... De repente eu dei o biziu... Depois o Borestia deu o biziu também!... Nóó... Já é!

Nós, claro, rimos pra caralho, e Lontra, coitado, de tão cansado e bêbado nem se defendia, estava extasiado, e apenas conseguia repetir:

- Minas é de fuder, né não Jão?

E ele:

- Gô cê falou, gô cê falou...

Dadá, lógico, não poderia deixar passar barato essas revelações:

- Rapaz, dar o biziu em Salvador é outra coisa!

Mas Borestia estava incontido e muito satisfeito com sua nova condição:

- Eu dei o biziu, foi massa!

E repetiu durante toda a noite de Reveillon, prognosticando:

- Hoje eu vou dar o biziu!!


Quem pode discordar, né? Quem vai reprimir o desejo do rapaz, tão feliz e incontido? E lá fomos nós para a virada de ano....

Márcio

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Sem saco, so com saudades!

To meio sem saco de escrever... Falei com minha familia hoje e ao memso tempo que isso me deixa muito feliz, me da uma saudade que aperta mais ainda o peito. E estranho. Comecei a ler aqui tambem os textos e me deu mais saudades ainda. Resolvi ler depois!

Xan, foi voce quem tirou as fotos? Muito massa! Tao lindas! E uma pena que so tem poucas... queria ver mais!

Nao tenho muito o que escrever mesmo. Nao tem muitas coisas acontecendo em minha vida. Trabalho 8 horas por dia, menos sabado, que sao 4 horas. Em compensacao, isso vai me dar grana pra viajar... E ao contrario dai, aqui e inverno e nao tem muito que fazer, ta uma neve da porra la fora, tempestade de gelo a -24 graus.

Marina, com vontade de chorar...

Essa vai para as mulheres...

- "Você já viu uma polpa virar suco?", beldade da barraca ao lado, contando a amiga os momentos de intimidade que teve na noite anterior e que foram compartilhados com todos do camping através de gemidos altos e constantes.


IV – Reveillon Barra Grande: O sumiço

Primeiro dia em Barra Grande: àgua dura de manhã, de tarde e de noite, além de uma dura sensação nas costas de Borestia. Dia todo de cachaça, praia e rango. Tomamos nossa cerveja de dia, e, de noite, fizemos a tradicional batida de vodca com suco para ir pro bate-estaca na praia.

Não precisa dizer muito sobre o bate-estaca, é a mesma coisa de sempre, embora seja às vezes bom. Muita mineira, alguns paulistas, outros cariocas, alguns baianos perdidos, drogas, drogas, drogas... Mas o que importa não é bem a noite de balada, e sim a volta, ou melhor, depois da volta.

De madrugada, já dormíamos quando chegaram Broa e Borestia. Ambos, bêbados, acabaram nos acordando roubando nosso rango. Nenhuma. A questão é que, logo após isso, quando nos levantamos de manhã, notamos que Broa jazia só na barraca... Borestia havia sumido!

- Menino, brigaram!

- Broa expulsou Lontra da barraca, coitado...

Esperamos pelo reaparecimento da Lontra, mas nada. A única coisa que sabíamos era que ele chegara bêbado, tropeçando pelo caminho junto de Broa. Comeram juntos os dois e a última coisa que ouvimos de nosso querido amigo Borestia fora:

- Porra, essa barraca tá se mexendo pra caralho!

E proferia em seguida, como toda sua resoluta determinação de ébrio revoltado:

- Não vou me deitar, vou ficar aqui sentado!

Essas foram suas últimas palavras e já davam quase onze e meia da manhã e nada da Lontra voltar. Procuramos nas redondezas, perguntamos por todos os lados, fomos até ao pronto socorro local para ver se Zé Grandão não resolvera dormir por lá... Tudo em vão...

- “Vamos no IML”

Quase fomos, se não tivéssemos encontrado Cara de Rato com as primeiras notícias da Lontra perdida...

- Eu encontrei ele hoje de manhã com duas meninas.

“Massa, a Lontra se deu bem!” Foi isso que pensamos por alguns instantes, ainda mais com as novas notícias que Dadá, jornalista investigativo de plantão, colheu:

- Ele foi encontrado hoje de manhã por Clara e sua amiga gaúcha dormindo na areia da praia com um biscoito Bono do lado dele. Ele acordou, comeu o Bono, e foi pra praia com elas!

“Pronto, resolvido o caso”, foi o que pensamos nós. Não estava ainda. Lá pra uma hora da tarde encontramos as duas meninas que supostamente estavam com eles. Achamos estranho, onde estaria Borestia nessa hora? Perguntamos então para as duas meninas, que esclareceram:

- Ele ficou com a gente rápido e depois foi embora dizendo que tinha que ir ali...

Estranho, lá estava a Lontra perdida de novo. Resolvemos então voltar ao camping pra ver se ele não estaria por lá dormindo. Encontramos apenas pistas. Lá estava sua bermuda branca, suja, muito suja, imunda, molhada e lamacenta de quem parecia ter rolado na areia a noite toda...

- Vivo ele está!

Intrigados, andando a conjeturar sobre o paradeiro de nosso amigo Zé Grandão, encontramos então Candice e seu fiel noivo franco-paulista-baiano. Novas pistas sobre a Lontra chegaram:

- A gente cruzou com ele hoje de tarde. Ele estava indo a caminho de Taipú de Fora todo animado com um cara fortinho, de cabelo castanho encaracolado. Não conheço o cara, ele tem um sotaque estranho e um jeito meio amalucado. Mas Borestia era todo sorriso e parecia bastante empolgado e elétrico!

Acho que nem é preciso dizer quem é esse fortinho... Esperem a quinta parte da nossa saga para descobrir os detalhes do sumiço do nosso querido Borestia!

Márcio

Frases que mais marcaram a minha vida no último reveion, by Dadá, parte 2

Olha Didi, sinta-se liberado para contribuir sempre para a nossa seção de frase. Você mostrou que é capaz. Congratulations! Como mentor intelectual da mesma, considero tal atitude, ainda mais vinda de você, de quem sou fã, muito me orgulha. Encaro ainda a proliferação da idéia como uma homenagem. Lendo a primeira seção de frases by VP me deu um estalo que me fez lembrar de mais algumas passagens hilárias ou dramáticas do nosso inesquecível “reveion”. Então, aí vai mais uma “renquinha” de frases de Dadá “Veja Essa”, inspirado por Didi:

- “Porra?! Ganhou na Mega-Sena foi?”, de Dadá, espantado, surpreso, sarcástico, debochado, genial (segundo Boréstia) e, acima de tudo, escroto, num ato da mais sincera espontaneidade (eu juro!) ao deparar com uma ex-coligada do nosso amigo do SBT, após ela descer de um reluzente carrão vermelho para cumprimentar nosso grupo de pés-rapados, em Camamu, à espera do vôo rasteiro de volta a SSA. Para Boréstia, foi a frase que mais marcou a virada do ano e, por pedido dele, a mesma está sendo aqui publicada.

- “Vontade de falecer da porra”, Boréstia, numa adaptação, digamos, erudita, da famosa e não menos genial frase do fiel escudeiro Lourival.

- “A sorte é que elas não tão acertando ninguém. Se acertassem, matariam mais gente do que a Tsunami”, Dadá para Tamy, sobre o fenônemo “TsuMANGAS”. Foi impressionante a quantidade de mangas caídas do pé diretamente no chão nesse reveion. A média era de quase uma por minuto. Por pouco, um de nós não morreu. Somos heróis por termos sobrevivido a essa quase tragédia quase provocada por um incrível fenômeno natural. Podemos escrever um livro relatando a terrível e inesquecível experiência.

- “Ô os menino!”, saudação característica de João, muy amigo de Boréstia, provando que, além de fortíssimas tendências homossexuais, os mineiros não sabem lhufas de concordância ao aplicar uma de suas prediletas e pra lá de irritantes expressões “idiomáticas”.

- “Eu tô doido é pra atacar as mineirinhas!”, Boréstia...

- ... “Velho, João não deixa de ser de Minas, né? É malhado, simpático, gostou do seu papo. Acho melhor você não perder tempo caçando essas patricinhas. Você pega ele mesmo e depois diz que suas expectativas de concretizaram. Só não precisa entrar em detalhes depois, pega mal”, Dadá, num conselho fraternal para que o amigo Boréstia não passasse o reveion em branco. Dito e feito, em partes... Boréstia acabou mesmo pegando João, como já é público e notório, todavia, inexplicavelmente, vive alardeando pelos quatro cantos que deu e vai continuar dando o biziu. O próximo passo deve ser a filiação ao GGB...


Dadá “Veja Essa”,
Lisonjeado com a homenagem do amigo Marcinho,
Esperando convite pra ser editor de seção similar de alguma revista semanal,
Após os afagos do parceiro suicida.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

III – Reveillon Barra Grande: O Prenuncio

O barco em que íamos seguia lento o seu curso rotineiro. E lá estávamos nós, cansados, com fome e sem muito o que falar. É uma travessia de uma hora e meia, acredito, é bem monótona, e nesse tempo não há muito o que fazer a não ser se imaginar numa das cenas de Apocalipse Now.

No barco havia uma família repleta - pais, filhos, sobrinhos, primos, cunhados... E eu passei quase toda a viagem pensando no quão patético era aquele velho de sunga, de boné pra trás, óculos escuros e sem camisa, bebendo, gritando e fazendo piadinhas, se amostrando como adolescente!

Quem disse, meu deus, que a velhice é coisa bonita??

Enfim, lá íamos nós. Eu, tentando dormir, jazia ao centro da embarcação, Zé, sentado à minha frente, contemplava a paisagem ao fundo, Broa, por sua vez, ia sentado no canto, ao lado de Borestia, que, na lateral do barco, dormia, claro, só para não perder o costume de sempre.

Eis em fim o momento em que vimos um casal de mineiros diante de nós. Parecia um casal, e depois fomos saber que até tinham sido, mas não eram mais, eles tinha só se encontrado ali por acaso. Enfim... De repente, o mineiro levantou e foi se sentar ao lado de Borestia, que dormia.

O mineiro logo puxou papo. Primeiro com Zé, que de início não parecia dar muita bola. Broa, no entanto, sempre amigável, sustentou a conversa até que Borestia acordou de seu sono e encarou o mineiro pela primeiríssima vez. Pronto, “já é”, estava feito o encanto!

Olhos nos olhos, era apenas questão de tempo, e como disse Zé:

- Ou esse cara é muito carente, ou está afim de Borestia!

Esse tal rapaz, de nome João, era até gente fina. Meio maluco, é bem verdade, mas engraçado. Façamos justiça: mineiro é gente boa, ao contrário dos paulistas, pernambucanos e cariocas – que, aliás, se superam a cada dia na nojentice, com exceção das amigas de Cara de Rato!

Pois é, até hoje não sabemos ao certo o que se deu entre João e Borestia, sabemos apenas que a química pegou em cheio. Borestia mudou, ficou estranho, individualista, sumia com seu novo “amiguinho” e começou até a falar umas frases estranhas e comprometedoras, como:

- Hoje eu vou dar o biziu!

É, é isso mesmo, essa era uma entre outras expressões que Lontra gritava mais incessantemente após conhecer seu novo amiguinho... Era uma questão de tempo, já dissemos, e o tempo não tardou para demonstrar o que preconizou... Vocês vão ver!


Márcio

Frases que mais marcaram as nossas vidas nos últimos anos de Reveillon em Barra Grande

Em homenagem ao meu querido amigo Dadá, dou minha contribuição para as frases mais marcantes proferidas durante nossa viagem de fim de ano.

“Pra que fuder se a gente tem uma coca gelada?”, de Borestia, revelando mais uma vez sua preferência por líquidos.

“Foi ela? Mas é tão branquinha...”, de VP, surpreso com as feições da menina que não se agüentou e se trancou por meia hora no banheiro masculino e deixou uma barunfada para o nosso amigo Zé.

“Dá pra dormir?”, do Rasta, negão de dois metros e meia de altura, segurando um facão, ameaçando os mineiros que faziam barulho no camping de manhã cedo. Quero ver Deduca querer pocar esse rasta aí!

“Claro que eu já tomei banho, mãe!”, de uma menina indignada, humilhada e envergonhada, que falava com a mãe no telefone, diante de uma fila de risadas!

“É só a mulherada descobrir que o negócio delas é só abrir as pernas; o da gente ainda tem que esperar pra armar”, de João, o mineiro de Borestia, revelando sua receita para um mundo melhor...

“Fudeu! Peguem as coisas, peguem as coisas!”, de nosso amigo Broa, na noite em que dormia com seus amigos Borestia, Zé e VP num canteiro de Bom Despacho, assustado com a conversa entre o vigia e seu amigo, achando que era um assalto e que todo mundo ia morrer...

“A gente não come ninguém, mas comenta pra caralho”, de Zé, conformado com a nossa seca, porém mostrando que pelo menos a língua a gente usa pra caralho!

“E ainda fica disputando a paternidade de um filho bastardo”, de VP, especialmente para nosso amigo Borestia, sobre a disputa por quem inventou o forró.

“É o império da mediocridade”, do mesmo VP, sobre o Brasil que ama o forró.

“Márcio, antes de mais nada, vá se fuder”, de Borestia, preparando-se para expor seus argumentos que até hoje eu espero...

“Ator da Globo não come ninguém!”, do nosso amigo Dadá, sobre a seca e falta de moral de seu amigo ilustre do peito, Catraca.

“Vontade de morrer da porra...”, comentário inapropriado do inconveniente Broa, que dentro do ônibus de volta de Camamú, no meio de um engarrafamento provocado por um grave acidente na estrada, solta essa pérola manelística!

“Afe, menino! Absurdo!”, de uma menina sentada algumas poltronas atrás de Broa, comentando a frase referida acima...

É isso por enquanto... Lembrem de mais frases, foram muitas nesses dias...

Márcio

Pedindo licença ao meu companheiro Dadá para já plagia-lo!

E aguardem para mais tarde a terceira parte do Reveillon Barra Grande!

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Até ano que vem... Posted by Hello

Até hoje tá encardido... Posted by Hello

Essa custou 5 conto! Posted by Hello

Armadilha pra bêbado... Posted by Hello

O mineiro gosta... Posted by Hello

Toda a elegância de um escroto... Posted by Hello

Broa dormida. Posted by Hello

Uma dessas quase mata Zé... Posted by Hello

II – Reveillon Barra Grande: Às muriçocas!

Nossa viagem começou, como de costume, de uma forma bem peculiar: Broa fez merda, mais uma vez, e comprou as passagens do ferry para as vinte e três horas. O resultado foi que ao chegarmos na ilha, depois de meia noite, não tinha mais ônibus pra Camamú, o que inclusive é bem lógico!

Dormimos, portanto, num grande canteiro quadrangular no terminal rodoviário de Bom Despacho. Nós e mais alguns fies companheiros. Tinha um mendigo que peidava feito a porra, dois vigias, um maluco aloprado, um velho que de repente sumiu, e mais alguns perdidos que passavam ao longe.

E nós lá naquele antro, num calor da porra, e ainda tivemos que agüentar um monte de muriçocas que não nos sossegaram por um minuto sequer. E indaguei, revoltado:

- Pra que servem as porras das muriçocas??

Ninguém dormiu. Muito menos, é lógico, nosso amigo Broa, que a cada barulho, qualquer murmúrio, dava um pulo num medo da porra!

É, pobre Broa, achou até que ia morrer...

Isso aconteceu no meio da noite. Eu, Borestia e Broa tentávamos dormir, Zé estava acordado, andando de um lado para o outro. De repente, alguém de fora do terminal chama o vigia pra abrir o portão, brincando com o segurança, quando nós ouvimos ao nosso lado:

- Fudeu!

Isso era uma Broa que acabara de acordar e num pulo ainda gritava:

- Peguem as coisas, é um assalto, é um assalto!

Eu levantei assustado pra ver o que tava acontecendo quando vi Borestia saindo de seu casulo azuado. Ele deu um pulo de susto também. Os gritos de Broa se misturaram com o sonho do coitado, e ele acordou, disse, vendo armas e pessoas gritando “pro chão ou todo mundo morre!”.

No final, é claro, não era nada. Quando a gente levantou, ouvimos Zé, que tava em pé e vendo toda a cena, dizer pra Broa: “relaxe”. Não era porra nenhuma, foram apenas dois caras brincando um com o outro e uma Broa que tava se cagando nas calças por dormir ao relento.

Enfim. Continuamos lá até umas quatro horas da manhã. Decidimos seguir viagem com um cara que faz transporte num Uno. Pneu traseiro careca, motorista de virote (sério!), pista sinuosa pra caralho, neblina, tudo propício pra uma catástrofe que não aconteceu... e eu que sonhei com isso...

Mas no fim, a viagem foi engraçada. Como não rir com Broa dormindo e acordando a viagem toda batendo a cabeça no vidro do carro? Como não rir de um cara que leva até Camamú três gordos que fizeram que a cada quebra-molas o fundo do carro se desgraçasse todo? Dei risada pra caralho!

Márcio

terça-feira, janeiro 04, 2005

I – Reveillon Barra Grande: Preâmbulo

A voz era mansa, de certa maneira até preguiçosa, era uma calma em contraste com a rapidez com que suas palavras empurravam umas as outras, tornando sua fala um zumbido intermitente e difícil de entender. Ela era mineira - e é incrível como esse povo não gosta dos finais das palavras!

Ela tentava nos explicar uma expressão popular de Minas, e que até ali nos acompanhava como uma metáfora aberta, bem aberta inclusive, Borestia que o diga!, mas a única coisa que conseguimos captar foi um rumor que no final nos deixava um monte de peças pra remontar.

E lá fomos nós (leia-se: Zé, Borestia, Broa, Dada, Tami, Cara de Rato e eu), comentando tudo aquilo e lembrando de nosso amiguinho carioca solitário, coitado. Já íamos lá pela metade do caminho ao nosso destino, quando alguém, incontido, remata aos risos: “Deduca deu o bizio”.

Antes, porém, de entrar em detalhes nessa tal expressão, coloquemos as coisas em ordem. Estamos já em Barra Grande, no dia da virada, e só coloquei o carro na frente dos bois para pontuar um detalhe de grande relevo e para dar um suspense nessa, vejo, longa narrativa.

Portanto digo que aqui é só início de meu relato sobre nossa viagem. Irei postando aos poucos os melhores momentos do Reveillon de acordo com as minhas lembranças, sem precisamente seguir uma linha cronológica, e claro, sem seguir também com qualquer rigor de veracidade dos fatos.

Espero que meus companheiros também contribuam com suas lembranças, e pilhas! E lembro também que deixarei as frases mais brilhantes da viagem para que Dadà as compile para publicação, pois não foram poucas!

Márcio

segunda-feira, janeiro 03, 2005

uhuu!

e aí, meu povo? saudades docês.
pelas primeiras fotos do reveillon, naum preciso perguntar se foi o bicho, né? quando é que a gente vai se encontrar preu saber das resenhas?
o meu naum foi lá essas coisas... rolou rango e birita pra caralho, mas ao mesmo tempo um clima meio estranho, pouco intimista, sei lá... enfim, deu pra botar o pezinho dentro d'água à meia-noite, então tá valendo.
desejo um 2005 totalmente DE FUDER pra todos vcs, meus queridos amigos (os mais encalhados podem levar a expressão ao pé da letra, ok?:))
beijos a todos,
nanda

p.s: vai um recado pros nossos futuros brilhantes diretores pedrinho pimpão, mouse face e super lontra: assistam ao filme "Os picaretas", com eddie murphy e steve martin. lembrei de vcs pra caralho!! assistam de preferência juntos, ok? é um besteirol hilário. vai um link: http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/picaretas/picaretas.htm

Frase que mais marcaram a minha vida em todos os tempos no último reveion

- “Para que servem as muriçocas?”, Márcio, em reflexão magistral sobre a utilidade dos bichos produtores da zoada mais chata do planeta, em pleno ataque em massa dos referidos insetos, no seu quarto particular no hotel cinco estrelas “Patió de lo Ferry”.

- “Elas nem fazem parte da cadeia alimentar”, Márcio, respondendo à própria indagação, dias depois, esquecendo-se dos sapos, que adoram muriçocas e mostrando o quanto sua mente estava atordoada com os problemas que afligem a humanidade.

- “A broa e eu”, Dadá Ubaldo Ribeiro, antecipando o título do livro ainda não escrito, mas já totalmente idealizado e planejado, no qual contará a saga da broa viva que mais chateou a sua vida, o amigo Chico.

- “Rapaz, tá de fudê! Tá de fudê! Catraca tá aqui! Catraca tá aqui!”, de um turista bêbado e animado, em Barra Grande, destacando para um amigo, via celular, no auge das comemorações pela entrada (lá ele!) de 2005, a principal atração turística do local no momento: Catraca, o amigo íntimo e inseparável de Dadá.

- “Pára de falar mulé”, Dadá, o Romântico, em momento bastante peculiar de expressão de carinho público a sua companheira e futura esposa. Quanta doçura...

- “Você fica com o mais pesado”, Dadá, o Romântico, Parte II, na hora da justa divisão das bagagens para voltar ao lar. Não, ele não estava falando com Broa ou Zé, mas sim com a amada Tamy. Isso é que é cavalheirismo!

- “Paulista não é ser humano”, Zé, na melhor definição de todos os tempos para aquelas criaturas que nascem na terra da garoa.

- “Paulista e torcedor do Flamengo? Você não existe. Estou vendo coisas!”, Dadá, seguindo a linha filosófica do guru Zé, em expressão proferida ao amigo do Paulista namorado de Candice, nascido em Sampa e torcedor do Sempre-quase-caimengo.

- “Já deu”, insistente e irritante gíria de mineiro, sempre proferida por João, muy amigo de Boréstia, que certamente teve origem de alguma estripulia (homo?)sexual de Tiradentes, Tancredo Neves ou Pelé (Será!? Será?!). O negão fazendo propagando de viagra não engana ninguém...

- “Encontrei com ele e chamei ele pra gente dá o biziu junto em Taipú de Fora”, de João, muy amigo mineiro de Boréstia (nooooosssssaaaa...), explicando o sumiço do galante repórter da TV Aratu. O pior, pasmem, é que nosso (ex) amigo topou botar o cú pra fora e dar o biziu pra João, ops, quer dizer, ir pra Taipú de fora dar biziu com João. Aqui cabe a recapitulação de outra expressão típica de minas – “Já deu, já deu!”

- “Fica aí...”, da garçonete do camping, Zélia, quando um grupo de paulistas que sugeriu atendimento preferencial por ter pago antecipadamente o café da manhã. Essa é das minhas!

- “Ha! Ha! Ha! É o que rapá? Matou quanta gente? Uma onda? Ha! Ha! Ha!...”, de Paulista, namorado desinformado de Candice que diz ter nascido em Salvador, mas tem uma cara de paulista da desgraça, a cada vez que Dadá (bêbado, é verdade) dizia que o número de vítimas da Tsunami tinha sido superior a 100 mil pessoas. O cara tava viajando há um tempão e, juntamente com a amada Candice, eram os únicos seres humanos vivos que ainda não sabiam que as ondas de 30 metros que devastaram o sul da Ásia não eram piada.


Dadá “Veja Essa”,
ainda bem que não sou Eduardo,
Desejando Feliz Ano Novo e
prometendo mais frases sobre o reveion,
se a memória permitir.

E depois do marasmo, a merda!

Nem tudo e pra sempre... Tomara que a ma fase tambem nao! To fudida aqui esses dois ultimos dias. Comi num restaurante chines e tive intoxicacao alimentar. To na merda! Nao literalmente, mas passando um mal da porra. E quandoa gente ta longe, e tudo bem pior! Cade minha mae pra me paparicar?

Vejo voces por aqui!
Marina, tentando se recuperar no gelo do canada!

Vontade de morrer da porra... Posted by Hello

Ai, ai... Posted by Hello

Grandes atrações... Posted by Hello

Agradáveis companhias... Posted by Hello

Amigos... Posted by Hello

Ótimas instalações... Posted by Hello

Sol para causar inveja... Posted by Hello

Depois da noite em Bom Despacho... Posted by Hello

domingo, janeiro 02, 2005

Depois da festa, o marasmo!

E uma pena que chegou um ano novo... O velho estava tao bom!!! E terminou melhor ainda! Mas depois da farra, sempre vem o marasmo. Em montreal novamente, com neve, frio e sem muita coisa pra fazer. Acho que o melhor mesmo e dormir esses dois dias de folga que ainda tenho, porque esse mes a coisa vai pegar no trabalho. Vou trabalhar 45 horas semanais. So esse mes. Junto grana e viajo mais.

Quero fazer mais poucas importantes coisas em Montreal: ir a um parque de neve, onde tem todos os brinquedos na neve, desde escorregadores ate esquie; ir partinar no gelo e ver um jogo de rockey, visitar a igreja de Notre-Dame. Acho que e tudo. O resto, ja vi, ja curti. Depois de fazer isso, sei la o que sera de minha vida! Ah, esquiar mais!

Pra falar bem a verdade, to curtindo muito o inverno. O dia a dia e meio normal e nao aguento mais usar o mesmo casaco! (Brigadao Gina!) Parece que estamos com a mesma roupa todos os dias. Cansei! Mas nao tenho opcao. Gatar 250 dolares por um casaco pra usar em M0ntreal nao estao nos meus planos. Fica pra proxima viagem... Qunato aos finais de semana, cada um tem sido melhor do que o outro. A neve nos permite fazer mil coisas legais! To me divertindo um monte. Mas a cidade em si, ja cansei.

To com vontade de mudar de novo, mas nao sei pra onde! Queria vijar um monte, ir a mil lugares! Conhecer diferentes culturas, pequenos povoados, pequenas vilas. Tava pensando em ir pra Inglaterra. Seria uma boa. So que la so se gasta grana, nao se faz mais pra viajar. O Ideal, meu sonho, agora, seria ir pra Inglaterra, passava dois meses, ia pra Espanha, curtia um pouco do verao la, e viajava o norte da Africa, incluindo Marrocos, Egito, Argelia, Lybia e Tunisia. Voltava pro Brasil! Nao seria perfeito? Ai depois de graduada, so Deus sabe... Ta muito longe pra pensar agora! Essa era a minha vontade agora... Pena que pobre so fica na vontade!...

Marina, morrendo de vontade de comer um acaraje!

sábado, janeiro 01, 2005

Montanhas, Caviar e Neve

Desculpa meu amigo Duda, mas sua virada foi realmente deploravel... Ja a minha viagem de ano novo foi sensacional! A virada em se nao foi das melhores, um copo de champanhe entre uns 30 norte americanos sentados no bar do hotel. Contagem regressiva, levantada de copo e um "Happy New Year!" em coro. Acabou-se... 00h30 estava eu no quarto, nao muito aquecido, assistindo filme americano...

Aqui e assim, e numa estacao de esquie nao se tem muito o que fazer a noite. Ano novo e com familia. Jantar em restaurante. Quanto a isso, nao tenho o que reclamar. Comi ate demais... Champanhe, e uma primeira entrada de salmao. Depois vinho com outra entrada de caviar, lagosta. Ai, sopa de cogumelo com uma coisa de me explicaram que e carissima. Gelado. Pra finalizar a comilanca, o prato pricipal: file mignon com umas coisitas que nao sei o que e... Essas comidas chiques eu nao conheco muito mesmo... Mas e gostoso, isso e. Ah! ainda teve a sobremesa: torta de chocolate com creme, musse de chocoilate, e por ai em diante... tinham muitas opcaoes, mas minha barriga nao aguentava muito mais... fiquei numas 4 opcoes de chocolate! Foi assim.

Mas ai vem a parte massa. Viajei pra essa cidade de esquie: Mont-Tremblant. E bem bonitinho, parece uma pequena vila construida pra cinema. Colorica. Como um pelourinho menor, bem mais chique e arrumado e no estilo europeu. Mas uma graca! Nao se tem muito o que fazer. E uma vila de esquie. E esquiar e muito bom! Tenho que adimitir que tinha horas que me borrei de medo, me estabaquei no chao. Nao tem como nao. E dificil e apesar das descidas parecerem pequenas, quando se chega la em cima, a impressao e que elas triplicaram de tamanho. E apesar de estar devagar, a sensacao do vento batendo na cara faz a gente pensar que esta a 100 km por hora. Nada de grandes manobras, mas ate que consegui pegar velocidade. Pena que era numa pista mais complicadsa, a neblina tava muito grande e nao me permitia ver a mais de 20 metros. Isso assusta e com a velocidade atencao que temos que dar, nao foi possivel fiulmar minha sensacional performance. So tem as dos primeiros momentos, mas devagar. Mas depois venci e desci bem, depois dos varios tombos. Hoje ja fiz melhor e nem cai! Em uma semana, estaria craque. Volto la depois! Esquiar e muito massa!

Pois e, foi isso ai: comida da melhor qualidade, cafe da manha muito bom, apesar de custar um absurdo de 22 dolares por pessoa (mas eu nao paguei mesmo!), esquie, esquie e mais esquie... Tudo muito lindo, novo e gostoso!

Espero, Duda, que em 2005 que vem, voce nao passe o ano novo vendo tv e trabalhando pro SBT!

Beijo de Marina, que deseja a todos um 2005 tao bom quanto o 2004 foi pra ela!

Ah! Vou tentar colocar um pedacinho da filmagem de eu andando de esquie... voces vao morrer de rir!