Reparem como as discussões com Márcio nesse blog me serviram... Essa semana travei um ferrenho duelo com um leitor do Correio da Bahia. O cara esculhambou uma elogiada matéria que fiz com um casal de investigadores. Mandou um email para o jornal me criticando duramente só por causa de um verbo mal conjugado, que aliás passou pelos editores e revisores. Será que me saí bem, M?
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Escrever?
De onde foi que o Alexandre tirou o "reaveram" usado na sua matéria?
Duvido que mesmo o casal de investigadores consiga responder... São erros assim que tiram a credibilidade de um jornal.
ass. Demian
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Escrever?
O "reaveram" surgiu das arapucas e ciladas que confundem e embaralham
qualquer escrevedor de língua tão prolífica.
Lamento o erro. Lamento, porém, mais ainda, a existência de parâmetros tão esdrúxulos. Precipitado, no mínimo, atrelar a credibilidade de um jornal à inexatidão de um verbo defectivo. Fosse tão apressado em suas conclusões, o casal de investigadores não encontraria vestígio algum da moto roubada.
Alexandre Lyrio
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Prezado Alexandre,
Senti firmeza na sua resposta: não era minha intenção desmerecer a sua
reportagem.
Todavia, se individualmente posso entender um equívoco por outro lado me
causa espanto imaginar que o jornal como um todo não seja revisado.
Faço votos de que sua carreira jornalística seja longa, bem sucedida e,
principalmente imparcial e justa!
Saudações cordiais,
D. Arce
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Prezado D. Arce,
Obrigado pelos votos...
Não tenho procuração alguma para defender o Correio da Bahia, mas também
considero normal o erro de revisão. Uma das autoridades brasileiras na
língua portuguesa, o professor Pasquale Cipro Neto, julga natural
equívocos em pelo menos 10% dos textos de um jornal diário.
Volto a dizer. Não acho que incorreções gráficas possam aferir a
credibilidade de um periódico. Há de se questionar outros aspectos mais
importantes, dos quais compartilho a crítica com alguns dos leitores do
Correio.
Não sei qual a sua profissão, mas também faço votos que seja
bem-sucedido(com hífen).
Alexandre Lyrio
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3 comentários:
ah... O "Escrever?" que titula o texto é a continuação do "assunto" do email... Assunto: Alexandre Lyrio sabe... escrever?
Bem, quem sabe um dia aprenda(com Márcio).
Boréstia
Eu enm responderia. Ainda bem que não sou jornalista.
Amoêdo
Você não aprendeu comigo. Isso daí é você. Se fosse eu, certamente mandava às favas esse cara. Os leitores geralmente são intempestivos e grosseiros nos seus comentários, e a maioria dos jornalistas e dos jornais são exageradamente complacentes com eles. Eu não seria. Não sou demagogo e não vejo sapiência no leitor, na audiência, no povo - esses entes abstratos. Argumentaria com ele se seu comentário fosse cordato. Caso contrário, às favas.
Mas, como você não aprendeu comigo, fez bem. Gostei de sua resposta. Ela só não seria minha.
E ah! você escreve bem, seu otário. Eu ainda estudo a gramática. Você usa.
M.
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