Depois da emoção do post anterior, a crítica.

Eu não consigo entender – aliás, consigo, mas discordo – como a Globo põe Casagrande pra comentar jogo de futebol. Ele é o exemplo de anti-crítica!! Precipitado, óbvio, senso-comum. Se querem colocar “a voz do povo” na transmissão, deixa Galvão que ele faz isso com mais eloqüência e dicção!

Assim é Casagrande: se um jogador do XV de Piracicaba dá dois dribles sensacionais no zagueiro do XV de Pirassununga, logo já merece estar na seleção! No final do campeonato, se fizermos as contas dos pedidos de Casa, teríamos um time com 79 convocados!

Assim é Casagrande: Podolsky faz dois gols nas oitavas, ele logo diz, “pra mim ele sempre foi o melhor jogador da Alemanha”. Claro que antes dos gols ele mal notava o pobre do alemão. Sobriedade, meu caro, pés no chão, você é analista antes de torcedor!

Assim é Casagrande: Brasil 4, Japão 1, e ele, “meu time é esse”. Por isso – e ainda bem! – que ele não é técnico. Se fosse ele, Ronaldo saia no primeiro jogo e a seleção já teria tomado cinco gols pelas costas de Cicinho. Jogar pra galera é fácil, mas não cabe pra um comentarista.

A mesma coisa temos que dizer pra Arnaldo César Coelho. Ele tem um monitor onde vê os replays dos lances. Impressionante como se tem cara de pau pra inventar coisas, que evidentemente não aconteceram, só por corporativismo – vide o lance no pênalti em cima de Rafa Marques!

E a gente ainda tem que agüentar Lula!!

Aí é foda!!

Márcio