Borestia me pediu gentilmente que eu atualizasse isso aqui. Bom, como estou sem muito tempo para isso, e por estar também sem muitas idéias, falemos um pouco sobre o JN.
Vocês sabem que eu gosto muito do jornalismo global, em especial o do horário nobre. A minha simpatia por Bonner é declarada. Nada mais apropriado, portanto, do que agora falar sobre a sua volta ao comando do JN, depois de umas devidas férias.
Pois bem, não gostei muito do que vi. Mesmo sendo naturalmente um mês de poucas notícias e mesmo sendo um dia de segunda-feira, as mudanças no formato não caíram muito bem não. Pareceu tudo meio fora de forma, meio relaxado, um tanto descuidado.
Ficou tudo confuso. A editoria das desgraças ficou para o começo, e com matérias longas e emotivas. A editoria de cultura e esporte veio mais pro meio, a de internacional se diluiu ao longo do jornal, e incrivelmente a de política ficou por último, espremida em uma matéria só.
Também não me caiu muito bem a entrevista ao vivo que Bonner e Fátima fizeram com o presidente do INSS e o bate-bola com Zileide Silva – e por sinal, não ficou nada bonita a tela dividida ao meio! Acho que essa mudança não vai colar muito não.
Além do mais, nada legal essa dramatização das chamadas e de alguns repórteres: “um exemplo de esperança de um brasileiro...”, “uma história em que o destino...”, “a sorte sorriu para o cidadão...”, esse tipo de discurso não me atrai muito não.
Desse jeito o JN vai voltar a perder em pontos para a novela da Record!
Márcio
P.S.: Depois da GM, é agora a Ford que anuncia um expressivo corte de gastos nos EUA, com estimativas de 30 mil demissões... haja globalização!!
segunda-feira, janeiro 23, 2006
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2 comentários:
Tenho saudades do velho Cid Moreira.
Para quem tem saudades do Cid, ele ainda pode ser encontrado na coleção "Bíblia falada" e no "Melhor de Mister M no Fantástico".
M.
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