De vez em quando o brasileiro se dá conta da tontice que é apostar em barbadas. Anos atrás, por exemplo, perdíamos noites e ganhávamos madrugadas na esperança que um ouro no peito de atleta nos valorizasse o brio. Todos sabem o que aconteceu, ou devo eu lembrar?
Era barbada. E sabe como é que o brasileiro age com a mínima chance de sucesso? Basta um brasileirinho, três pulinhos longos num chão de areia fofa, um bicho lento andando em carros vermelhos e velozes... somos genuínos deslumbrados, iludidos e sem pés no chão...
E foi assim que uma bola na trave, um saque na rede, um ippon inesperado nos mostravam aquilo que costumamos chamar de “zebra”, mas que na verdade eram as falsas esperanças, agora frustradas, se dissipando como lasers dando fechada na largada de uma última regata.
Mas como somos otimistas, e como cansamos de ver comerciais com músicas de raulzito, tentamos outra vez. Tínhamos nossa carta escondida na manga. A mais tupiniquim de todas, claro. A mais fajuta e a mais contrabandeada tradição naquele momento: o nosso hipismo!!
Eram só alguns saltos. Era a costumaz moleza. E nisso, amigo, a nossa índole confia. Que assim seja. E assim foi: a madrugada passando de salto em salto, esperançosa, imponente, briosa, até que enfim... o refugo... o animal: Rodrigo Pessoa... o cavalo: Baloubet du Rouet.
Quais são as novas barbadas?
Quem vai apostar nelas?
Do que falo aqui?
Márcio
segunda-feira, janeiro 09, 2006
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4 comentários:
Apostei quando não era barbada... Imagine agora!!! Serão só alguns gols!!!
Esqueceu de falar que os atletas brasileiros só sabem chorar... Mainardistas de uma figa!!!
Broa.
ó mister emi, vc é tão misterioso... quem irá apostar, hein?
cdr.
Eu tenho uma barbada. Bahia, campeão da Copa do Brasil 2006, disputa e ganha também a Libertadores 2007. Na final do Mundial, bate o Barcelona por 3x0, três gols do zagueiro Carlinhos, de bicicleta. Moral da história, o time será o único campeão mundial da terceira divisão...a previsão é do amigo Dadá, viu???
Deduca@skol, acreditando sempre...
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