terça-feira, janeiro 17, 2006

Para chamar as coisas pelos devidos nomes - mas quais são eles?

Algumas vezes já cheguei a me referir ao Aiatolá iraniano como um louco. Temo estar errado. Mas se certo estivesse não seria nada pior. Se ele é louco, é muito preocupante ele desenvolver armas nucleares. Se ele não for, ele fala sério, e isso é ainda mais preocupante.

Comum até hoje também ouvir que Bush é idiota. Não que ele faça por menos, mas no mínimo esse estigma é até reconfortante para as suas ações . Já falei disso aqui. Um ato de idiotia de um bobo é mais justificável, e até previsível, do que a estupidez de um cara lúcido. Não que ele seja um ou outro.

Também estamos acostumados a ouvir chamarem o Fidelzinho de presidente. Alguns até prestam continência aos prazeres da ilha (que os há, há), mas o contrário não se pode dizer. Aumentou o número de prisões políticas, e quem quiser falar mal, e ficar por lá, já tem uma bela moradia.

Pois é, os que gostam da democracia cubana devem ser os mesmos que acham que a Venezuela vive um excesso de democracia. Agora lá tudo é grandioso, hiperbólico. Não há oposição, cerca de dois terços da população não votou, isso é mesmo excessivo, só não para a democracia.

Mas hiperbólico por hiperbólico, é quase imediata a associação com a China. É até pleonasmo. E o Brasil considerou finalmente o país uma economia de mercado. Diplomacia. Mas que mercado será? Da quebra dos direitos, principalmente os humanos? Economia informal, não?

Como já disse o nosso jeitinho brasileiro uma vez, os nossos japoneses são mais inteligentes que os outros. Devem ser. Só sendo mesmo muito esperto (ou muito burros nós) para fazer passar um paraguaio por chinês. Por eufemismos, nós nos fazemos de “desentendidos”.

No final é como aquela máxima de mulher de amigo nosso (como o violino), a gente olha pro lado e se deleita – ou será uma rabeca? É como a nota de Tutty Vasquez sobre o alemão, canibal, que foi preso por matar seu “companheiro”, só porque o outro infeliz pediu para ser comido...

Vai entender mal as coisas assim na puta que o pariu!!

Tutty ficou com receio de falar assim...

Eu falo por ele

Não sempre

Márcio

6 comentários:

Manelé na Tela disse...

É o quê, rapaz?

Paulinha, quase convicta de que superdosar Mainardi tem contra-indicações.

Manelé na Tela disse...

O Mainardi tá preocupado com a esquerda, o Dines está preocupado com a Opus Dei, eu estou preocupado é com o nescau da Luma de Oliveira!!

M.

Manelé na Tela disse...

Ultimamente tb estamos acostumados a ouvir que Márcio deixou de ser bonzinho... Lêdo engano...

Borestia

Manelé na Tela disse...

Pra mim isso é um bombardeio de notícias pela metade. Por mais que se entenda cada uma em separado, ao juntar tudo numa massaroca, não se diz nada... ou será que disse?

Paulinha, sem paciência para verborragias - e sem ofensas ao amigo, apenas ao alterego de crítico pós-moderno (ajoelhou tem que rezar, desculpa aí - rs).

Manelé na Tela disse...

Verborragia pra mim é doença venérea.
Vadinho

Manelé na Tela disse...

Só que não são notícias, talvez esse seja o problema... não pra mim.

M.