domingo, janeiro 08, 2006

acordei bemol

Hoje, domingo, ainda com as vistas turvas e a boca seca...

Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Quintana é doce... para o mais escritor dos manelés não tenho descrição... (ótimo assim,não!?!) e se incenso fosse música?

isso de querer
ser exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além

acordei bemol... tudo está sustenido... só não faz sentido...

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira

após um copo d'água...

cdr.

4 comentários:

Manelé na Tela disse...

Reconheci Quintana, reconheci Leminski, não reconheci mais ninguém.

M.

Manelé na Tela disse...

você está mais sensível... trés bien!!

cdr.

Manelé na Tela disse...

Preferia quando Leminski era poeta marginal. Agora ele é o pop dos pretensos marginais.

M.

Manelé na Tela disse...

tu dici qui reconheceu... faltou o ispelho... ai si tu soubessi... mais ainda vali... o mal é qui eli não ti bota no colo e faz cafuné...
e continua irreconhecível... kkk

cdr.