segunda-feira, outubro 17, 2005

Livro eletrônio

Pretendo escrever que nem o Diogo Mainardi, ídolo do Márcio. Não sei se consigo. O Márcio não sabe, mas quer escrever um livro eletrônico. E nós somos seus experimentos. Na quarta-feira fui a Brasília. Não deveria ter ido. Uma força oculta me impeliu ao Congresso Nacional. Conversei com vários deputados (na verdade não falei com ninguém nem por telefone). Todos me disseram que o Aldo Rebelo é um perfeito idiota. Por isso os mensalistas o apoiaram. Márcio não. Foi contra. Pretende revolucionar, criar um livro eletrônico, aqui mesmo, nesse blog. Somos suas cobaias. Não temos chance contra sua mente pervesa e pervertida. Com a política de inclusão digital, o Governo Lula tenta criar monstros perversos como Márcio, que usa seus amigos em seus experimentos.

Fosse papel, o livro estaria pronto. Quantas crônicas escreveu desde que se apossou desse espaço. Mas o monstro digital tem fome e nada basta no ilimitado do virtual. A cada dia, horas e horas desperdiçadas em um único exercício profundo. Como dominar nossas frágeis mentes através das palavras. Tentei. Não consegui. Não sou mais o Diogo Mainardi. Não consigo ser tão raso nem prolixo. Não consigo escrever sobre nada de forma arrogante e triunfal, com que cada linha desbravasse um horizonte distante. Não Márcio, isso não é uma crítica. Ao contrário de Mainardi, suas crônicas tratam do cotidiano. Fábulas são interessantes, mas não em revistas.

O advento de memória e espaço ilimitados trouxe a tona um monstro antes restrito às paredes de um quarto mal-iluminado. Os cadernos já eram. As cartas já eram. Os romanticos já eram. Alexandre que me perdoe, mas Márcio impôs seu estilo. Nada é belo. Tudo o é. Minha tristeza me atinge e me eleva. Não posso lutar contra isso. Não podemos lutar contra Márcio.


Pink e Cérebro, tentando uma parceria para dominar o mundo

2 comentários:

Manelé na Tela disse...

Ha ha ha: eu consegui!!

Márcio, desvendado!

Manelé na Tela disse...

Eu posso vencê-lo... Já o tirei do sério uma vez... posso fazer de novo...

Menina do Carnaval