A ilha de Boipeba é espetacular mesmo. Assistir Márcio ao pôr-do-sol é o perfeito contraste que a natureza pode oferecer.
Bom, o grupo dissidente, que abandonou o Camping Selvagem de Moreré ao final do sol do segundo dia, passou muito bem. Alimentou-se de moqueca pelo resto da viagem e aproveitou o melhor das praias e da noite da velha Boipeba (Show da dupla Livia e Frede).
Entretanto, e parece-me que em tudo que está bem há sempre um “porém” (influência de Marcinho), a viagem de volta é o que se pode chamar de caindo na realidade terceiro mundista, subdesenvolvida, de Estado de sesmarias.
Enfrentar horas de espera observando as pessoas comendo e dormindo em colchões finos num chão ensopado, vê-los vomitando ao tosco balanço do Ferry e depois comemorando a eliminação do médico pitboy num urro quase tão forte quanto o de um gol da seleção, é de estremecer, arrepiar e indignar ao mais festivo dos corações “to nem aí”. Insuportável como uma oração longa com esta, que talvez dê a idéia em palavras da agonia desse retorno.
P.S: Marcinho, aproveite a tristeza enquanto vc ainda não está ocupado demais com filhos, mulher, trabalho e lutando por um minuto de prazer. Como eu sei disso? Estou chutando, mas acho verdadeiro.
Abraço a todos,
Willow from the Morere land
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
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Um comentário:
Mulher e trabalho eu sei que vc já tem... Mas filhos?
Borestia
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