Dessa vez eu passo

Caros amigos, eu até responderia os últimos posts com toda a ironia e sarcasmo que me tem feito companhia nos últimos tempos se não tivesse essa volta de viagem mexido com meu espírito e me envolto em saudosismos e ares de tristeza. Desta vez eu passo.

Sem falsas ironias, eu até digo que senti muitas saudades dos meus amigos que ficaram aqui em Salvador. Não necessariamente, digo logo, porque queria estar no carnaval com vocês, mas porque queria que vocês estivessem conosco em Moreré.

Porém eu vou até aqui com essa minha momentânea indulgência sentimental. Vejo que tenho sido seguidamente citado neste blog; o que, confesso, tem me feito ponderar sobre a pertinência desse meu, até aqui, digamos, surto de silêncio. Não se acostumem.

Em sentido lato, amanhã, repito, amanhã, estarei de volta com as mãos vacilantes que alcançam o tão estimado gatilho. Das palavras que farei de balas é só apontar e atirar. A compaixão já me falta, o ódio me resta. Então notem a arma que lhes mira, é só apostar.

E por último, antes que me venham indagar sobre o teor dessas palavras, não me faço de rogado, são ameaças, sim. Só não se preocupem, para sossegar digo que pra mim o tempo já se perdeu e talvez esse amanhã nunca venha a chegar pra mim.

Márcio