terça-feira, novembro 16, 2004

Ponta de linha

A pescaria foi animada. Rolou cerveja, comida, banho em mar revolto, mareação e, surpreendentemente, peixes. Eu peguei o maior e mais bonito (a viadagem não é só minha, todos fizeram o mesmo comentário) deles; Dú pescou à sua semelhança: uma pititinga e um filhote (bem pequeno mesmo) de caramuru; mas o grande destaque foi Chico, que assombrou os mares
fisgando quatro peixes (inclusive Nemo), fato que obviamente se deve ao desespero causado pela falta de dinheiro para o aniversário dos sonhos (dele e de Aline) regado a frutos do mar. Alexandre e Willow ficaram no 0 (ZERO!!!), o que os impede até de apelar ao milgare da multiplicação descrito na bíblia. O primeiro usou a desculpa de não tentar para justificar o fracasso como pescador, mas pelo menos bateu o seu próprio recorde no que diz respeito à ingestão de sanduíches em área da marinha, o que é muito importante no mundo das lontras. O segundo tentou bastante, mas parece que os peixes, assim como os seres humanos e os lactobacilos, não se deixam enganar por quem é publicitário, jornalista e bancário ao mesmo tempo, principalmente se a figura em questão estiver travestida de Indiana Jones.

Amoêdo, torcendo pela presença de Pedrinho Pimpão na próxima aventura em alto mar.


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