Em primeiro lugar, como cartola dessa luta desvairada entre produtores culturais e jornalistas esportivos, sou eu quem impõe as regras. Dessa forma, fica aqui decido, após longa deliberação entre eu e eu mesmo, que:
1. Willonildom Willow não será o juiz dessa paivoneizada peleja. Por gostar de Los Hermanos e ao mesmo tempo ser entendido em esportes, não acreditamos (eu e eu mesmo) que o nosso querido amigo, provindo da Terra da Magia, tenha condições mentais para a dicotomia intrínseca que lhe revolveria a mente porventura fosse deveras o juiz.
2. Tendo em vista a incapacidade de Willonildom Willow de mediar a desloucada peleja, e anunciando que eu e eu mesmo, Márcio do Vale, não serei assistente de ninguém, e só me aterei, como um bom cartola de rinhas ilegais, a pôr lenha na fogueira e a rir em deleite ao sangue jorrado, proclamo sem juiz nossa faniquita peleja. Nesse sentido, serão válidas todas as artimanhas e estratégias, desde que se atenham ao porém exposto abaixo.
3. Para não contrariar a moral ética bom-mocista, e afugentar corações mais dóceis, estipulamos, eu e eu mesmo, que, no momento exato do início de nossa fricotada peleja, e somente durante ela, o embate seja orientando segundo os ditames da Esfera Pública habermasiana, o que quer dizer (para os incautos, estúpidos e incultos que merecem a morte!) que predominará a regra do debate, onde prevalecerá o melhor argumento – mas só no durante a nossa fanfarronada peleja!, assim, se alguém considerar terminada a discussão, pode se utilizar de golpes na altura que entender, afinal, é massa quando o circo pega fogo!
4. Portanto, analisado o pedido de Paulinha, e tendo o item 3 explicitado a defesa da ética e da moral cristã-judaico-islâmica-budista-zen-hindu, diante do caso astral, consideramos (eu e eu mesmo) que seu apelo é ilegítimo. Tendo o dito “golpe baixo” acontecido no momento anterior à nossa chiliquenta peleja, nada os juízes-cartolas do momento (eu e eu mesmo) têm a fazer diante disso. Fica aqui esclarecido que o juiz proclamado acima, o melhor argumento, só terá legitimidade de julgamento a partir do início da peleja até o momento do confronto corporal. Sendo assim, todos os “acontecimentos” anteriores a rinha, estão a cargo do julgamento divino, se isso porventura existir. Ou seja: não to nem aí.
quinta-feira, novembro 25, 2004
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2 comentários:
Porra de peleja pugilística!!! Eu quero é bater meu baba.. Quem tiver uma bola, por favor, não esqueça de levar...
Eu assino embaixo! A regra é clara!!!
Arnaldo Cesar Coelho
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