terça-feira, dezembro 05, 2006

Diferenças entre o Brasil dos homens e o das mulheres



O favoritismo absoluto, como em outrora, estava lá. O adversário era respeitabilíssmo também e de qualidade técnica inquestionável (a Polônia, que tinha vencido todos os jogos até então, numa campanha melhor que a nossa). A Globo fez o mesmo oba, oba. Até Tadeu Schmidt tava lá, de novo!

A única e brutal diferença é que, ao invés das meninas amarelas, estavam os marmanjos ultra-competentes da seleção brasileira de vôlei na final do Campeonato Mundial da modalidade.

Eles não tomaram conhecimento do adversário, aos quais não deram sequer a chance de perceber que tinham entrado em quadra, e massacraram os poloneses por 3 a 0, na mais acachapante vitória em uma final de Mundial da história do vôlei. Enquanto elas não suportaram a pressão de serem favoritas e foram trauletadas pelas russas, de novo.

As principais diferenças do Brasil dos homens pra os das mulheres, estão, ao meu ver, nestes fatores: competência, controle emocional e comando técnico. Por isso eles ganham tudo e elas não, apesar da Globo e de Tadeu Schmidt estarem presentes, sempre, na vida de ambos.

No jogo de ontem, só faltou o Galvão gritando: "haaaaaaaaaja coração!" Infelizmente, nem tudo na vida é perfeito...


Bicampeão Mundial de Vôlei Masculino, assim como Tadeu Schmidt (eu não disse que ele ia voltar com o título?) e a Globo,


Fã de Bernardinho, Giba, André Heler, André Nascimento, Gustavo, Dante, Serginho e, principalmente, Ricardinho, o Pelé do vôlei,


Dadá Schmidt Bueno
Nota do autor: Plim! Plim!

6 comentários:

Manelé na Tela disse...

Pra mim a solução é tirar o Tadeu. O irmão de Oscar em jogo de vôlei feminino?? Só pode dar azar!!

E ah! Ricardinho deu uma de sensível contra a Bulgária. Viadagem. Foi o único jogo a que assisti ao vivo. Infelizmente. Ó jogo ruim!

Dos jogadores, prefiro Giba. Porque é marrento. Porque agradece à França. Ironicamente, claro. Porque fumava maconha. Porque olha na cara dos adversários. Tira onda. E principalmente, porque faz tudo o que nos outros a gente escaldaria, mas porque é ele a gente acha o máximo. Adoro Giba!

M.

Manelé na Tela disse...

Concordo sobre o Giba, em tudo. Só tem uma coisa que você não falou: ele, além de tudo, é lindo.

Mas o que Ricardinho fez na semifinal e final, foi inacreditável! Pena que você não assistiu...

Bjs,

Dadá Schmidt

Manelé na Tela disse...

Não acho que as mulheres perderam porque amarelaram. Foram derrotadas por adversárias que estavam no mesmo nível.

Já a seleção masculina é muito superior ás outras, o que também não quer dizer que seja imbatível.

Todas as principais seleções tem um ou 2 atacantes do nível do Giba. Só que o Brasil tem, além dele, André Nascimento, Dante, Gustavo, André Heler, Rodrigão, Anderson... todos entre os melhores do mundo.

Mas, o diferencial principal do Brasil, sem dúvidas, é o levantador. Não existe no mundo ninguém que chegue perto de Ricardinho, tanto em habilidade quanto em inteligência. E o levantador é o cérebro do time.

Giba é raçudo e joga pra caralho, enquanto Ricardinho é um tremendo bossal, mas como ele mesmo gritou após o último ponto do segundo set da final, ele é foda.

Manelé na Tela disse...

como sempre, esqueci de assinar.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Todos argentinos. Adoro isso. ehehehehehe.

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Rafgol,

Discordo da opinião sobre as mulheres.

Assino em baixo sobre Ricardinho.

Dadá Schmidt