Não mais me perguntem sobre o rock. Não sei de nada. De nada atual. O rock hoje está tão arruinado que perdi meu interesse de, no meio do caos, procurar algo que, vá lá, razoavelmente preste.
Pimpão sempre reclama porque sou apocalíptico. De fato sou daqueles que decretam a eterna bobagem que o rock morreu. Para mim os únicos talentos que ainda podem trazer algo interessante são Josh Homme (Queens of The Stone Age), Maynard James Keenan (Tool), Trent Reznor (Nine Inch Nails) e Thom Yorke (Radiohead). Nenhum deles, porém, é mais criança. Todos já chegaram num topo de criatividade, não surpreenderá se a qualidade caia daqui pra frente.
Neste século, sinceramente, não me recordo de nada grandioso. A cena tá lamuriosa, afetada, demasiado emo – e o advérbio é puro eufemismo, que emo não é demasiado?! Apesar – e me arrisco a dizer: talvez por isso - de termos mais acesso ao underground, mais nos perdemos entre miríades de coisas ruins do que encontramos algo digno de prestar atenção.
Talvez seja coisa de idade também. A gente vai ficando menos tolerante com os novos vícios e tendemos a um autoritarismo com os nossos próprios. Ou não? Será que sou só eu? De qualquer forma eu adoro ser injusto: este rock de hoje não presta! rs.
Vocês não sentem isso com o axé?
Ouvi dizer que Ivete já era.
Márcio
sábado, dezembro 09, 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário