Por ROBERTO VIEIRA
"No dia 30 de setembro de 1977 uma carta apareceu nos jornais de todo o Brasil.
Apócrifa.
Nova York, 30 de setembro de 1977,
Meu amor,
O que será da minha vida sem você?
A saudade já me invade. Covarde. Completa.
Não sei responder.
Tantos chegaram perto de conquistar meu coração. Leviana. Um dia nos pés do Mestre Ziza. No outro do Mestre Tim.
Em algumas noites eu pertenci ao Diamante Negro. Andamos de bicicleta. Apaixonados.
Mas nada que durasse muito tempo.
Alguns gringos me tratavam com carinho. Puskas galanteador. Di Stefano dono do mundo. Mathews gentleman.
Tudo muito formal. Ninguém me chamava de mulher, como diria Chico Buarque. Que aliás me namora. Amador.
A todos neguei meu amor.
Porque amor é uma coisa complicada. Não depende da vontade da gente. Se sente e só.
Então você me chegou. Menino. Sorrindo. Nunca perguntou meu nome. Sabia.
Nunca me chamou pra dançar. Já saimos dançando quando nos vimos.
Viajamos juntos para a Suécia. Você era de menor, mas ficamos no mesmo quarto. Ainda lembro quando aquele sueco veio com as travas da chuteira me agredir. Você me levantou no ar e sem me deixar cair me fez deslizar até as redes.
E o mundo conheceu você.
E nós fomos conquistar o mundo juntos. On the road.
Lembro do olhar dos portugueses quando você driblou metade do Benfica e só parou quando chegou no Castelo de São Jorge.
Ou daquela vez quando me usou para se vingar do Botafogo de Ribeirão Preto.
Você me escreveu os mais belos versos de amor.
Mil vezes.
Lançou-me pelos ares rumo ao gol. E Viktor saiu correndo, ridículo. Sublime.
Mas você por vezes me enganava.
Um dia eu imaginei que você me mandaria para as redes de Mazurkiewicz.
Ele foi para um lado e eu para o outro e nós nos encontramos no infinito.
Mas seu maior prazer era me exibir nua para os corintianos.
Eles chamavam por mim, desesperados. Eu desfilava no quase. Mas voltava aos seus pés. Sempre.
Quando Vicente e Morais te torturaram eu me neguei a eles que perderam a Copa, perderam as eliminatórias, perderam o rumo.
Lembra quando nós faziamos um ménage a trois com o Coutinho?
Muitas vezes eu não sabia quem era quem.
Então os anos passaram e você me disse adeus em 1971.
Eu te gritei: Fica!
E novamente você me disse adeus em 1974.
Eu te disse: Volta!
Hoje um novo adeus percorre os lábios teus. Um adeus pra sempre.
Um adeus sem volta.
E eu me recolho casta. Para viver dos sonhos.
Sempre apaixonada.
Sempre tua,
A BOLA"
Em 30 de setembro de 1977, Pelé se despediu do futebol.
Fã incondicional do Rei,
Darino Arantes do Nascimento, o Rei Dadá.
PS: Como seria bom ter nascido 30 anos antes...
terça-feira, outubro 02, 2007
segunda-feira, outubro 01, 2007
quinta-feira, setembro 27, 2007
Chegou a hora de bater o martelo!
Visando decidir se nossa nova empreitada rumo a 2008 dará certo, está marcada uma reunião extraordinária na nossa humilde residencia. Podem começar a chegar por volta das 18:30 de sexta(28/09). Levem cerveja e petiscos, porque nossa contribuição se resumirá a 3 latinhas de schin e um pacote de salgadinho... Aproveitaremos a oportunidade para assistir ao final da novela, com um faraônico bolão para tentar adivinhar quem matou Taís, preço de 1 cota, R$ 1,00.
PS.: Lívia tem novidades sobre a possibilidade do reveillon ser em Macéio, lá divilgaremos os números.
PS2.: Aproveitando ainda mais a oportunidade, iremos inaugurar o nosso freezer semi-novo vermelho sangue com detalhes em preto, para gelar ainda mais rápido nossas bebidinhas...
Atensiosamente,
Família Broa.
PS.: Lívia tem novidades sobre a possibilidade do reveillon ser em Macéio, lá divilgaremos os números.
PS2.: Aproveitando ainda mais a oportunidade, iremos inaugurar o nosso freezer semi-novo vermelho sangue com detalhes em preto, para gelar ainda mais rápido nossas bebidinhas...
Atensiosamente,
Família Broa.
quarta-feira, setembro 26, 2007
Por mim é essa!
Caros manelés, visistem este site e verifiquem, http://www.massarandupiobeach.com/ . A casa é massa, o lugar, acredito, agrada a todos, o preço dentro das expectativas, R$ 3.000,00 de 29/12/07 à 02/01/08. Temos que fechar até dia 10/10, portanto peço que todos verifiquem logo. Quanto mais gente confirmar, menos a gente pagará.
Aguardo comentários,
Broa.
Aguardo comentários,
Broa.
terça-feira, setembro 25, 2007
segunda-feira, setembro 24, 2007
Reveillon
Sra. Amoêdo e eu estamos tentando organizar nossa festinha de final de ano. Estamos pesquisando casas em vários locais, visando boas acomodações a preço baixo. Aos interessados, solicitamos confirmação do interesse em virar o ano ao nosso lado e opiniões de lugares com essas características. Quanto antes nos organizarmos, mas em conta ficará nossa viagem.
Aguardo comentários
Broa.
Aguardo comentários
Broa.
sexta-feira, setembro 21, 2007
quinta-feira, setembro 20, 2007
Onde está Willow?!
Willownildon coloca palhinha (Emiliano) na fogueira e se ausenta?! Qual é. Tal qual Mercadante, absteve-se?! Aí não, aí não!!
Não tarde.
Márcio
Não tarde.
Márcio
quarta-feira, setembro 19, 2007
A história de Emiliano tem um lado só
Os crimes da ditadura não foram esquecidos nem tampouco têm sido negados. Tanto é assim que o livro lançado não contém nenhuma informação que já não se soubesse. Inédito apenas o fato de ter sido patrocinado pelo governo - como se os das ongs já não fossem patrocinados por suas verbas!
A história da ditadura não tem sido jogada por baixo do tapete. Se há um lado da história que não foi contada, por sinal, é o lado dos militares. A história só será completa quando o outro lado também se manifestar. Mas não há praticamente livro algum sobre os crimes da resistência.
Ademais, o Estado não tem se omitido perante a história da ditadura. Ele tem pagado indenizações milionárias às famílias, muitas delas contestadas e até duvidosas. O livro não é um passa adiante. O Estado deveria, isso sim, investir seu dinheiro e sua política para procurar desaparecidos.
Agora, se há de se acabar com a lei da anistia não há como punir apenas os militares. Os atos terroristas, os homicídios, os seqüestros, os assaltos, os chamados “justiçamentos”, assim como qualquer outro crime cometido pela resistência, hão de entrar na disputa da mesma maneira.
Assim, quando Passarinho enumerou alguns dos crimes cometidos pela resistência, ao contrário do Willow achou, não era para desumanizá-los, era para humanizá-los! Lamarca só é herói na mitologia da resistência, assim como é Marighela um democrata. Isso é apenas mistificação.
Emiliano deve conhecer os textos “democráticos” de Marighela, seu biografado, onde ele pregava abertamente o homicídio de suspeitos de traição e onde milita pelo comunismo. Até hoje muitos resistentes louvam o regime cubano - o que nos faz ver que a história não vê o passado deles, nem o presente.
Não querer a revisão da lei da anistia não é defender a ditadura. O Estado não deveria ser responsável pela morte de ninguém que está sob sua tutela. Um fato. Não há, porém, que ser negado os crimes cometidos pelo outro lado - e se há omissão da história, e do Estado, é frente a esses crimes.
No mais, se a juventude ignora o que aconteceu na ditadura, não é por falta de fontes. Professor de história e revolucionário são quase as mesmas palavras. Livros, filmes, documentários, televisão, jornais, todos eles sempre viram a ditadura por um único lado, omitindo o outro.
Se quisermos mesmo exigir rigor à História, imprescindível será ouvir todos os lados.
Só mais uma coisa: querer numa comparação igualar a ditadura militar brasileira com as ditaduras argentina e chilena, bem como o regime cubano, é um grave erro de proporção. Por mais que toda morte sob tais regimes seja indefensável, 400 mortes não são 40 mil.
Não há como comparar sem essa ressalva.
Márcio
A história da ditadura não tem sido jogada por baixo do tapete. Se há um lado da história que não foi contada, por sinal, é o lado dos militares. A história só será completa quando o outro lado também se manifestar. Mas não há praticamente livro algum sobre os crimes da resistência.
Ademais, o Estado não tem se omitido perante a história da ditadura. Ele tem pagado indenizações milionárias às famílias, muitas delas contestadas e até duvidosas. O livro não é um passa adiante. O Estado deveria, isso sim, investir seu dinheiro e sua política para procurar desaparecidos.
Agora, se há de se acabar com a lei da anistia não há como punir apenas os militares. Os atos terroristas, os homicídios, os seqüestros, os assaltos, os chamados “justiçamentos”, assim como qualquer outro crime cometido pela resistência, hão de entrar na disputa da mesma maneira.
Assim, quando Passarinho enumerou alguns dos crimes cometidos pela resistência, ao contrário do Willow achou, não era para desumanizá-los, era para humanizá-los! Lamarca só é herói na mitologia da resistência, assim como é Marighela um democrata. Isso é apenas mistificação.
Emiliano deve conhecer os textos “democráticos” de Marighela, seu biografado, onde ele pregava abertamente o homicídio de suspeitos de traição e onde milita pelo comunismo. Até hoje muitos resistentes louvam o regime cubano - o que nos faz ver que a história não vê o passado deles, nem o presente.
Não querer a revisão da lei da anistia não é defender a ditadura. O Estado não deveria ser responsável pela morte de ninguém que está sob sua tutela. Um fato. Não há, porém, que ser negado os crimes cometidos pelo outro lado - e se há omissão da história, e do Estado, é frente a esses crimes.
No mais, se a juventude ignora o que aconteceu na ditadura, não é por falta de fontes. Professor de história e revolucionário são quase as mesmas palavras. Livros, filmes, documentários, televisão, jornais, todos eles sempre viram a ditadura por um único lado, omitindo o outro.
Se quisermos mesmo exigir rigor à História, imprescindível será ouvir todos os lados.
Só mais uma coisa: querer numa comparação igualar a ditadura militar brasileira com as ditaduras argentina e chilena, bem como o regime cubano, é um grave erro de proporção. Por mais que toda morte sob tais regimes seja indefensável, 400 mortes não são 40 mil.
Não há como comparar sem essa ressalva.
Márcio
Tendências e debates
Para qualificar o debate, segue artigo do Prof. Emiliano José, publicado no jornal A Tarde de ontem, 18 de setembro. O título acima é um plágio de outro jornal, a Folha de São Paulo, mas tem uma razão de aí ser colocado. Lembro que anteriormente, tivemos a voz do Sr. Jarbas Passarinho.
Veias abertas
Quando uma ferida está aberta, ela sangra. E incomoda.
Por isso, talvez, o lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal e que contou com a presença do presidente Lula, tenha incomodado tanto. Não há como esconder debaixo do tapete os crimes de uma ditadura.
Quem quer que tenha experimentado o terror de um regime assim, sentido na pele a tortura, enfrentado a dor de saber de um parente torturado, ou morto ou desaparecido, não há de esquecer.
Nem tem por quê.
Como disse o jornalista Álvaro Caldas, ex-preso político, em artigo n'O Estado de S.Paulo de 2 de setembro, essa é uma catarse que o País ainda não teve coragem de fazer, embora ele reconheça que o lançamento de um livro como esse, onde o próprio Estado sepulta as versões mentirosas da repressão, represente um passo adiante. Eu diria que um passo importantíssimo, embora evidentemente ainda não suficiente. Muitos dos que ordenaram a tortura, muitos dos que comandaram assassinatos não estão mais entre os vivos. Mas não há qualquer razão para anistiar pessoas que agiram dessa maneira. "Eu não anistio criminosos", disse Clarice Herzog, viúva de Vladimir Herzog, morto no DOI-Codi, São Paulo, em 1975, ao O Estado de S.Paulo do mesmo 2 de setembro.
O País cultiva uma curiosa tradição de fazer transições políticas por cima, pretendendo sempre que elas se dêem sem rupturas evidentes. Isso no entanto, há que se modificar. Em vários países latino-americanos, e podemos lembrar casos como o da Argentina e do Chile, os responsáveis pelos crimes dos períodos ditatoriais têm sido punidos.
Não há prescrição para tais crimes. Não pode haver. Por que no Brasil deveríamos fazer de conta que tudo se apagou? Por que alisar a ferida? Por que fingir que ela não dói mais? Quando falo, em palestras, o que foi a ditadura, a juventude reage como que perplexa. Não sabe o que ocorreu naqueles tempos de terror - terror oficial, terror do Estado que tem o monopólio da força. Nós não podemos construir uma história de faz-de-conta. À base da lei, o País deve continuar esse movimento pela punição dos que cometeram esses crimes. Para tanto, deve ser ampliada a política de abertura dos arquivos. O nosso ensino de história não pode continuar a omitir esses crimes. Os jovens têm todo o direito de saber o que foram aqueles 21 anos de arbítrio, violência, obscurantismo, tortura, assassinatos.
É preciso exercitar o direito à memória e à verdade.
Continuar o processo de abertura dos arquivos.
A verdade, se dói, é sempre melhor do que a mentira ou a omissão. Ela permitirá à Nação encarar-se a si mesma, olhar seu passado, adotar as medidas necessárias para afirmar suas convicções democráticas, enxergar o novo papel das Forças Armadas. Ao negar-se a isso, estamos no território do faz-de-conta. Como querem as vozes do passado, que volta e meia ressurgem querendo defender o indefensável, uma ditadura que nós não queremos nunca mais.
Emiliano José| Jornalista e escritor. E-mail: emiljose@uol.com.br
Willow, no papel de dar voz às vozes.
P.S.: quem matou Taís, eu não sei, mas já soube que o Otto rodou e a Alessandra tá livre. Preparem os currículos.
Veias abertas
Quando uma ferida está aberta, ela sangra. E incomoda.
Por isso, talvez, o lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos do Governo Federal e que contou com a presença do presidente Lula, tenha incomodado tanto. Não há como esconder debaixo do tapete os crimes de uma ditadura.
Quem quer que tenha experimentado o terror de um regime assim, sentido na pele a tortura, enfrentado a dor de saber de um parente torturado, ou morto ou desaparecido, não há de esquecer.
Nem tem por quê.
Como disse o jornalista Álvaro Caldas, ex-preso político, em artigo n'O Estado de S.Paulo de 2 de setembro, essa é uma catarse que o País ainda não teve coragem de fazer, embora ele reconheça que o lançamento de um livro como esse, onde o próprio Estado sepulta as versões mentirosas da repressão, represente um passo adiante. Eu diria que um passo importantíssimo, embora evidentemente ainda não suficiente. Muitos dos que ordenaram a tortura, muitos dos que comandaram assassinatos não estão mais entre os vivos. Mas não há qualquer razão para anistiar pessoas que agiram dessa maneira. "Eu não anistio criminosos", disse Clarice Herzog, viúva de Vladimir Herzog, morto no DOI-Codi, São Paulo, em 1975, ao O Estado de S.Paulo do mesmo 2 de setembro.
O País cultiva uma curiosa tradição de fazer transições políticas por cima, pretendendo sempre que elas se dêem sem rupturas evidentes. Isso no entanto, há que se modificar. Em vários países latino-americanos, e podemos lembrar casos como o da Argentina e do Chile, os responsáveis pelos crimes dos períodos ditatoriais têm sido punidos.
Não há prescrição para tais crimes. Não pode haver. Por que no Brasil deveríamos fazer de conta que tudo se apagou? Por que alisar a ferida? Por que fingir que ela não dói mais? Quando falo, em palestras, o que foi a ditadura, a juventude reage como que perplexa. Não sabe o que ocorreu naqueles tempos de terror - terror oficial, terror do Estado que tem o monopólio da força. Nós não podemos construir uma história de faz-de-conta. À base da lei, o País deve continuar esse movimento pela punição dos que cometeram esses crimes. Para tanto, deve ser ampliada a política de abertura dos arquivos. O nosso ensino de história não pode continuar a omitir esses crimes. Os jovens têm todo o direito de saber o que foram aqueles 21 anos de arbítrio, violência, obscurantismo, tortura, assassinatos.
É preciso exercitar o direito à memória e à verdade.
Continuar o processo de abertura dos arquivos.
A verdade, se dói, é sempre melhor do que a mentira ou a omissão. Ela permitirá à Nação encarar-se a si mesma, olhar seu passado, adotar as medidas necessárias para afirmar suas convicções democráticas, enxergar o novo papel das Forças Armadas. Ao negar-se a isso, estamos no território do faz-de-conta. Como querem as vozes do passado, que volta e meia ressurgem querendo defender o indefensável, uma ditadura que nós não queremos nunca mais.
Emiliano José| Jornalista e escritor. E-mail: emiljose@uol.com.br
Willow, no papel de dar voz às vozes.
P.S.: quem matou Taís, eu não sei, mas já soube que o Otto rodou e a Alessandra tá livre. Preparem os currículos.
segunda-feira, setembro 17, 2007
Surrealismo é isso!
O texto abaixo é longo, mas hilário. Absurdo acima de tudo. Mas, de tão absurdo, é hilário. Antes vamos contextualizar. Alguns já devem conhecer a história, mas vou contar mesmo assim, até porque o desfecho vale a pena.
Há algumas semanas, coisa de um mês, num desses programas esportivos da tevê, discutia-se sobre um jogador de futebol gay. O apresentador e os convidados falavam sobre o assunto sem mencionar o nome do tal jogador. Lá pelas tantas, foi perguntado a um dirigente palmeirense, se o tal jogador já vestira a camisa do alviverde. O dirigente respondeu:
“Não, o Richardson nunca vestiu a camisa do Palmeiras”.
Pronto. Todos caíram na risada. O dirigente revelara o nome e nem percebera. Só até aí o caso já é hilário, mas não pára por aí.
O caso foi parar na Justiça. E é aqui que vira um surrealismo só. Richardson entrou com um processo. Abaixo está a decisão do juiz. É longo, mas leiam. Asseguro que não nenhuma pegadinha do Sérgio Malandro, embora possa parecer.
Márcio
Abaixo a sentença, como no original.
Sentença do juiz Manoel Maximiano Junqueira
Conclusão
Em 5 de julho de 2007. faço estes autos conclusos ao Dr. Manoel Maximiano Junqueira Filho, MM. Juiz de Direito Titular da Nona Vara Criminal da Comarca da Capital. Eu, Ana Maria R. Goto, Escrevente, digitei e subscrevi.
A presente Queixa-Crime não reúne condições de prosseguir.
Vou evitar um exame perfunctório, mesmo porque, é vedado constitucionalmente, na esteira do artigo 93, inciso IX, da Carta Magna.
1. Não vejo nenhum ataque do querelado ao querelante.
2. Em nenhum momento o querelado apontou o querelante como homossexual.
3. Se o tivesse rotulado de homossexual, o querelante poderia optar pelos seguintes caminhos:
3. A - Não sendo homossexual, a imputação não o atingiria e bastaria que, também ele, o querelante, comparecesse no mesmo programa televisivo e declarasse ser heterossexual e ponto final;
3. B - se fosse homossexual, poderia admiti-lo, ou até omitir, ou silenciar a respeito. Nesta hipótese, porém, melhor seria que abandonasse os gramados...
Quem é, ou foi BOLEIRO, sabe muito bem que estas infelizes colocações exigem réplica imediata, instantânea, mas diretamente entre o ofensor e o ofendido, num "TÈTE-À TÈTE".
4. O querelante trouxe, em arrimo documental, suposta manifestação do "GRUPO GAY", da Bahia (folha 10) em conforto à posição do jogador. E também suposto pronunciamento publicado na Folha de São Paulo, de autoria do colunista Juca Kfouri (folha 7), batendo-se pela abertura, nas canchas, de atletas com opção sexual não de todo aceita.
5. Já que foi colocado, como lastro, este Juízo responde: futebol é jogo viril, varonil, não homossexual. Há hinos que consagram esta condição: "OLHOS ONDE SURGE O AMANHÃ, RADIOSO DE LUZ, VARONIL, SEGUE SUA SENDA DE VITÓRIAS...".
6. Esta situação, incomum, do mundo moderno, precisa ser rebatida...
7. Quem se recorda da "COPA DO MUNDO DE 1970", quem viu o escrete de ouro jogando (FÉLIX, CARLOS ALBERTO, BRITO, EVERALDO E PIAZA; CLODOALDO E GÉRSON; JAIRZINHO, PELÉ, TOSTÃO E RIVELINO), jamais conceberia um ídolo seu homossexual.
8. Quem presenciou grandes orquestras futebolísticas formadas: SEJAS, CLODOALDO, PELÉ E EDU, no Peixe; MANGA, FIGUEROA, FALCÃO E CAÇAPAVA, no Colorado; CARLOS, OSCAR, VANDERLEI, MARCO AURÉLIO E DICÁ, na Macaca, dentre inúmeros craques, não poderia sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol.
9. Não que um homossexual não possa jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas, forme o seu time e inicie uma Federação. Agende jogos com quem prefira pelejar contra si.
10. O que não se pode entender é que a Associação de Gays da Bahia e alguns colunistas (se é que realmente se pronunciaram neste sentido) teimem em projetar para os gramados, atletas homossexuais.
11. Ora, bolas, se a moda pega, logo teremos o "SISTEMA DE COTAS", forçando o acesso de tantos por agremiação...
12. E não se diga que essa abertura será de idêntica proporção ao que se deu quando os negros passaram a compor as equipes. Nada menos exato. Também o negro, se homossexual, deve evitar fazer parte de equipes futebolísticas de héteros.
13. Mas o negro desvelou-se (e em várias atividades) importantíssimo para a história do Brasil: o mais completo atacante, jamais visto, chama-se EDSON ARANTES DO NASCIMENTO e é negro.
14. O que não se mostra razoável é a aceitação de homossexuais no futebol brasileiro, porque prejudicariam a uniformidade de pensamento da equipe, o entrosamento, o equilíbrio, o ideal...
15. Para não falar do desconforto do torcedor, que pretende ir ao estádio, por vezes com seu filho, avistar o time do coração se projetando na competição, ao invés de perder-se em análises do comportamento deste, ou daquele atleta, com evidente problema de personalidade, ou existencial; desconforto também dos colegas de equipe, do treinador, da comissão técnica e da direção do clube.
16. Precisa, a propósito, estrofe popular, que consagra:
"CADA UM NA SUA ÁREA,
CADA MACACO EM SEU GALHO,
CADA GALO EM SEU TERREIRO,
CADA REI EM SEU BARALHO".
17. É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!
18. Rejeito a presente Queixa-Crime. Arquivem-se os autos. Na hipótese de eventual recurso em sentido estrito, dê-se ciência ao Ministério Público e intime-se o querelado, para contra-razões.
São Paulo, 5 de julho de 2007
MANOEL MAXIMIANO JUNQUEIRA FILHO
JUIZ DE DIREITO TITULAR
Há algumas semanas, coisa de um mês, num desses programas esportivos da tevê, discutia-se sobre um jogador de futebol gay. O apresentador e os convidados falavam sobre o assunto sem mencionar o nome do tal jogador. Lá pelas tantas, foi perguntado a um dirigente palmeirense, se o tal jogador já vestira a camisa do alviverde. O dirigente respondeu:
“Não, o Richardson nunca vestiu a camisa do Palmeiras”.
Pronto. Todos caíram na risada. O dirigente revelara o nome e nem percebera. Só até aí o caso já é hilário, mas não pára por aí.
O caso foi parar na Justiça. E é aqui que vira um surrealismo só. Richardson entrou com um processo. Abaixo está a decisão do juiz. É longo, mas leiam. Asseguro que não nenhuma pegadinha do Sérgio Malandro, embora possa parecer.
Márcio
Abaixo a sentença, como no original.
Sentença do juiz Manoel Maximiano Junqueira
Conclusão
Em 5 de julho de 2007. faço estes autos conclusos ao Dr. Manoel Maximiano Junqueira Filho, MM. Juiz de Direito Titular da Nona Vara Criminal da Comarca da Capital. Eu, Ana Maria R. Goto, Escrevente, digitei e subscrevi.
A presente Queixa-Crime não reúne condições de prosseguir.
Vou evitar um exame perfunctório, mesmo porque, é vedado constitucionalmente, na esteira do artigo 93, inciso IX, da Carta Magna.
1. Não vejo nenhum ataque do querelado ao querelante.
2. Em nenhum momento o querelado apontou o querelante como homossexual.
3. Se o tivesse rotulado de homossexual, o querelante poderia optar pelos seguintes caminhos:
3. A - Não sendo homossexual, a imputação não o atingiria e bastaria que, também ele, o querelante, comparecesse no mesmo programa televisivo e declarasse ser heterossexual e ponto final;
3. B - se fosse homossexual, poderia admiti-lo, ou até omitir, ou silenciar a respeito. Nesta hipótese, porém, melhor seria que abandonasse os gramados...
Quem é, ou foi BOLEIRO, sabe muito bem que estas infelizes colocações exigem réplica imediata, instantânea, mas diretamente entre o ofensor e o ofendido, num "TÈTE-À TÈTE".
4. O querelante trouxe, em arrimo documental, suposta manifestação do "GRUPO GAY", da Bahia (folha 10) em conforto à posição do jogador. E também suposto pronunciamento publicado na Folha de São Paulo, de autoria do colunista Juca Kfouri (folha 7), batendo-se pela abertura, nas canchas, de atletas com opção sexual não de todo aceita.
5. Já que foi colocado, como lastro, este Juízo responde: futebol é jogo viril, varonil, não homossexual. Há hinos que consagram esta condição: "OLHOS ONDE SURGE O AMANHÃ, RADIOSO DE LUZ, VARONIL, SEGUE SUA SENDA DE VITÓRIAS...".
6. Esta situação, incomum, do mundo moderno, precisa ser rebatida...
7. Quem se recorda da "COPA DO MUNDO DE 1970", quem viu o escrete de ouro jogando (FÉLIX, CARLOS ALBERTO, BRITO, EVERALDO E PIAZA; CLODOALDO E GÉRSON; JAIRZINHO, PELÉ, TOSTÃO E RIVELINO), jamais conceberia um ídolo seu homossexual.
8. Quem presenciou grandes orquestras futebolísticas formadas: SEJAS, CLODOALDO, PELÉ E EDU, no Peixe; MANGA, FIGUEROA, FALCÃO E CAÇAPAVA, no Colorado; CARLOS, OSCAR, VANDERLEI, MARCO AURÉLIO E DICÁ, na Macaca, dentre inúmeros craques, não poderia sonhar em vivenciar um homossexual jogando futebol.
9. Não que um homossexual não possa jogar bola. Pois que jogue, querendo. Mas, forme o seu time e inicie uma Federação. Agende jogos com quem prefira pelejar contra si.
10. O que não se pode entender é que a Associação de Gays da Bahia e alguns colunistas (se é que realmente se pronunciaram neste sentido) teimem em projetar para os gramados, atletas homossexuais.
11. Ora, bolas, se a moda pega, logo teremos o "SISTEMA DE COTAS", forçando o acesso de tantos por agremiação...
12. E não se diga que essa abertura será de idêntica proporção ao que se deu quando os negros passaram a compor as equipes. Nada menos exato. Também o negro, se homossexual, deve evitar fazer parte de equipes futebolísticas de héteros.
13. Mas o negro desvelou-se (e em várias atividades) importantíssimo para a história do Brasil: o mais completo atacante, jamais visto, chama-se EDSON ARANTES DO NASCIMENTO e é negro.
14. O que não se mostra razoável é a aceitação de homossexuais no futebol brasileiro, porque prejudicariam a uniformidade de pensamento da equipe, o entrosamento, o equilíbrio, o ideal...
15. Para não falar do desconforto do torcedor, que pretende ir ao estádio, por vezes com seu filho, avistar o time do coração se projetando na competição, ao invés de perder-se em análises do comportamento deste, ou daquele atleta, com evidente problema de personalidade, ou existencial; desconforto também dos colegas de equipe, do treinador, da comissão técnica e da direção do clube.
16. Precisa, a propósito, estrofe popular, que consagra:
"CADA UM NA SUA ÁREA,
CADA MACACO EM SEU GALHO,
CADA GALO EM SEU TERREIRO,
CADA REI EM SEU BARALHO".
17. É assim que eu penso... e porque penso assim, na condição de Magistrado, digo!
18. Rejeito a presente Queixa-Crime. Arquivem-se os autos. Na hipótese de eventual recurso em sentido estrito, dê-se ciência ao Ministério Público e intime-se o querelado, para contra-razões.
São Paulo, 5 de julho de 2007
MANOEL MAXIMIANO JUNQUEIRA FILHO
JUIZ DE DIREITO TITULAR
quinta-feira, setembro 13, 2007
PARABÉNS, BRASIL!
Ontem foi um dia de glória para a nação, afinal, depois de muito sofrimento para o nosso povo, fez-se justiça. Foi um período de humilhação, chacota e vergonha, mas finalmente conseguimos vencer o México. E vencemos da maneira que mais gostamos, na bola e na porrada. Foi um show, um espetáculo da melhor qualidade, de causar orgulho a qualquer brasileiro. Ronaldinho gaúcho nunca jogou tanta bola e nunca deu tanta pancada pela seleção. Foi maravilhoso ver. Dunga, você é fantástico! De quebra, lá na europa, nosso ídolo maior, Felipão, ainda deu um murro na cara de um zagueiro ousado da Sérvia.
Amoêdo, curioso pra saber quem matou Taís.
Amoêdo, curioso pra saber quem matou Taís.
quarta-feira, setembro 12, 2007
terça-feira, setembro 11, 2007
Muito mais que um jogo (parte 2 - final)
Meu pai é um rubro-negro chato, que me pirraçava. Quem me conhece sabe que nossa relação nunca foi das melhores e a rivalidade futebolística só evidenciava isso. Não foi por outro motivo senão confrontá-lo que eu virei Bahia. Acabei me apaixonando pelo clube depois, mas o pontapé inicial foi o prazer do afrontamento, da petulância, da rebeldia.
Como o jogo já tinha acabado há muito tempo, minha esperança era que ele estivesse dormindo. Eu morava num sobrado, na Federação. Quando Chica parou o carro, eu vi a luz da sala acesa. Só podia ser ele assistindo TV. Minha irmã e minha mãe não ficavam acordadas até tão tarde. Eu ainda não tinha conseguido parar de chorar. Me despedi de Chica, nem olhei pra cara de Clara, abri o portão devagar e sentei na ponta da escada, pra ver se a luz se apagava. Nada.
Meu pai nunca ficava acordado até mais tarde. Ele trabalhava de turno, em Camaçari, no Pólo. Dormia cedo porque muitas vezes tinha que ficar 24 horas seguidas trabalhando. Mas eu não sabia porque porra ele teimava em ficar acordado aquela noite. Como eu sabia disso, achei que minha espera ia ser rápida. Ledo engano. O tempo passava, o choro não, o cansaço também não, a raiva não, o medo não, e a luz também não apagava. Contei no relógio. Uma hora e meia de espera. Quase 2h da matina.
Ele sabia que minha programação incluía o show. E eu pensando, o filho da puta tá me esperando só pra me sacanear. E me revoltava duplamente com a situação: que porra de pai que eu tenho? E todos os traumas da infância e da adolescência, de nossa convivência conturbada, vinham à tona. E se misturavam com a dor de ver o time relegado ao submundo do futebol nacional. Puta que pariu, que angústia.
Até que começou a chover, a luz não apagava, não teve jeito. Subi a escada. Devagar. Cada degrau, com a esperança de ver a luz apagar. Pensei em dormir na varanda, mas ele podia ver, me acordar me chamando de covarde. A janela tava aberta. Não. Resolvi encarar. Eu era homem ou que porra?! Mas ia enfrentar a batalha com honra. Não ia ceder. Fiz toda a força do mundo pra segurar o choro, passar de cabeça erguida, sem olhar pra baixo, sem titubear. Facilitaria a nossa convenção de não cumprimentar um ao outro. Pela primeira vez senti alívio pelo fato de meu pai não me dizer “boa noite”, nem vice-versa. Sem ter que abrir a boca, eu não corria o risco de esmorecer, deixar escapar a voz embargada.
Respirei fundo e abri a porta. Uma última ponta de esperança me fez pensar que ele estivesse dormindo, porque ele tava deitado, com a cabeça de costas pra porta. Rodei a maçaneta lentamente e fechei bem devagar. No estalar no trinco, ele deu um pulo e se levantou rapidamente. Puta que pariu, eu pensei. Me fudi. Tudo que eu queria era passar batido, sem ter que olhar pra cara dele. Mas ele levantou. Que merda, pensei.
Olhei pra ele e sucumbi. Camisa do Bahia, calça jeans, cara inchada, molhado, a imagem da derrota. Baixei a cabeça e os ombros e fiquei parado na frente dele, esperando a bomba. Segurar o choro já tinha virado uma malfadada intenção. Ele se aproximou, não disse nada. Pegou minha cabeça por trás, botou no ombro dele e me abraçou. Eu correspondi. Abracei-o pela cintura. Chorei, chorei pra caralho. Aquele choro de soluço. Que sufoca. Que dá aquele nó na garganta. Que faz latejar e doer a cabeça.
Eu não conseguia falar. Ele também não falava nada. Rapaz, devem ter sido só cinco minutos. Mas pra mim, pareciam dias. Ele pegava minha cabeça, apertava e fazia carinho, em silêncio. Eu só conseguia chorar. Um misto de alívio, alegria pelo gesto dele, tristeza pela queda, enfim, um desabafo. Passado aquele tempo, ele beijou minha testa, me desejou boa noite, me chamou de filho, e foi dormir.
Parece uma experiência comum de pai e filho, mas pra quem conhece da minha relação com seu André, sabe que não foi.
Aquele foi o segundo abraço que meu pai me deu na vida. O primeiro e único por iniciativa dele. O primeiro de todos, inesquecível, é uma das memórias mais nítidas da minha infância. No meu aniversário de cinco anos. Ele chegou de surpresa e eu corri na porta pra abraçá-lo.
Outra coisa marcante é que, naquele já dia 09 de novembro, véspera do aniversário dele, foi a primeira vez que eu vi meu pai chorar. Na verdade, não vi, ouvi, porque na minha posição não deu pra ver o rosto dele. Também foi a única vez que ouvi meu pai me chamar de filho e me fazer cafuné.
Nosso terceiro abraço ainda não rolou. Mas eu cansei de ficar esperando. Foda-se o orgulho. Vou lá pedir, antes que seja tarde. Alguém tem que ceder. 10 anos já foi tempo demais... a torcida do Bahia que o diga.
E ainda tem gente que acha que futebol é besteira...
D. Sena,
Que não é “Moura Machado”, mas filho de um cara com esse sobrenome, que ama o tal cara pra caralho, apesar de tudo, e que, também apesar de tudo, morre de saudades do seu André.
Como o jogo já tinha acabado há muito tempo, minha esperança era que ele estivesse dormindo. Eu morava num sobrado, na Federação. Quando Chica parou o carro, eu vi a luz da sala acesa. Só podia ser ele assistindo TV. Minha irmã e minha mãe não ficavam acordadas até tão tarde. Eu ainda não tinha conseguido parar de chorar. Me despedi de Chica, nem olhei pra cara de Clara, abri o portão devagar e sentei na ponta da escada, pra ver se a luz se apagava. Nada.
Meu pai nunca ficava acordado até mais tarde. Ele trabalhava de turno, em Camaçari, no Pólo. Dormia cedo porque muitas vezes tinha que ficar 24 horas seguidas trabalhando. Mas eu não sabia porque porra ele teimava em ficar acordado aquela noite. Como eu sabia disso, achei que minha espera ia ser rápida. Ledo engano. O tempo passava, o choro não, o cansaço também não, a raiva não, o medo não, e a luz também não apagava. Contei no relógio. Uma hora e meia de espera. Quase 2h da matina.
Ele sabia que minha programação incluía o show. E eu pensando, o filho da puta tá me esperando só pra me sacanear. E me revoltava duplamente com a situação: que porra de pai que eu tenho? E todos os traumas da infância e da adolescência, de nossa convivência conturbada, vinham à tona. E se misturavam com a dor de ver o time relegado ao submundo do futebol nacional. Puta que pariu, que angústia.
Até que começou a chover, a luz não apagava, não teve jeito. Subi a escada. Devagar. Cada degrau, com a esperança de ver a luz apagar. Pensei em dormir na varanda, mas ele podia ver, me acordar me chamando de covarde. A janela tava aberta. Não. Resolvi encarar. Eu era homem ou que porra?! Mas ia enfrentar a batalha com honra. Não ia ceder. Fiz toda a força do mundo pra segurar o choro, passar de cabeça erguida, sem olhar pra baixo, sem titubear. Facilitaria a nossa convenção de não cumprimentar um ao outro. Pela primeira vez senti alívio pelo fato de meu pai não me dizer “boa noite”, nem vice-versa. Sem ter que abrir a boca, eu não corria o risco de esmorecer, deixar escapar a voz embargada.
Respirei fundo e abri a porta. Uma última ponta de esperança me fez pensar que ele estivesse dormindo, porque ele tava deitado, com a cabeça de costas pra porta. Rodei a maçaneta lentamente e fechei bem devagar. No estalar no trinco, ele deu um pulo e se levantou rapidamente. Puta que pariu, eu pensei. Me fudi. Tudo que eu queria era passar batido, sem ter que olhar pra cara dele. Mas ele levantou. Que merda, pensei.
Olhei pra ele e sucumbi. Camisa do Bahia, calça jeans, cara inchada, molhado, a imagem da derrota. Baixei a cabeça e os ombros e fiquei parado na frente dele, esperando a bomba. Segurar o choro já tinha virado uma malfadada intenção. Ele se aproximou, não disse nada. Pegou minha cabeça por trás, botou no ombro dele e me abraçou. Eu correspondi. Abracei-o pela cintura. Chorei, chorei pra caralho. Aquele choro de soluço. Que sufoca. Que dá aquele nó na garganta. Que faz latejar e doer a cabeça.
Eu não conseguia falar. Ele também não falava nada. Rapaz, devem ter sido só cinco minutos. Mas pra mim, pareciam dias. Ele pegava minha cabeça, apertava e fazia carinho, em silêncio. Eu só conseguia chorar. Um misto de alívio, alegria pelo gesto dele, tristeza pela queda, enfim, um desabafo. Passado aquele tempo, ele beijou minha testa, me desejou boa noite, me chamou de filho, e foi dormir.
Parece uma experiência comum de pai e filho, mas pra quem conhece da minha relação com seu André, sabe que não foi.
Aquele foi o segundo abraço que meu pai me deu na vida. O primeiro e único por iniciativa dele. O primeiro de todos, inesquecível, é uma das memórias mais nítidas da minha infância. No meu aniversário de cinco anos. Ele chegou de surpresa e eu corri na porta pra abraçá-lo.
Outra coisa marcante é que, naquele já dia 09 de novembro, véspera do aniversário dele, foi a primeira vez que eu vi meu pai chorar. Na verdade, não vi, ouvi, porque na minha posição não deu pra ver o rosto dele. Também foi a única vez que ouvi meu pai me chamar de filho e me fazer cafuné.
Nosso terceiro abraço ainda não rolou. Mas eu cansei de ficar esperando. Foda-se o orgulho. Vou lá pedir, antes que seja tarde. Alguém tem que ceder. 10 anos já foi tempo demais... a torcida do Bahia que o diga.
E ainda tem gente que acha que futebol é besteira...
D. Sena,
Que não é “Moura Machado”, mas filho de um cara com esse sobrenome, que ama o tal cara pra caralho, apesar de tudo, e que, também apesar de tudo, morre de saudades do seu André.
Muito mais que um jogo (parte 1)
Conversando com o amigo Marcelo Minho no msn agora há pouco tive a infelicidade de lembrar daquele que é, sem exagero, um dos dias mais tristes e marcantes da minha vida, 08 de setembro de 1997, data do primeiro dos três rebaixamentos do Bahia, este, o primeiro da primeira pra segunda. Os outros dois seriam também pra segundona, em 2003, e pra terceirona, em 2005, oportunidades em que tive o desprazer de trabalhar no clube.
Há muito eu não lembrava da fatídica data, que neste 2007 completa 10 anos. Vou relatar minha experiência como um desabafo e pra quem acha que é balela refletir um pouco sobre a magnitude desse esporte chamado futebol.
Ùltima rodada do Brasileirão. Era um sábado de noite. O Bahia ia jogar na Fonte Nova, contra o Juventude, que lutava pela classificação às quartas-de-final. Uma simples vitória nos livrariaa da degola e, consequentemente, e este é só um dado curioso, classificaria o Vitória, nosso maior rival, para o mata-mata decisivo. Eu tava tão preocupado com a situação do Tricolor que nem lembrava que nosso sucesso significaria o avanço do rival. Queria mais era me livrar.
Namorava com Clara na época. Saí de casa às 18h. Foi a primeira e única vez que fui pra arquibancada da Fonte Nova de calça jeans. Motivo? Tinha um show do Cheiro de Amor depois do jogo e eu tinha combinado com Clara de ir ver. Eu tava tão confiante que achava que aquele seria o palco ideal pra comemoração do alívio. Eu tinha 16 anos.
Bom, o jogo foi uma desgraça. Perdemos infinitos gols e acabamos degolados. Eu saí da Fonte Nova atônito. Marcelo me contou que teve febre emocional. Eu fiquei surdo. Sério. Tinha ido sozinho pro estádio. Saí mudo, sem ouvir, sem ver ninguém... não me lembro de nada... só lembro que não chorei. Clara morava no começo da Centenário, dava pra ir andando da Fonte pra casa dela. Peguei o Dique, não tinha carro.
Depois do apito final, só me vem na lembrança o Dique meio apagado, eu andando ao lado de vários carros... devagar...gente xingando, as pessoas passando apressada e eu andando devagar. Parei um pouco pra tomar ar, olhei pra trás, pra camisa do Bahia e segui adiante. Subi uma ladeira do prédio de Clara, cheguei e ela tava puta me esperando no play porque eu tava atrasado. Não tinha celular na época. Se tinha, eu não tinha. A mãe dela buzinando com pressa pra levar a gente pro Espanhol, pro maldito show. Eu não consegui responder ao chilique. Ela me perguntava as coisas e eu não respondia. Ela achou que era pirraça, eu mudo. Nem dei boa noite pra Chica, minha então sogra.
No caminho, na Centenário, eu não agüentei e não sei bem o que me motivou, comecei a chorar. Pra quê? Foi o fim pra Clara. Ela não agüentou e esbravejou: “mas que porra, como é que pode? Ficar assim por causa de uma merda de time? Por causa de uma derrota. É só futebol, acorda! Você precisa crescer e blá, blá, blá...” Tínhamos 2 anos de namoro. Eu sempre agüentei calado os calundus dela, afinal, eu a amava, tudo era relevável. Mas o menosprezo à minha maior paixão, aí já era demais. Revoltado, me virei pra ela, peguei firme nos braços dela e disparei: “vá se fuder! Não vê que eu tô sofrendo, sua porra egoísta?!”
A mãe dela se assustou, deu meia-volta no carro, pediu calma pra gente. Ela foi sentar na frente do carro e eu continuei no fundo, soluçando. Àquela altura, ela também. Era uma besta. Não, Clara não, o carro, ou melhor, ela era também! Pedi desculpa pra mãe dela. Chica continuou pedindo calma, foi mais compreensiva, me dizia trivialidades como a vida é assim mesmo, amanhã tudo vai ser diferente e coisa e tal, sem ter a mínima idéia que eu estava diante da maior catástrofe que poderia acontecer na minha vida naquele momento.
Aquele dia eu tive a certeza: Clara não era a mulher da minha vida. Foram precisos mais cinco anos de convivência pra confirmar o que a paixão pelo Bahia já tinha me alertado muito antes. Antes tarde do que nunca.
Mas o pior, na minha cabeça, ainda tava por vir: a chegada em casa... (CONTINUA)
DS
Há muito eu não lembrava da fatídica data, que neste 2007 completa 10 anos. Vou relatar minha experiência como um desabafo e pra quem acha que é balela refletir um pouco sobre a magnitude desse esporte chamado futebol.
Ùltima rodada do Brasileirão. Era um sábado de noite. O Bahia ia jogar na Fonte Nova, contra o Juventude, que lutava pela classificação às quartas-de-final. Uma simples vitória nos livrariaa da degola e, consequentemente, e este é só um dado curioso, classificaria o Vitória, nosso maior rival, para o mata-mata decisivo. Eu tava tão preocupado com a situação do Tricolor que nem lembrava que nosso sucesso significaria o avanço do rival. Queria mais era me livrar.
Namorava com Clara na época. Saí de casa às 18h. Foi a primeira e única vez que fui pra arquibancada da Fonte Nova de calça jeans. Motivo? Tinha um show do Cheiro de Amor depois do jogo e eu tinha combinado com Clara de ir ver. Eu tava tão confiante que achava que aquele seria o palco ideal pra comemoração do alívio. Eu tinha 16 anos.
Bom, o jogo foi uma desgraça. Perdemos infinitos gols e acabamos degolados. Eu saí da Fonte Nova atônito. Marcelo me contou que teve febre emocional. Eu fiquei surdo. Sério. Tinha ido sozinho pro estádio. Saí mudo, sem ouvir, sem ver ninguém... não me lembro de nada... só lembro que não chorei. Clara morava no começo da Centenário, dava pra ir andando da Fonte pra casa dela. Peguei o Dique, não tinha carro.
Depois do apito final, só me vem na lembrança o Dique meio apagado, eu andando ao lado de vários carros... devagar...gente xingando, as pessoas passando apressada e eu andando devagar. Parei um pouco pra tomar ar, olhei pra trás, pra camisa do Bahia e segui adiante. Subi uma ladeira do prédio de Clara, cheguei e ela tava puta me esperando no play porque eu tava atrasado. Não tinha celular na época. Se tinha, eu não tinha. A mãe dela buzinando com pressa pra levar a gente pro Espanhol, pro maldito show. Eu não consegui responder ao chilique. Ela me perguntava as coisas e eu não respondia. Ela achou que era pirraça, eu mudo. Nem dei boa noite pra Chica, minha então sogra.
No caminho, na Centenário, eu não agüentei e não sei bem o que me motivou, comecei a chorar. Pra quê? Foi o fim pra Clara. Ela não agüentou e esbravejou: “mas que porra, como é que pode? Ficar assim por causa de uma merda de time? Por causa de uma derrota. É só futebol, acorda! Você precisa crescer e blá, blá, blá...” Tínhamos 2 anos de namoro. Eu sempre agüentei calado os calundus dela, afinal, eu a amava, tudo era relevável. Mas o menosprezo à minha maior paixão, aí já era demais. Revoltado, me virei pra ela, peguei firme nos braços dela e disparei: “vá se fuder! Não vê que eu tô sofrendo, sua porra egoísta?!”
A mãe dela se assustou, deu meia-volta no carro, pediu calma pra gente. Ela foi sentar na frente do carro e eu continuei no fundo, soluçando. Àquela altura, ela também. Era uma besta. Não, Clara não, o carro, ou melhor, ela era também! Pedi desculpa pra mãe dela. Chica continuou pedindo calma, foi mais compreensiva, me dizia trivialidades como a vida é assim mesmo, amanhã tudo vai ser diferente e coisa e tal, sem ter a mínima idéia que eu estava diante da maior catástrofe que poderia acontecer na minha vida naquele momento.
Aquele dia eu tive a certeza: Clara não era a mulher da minha vida. Foram precisos mais cinco anos de convivência pra confirmar o que a paixão pelo Bahia já tinha me alertado muito antes. Antes tarde do que nunca.
Mas o pior, na minha cabeça, ainda tava por vir: a chegada em casa... (CONTINUA)
DS
segunda-feira, setembro 10, 2007
RÉVEILLON
Alguém já tem programação? Moreré, Barra Grande ou vamos pra algum lugar novo?
Amoêdo, que só vai pra lugares com Pousada.
Amoêdo, que só vai pra lugares com Pousada.
quinta-feira, setembro 06, 2007
quarta-feira, setembro 05, 2007
Sexta tem Churrascão!!!!!!!!
Visto que não estamos tendo muita oportunidade para matar as saudades e botar o papo em dia, Lívia Amoedo e respectivo nos convidam para conhecer seu lar doce lar, comer um churrasquinho e bebericar um pouco em torno da belissíma piscina e frondoso jardim. O endereço será repassado conforme as confirmações sejam efetivadas, isto terá que ser feito até amanhã(06/08) pela manhã , segundo solicitação da dona da casa. Como sempre, que for, terá que fazer uma gracinha, colaborações serão obrigatórias, e não vale o sal grosso.
Aguardamos confirmações,
Broa, retornando...
Aguardamos confirmações,
Broa, retornando...
terça-feira, setembro 04, 2007
A memória, a verdade e o destempero
Jarbas Passarinho *
Copyright © 2007 Grupo Estado.
Fernando Henrique Cardoso, quando presidente da República, criou as "indenizações para quem tivesse sido vítima de violação dos direitos humanos" no período do ciclo militar. A justiça obriga a confessar que indenizações discutíveis, a petroleiros comunistas, que haviam sido demitidos da Petrobrás, com todos os seus direitos trabalhistas respeitados, já haviam sido conferidas ao fim do ciclo militar. Com Fernando Henrique, a maioria dos beneficiados somou indenizações e pensão vitalícia considerável e isenta de Imposto de Renda.
As comissões encarregadas das apurações foram dirigidas por ressentidos e, pois, facciosos. Ler os despachos daria uma idéia precisa do juiz que colocava a paixão acima da realidade. Dos mais recentes, comentei um que concedia o posto de general, para efeito de vencimentos, ao capitão Luiz Carlos Prestes, "saudado como um herói a quem muito devia o Brasil". O presidente da comissão, é claro, tinha em Prestes o paradigma de suas próprias convicções políticas, ele que foi secretário-geral do PCB e dedicou sua vida à União Soviética, onde gozou de grande prestígio. Lá é que se justificaria a honraria, não aqui.
No ciclo militar, em 1979, havíamos votado a anistia. Líder do governo Figueiredo, eu a defendi da tribuna. Foi mais ampla que o substitutivo do MDB, o que reconheceu publicamente Thales Ramalho, então seu secretário-geral. Anistiou, também, os chamados crimes conexos, que tanto os insurretos como as forças de contra-insurreição, numa luta armada irregular, haviam cometido. Se esses excessos configuravam violência contra os direitos humanos, pelos legalistas, os terroristas fizeram igual ou pior. No Recife, no aeroporto, detonaram maleta com explosivos, causando mortes e ferimentos graves. Em São Paulo, lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército, cuja explosão esfacelou o corpo de um soldado sentinela e feriu gravemente outros cinco deles. No Araguaia, fatiaram com facão, até a morte, o corpo de um menino de 17 anos, na presença de seus pais, porque servira de guia à patrulha que perseguia os guerrilheiros do PCdoB. Mataram, na presença de sua esposa e de seu filho de 9 anos de idade, um oficial americano, julgando-o agente da CIA. Tiraram a vida de um major alemão, aluno da Escola de Estado-Maior do Exército, supondo que fosse outro oficial, boliviano, acusado de prender Che Guevara, o que nunca se deu. Alguns desses terroristas ainda estão vivos, contando tais proezas.
O presidente Figueiredo pensava na anistia como esquecimento de tudo isso e a reconciliação da família brasileira. Assim foi entendida e sinceramente respeitada pelos militares. Condecoraram, paradoxalmente, com a Medalha do Pacificador, José Genoino, guerrilheiro do Partido Comunista do Brasil, preso no Araguaia. Conviveram com ex-guerrilheiros comunistas, alguns ministros de Estado. Aceitaram pagar o preço da incompreensão, do ressentimento e das provocações, na esperança de cicatrizar as feridas da luta que não desencadearam. Mas acabaram vendo que fora enorme ilusão confiar no esquecimento. As denúncias mentirosas sacrificaram a carreira de oficiais brilhantes. As poucas que teriam sido verídicas puseram em evidência a acrimônia e o revanchismo. A disciplina e o respeito pela hierarquia, os dois pilares essenciais para a carreira das armas, fizeram suportar o ódio ainda remanescente. Silentes, viram o Tesouro ser assaltado para premiar requerentes de indenizações vultosas que provocaram, de um escritor e mestre do senso de humor, a facécia adequada: "Não lutaram, fizeram um bom investimento." Quando Prestes saltou de capitão a general, chocaram-se. Mas, pouco depois, veio o inconcebível: comparar Prestes com Lamarca, oficial medíocre, desertor, ladrão de armamento e munição de seu Regimento de Infantaria, assassino várias vezes, de modestos vigilantes de bancos e de segurança de diplomata seqüestrado, e autor do mais nefando crime militar, ao despedaçar, com coronhadas de fuzil, o crânio de um bravo oficial da Polícia Militar de São Paulo, que se apresentara voluntariamente como refém, para poder evacuar os soldados que haviam sido feridos pelo facínora e seu grupo. Pois foi esse frio assassino que se premiou duas vezes post mortem, fraudando a lei que rege as promoções do Exército. Não tendo feito a Escola de Aperfeiçoamento (pois a trocou pela clandestinidade e por seus crimes hediondos), não poderia ser coronel nem deixar pensão correspondente a general. Mas um ministro pretendeu justificar a aberração dando-lhe, como galardão, o título de "o maior exemplo da luta radical contra a ditadura".
A provação foi coroada por um lançamento, no Palácio do Planalto, presente o presidente da República, do livro Direito à Memória e à Verdade, escrito por alguém disposto a retratar o Exército, como Márcio Moreira Alves o chamou, de "valhacouto de bandidos". Winston Churchill, revoltado com o facciosismo do historiador Macaulay, disse: "Esse historiador, apesar do estilo cativante e de sua inaudita suficiência, deixava-se às vezes empolgar pela imaginação, que ele considerava superior à verdade, e denegria ou glorificava os grandes homens coletando documentos segundo as necessidades da narrativa". É o caso desse livro, que esquece os crimes dos terroristas. Pior ainda quando o ministro Nelson Jobim, meu amigo dos tempos da Constituinte de 1987-88, a quem sempre muito admirei, se destemperou e ameaçou com represália "o indivíduo que possa reagir" ao livro. Nos meus 87 anos, já fui tratado, governador, ministro e senador, por Excelência. Hoje, simples indivíduo, ouso criticar quem, como Macaulay, coleta dados para denegrir a honra do Exército que sempre amei.
* Jarbas Passarinho, ex-presidente da Fundação Milton Campos, foi senador pelo Estado do Pará e ministro de Estado.
Márcio
Copyright © 2007 Grupo Estado.
Fernando Henrique Cardoso, quando presidente da República, criou as "indenizações para quem tivesse sido vítima de violação dos direitos humanos" no período do ciclo militar. A justiça obriga a confessar que indenizações discutíveis, a petroleiros comunistas, que haviam sido demitidos da Petrobrás, com todos os seus direitos trabalhistas respeitados, já haviam sido conferidas ao fim do ciclo militar. Com Fernando Henrique, a maioria dos beneficiados somou indenizações e pensão vitalícia considerável e isenta de Imposto de Renda.
As comissões encarregadas das apurações foram dirigidas por ressentidos e, pois, facciosos. Ler os despachos daria uma idéia precisa do juiz que colocava a paixão acima da realidade. Dos mais recentes, comentei um que concedia o posto de general, para efeito de vencimentos, ao capitão Luiz Carlos Prestes, "saudado como um herói a quem muito devia o Brasil". O presidente da comissão, é claro, tinha em Prestes o paradigma de suas próprias convicções políticas, ele que foi secretário-geral do PCB e dedicou sua vida à União Soviética, onde gozou de grande prestígio. Lá é que se justificaria a honraria, não aqui.
No ciclo militar, em 1979, havíamos votado a anistia. Líder do governo Figueiredo, eu a defendi da tribuna. Foi mais ampla que o substitutivo do MDB, o que reconheceu publicamente Thales Ramalho, então seu secretário-geral. Anistiou, também, os chamados crimes conexos, que tanto os insurretos como as forças de contra-insurreição, numa luta armada irregular, haviam cometido. Se esses excessos configuravam violência contra os direitos humanos, pelos legalistas, os terroristas fizeram igual ou pior. No Recife, no aeroporto, detonaram maleta com explosivos, causando mortes e ferimentos graves. Em São Paulo, lançaram carro-bomba contra o quartel do Exército, cuja explosão esfacelou o corpo de um soldado sentinela e feriu gravemente outros cinco deles. No Araguaia, fatiaram com facão, até a morte, o corpo de um menino de 17 anos, na presença de seus pais, porque servira de guia à patrulha que perseguia os guerrilheiros do PCdoB. Mataram, na presença de sua esposa e de seu filho de 9 anos de idade, um oficial americano, julgando-o agente da CIA. Tiraram a vida de um major alemão, aluno da Escola de Estado-Maior do Exército, supondo que fosse outro oficial, boliviano, acusado de prender Che Guevara, o que nunca se deu. Alguns desses terroristas ainda estão vivos, contando tais proezas.
O presidente Figueiredo pensava na anistia como esquecimento de tudo isso e a reconciliação da família brasileira. Assim foi entendida e sinceramente respeitada pelos militares. Condecoraram, paradoxalmente, com a Medalha do Pacificador, José Genoino, guerrilheiro do Partido Comunista do Brasil, preso no Araguaia. Conviveram com ex-guerrilheiros comunistas, alguns ministros de Estado. Aceitaram pagar o preço da incompreensão, do ressentimento e das provocações, na esperança de cicatrizar as feridas da luta que não desencadearam. Mas acabaram vendo que fora enorme ilusão confiar no esquecimento. As denúncias mentirosas sacrificaram a carreira de oficiais brilhantes. As poucas que teriam sido verídicas puseram em evidência a acrimônia e o revanchismo. A disciplina e o respeito pela hierarquia, os dois pilares essenciais para a carreira das armas, fizeram suportar o ódio ainda remanescente. Silentes, viram o Tesouro ser assaltado para premiar requerentes de indenizações vultosas que provocaram, de um escritor e mestre do senso de humor, a facécia adequada: "Não lutaram, fizeram um bom investimento." Quando Prestes saltou de capitão a general, chocaram-se. Mas, pouco depois, veio o inconcebível: comparar Prestes com Lamarca, oficial medíocre, desertor, ladrão de armamento e munição de seu Regimento de Infantaria, assassino várias vezes, de modestos vigilantes de bancos e de segurança de diplomata seqüestrado, e autor do mais nefando crime militar, ao despedaçar, com coronhadas de fuzil, o crânio de um bravo oficial da Polícia Militar de São Paulo, que se apresentara voluntariamente como refém, para poder evacuar os soldados que haviam sido feridos pelo facínora e seu grupo. Pois foi esse frio assassino que se premiou duas vezes post mortem, fraudando a lei que rege as promoções do Exército. Não tendo feito a Escola de Aperfeiçoamento (pois a trocou pela clandestinidade e por seus crimes hediondos), não poderia ser coronel nem deixar pensão correspondente a general. Mas um ministro pretendeu justificar a aberração dando-lhe, como galardão, o título de "o maior exemplo da luta radical contra a ditadura".
A provação foi coroada por um lançamento, no Palácio do Planalto, presente o presidente da República, do livro Direito à Memória e à Verdade, escrito por alguém disposto a retratar o Exército, como Márcio Moreira Alves o chamou, de "valhacouto de bandidos". Winston Churchill, revoltado com o facciosismo do historiador Macaulay, disse: "Esse historiador, apesar do estilo cativante e de sua inaudita suficiência, deixava-se às vezes empolgar pela imaginação, que ele considerava superior à verdade, e denegria ou glorificava os grandes homens coletando documentos segundo as necessidades da narrativa". É o caso desse livro, que esquece os crimes dos terroristas. Pior ainda quando o ministro Nelson Jobim, meu amigo dos tempos da Constituinte de 1987-88, a quem sempre muito admirei, se destemperou e ameaçou com represália "o indivíduo que possa reagir" ao livro. Nos meus 87 anos, já fui tratado, governador, ministro e senador, por Excelência. Hoje, simples indivíduo, ouso criticar quem, como Macaulay, coleta dados para denegrir a honra do Exército que sempre amei.
* Jarbas Passarinho, ex-presidente da Fundação Milton Campos, foi senador pelo Estado do Pará e ministro de Estado.
Márcio
sábado, setembro 01, 2007
Cuidado com a boca
Fiquei preocupado com alguns manelés - e está aí a dica para um em especial - quando vi o seguinte título de matéria ainda há pouco:
"Apelidada de "barriga de pochete" ganha R$ 16 mil"
Melhor ter cuidado com a boca, se uma mera pochete pode provocar isso, imagina o que não fará um farol de pálio.
Anônimo
"Apelidada de "barriga de pochete" ganha R$ 16 mil"
Melhor ter cuidado com a boca, se uma mera pochete pode provocar isso, imagina o que não fará um farol de pálio.
Anônimo
quarta-feira, agosto 29, 2007
Essa eu queria ver!
Do Painel do caderno Brasil, da Folha
Acumulou. Ninguém se habilitou a aceitar o desafio feito entre jornalistas, advogados e assessores que acompanharam a maratona de cinco dias no Supremo: ganharia uma bolada quem topasse fazer a "dança do siri" atrás do relator Joaquim Barbosa, permanentemente na mira das câmeras de televisão.
Essa eu queria ver!!
Márcio
Acumulou. Ninguém se habilitou a aceitar o desafio feito entre jornalistas, advogados e assessores que acompanharam a maratona de cinco dias no Supremo: ganharia uma bolada quem topasse fazer a "dança do siri" atrás do relator Joaquim Barbosa, permanentemente na mira das câmeras de televisão.
Essa eu queria ver!!
Márcio
terça-feira, agosto 28, 2007
sábado, agosto 25, 2007
Antes tarde do que nunca?
não sei não... mas espero que vocês ainda não tenham marcado nada.
mandei esse e-mail há pouco tempo e agora vai aqui no blog.
caríssimos,
o obá é a solução do mundo.
é o seguinte: hoje é meu aniversário e, devido às atribulações da vida diária, ainda não tinha pensado pra onde ir.
então, optei pelo mesmo lugar do ano passado: o obá, que fica na ladeira da barra (mais perto da vitória que do porto). eu devo chegar umas oito.
agora, como liguei pra lá há pouquíssimo tempo, o esquema de reserva de mesa foi fortemente prejudicado.
mas, prometo ceder minha cadeira pra quem quiser sentar.
espero vocês.
beijo, clara.
totalmente fã do obá.
mandei esse e-mail há pouco tempo e agora vai aqui no blog.
caríssimos,
o obá é a solução do mundo.
é o seguinte: hoje é meu aniversário e, devido às atribulações da vida diária, ainda não tinha pensado pra onde ir.
então, optei pelo mesmo lugar do ano passado: o obá, que fica na ladeira da barra (mais perto da vitória que do porto). eu devo chegar umas oito.
agora, como liguei pra lá há pouquíssimo tempo, o esquema de reserva de mesa foi fortemente prejudicado.
mas, prometo ceder minha cadeira pra quem quiser sentar.
espero vocês.
beijo, clara.
totalmente fã do obá.
terça-feira, agosto 21, 2007
Pedro deve estar radiante!
O palco como universo
Cenógrafo e figurinista baiano, Moacyr Gramacho acaba de ser premiado no Festival de Gramado
Doris Miranda
Poderia ter tomado para si o prêmio recebido na última sexta-feira, no Festival de Cinema de Gramado, pela direção de arte de Deserto feliz, filme de Paulo Caldas (Baile perfumado).
Mas o cenógrafo e figurinista baiano Moacyr Gramacho, 45 anos, resolveu compartilhar a importante láurea com os artistas baianos. “Esse Kikito é importante para a Bahia pelo time técnico de bons profissionais que está se formando por aqui.
Não esperava por isso, mas estou muito feliz, mesmo sem ter visto o filme pronto ainda. Temos que aprender a valorizar o trabalho em equipe na Bahia”, diz ele. Outra baiana, a atriz Ingra Liberato, também faturou seu Kikito em Gramado, na categoria melhor atriz por Valsa para Bruno Stein, de Paulo Nascimento.
(...)
Quem quiser ler a matéria - paga? - pode ir aqui.
Márcio
Cenógrafo e figurinista baiano, Moacyr Gramacho acaba de ser premiado no Festival de Gramado
Doris Miranda
Poderia ter tomado para si o prêmio recebido na última sexta-feira, no Festival de Cinema de Gramado, pela direção de arte de Deserto feliz, filme de Paulo Caldas (Baile perfumado).
Mas o cenógrafo e figurinista baiano Moacyr Gramacho, 45 anos, resolveu compartilhar a importante láurea com os artistas baianos. “Esse Kikito é importante para a Bahia pelo time técnico de bons profissionais que está se formando por aqui.
Não esperava por isso, mas estou muito feliz, mesmo sem ter visto o filme pronto ainda. Temos que aprender a valorizar o trabalho em equipe na Bahia”, diz ele. Outra baiana, a atriz Ingra Liberato, também faturou seu Kikito em Gramado, na categoria melhor atriz por Valsa para Bruno Stein, de Paulo Nascimento.
(...)
Quem quiser ler a matéria - paga? - pode ir aqui.
Márcio
Qual o nome disso?
Essa pausa das postagens no blog pode também ser chamada de hiato, tal qual acontece com o Los Hermanos. Dificuldade para marcar encontros e manelés a gente já tá se acostumando, mas esse tempo todo sem provocações e declarações, polêmicas ou não, no blog é demais.
Dia 16, Marina publicou o convite, só no dia 20, colocaram o cartaz do tributo a Raul, que, diga-se de passagem, é só uma colagem e não uma construção pessoal.
Inspirado na metáfora do samba à dois, eu digo: não deixa esse samba morrer!
Darino - estou esperando seu novo comentário sobre Nonatão e sobre o Bahia. Sei que ainda é cedo, mas a sua previsão sobre o artilheiro vai indo muito bem. Já o Bahia, apesar das moscas mortas que enfrentou, apresenta uma campanha excelente e a diretoria vai ficando tb.
Pedro - Moca ganhou prêmio em Gramado, você ainda não fez nenhum comentário. Será por mágoa, já que ele não o dedicou a você?
Aline - como você é a arquiteta do grupo, ainda aguardo suas críticas, positivas e/ou negativas, ao PDDU de Salvador.
Zé - você poderia nos colocar a par da batalha das licitações de verbas publicitárias do Governo do Estado. A Sindapro está em guerra? Aliás, que anúncio tosco é esse no jornal de hoje! Seu chefe tirou aquela foto de um book antigo, né? Fale sério.
Eduardo e Alexandre - tanta coisa hein, nada sobre o PAN, sobre a família Bernardinho... série B e tal. Quem, de fato, derrubou Givanildo?
Paulinha - vem aí alguma resenha dos Simpsons? Há também muitas adaptações dos quadrinhos para o Cinema, além de outros temas em outra expressões artísticas. Nossa cultura fica mais débil sem as suas contribuições.
Marina - tem tentado, mas pode ajudar a balançar mais esse calendário de eventos manelísticos. Rachel é a pessoal ideal para indicar lugares novos.
Maíra - deve também contribuir no calendário. Sua amiga tá vendendo ingresso da Festa Ploc, você poderia dar uma forcinha, né não?
Chico, nosso Broa - você também poderia apoiar o calendário de eventos. Não precisa ser luxuoso nem nada disso, sei que vc tá na luta do micro-empresário, mas agende-se para umas duas reuniões por semestre.
Márcio, caro Marcinho - o que dizer hein? Tantas coisas: caso Renan, Cássio Cunha Lima, sucessão na prefeitura de Salvador, a volta da discussão sobre o mensalão, as dores nas costas de William Bonner e tantos outros temas palpitantes. Será que as aspirantes ao olimpo jurídico têm tirado o seu fôlego?
Quem vem pro samba, sambar?
Willow
Dia 16, Marina publicou o convite, só no dia 20, colocaram o cartaz do tributo a Raul, que, diga-se de passagem, é só uma colagem e não uma construção pessoal.
Inspirado na metáfora do samba à dois, eu digo: não deixa esse samba morrer!
Darino - estou esperando seu novo comentário sobre Nonatão e sobre o Bahia. Sei que ainda é cedo, mas a sua previsão sobre o artilheiro vai indo muito bem. Já o Bahia, apesar das moscas mortas que enfrentou, apresenta uma campanha excelente e a diretoria vai ficando tb.
Pedro - Moca ganhou prêmio em Gramado, você ainda não fez nenhum comentário. Será por mágoa, já que ele não o dedicou a você?
Aline - como você é a arquiteta do grupo, ainda aguardo suas críticas, positivas e/ou negativas, ao PDDU de Salvador.
Zé - você poderia nos colocar a par da batalha das licitações de verbas publicitárias do Governo do Estado. A Sindapro está em guerra? Aliás, que anúncio tosco é esse no jornal de hoje! Seu chefe tirou aquela foto de um book antigo, né? Fale sério.
Eduardo e Alexandre - tanta coisa hein, nada sobre o PAN, sobre a família Bernardinho... série B e tal. Quem, de fato, derrubou Givanildo?
Paulinha - vem aí alguma resenha dos Simpsons? Há também muitas adaptações dos quadrinhos para o Cinema, além de outros temas em outra expressões artísticas. Nossa cultura fica mais débil sem as suas contribuições.
Marina - tem tentado, mas pode ajudar a balançar mais esse calendário de eventos manelísticos. Rachel é a pessoal ideal para indicar lugares novos.
Maíra - deve também contribuir no calendário. Sua amiga tá vendendo ingresso da Festa Ploc, você poderia dar uma forcinha, né não?
Chico, nosso Broa - você também poderia apoiar o calendário de eventos. Não precisa ser luxuoso nem nada disso, sei que vc tá na luta do micro-empresário, mas agende-se para umas duas reuniões por semestre.
Márcio, caro Marcinho - o que dizer hein? Tantas coisas: caso Renan, Cássio Cunha Lima, sucessão na prefeitura de Salvador, a volta da discussão sobre o mensalão, as dores nas costas de William Bonner e tantos outros temas palpitantes. Será que as aspirantes ao olimpo jurídico têm tirado o seu fôlego?
Quem vem pro samba, sambar?
Willow
segunda-feira, agosto 20, 2007
quinta-feira, agosto 16, 2007
Convite
Oi, povo!
Tem tempo que a gente não se encontra... Então resolvi chamar vcs pra o show de meu irmão amanhã, no Colonial 17. O que acham? Eu vou de qualquer jeito, apesar do meu curso no sábado de amnhã. Decidi. Tô no clima de dançar um monte, encontrar amigos, ver gente, relaxar um pouquinho... O lugar é legal, alto astral; a galera, no mínimo, animada; a bebida não é das mais caras (n era, pelo menos)...
Se alguém tiver afim de sair, estarei lá. Ia ser massa ir pra uma festa com os Manelés, tem muito tempo que não fazemos isso. Sei que Maíra gosta! Bota uma pilha aí! rs
Beijos,
M2.
O que: Capitão Parafina e Clube da Malandragem
Onde: Colonial 17 (Praça da Sé, Pelourinho)
Quando: 17/08
Hora: 22h (devo chegar lá pelas 23h, 23h30)
Quanto: R$ 10 de entrada e R$ 5 de consumação
Tem tempo que a gente não se encontra... Então resolvi chamar vcs pra o show de meu irmão amanhã, no Colonial 17. O que acham? Eu vou de qualquer jeito, apesar do meu curso no sábado de amnhã. Decidi. Tô no clima de dançar um monte, encontrar amigos, ver gente, relaxar um pouquinho... O lugar é legal, alto astral; a galera, no mínimo, animada; a bebida não é das mais caras (n era, pelo menos)...
Se alguém tiver afim de sair, estarei lá. Ia ser massa ir pra uma festa com os Manelés, tem muito tempo que não fazemos isso. Sei que Maíra gosta! Bota uma pilha aí! rs
Beijos,
M2.
O que: Capitão Parafina e Clube da Malandragem
Onde: Colonial 17 (Praça da Sé, Pelourinho)
Quando: 17/08
Hora: 22h (devo chegar lá pelas 23h, 23h30)
Quanto: R$ 10 de entrada e R$ 5 de consumação
quarta-feira, agosto 15, 2007
O CREAM SUMIU
Hoje estava tentanto dar uma organizada no mangue que é a minha discoteca, quando me dei conta da ausência de um título muito querido: Disraeli Gears [ORIGINAL RECORDING REMASTERED] [DELUXE EDITION] , do Cream. Este disco é uma reedição especial do disco original de 1967 e foi adquirido por mim ainda na época em que comprava disco lá pelo ano de 2004.
Apesar de achar difícil ter emprestado este disco a alguém - deve estar aqui em algum canto -, se por um acaso tiver emprestado para algum dos manelés, o que pode ter sido feito em um momento de síncope alcóolica, agradeço desde já por uma possível devolução do tão querido disco.
Obrigado
Pedro.
domingo, agosto 12, 2007
sexta-feira, agosto 10, 2007
AI QUE SAUDADE!!!!!!!!!!
Oiiiii genteeee!
Estou com saudade de vocêêêêêês!
Bora marcar pra tomarmos uma hojeeeeee!
Ai que lindo!
Pedro do Vale.
Estou com saudade de vocêêêêêês!
Bora marcar pra tomarmos uma hojeeeeee!
Ai que lindo!
Pedro do Vale.
VAMOS AJUDAR NOSSO AMIGO CHICO
Macaco que atacou 40 pessoas pode ser retirado de parque
Audiência pública vai decidir o futuro do macaco Chico, em Uberaba.
O destino do macaco-prego Chico, que vive solto em um parque de Uberaba (MG), deve ser decidido nesta sexta-feira (10). Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, nos últimos 60 dias foram registrados cerca de 40 casos de pessoas atacadas pelo macaco. Os freqüentadores da Mata do Ipê dizem ainda que Chico pegou chaves, celulares e bebidas alcoólicas.
O assunto virou polêmica na cidade. Por causa das travessuras e do comportamento considerado agressivo, o animal pode ser expulso do parque.
Representantes da Prefeitura, do Ministério Público, da Câmara Municipal e a população participam de uma audiência nesta tarde para discutir o futuro de Chico.
Para a ambientalista Érica Assunção, que faz parte do Grupo de Estudos de Animais Selvagens de Uberaba, esta é uma discussão bem maior do que se pensa. "Na verdade, estamos falando sobre a relação do homem com a natureza", explica.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL85921-5598,00.htm
Audiência pública vai decidir o futuro do macaco Chico, em Uberaba.
O destino do macaco-prego Chico, que vive solto em um parque de Uberaba (MG), deve ser decidido nesta sexta-feira (10). Segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, nos últimos 60 dias foram registrados cerca de 40 casos de pessoas atacadas pelo macaco. Os freqüentadores da Mata do Ipê dizem ainda que Chico pegou chaves, celulares e bebidas alcoólicas.
O assunto virou polêmica na cidade. Por causa das travessuras e do comportamento considerado agressivo, o animal pode ser expulso do parque.
Representantes da Prefeitura, do Ministério Público, da Câmara Municipal e a população participam de uma audiência nesta tarde para discutir o futuro de Chico.
Para a ambientalista Érica Assunção, que faz parte do Grupo de Estudos de Animais Selvagens de Uberaba, esta é uma discussão bem maior do que se pensa. "Na verdade, estamos falando sobre a relação do homem com a natureza", explica.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL85921-5598,00.htm
quinta-feira, agosto 09, 2007
Finalmente as fotos!!!!
terça-feira, agosto 07, 2007
Nobel de Psiquiatria prescreve sexo para mídiaBrasileira"Midia brasileira é obsessiva", afirma psiquiatraalemão pai do "Geburtschaf"(Fernando Carvalho, da EFF, Madrid).
"Toda a obsessão é um mal da mente. Nesta nova viagemque faço ao Brasil encontro os jornais brasileiros ou melhor, seus chefes de redação, acometidos de uma moléstia mental coletiva que beira a obsessão".
"Tudo, absolutamente tudo, para eles é culpa do presidente do país.
"Rindo bastante hoje pela manhã, entre uma caipirinha e outra, foi assim que Heinz Von Achlochstrecher, 79, famoso psiquiatra suíço, radicado na cidade de Ulm naAlemanha, comentou as noticias que leu nos jornais de hoje, no hall do Hotel Copacabana Palace, no Rio deJaneiro, onde está hospedado em visita de férias aoBrasil.
"Essa história do assessor do Lula que foi filmado fazendo gestos obscenos,por entre as cortinas de seu próprio escritório, é um caso raro.
"Para o psiquiatra, autor de vários best-sellers como"Eu quero que o mundo seja assim" e "Nicolau, agora para com isso e larga do meu pé", ter a imprensa ligado a cena dos gestos obscenos ao anuncio de que um avião tinha apresentado problemas mecânicos, sem haver um áudio comprovando isso, é absolutamente doentio.
"A obsessão por culpar o presidente por tudo expõe esses jornalistas ao ridículo".
"Depois de passar três dias inteiros de manhã à noite culpando o governo pela falta de umas ranhuras que só 5 pistas de aeroporto possuem em todo o país, a mídia, em vez de fazer auto-critica quando o vice-presidente técnico da TAM revelou que o avião estava com o reverso desligado no momento do pouso, sai como louca em busca de uma nova imagem sensacionalista para desviar a atenção do público para a mentira que repetiu setenta e duas horas seguidas, sem descanso,sobre as tais "ranhuras indispensáveis" , afirmou oPrêmio Nobel de Psiquiatria de 1988.
"Podia ser o Lula tirando meleca. Podia ser Dona Marise, limpando o sapato depois de pisar em cocô de um dos cachorrinhos do presidente. Podia ser qualquer coisa, contanto que desviasse a atenção. Quis o destino que fosse o tal assessor, fazendo "top-top"atrás da cortina do seu escritório...Então, desce o pano rápido e vamos de assessor!"Escondam imagem do avião correndo a velocidade três vezes a normal na pista".
"Escondam essa história de reverso quebrado e desligado","Mostrem o Marco Aurélio fazendo top-top, rápido!
"Sinceramente, eu gostaria de perguntar aos "barões damídia" e seus cumplices:Quem vocês acham que ainda acredita em vocês?Vocês não têm medo de perder completamente o que lhes restou de credibilidade?
"Esse caso parece a versão do capitalismo que nos irradiava dia e noite a televisão da ex-RDA ( AlemanhaOriental) . Tudo para eles era culpa do capitalismo! "Disse Von Achlochstrecherstein que no Brasil a censura é muito maior forte do que sob o comunismo soviético,pois aqui as chefias de redação usam métodos empresariais para exercer a censura, que são muito mais eficientes do que os velhos censores estatizadose burocráticos.Mandar cinegrafistas ficar nas janelas do Palácio do Planalto filmando as janelas dos escritórios para pegar alguém coçando prurido anal, o buraco do narizou da orelha é uma atitude que denota absoluta falta de controle emocional e uma obsessão que pode ser contagiosa.Comendo uma "casquinha de siri" abraçado com uma jovem afro-descendente vestido com a camisa do Flamengo, o velho psiquiatra termina a entrevista desafiante: " Emvez de obsessão por Lula, esses jornalistas deveriam transformar toda essa energia em obsessão saudável pelo sexo oposto, como essa que me faz correr 45 minutos todos os dias e ainda dar conta da Licimara,que vive comigo em Berlin há quase cinco anos... Todos os dias!"
"Toda a obsessão é um mal da mente. Nesta nova viagemque faço ao Brasil encontro os jornais brasileiros ou melhor, seus chefes de redação, acometidos de uma moléstia mental coletiva que beira a obsessão".
"Tudo, absolutamente tudo, para eles é culpa do presidente do país.
"Rindo bastante hoje pela manhã, entre uma caipirinha e outra, foi assim que Heinz Von Achlochstrecher, 79, famoso psiquiatra suíço, radicado na cidade de Ulm naAlemanha, comentou as noticias que leu nos jornais de hoje, no hall do Hotel Copacabana Palace, no Rio deJaneiro, onde está hospedado em visita de férias aoBrasil.
"Essa história do assessor do Lula que foi filmado fazendo gestos obscenos,por entre as cortinas de seu próprio escritório, é um caso raro.
"Para o psiquiatra, autor de vários best-sellers como"Eu quero que o mundo seja assim" e "Nicolau, agora para com isso e larga do meu pé", ter a imprensa ligado a cena dos gestos obscenos ao anuncio de que um avião tinha apresentado problemas mecânicos, sem haver um áudio comprovando isso, é absolutamente doentio.
"A obsessão por culpar o presidente por tudo expõe esses jornalistas ao ridículo".
"Depois de passar três dias inteiros de manhã à noite culpando o governo pela falta de umas ranhuras que só 5 pistas de aeroporto possuem em todo o país, a mídia, em vez de fazer auto-critica quando o vice-presidente técnico da TAM revelou que o avião estava com o reverso desligado no momento do pouso, sai como louca em busca de uma nova imagem sensacionalista para desviar a atenção do público para a mentira que repetiu setenta e duas horas seguidas, sem descanso,sobre as tais "ranhuras indispensáveis" , afirmou oPrêmio Nobel de Psiquiatria de 1988.
"Podia ser o Lula tirando meleca. Podia ser Dona Marise, limpando o sapato depois de pisar em cocô de um dos cachorrinhos do presidente. Podia ser qualquer coisa, contanto que desviasse a atenção. Quis o destino que fosse o tal assessor, fazendo "top-top"atrás da cortina do seu escritório...Então, desce o pano rápido e vamos de assessor!"Escondam imagem do avião correndo a velocidade três vezes a normal na pista".
"Escondam essa história de reverso quebrado e desligado","Mostrem o Marco Aurélio fazendo top-top, rápido!
"Sinceramente, eu gostaria de perguntar aos "barões damídia" e seus cumplices:Quem vocês acham que ainda acredita em vocês?Vocês não têm medo de perder completamente o que lhes restou de credibilidade?
"Esse caso parece a versão do capitalismo que nos irradiava dia e noite a televisão da ex-RDA ( AlemanhaOriental) . Tudo para eles era culpa do capitalismo! "Disse Von Achlochstrecherstein que no Brasil a censura é muito maior forte do que sob o comunismo soviético,pois aqui as chefias de redação usam métodos empresariais para exercer a censura, que são muito mais eficientes do que os velhos censores estatizadose burocráticos.Mandar cinegrafistas ficar nas janelas do Palácio do Planalto filmando as janelas dos escritórios para pegar alguém coçando prurido anal, o buraco do narizou da orelha é uma atitude que denota absoluta falta de controle emocional e uma obsessão que pode ser contagiosa.Comendo uma "casquinha de siri" abraçado com uma jovem afro-descendente vestido com a camisa do Flamengo, o velho psiquiatra termina a entrevista desafiante: " Emvez de obsessão por Lula, esses jornalistas deveriam transformar toda essa energia em obsessão saudável pelo sexo oposto, como essa que me faz correr 45 minutos todos os dias e ainda dar conta da Licimara,que vive comigo em Berlin há quase cinco anos... Todos os dias!"
segunda-feira, agosto 06, 2007
Tem que meter o pau nele também
Felipe Massa tem abusado do direito de errar. As causas dos erros são diversos. Acho que a vontade de ganhar é a mãe de todos eles e isso é bom. Mas o tal desejo causa distração, precipitação, erros de condução, e isso tem custado pontos importantíssimo e, muito provavelmente, o adiamento do sonho de ser campeão mundial.
Massa já fez todo o tipo de trapalhada em 2007. Freou no lugar errado e travou os pneus, saiu da pista, derrapou na chuva, meteu o carro pra cima de adversário depois de ter sido ultrapassado, ignorou a luz vermelha e saiu do boxe, deixou o carro morrer na largada.
Por último, ontem, esqueceu de entrar no boxe no treino de classificação, ignorando chamado da equipe, teve que ir pra pista com pneu frio e foi forçado a largar em 14º. Escolheu a estratégia errada na corrida, saindo mais pesado que todo mundo, conseguiu ultrapassagens na largada, errou de novo, saiu da pista, perdeu posições, ficou preso atrás de carros mais lentos e piores e, resultado, acabou chegando em 13º, mesmo com um dos melhores e mais velozes máquinas da temporada. Inadimissível.
Convenhamos, é erro demais. Mas a nossa imprensa "especializada" ignora. Uns jogam a responsabilidades das falhas de Massa para a Ferrari. Ouros, simplesmente, não comentam. A Globo, por exemplo, sempre passa a mão na cabeça. Isso é inaceitável e irritante. Ontem, todos culpavam a equipe pela má atuação dele no treino, quando o próprio Massa admitiu que o erro foi dele. Chega de ter paciência.
Massa tem que ser criticado e cobrado, porque ele tem carro pra brigar pelo título e se não está numa posição melhor no campeonato, é esclusivamente por culpa dele. É um piloto brilhante, é verdade, sou fã dele, mas precisa ser questionado, pra ver se sabe lidar com isso e cresce. A imprensa italiana, por exemplo, mete a porra nele quando tem que meter. E elogia quando tem que elogiar.
Não é que Massa vá ser um novo Rubinho. Há uma diferença essencial entre os dois. Massa erra muito porque é obcecado por vencer. Sabe que pode ganhar e busca isso a todo custo. A maioria dos erros dele acontece por precipitação. Já Rubinho, praticamente não erra, porque é acomodado e medroso. Pra Massa, vale a pena se fuder para ganhar. Pra Rubinho, não valia a pena se arriscar tanto, afinal, a vitória para ele era apenas um detalhe. Porém, a cobrança que foi feita sobre um, tem que ser feita sobre o outro também.
As críticas não ajudaram Rubinho, que as aceitou passivamente, não respondeu na pista e virou o que virou. Massa pode revertê-las a seu favor e calar a boca dos poucos críticos, como eu, na pista. Mas, para isso, tem que botar a cabeça no lugar.
Infelizmente, para este ano, o mundial já era. Mas 2008 vem aí e o aprendizado em 2007 é fundamental.
Dadá Massa
PS1: Triste pela impossibilidade de acabar com o jejum de 16 anos sem título na F-1, mas ainda fã de Felipe Massa, do Brasil!
PS2: esse rapaz ainda vai ser campeão mundial.
Massa já fez todo o tipo de trapalhada em 2007. Freou no lugar errado e travou os pneus, saiu da pista, derrapou na chuva, meteu o carro pra cima de adversário depois de ter sido ultrapassado, ignorou a luz vermelha e saiu do boxe, deixou o carro morrer na largada.
Por último, ontem, esqueceu de entrar no boxe no treino de classificação, ignorando chamado da equipe, teve que ir pra pista com pneu frio e foi forçado a largar em 14º. Escolheu a estratégia errada na corrida, saindo mais pesado que todo mundo, conseguiu ultrapassagens na largada, errou de novo, saiu da pista, perdeu posições, ficou preso atrás de carros mais lentos e piores e, resultado, acabou chegando em 13º, mesmo com um dos melhores e mais velozes máquinas da temporada. Inadimissível.
Convenhamos, é erro demais. Mas a nossa imprensa "especializada" ignora. Uns jogam a responsabilidades das falhas de Massa para a Ferrari. Ouros, simplesmente, não comentam. A Globo, por exemplo, sempre passa a mão na cabeça. Isso é inaceitável e irritante. Ontem, todos culpavam a equipe pela má atuação dele no treino, quando o próprio Massa admitiu que o erro foi dele. Chega de ter paciência.
Massa tem que ser criticado e cobrado, porque ele tem carro pra brigar pelo título e se não está numa posição melhor no campeonato, é esclusivamente por culpa dele. É um piloto brilhante, é verdade, sou fã dele, mas precisa ser questionado, pra ver se sabe lidar com isso e cresce. A imprensa italiana, por exemplo, mete a porra nele quando tem que meter. E elogia quando tem que elogiar.
Não é que Massa vá ser um novo Rubinho. Há uma diferença essencial entre os dois. Massa erra muito porque é obcecado por vencer. Sabe que pode ganhar e busca isso a todo custo. A maioria dos erros dele acontece por precipitação. Já Rubinho, praticamente não erra, porque é acomodado e medroso. Pra Massa, vale a pena se fuder para ganhar. Pra Rubinho, não valia a pena se arriscar tanto, afinal, a vitória para ele era apenas um detalhe. Porém, a cobrança que foi feita sobre um, tem que ser feita sobre o outro também.
As críticas não ajudaram Rubinho, que as aceitou passivamente, não respondeu na pista e virou o que virou. Massa pode revertê-las a seu favor e calar a boca dos poucos críticos, como eu, na pista. Mas, para isso, tem que botar a cabeça no lugar.
Infelizmente, para este ano, o mundial já era. Mas 2008 vem aí e o aprendizado em 2007 é fundamental.
Dadá Massa
PS1: Triste pela impossibilidade de acabar com o jejum de 16 anos sem título na F-1, mas ainda fã de Felipe Massa, do Brasil!
PS2: esse rapaz ainda vai ser campeão mundial.
DATAFOLHA
Avalição do Governo Lula:
Ótimo ou Bom - 48%
Regular - 37%
Ruim ou Péssimo - 15%
Amoêdo, aquele que adora pesquisas.
Ótimo ou Bom - 48%
Regular - 37%
Ruim ou Péssimo - 15%
Amoêdo, aquele que adora pesquisas.
sábado, agosto 04, 2007
Programinha de sábado
Amiguinhas e amiguinhos,
Hoje tem um pouquinho de rock na varanda. A partir das 18h, a Matiz faz show naquela varanda do teatro Sesi no Rio Vermelho. Bom local e horário pra tomar uma cervejinha e ouvir música. Pra quem quiser ir tb, eu estarei lá. Você só paga pelo que consumir e não tem valor mínimo.
Bjos a todas e todos.
Willow
Show com a banda Matiz e convidados
Dias: hoje, dia 4
Horário: 18:00
Local: Varanda do Teatro SESI Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Rio Vermelho)
Ingresso: Entrada Franca
Banda convidada: Leo Paiva + 100 (RJ)
Participação especial:
1) Alex Pochat (Alex Pochat e Os Cinco Elementos)
2) Capitão Parafina (Capitão Parafina e Os Haoles)
Informações sobre a banda:
http://www.matizonline.com
Ah! Detalhe: não estou ganhando nada pelo merchandising.
Hoje tem um pouquinho de rock na varanda. A partir das 18h, a Matiz faz show naquela varanda do teatro Sesi no Rio Vermelho. Bom local e horário pra tomar uma cervejinha e ouvir música. Pra quem quiser ir tb, eu estarei lá. Você só paga pelo que consumir e não tem valor mínimo.
Bjos a todas e todos.
Willow
Show com a banda Matiz e convidados
Dias: hoje, dia 4
Horário: 18:00
Local: Varanda do Teatro SESI Rio Vermelho (Rua Borges dos Reis, 09, Rio Vermelho)
Ingresso: Entrada Franca
Banda convidada: Leo Paiva + 100 (RJ)
Participação especial:
1) Alex Pochat (Alex Pochat e Os Cinco Elementos)
2) Capitão Parafina (Capitão Parafina e Os Haoles)
Informações sobre a banda:
http://www.matizonline.com
Ah! Detalhe: não estou ganhando nada pelo merchandising.
sexta-feira, agosto 03, 2007
Preciso ver mais o Jornal da Band
Eis uma nota retirada do Blog do Noblat de hoje.
Boechat, Lula e o cachorro
Acabou de acontecer.
No Jornal da Band, falando direto de Brasília, a repórter encerrou assim sua participação a propósito da reunião, hoje, do Conselho Político do governo:
- Esta tarde, o presidente Lula comentou que o setor aéreo está igual a cachorro com muito dono: morre de fome porque ninguém alimenta.
Corte.
Volta para o apresentador do telejornal, o jornalista Ricardo Boechat, no estúdio da Bandeirantes, em São Paulo. Ele então diz:
- Supreendente esse comentário [o de Lula], considerando-se que o cachorro maior é o presidente Lula que deveria cuidar do setor.
Comentário meu: sei não, acho que Lula está confuso; ou não sabe onde está ou não sabe qual o seu papel.
Márcio
Boechat, Lula e o cachorro
Acabou de acontecer.
No Jornal da Band, falando direto de Brasília, a repórter encerrou assim sua participação a propósito da reunião, hoje, do Conselho Político do governo:
- Esta tarde, o presidente Lula comentou que o setor aéreo está igual a cachorro com muito dono: morre de fome porque ninguém alimenta.
Corte.
Volta para o apresentador do telejornal, o jornalista Ricardo Boechat, no estúdio da Bandeirantes, em São Paulo. Ele então diz:
- Supreendente esse comentário [o de Lula], considerando-se que o cachorro maior é o presidente Lula que deveria cuidar do setor.
Comentário meu: sei não, acho que Lula está confuso; ou não sabe onde está ou não sabe qual o seu papel.
Márcio
quinta-feira, agosto 02, 2007
PESQUISA GPP EM SALVADOR
1. Avaliação do Governador Jaques Wagner: Ótimo+Bom 16,7%. Regular 38,2%. Ruim+Péssimo 34,6%.
2. Avaliação do governo do ex-governador Paulo Souto: Ótimo+Bom 48,3%. Regular 35,3%. Ruim+Péssimo 13%.
3. Avaliação do Prefeito João Henrique: Ótimo+Bom 18,3%. Regular 33,6%. Ruim+Péssimo 46%.
4. Avaliação do Presidente Lula: Ótimo+Bom 38,1%. Regular 42,9%. Ruim+Péssimo 17%.
Márcio
2. Avaliação do governo do ex-governador Paulo Souto: Ótimo+Bom 48,3%. Regular 35,3%. Ruim+Péssimo 13%.
3. Avaliação do Prefeito João Henrique: Ótimo+Bom 18,3%. Regular 33,6%. Ruim+Péssimo 46%.
4. Avaliação do Presidente Lula: Ótimo+Bom 38,1%. Regular 42,9%. Ruim+Péssimo 17%.
Márcio
ACIDENTE DA TAM
Logo que aconteceu o acidente com o avião da TAM, os críticos do governo trataram de lançar suspeitas sobre a pista recém reformada. Teria sido liberada sem estar pronta e não ofereceria segurança. Tudo o que se investigou até agora contradiz isso. Aquele avião, operando naquelas condições e com aquela chuva, de acordo com todos os manuais e especialistas, TEM QUE PARAR NA PISTA DE CONGONHAS. Tanto tem que pára. O avião foi feito pra isso e a pista também. O grooving virou vedete. Um monte de gente falava que ele evitaria isso e aquilo, que sem grooving não dá pra parar. Engraçado que nesse momento já se sabia que o avião estava com um reverso quebrado, mas isso não era problema, afinal o manual da Airbus dizia que o avião funcionava perfeitamente com apenas um reverso. O problema era o grooving, apesar de especialistas dizerem que, pelas primeiras imagens divulgadas, ele não evitaria um acidente dessa magnitude. Os críticos esperavam ansiosos pela abertura da caixa-preta de voz, talvez esperando ouvir lá o piloto gritando "cadê o grooving? cadê o grooving? o avião está escorregando...bum!"
Mas o que se ouviu não foi isso. A Veja prometeu em sua capa: Revelações das caixas-pretas. Todo o conteúdo indica falha do piloto e/ou do avião, mas na reportagem a revista chama a(s) causa(s) do acidente de causa inicial, e mais uma vez joga a culpa na pista. Não mais pelo grooving, esse parece que já foi esquecido. A culpa agora é por seu tamanho. Já na capa, a revista mistura revelações das caixas-pretas com opiniões quando diz "mas se pista de Congonhas fosse mais longa..." A reportagem é mais ridícula ainda, pois confunde propositalmente, fazendo parecer que as caixas-pretas revelaram que o tamanho da pista foi fundamental para o acidente. Isso é mentira. O QUE CAUSOU O ACIDENTE NÃO FOI A PISTA, pelo que se sabe até o momento. Alexandre Garcia vivia falando das caixas-pretas, que elas revelariam isso e aquilo e as desculpas esfarrapadas iriam por água abaixo. Depois, disse que estavam querendo jogar a culpa em um homem morto, como se a morte absolvesse. Foi mais longe, dizendo algo como: "não importa o que as caixas-pretas revelaram, se o acidente fosse não sei aonde talvez não houvesse mortes". O problema maior, para ele, é que faltou área de escape. Está enganado. O problema maior é o que CAUSOU O ACIDENTE. Parece que para os críticos do governo, ainda que o piloto tivesse batido o avião de propósito, num atentado suicida, a culpa seria da pista de Congonhas, porque não tem área de escape, é escorregadia e sem grooving. Diriam que o co-piloto, "numa tentativa heróica de salvar os passageiros, atacou o piloto e tomou o controle da aeronave, mas em Congonhas não dá para parar".
Amoêdo
Mas o que se ouviu não foi isso. A Veja prometeu em sua capa: Revelações das caixas-pretas. Todo o conteúdo indica falha do piloto e/ou do avião, mas na reportagem a revista chama a(s) causa(s) do acidente de causa inicial, e mais uma vez joga a culpa na pista. Não mais pelo grooving, esse parece que já foi esquecido. A culpa agora é por seu tamanho. Já na capa, a revista mistura revelações das caixas-pretas com opiniões quando diz "mas se pista de Congonhas fosse mais longa..." A reportagem é mais ridícula ainda, pois confunde propositalmente, fazendo parecer que as caixas-pretas revelaram que o tamanho da pista foi fundamental para o acidente. Isso é mentira. O QUE CAUSOU O ACIDENTE NÃO FOI A PISTA, pelo que se sabe até o momento. Alexandre Garcia vivia falando das caixas-pretas, que elas revelariam isso e aquilo e as desculpas esfarrapadas iriam por água abaixo. Depois, disse que estavam querendo jogar a culpa em um homem morto, como se a morte absolvesse. Foi mais longe, dizendo algo como: "não importa o que as caixas-pretas revelaram, se o acidente fosse não sei aonde talvez não houvesse mortes". O problema maior, para ele, é que faltou área de escape. Está enganado. O problema maior é o que CAUSOU O ACIDENTE. Parece que para os críticos do governo, ainda que o piloto tivesse batido o avião de propósito, num atentado suicida, a culpa seria da pista de Congonhas, porque não tem área de escape, é escorregadia e sem grooving. Diriam que o co-piloto, "numa tentativa heróica de salvar os passageiros, atacou o piloto e tomou o controle da aeronave, mas em Congonhas não dá para parar".
Amoêdo
terça-feira, julho 31, 2007
Uma recordação!
Por sinal, uma lembrança passa pela cabeça, mesmo nesses tempos frios – no duplo sentido: cadê Itacimirim? Chico ainda não herdou a casa? O ressort está com promoções de inverno?
E aí?
Manelé na Tela
E aí?
Manelé na Tela
Avante, manelés!
Já que algumas manifestações foram ouvidas no post abaixo, vamos prosseguir. Quer dizer que já temos o nosso próximo encontro marcado para o aniversário desse bar que Alexandre indicou? Quinta-feira? É isso? Pessoas podem confirmar?
Ademais, descartamos um manelé na casa de Tê e Chico? Se nossos amigos autorizarem, podemos fazer como nos velhos tempos: mulheres levam comida, homens, bebidas. Que tal? As pessoas se arvoram a tanto? Que nos diz, Broa? Algum dia em especial?
Avante!
Márcio
Ademais, descartamos um manelé na casa de Tê e Chico? Se nossos amigos autorizarem, podemos fazer como nos velhos tempos: mulheres levam comida, homens, bebidas. Que tal? As pessoas se arvoram a tanto? Que nos diz, Broa? Algum dia em especial?
Avante!
Márcio
segunda-feira, julho 30, 2007
Quebrando certo silêncio, certo murmúrio
Faz-se o momento para um apelo. Um silêncio constrangedor - e vou usar o clichê -, mas que todo mundo ouve, ronda os manelés. De repente parece que todos se tornaram seres autônomos. Cada um no seu canto, com seus respectivos e respectivas – o que é isso, limitar-nos-emos aos aniversários?
Sabemos perfeitamente que não somos mais tão jovens - Pedro mesmo já passou da idade -. mas aflige perder os momentos de Dinha, os manelés, até mesmo os momentos de praia em Itapoá – aos quais nunca estive presente, diga-se.
Portanto, queridos amigos sensibilizados por esses dias de chuva e vento que chia, rompamos o silêncio e animemo-nos a fazer alguma coisa, todos juntos. Que tal um manelé? Que tal uma visita ao amigo Broa? Um queijos e vinhos não exclusivo a casais? Que tal?
Há uma semana pela frente esperando sugestões.
Márcio
Sabemos perfeitamente que não somos mais tão jovens - Pedro mesmo já passou da idade -. mas aflige perder os momentos de Dinha, os manelés, até mesmo os momentos de praia em Itapoá – aos quais nunca estive presente, diga-se.
Portanto, queridos amigos sensibilizados por esses dias de chuva e vento que chia, rompamos o silêncio e animemo-nos a fazer alguma coisa, todos juntos. Que tal um manelé? Que tal uma visita ao amigo Broa? Um queijos e vinhos não exclusivo a casais? Que tal?
Há uma semana pela frente esperando sugestões.
Márcio
sexta-feira, julho 27, 2007
Volta a polêmica
As provas de ginástica artística e de judô já foram encerradas no Pan do Rio, mas as vaias continuam. Discutimos neste blog, a validade deste recurso do torcedor durante provas que exigem concentração. Foi dito, por exemplo, que todos os esportes demandam concentração, outros defenderam graus diferentes para cada modalidade. Tratou-se ainda da cultura de cada esporte, principalmente, na forma de interação do público com os atletas.
Chegou, então, a vez do atletismo. Os cariocas e turistas adotaram a vaia também como medida preventiva e punitiva, inclusive em provas sem atletas brasileiros. Resultado: os competidores têm dificuldades em ouvir o tiro da largada. Bom, dessa vez, Oscar não estava comandando nada. Devemos parabenizar a torcida tupiniquim pela fidelidade ao país?
Com pouco tempo para escrever mais,
Willow
Chegou, então, a vez do atletismo. Os cariocas e turistas adotaram a vaia também como medida preventiva e punitiva, inclusive em provas sem atletas brasileiros. Resultado: os competidores têm dificuldades em ouvir o tiro da largada. Bom, dessa vez, Oscar não estava comandando nada. Devemos parabenizar a torcida tupiniquim pela fidelidade ao país?
Com pouco tempo para escrever mais,
Willow
quinta-feira, julho 26, 2007
ERRATA
Este blog errou ao publicar que o aniversário de Marta, a Martinha, será comemorado antes da data. O dia do aniversário de nossa amiga grande é 27/7, portanto, o mesmo dia da comemoração, nesta sexta. As demais informações estão corretas.
Amoêdo
obs.: leia o comentário do post anterior e veja que a festa não termina amanhã.
Amoêdo
obs.: leia o comentário do post anterior e veja que a festa não termina amanhã.
Aniversário
Para quem ainda não sabe ou não foi convidado e quer aparecer de penetra, a senhorita Erhardt - popularmente conhecida como Martinha -, completa anos na semana que vem, mas adianta as festividades para esta sexta, às 20h, no novo Tijuana do Itaigara. Bem pertinho de Márcio, primeiro novo rico manelé, no Lar (ou Casa, sei lá) Shopping, perto daquele posto Select que tem em frente ao Parque da Cidade. Não tem erro.
Como Martinha não é educada o suficiente para convidar as pessoas pessoalmente (Huuuum, pessoas pessoalmente???!!!), me mandou scrap e pediu licença para divulgar nota no digníssimo Manelé. Assim o faço. E tenho dito.
Deduca@skol, serviçodeutilidadepública.com.br
Como Martinha não é educada o suficiente para convidar as pessoas pessoalmente (Huuuum, pessoas pessoalmente???!!!), me mandou scrap e pediu licença para divulgar nota no digníssimo Manelé. Assim o faço. E tenho dito.
Deduca@skol, serviçodeutilidadepública.com.br
quarta-feira, julho 25, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
CLASSIFICADOS
Preciso de indicações de estudante de jornalismo para fazer clipping de clientes e concorrentes e atuar ainda como revisor aqui na Viamídia. É um turno, de preferência vespertino, com remuneração. Pode mandar e-mail para mim.
Amoêdo
Amoêdo
domingo, julho 22, 2007
Intrigado com coisas do Pan
- Se os cubanos só podem comer uma vez por ano carne de frango na ilha, como é que o técnico da delegação feminina de judô consegue manter sua forma?
- Cuba é tão legal que é patrocinado pela empresa comunista alemã Adidas: ¡Socialismo o Muerte!
- Hoje foi dia de discussões e brigas no esporte. Primeiro foi Massa e Alonso. O espanhol mostrou para as câmeras o estrago provocado no seu carro pela batida do brasileiro. E depois reclamou com ele, que revidou, mandando-o à merda. Alonso falou que Massa bate em todo mundo e ficou por isso mesmo, não foi além de gestos irônicos e tapinhas nas costas, jurando o adversário.
- No handebol foi a famosa rivalidade com os argentinos. Deu briga. Um brasileiro ficou segurando saco de gelo pelo galo que levou. Os argentinos reclamaram de um soco dado pelas costas. O técnico brasileiro não estava nem aí. É espanhol e já treinou a seleção argentina também.
- Por fim, o judô. Brasil vs Cuba. O juiz deu a vitória para a cubana numa decisão para lá de polêmica. Mostrou-se sem critérios. A torcida então vaiou, hostilizou a cubana e foi hostilizada pelo técnico cubano. Foi aí que se deu a confusão. A torcida arremessou objetos e teve início uma briga entre torcedores das duas delegações.
- Mas, para não dizer que só falei de briga, no final da competição, brasileiros e cubanos retornaram juntos ao tatame, mostrando-se em paz.
Ah! Oscar não foi visto em nenhum dos lugares onde houve confusão hoje! E não se fala mais nisso!!
Quando acaba o Pan mesmo?
Márcio
- Cuba é tão legal que é patrocinado pela empresa comunista alemã Adidas: ¡Socialismo o Muerte!
- Hoje foi dia de discussões e brigas no esporte. Primeiro foi Massa e Alonso. O espanhol mostrou para as câmeras o estrago provocado no seu carro pela batida do brasileiro. E depois reclamou com ele, que revidou, mandando-o à merda. Alonso falou que Massa bate em todo mundo e ficou por isso mesmo, não foi além de gestos irônicos e tapinhas nas costas, jurando o adversário.
- No handebol foi a famosa rivalidade com os argentinos. Deu briga. Um brasileiro ficou segurando saco de gelo pelo galo que levou. Os argentinos reclamaram de um soco dado pelas costas. O técnico brasileiro não estava nem aí. É espanhol e já treinou a seleção argentina também.
- Por fim, o judô. Brasil vs Cuba. O juiz deu a vitória para a cubana numa decisão para lá de polêmica. Mostrou-se sem critérios. A torcida então vaiou, hostilizou a cubana e foi hostilizada pelo técnico cubano. Foi aí que se deu a confusão. A torcida arremessou objetos e teve início uma briga entre torcedores das duas delegações.
- Mas, para não dizer que só falei de briga, no final da competição, brasileiros e cubanos retornaram juntos ao tatame, mostrando-se em paz.
Ah! Oscar não foi visto em nenhum dos lugares onde houve confusão hoje! E não se fala mais nisso!!
Quando acaba o Pan mesmo?
Márcio
sexta-feira, julho 20, 2007
Difamando ídolos
Como disse Willownildon Willow, Oscar “mão santa” mostrou que errou e desculpou-se ao vivo no Globo Esporte de hoje. Afirmou que está “aprendendo” a torcer. Portanto, esperemos um pouco, é uma tarefa árdua. Os brutos também amam. E os bobões também aprendem. É só dá um tempinho.
De luto.
Márcio
De luto.
Márcio
terça-feira, julho 17, 2007
Vamos pegar no pé de mais um ídolo: o babão

Esse negócio de vaias vai virar moda. Lula inaugurou esse mais novo desporto tupiniquim. Na verdade, os cariocas inventaram. O Pan do Rio inventou. Para o bem e para o mal. Não apenas se vaiam presidentes e delegações americanas, vaia-se qualquer rival da ginástica olímpica.
A proeza dessa falta de educação é do nosso grande ídolo Oscar. O uol reporta que ele comanda as vaias para os adversários dos brasileiros. Um exemplo. Um esporte que depende tremendamente de concentração e de apoio da torcida se transforma nisso: quando o rival cai, a torcida vibra.
Não lembro ter visto essa atitude em torcidas mundo afora em competições de ginástica olímpica. Muito pelo contrário, quando qualquer ginasta erra, ouve-se o som de lamentação e apóio. Mas o nosso ídolo, o “mão santa”, não sossega a boca, com aquela voz de velho banguela!
A nossa ginasta, Laís Souza, de 18 anos, reprovou a atitude da torcida e lamentou que Oscar estivesse entre os estimuladores. "A ginástica não é um jogo, como futebol, vôlei ou basquete. Cada uma compete de uma vez, mas você não pode torcer contra. Com certeza isso um dia pode voltar contra você.".
Oscar é isso: um bobão!
Márcio
segunda-feira, julho 16, 2007
Importante é vencer
Muita gente acha que o título acima não se sustenta. Até eu mesmo. Não supervalorizo toda vitória. Mas contra a Argentina não admito perder. Foda-se quem usa a camisa da seleção deles. Foda-se quem sai na rua gritando “Argentina!, Argentina!, Argentina!”. O contrário não aconteceria, e isso só me deixa com mais raiva ainda – brasileiros de meia tigela!
Bom, mas independente de nossas preferências, a história ensina que importante é, sim, vencer. Cristiano Ronaldo provavelmente não será escolhido o melhor jogador do mundo por ter perdido a partida para o Milan. Ronaldinho não ganhou o título ano passado porque Cannavaro ganhou a Copa. É assim que agora Robinho se tornou o melhor da América. Messi? Que Messi?!
Antes de tudo, afirmo: apesar do golaço e de duas ou três arrancadas, Messi não merecia o título de melhor da Copa América. Nem Robinho. Meu palpite? Juan. Ihh, mas assim eu desmonto a minha tese? Dunga será o melhor técnico da competição? Não sei. Acho sobretudo que importante é vencer a Argentina. E a Argentina só vai ganhar alguma coisa quando vencer a servidão à Maradona!
Márcio
Bom, mas independente de nossas preferências, a história ensina que importante é, sim, vencer. Cristiano Ronaldo provavelmente não será escolhido o melhor jogador do mundo por ter perdido a partida para o Milan. Ronaldinho não ganhou o título ano passado porque Cannavaro ganhou a Copa. É assim que agora Robinho se tornou o melhor da América. Messi? Que Messi?!
Antes de tudo, afirmo: apesar do golaço e de duas ou três arrancadas, Messi não merecia o título de melhor da Copa América. Nem Robinho. Meu palpite? Juan. Ihh, mas assim eu desmonto a minha tese? Dunga será o melhor técnico da competição? Não sei. Acho sobretudo que importante é vencer a Argentina. E a Argentina só vai ganhar alguma coisa quando vencer a servidão à Maradona!
Márcio
Reverberando
Ah, sem poder colocar um post(aqui no jornal só consigo escrever coments), peço licença a Zé para agradecer a todos pelos mais variados tipos de contribuições (principalmente as etílicas) para que minha festa se realizasse... Desde a "Coca Zero" de Raquel (artigo de luxo na festa), até o beijo na boca de Darino (selando o retorno à amizade), agradeço pelos momentos inesquecíveis que vivi no sábado. Especialmente, agradeço a Chico, pelo carro e pelo cheque (fundamentais) e a May, por fazer questão de ajudar na organização (e até brigou comigo por isso), tendo acompanhado tudo do início ao fim. Tirando a história do biquini minúsculo que vc emprestou à filha de Ciro, vc foi perfeita, meu amor!
Ano que vem tem mais...
Amo vocês
Boréstia
PS: Só não agradeço a ausência de Eduardo pq a rabugentice dele fez muita falta
Ano que vem tem mais...
Amo vocês
Boréstia
PS: Só não agradeço a ausência de Eduardo pq a rabugentice dele fez muita falta
PROVOCAÇÕES
1. Dunga, o anão preferido das crianças do mundo inteiro, vai ser o técnico do Brasil na Copa de 2010. Isso é lindo.
2. Júlio Batista é melhor que 99,9% dos brasileiros. Muito melhor. Devia ter acendido a pira.
3. Elano fez lembrar de Gérson. Menino de ouro.
4. Vágner Love encarnou o espírito da amarelinha e jogou muito mais que Robinho. Deus da raça.
5. Afonso e Fernando foram campeões da Copa América. Sempre acreditei neles. Vão com Dunga até o final.
6. No final do jogo, os brasileiros tripudiaram sobre seus maiores rivais, a fantástica imprensa tupiniquim. Pouparam os argentinos safados.
7. Por falar nos argentinos safados, o jogo foi violento? Teve briga no final? Senti falta. Quando é jogo do Boca sempre tem uma coisinha.
8. A capa do Olé foi melhor do que a de todos os jornais do Brasil. Normal.
Amoêdo, torcedor fanático da seleção de Dunga e admirador do estilo 94.
2. Júlio Batista é melhor que 99,9% dos brasileiros. Muito melhor. Devia ter acendido a pira.
3. Elano fez lembrar de Gérson. Menino de ouro.
4. Vágner Love encarnou o espírito da amarelinha e jogou muito mais que Robinho. Deus da raça.
5. Afonso e Fernando foram campeões da Copa América. Sempre acreditei neles. Vão com Dunga até o final.
6. No final do jogo, os brasileiros tripudiaram sobre seus maiores rivais, a fantástica imprensa tupiniquim. Pouparam os argentinos safados.
7. Por falar nos argentinos safados, o jogo foi violento? Teve briga no final? Senti falta. Quando é jogo do Boca sempre tem uma coisinha.
8. A capa do Olé foi melhor do que a de todos os jornais do Brasil. Normal.
Amoêdo, torcedor fanático da seleção de Dunga e admirador do estilo 94.
sábado, julho 14, 2007
Cadê o Rei?
O cara é, incontestavelmente, o maior ídolo vivo ou morto do esporte mais popular do planeta. Aquele que o melhor praticou. Que mais se fez conhecido por sua arte. De forma tamanha que até eleito atleta do século já foi e apontado entre as três personalidades mais conhecidas no globo.
Eis que o berço deste esporte, diga-se de passagem, a mais popular e importante modalidade do mundo, o país onde ele é ainda mais popular e praticado, e que o ama talvez acima de qualquer outra coisa, organiza o maior evento esportivo de sua história. E a abertura de tal evento acontece num dos maiores templos sagrados deste esporte.
Só que, talvez por desleixo, um lapso, ou por ingratidão mesmo, o tal país esquece de homenagear o maior ídolo vivo do esporte mais popular e importante do mundo, que, por mero acaso, é natural deste país, na tal festa de abertura do grande evento esportivo de sua história.
Puta que pariu!
Chega de rodeios, vou direto ao ponto. Como é que o Brasil organiza o seu Pan-americano e sequer cita Pelé na cerimônia de abertura do evento?! Em pleno Maracanã? Meu Deus!!!
Reflitamos juntos. Meu pai eterno. Estamos no Brasil, o país do futebol, o esporte mais venerado por este povo. Antes de sermos esportistas, somos, acima de tudo, futebolistas. O futebol é o primeiro esporte de todo o brasileiro. Não há escolha. Praticando-o ou não. É a peneira que seleciona para as outras práticas. É o mais mostrado, o mais acompanhado, o mais praticado. Se o cara não for bom pra bola, aí é que vai fazer outra coisa. Mas é na bola, pelo menos aqui, que ele assimila os valores do esporte: superação, determinação, competição, solidariedade, disciplina, emoção, dedicação, respeito ao próximo, garra. Antes de ser uma metáfora esportiva em geral, o futebol é, para nós, brasileiros, metáfora da vida.
Mesmo os grandes esportistas de outras modalidades não conseguem se desvincular do futebol por aqui. Todos têm um time do coração, e alardeiam isso. Brasileiro que não torce pra um time não é gente. Todos se emocionam e torcem pelo Brasil na Copa. Uns até abandonam o esporte que os consagrou para se dedicarem à paixão futebolística: é o caso do campeão mundial de vôlei Bebeto de Freitas, ex-técnico da Seleção Brasileira daquela modalidade, e que hoje é presidente do Botafogo, líder e virtual campeão brasileiro de futebol.
Dito isto, que nem era necessário para reforçar o valor do futebol em terras tupiniquins, e basta respirar ou viver 2 minutos nessa porra de país pra perceber, é que vem meu desabafo.
Como é que o Brasil me faz uma desgraça de um Pan-americano e o maior ídolo do nosso esporte em todos os tempos sequer aparece na cerimônia de abertura?
Eu já falei sobre isso aqui, o nosso descaso com os ídolos, mas a abertura do PAN foi a apoteose da ingratidão, da falta de reconhecimento e do desrespeito com Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.
Não poderia ser pior. Uma festa no Maracanã, estádio que o rei honrou como ninguém, onde foi campeão do Mundo com o Santos, onde fez gols e jogadas geniais, onde marcou o mais importante dos seus mais de mil gols, justamente o milésimo. Estádio que é símbolo do nosso esporte, do nosso povo, um cartão-postal, e que só tem razão de existir por conta de gênios como o Rei. Não, Pelé não merecia esse descaso, principalmente ali.
Que me desculpem Robson Caetano, Hortência, Paula, Oscar, Gustavo Borges, Natália Falavinha, Daiane dos Santos, Aurélio Miguel, Tande, Joaquim Cruz e tanto outros, que, perante Pelé, não passam de meros mortais, mas, na moral, eu não troco todas as medalhas de vocês por uma Copa do Mundo das três que o Rei trouxe. Para nós brasileiros, significaram muito mais. Uma delas apenas. O futebol é mais que um esporte para nós, é um elemento de nossa cultura, de nossa identidade, quase um patrimônio nacional, que paira soberano e absoluto quase que acima de todas as coisas, quem dirá das outra modalidades esportivas.
Um rebanho de filho-da-puta que nunca moveu uma palha pelo esporte brasileiro, que, aposto, que sequer sabe desgraça nenhuma sobre regra esportiva, que jamais nos causaram emoção, admiração, veneração ou respeito, estava lá. Vá tomar no cu Daniela Mercury, vá se fuder Cordel do Fogo Encantado, vai encantar na casa do Satanás, morra Adriana Calcanhoto, que desgraça você tava fazendo ali Chico César, jogou aonde porra?! O que esses filhos da puta têm a ver com o esporte? De Arnaldo Antunes é melhor nem falar...
As desgraças dos organizadores não esqueceram de chamar esses medíocres que não dizem nada ao esporte, para um bando de apresentações pífias e dubladas, mas o Rei, o homem que ajudou a popularizar o esporte no mundo, que sempre serviu de exemplo, que tanta alegria nos trouxe, que tanto orgulho nos trás, um dos filhos mais talentosos e geniais desta terra, onde foi parar?!
Pior que o descaso dos organizadores com Pelé, é o fato deste desdém ser completamente ignorado pela imprensa, que sequer questionou a ausência dele. A exceção foi Galvão Bueno, justiça seja feita e me perdoe quem não gosta dele, pois, na transmissão, o narrador chegou a levantar a hipótese que Pelé seria o grande homenageado ao acender a pira olímpica. Ledo engano. Seria demais esperar isso. Afinal, o PAN é do Brasil, feito por brasileiros e está no nosso hino: “ingratos pela própria natureza...”
Somos mesquinhos e injustos demais para reconhecer os feitos daqueles que merecem. Quem sabe quando ele morrer? Tá vivo, pra que homenagem? Tá com o cu cheio de dinheiro, deixa pra lá. E outra, queremos é divulgar os outros esportes, o futebol que se foda! Pra que esse estranho no ninho aqui pra atrapalhar? Vamos privilegiar a patota “amadora”. É assim que pensam os calhordas.
O esporte não vai deslanchar no Brasil se esquecermos o principal deles. Até porque isto é impossível. Tampouco o enfraquecimento do futebol vai impulsionar o desenvolvimento dos outros. Pelo contrário, o que somos no futebol tem que ser exemplo para os outros.
Pelé tinha que acender a pira olímpica, meu Deus. Seria assim em qualquer lugar do mundo. É o mínimo que poderia ser exigido. Joaquim Cruz ganhou uma Olimpíada... Pelé trouxe três Copas do Mundo. Veja bem, o Brasil não ganhou uma Olimpíada por causa de Joaquim Cruz... trouxe uma medalha de ouro apenas... já com Pelé... o Brasil ganhou a Copa do Mundo três vezes e graças a ele..
Foram quase 20 anos de carreira, mais de 1.200 gols, inúmeros feitos, inúmeros títulos, recordes... me perdoem Joaquim Cruz e cia, mas nenhum de vocês ali é, foi ou será maior e mais representativo para o Brasil do que Edson Arantes do Nascimento. E olhem que eu nem vi Pelé jogar...
Rapaz, ao final da abertura do PAN, eu me senti tão angustiado, decepcionado, e envergonhado que, para mim, ela acabou servindo só pra isso: sentir vergonha da nossa ingratidão. Nem as justas vaias à Lula salvaram meu dia.
Extremamente indignado,
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Dadá
PS: Se o PAN fosse na Argentina, Maradona não só acenderia a pira olímpica, como seria o porta-bandeira da delegação, faria discurso na abertura, e, talvez, os jogos se chamariam Jogos “Pan-amaradonicos”.
PS2: Nuzman, morra, seu filho-da-puta!
PS3: Véspera de final de Copa América, Brasil x Argentina. PAN é aberto no Brasil. Argentinos entram no estádio e são aplaudidos. Rapaz, se fosse lá iam enfiar até rojão no nosso rabo, se é que nos deixariam desfilar. Mas aqui os filhos-da-puta dos torcedores batem palma pros hermanos... eu queria ter nascido nas Bahamas.. .me tirem daqui, pelo amor de Deus... !!!
PS4: Alguém sabe onde falsifica identidade? Quero mudar de naturalidade...
PS5: Desculpem os erros no texto, tô puto, com sono e sem saco pra revisar..
Eis que o berço deste esporte, diga-se de passagem, a mais popular e importante modalidade do mundo, o país onde ele é ainda mais popular e praticado, e que o ama talvez acima de qualquer outra coisa, organiza o maior evento esportivo de sua história. E a abertura de tal evento acontece num dos maiores templos sagrados deste esporte.
Só que, talvez por desleixo, um lapso, ou por ingratidão mesmo, o tal país esquece de homenagear o maior ídolo vivo do esporte mais popular e importante do mundo, que, por mero acaso, é natural deste país, na tal festa de abertura do grande evento esportivo de sua história.
Puta que pariu!
Chega de rodeios, vou direto ao ponto. Como é que o Brasil organiza o seu Pan-americano e sequer cita Pelé na cerimônia de abertura do evento?! Em pleno Maracanã? Meu Deus!!!
Reflitamos juntos. Meu pai eterno. Estamos no Brasil, o país do futebol, o esporte mais venerado por este povo. Antes de sermos esportistas, somos, acima de tudo, futebolistas. O futebol é o primeiro esporte de todo o brasileiro. Não há escolha. Praticando-o ou não. É a peneira que seleciona para as outras práticas. É o mais mostrado, o mais acompanhado, o mais praticado. Se o cara não for bom pra bola, aí é que vai fazer outra coisa. Mas é na bola, pelo menos aqui, que ele assimila os valores do esporte: superação, determinação, competição, solidariedade, disciplina, emoção, dedicação, respeito ao próximo, garra. Antes de ser uma metáfora esportiva em geral, o futebol é, para nós, brasileiros, metáfora da vida.
Mesmo os grandes esportistas de outras modalidades não conseguem se desvincular do futebol por aqui. Todos têm um time do coração, e alardeiam isso. Brasileiro que não torce pra um time não é gente. Todos se emocionam e torcem pelo Brasil na Copa. Uns até abandonam o esporte que os consagrou para se dedicarem à paixão futebolística: é o caso do campeão mundial de vôlei Bebeto de Freitas, ex-técnico da Seleção Brasileira daquela modalidade, e que hoje é presidente do Botafogo, líder e virtual campeão brasileiro de futebol.
Dito isto, que nem era necessário para reforçar o valor do futebol em terras tupiniquins, e basta respirar ou viver 2 minutos nessa porra de país pra perceber, é que vem meu desabafo.
Como é que o Brasil me faz uma desgraça de um Pan-americano e o maior ídolo do nosso esporte em todos os tempos sequer aparece na cerimônia de abertura?
Eu já falei sobre isso aqui, o nosso descaso com os ídolos, mas a abertura do PAN foi a apoteose da ingratidão, da falta de reconhecimento e do desrespeito com Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.
Não poderia ser pior. Uma festa no Maracanã, estádio que o rei honrou como ninguém, onde foi campeão do Mundo com o Santos, onde fez gols e jogadas geniais, onde marcou o mais importante dos seus mais de mil gols, justamente o milésimo. Estádio que é símbolo do nosso esporte, do nosso povo, um cartão-postal, e que só tem razão de existir por conta de gênios como o Rei. Não, Pelé não merecia esse descaso, principalmente ali.
Que me desculpem Robson Caetano, Hortência, Paula, Oscar, Gustavo Borges, Natália Falavinha, Daiane dos Santos, Aurélio Miguel, Tande, Joaquim Cruz e tanto outros, que, perante Pelé, não passam de meros mortais, mas, na moral, eu não troco todas as medalhas de vocês por uma Copa do Mundo das três que o Rei trouxe. Para nós brasileiros, significaram muito mais. Uma delas apenas. O futebol é mais que um esporte para nós, é um elemento de nossa cultura, de nossa identidade, quase um patrimônio nacional, que paira soberano e absoluto quase que acima de todas as coisas, quem dirá das outra modalidades esportivas.
Um rebanho de filho-da-puta que nunca moveu uma palha pelo esporte brasileiro, que, aposto, que sequer sabe desgraça nenhuma sobre regra esportiva, que jamais nos causaram emoção, admiração, veneração ou respeito, estava lá. Vá tomar no cu Daniela Mercury, vá se fuder Cordel do Fogo Encantado, vai encantar na casa do Satanás, morra Adriana Calcanhoto, que desgraça você tava fazendo ali Chico César, jogou aonde porra?! O que esses filhos da puta têm a ver com o esporte? De Arnaldo Antunes é melhor nem falar...
As desgraças dos organizadores não esqueceram de chamar esses medíocres que não dizem nada ao esporte, para um bando de apresentações pífias e dubladas, mas o Rei, o homem que ajudou a popularizar o esporte no mundo, que sempre serviu de exemplo, que tanta alegria nos trouxe, que tanto orgulho nos trás, um dos filhos mais talentosos e geniais desta terra, onde foi parar?!
Pior que o descaso dos organizadores com Pelé, é o fato deste desdém ser completamente ignorado pela imprensa, que sequer questionou a ausência dele. A exceção foi Galvão Bueno, justiça seja feita e me perdoe quem não gosta dele, pois, na transmissão, o narrador chegou a levantar a hipótese que Pelé seria o grande homenageado ao acender a pira olímpica. Ledo engano. Seria demais esperar isso. Afinal, o PAN é do Brasil, feito por brasileiros e está no nosso hino: “ingratos pela própria natureza...”
Somos mesquinhos e injustos demais para reconhecer os feitos daqueles que merecem. Quem sabe quando ele morrer? Tá vivo, pra que homenagem? Tá com o cu cheio de dinheiro, deixa pra lá. E outra, queremos é divulgar os outros esportes, o futebol que se foda! Pra que esse estranho no ninho aqui pra atrapalhar? Vamos privilegiar a patota “amadora”. É assim que pensam os calhordas.
O esporte não vai deslanchar no Brasil se esquecermos o principal deles. Até porque isto é impossível. Tampouco o enfraquecimento do futebol vai impulsionar o desenvolvimento dos outros. Pelo contrário, o que somos no futebol tem que ser exemplo para os outros.
Pelé tinha que acender a pira olímpica, meu Deus. Seria assim em qualquer lugar do mundo. É o mínimo que poderia ser exigido. Joaquim Cruz ganhou uma Olimpíada... Pelé trouxe três Copas do Mundo. Veja bem, o Brasil não ganhou uma Olimpíada por causa de Joaquim Cruz... trouxe uma medalha de ouro apenas... já com Pelé... o Brasil ganhou a Copa do Mundo três vezes e graças a ele..
Foram quase 20 anos de carreira, mais de 1.200 gols, inúmeros feitos, inúmeros títulos, recordes... me perdoem Joaquim Cruz e cia, mas nenhum de vocês ali é, foi ou será maior e mais representativo para o Brasil do que Edson Arantes do Nascimento. E olhem que eu nem vi Pelé jogar...
Rapaz, ao final da abertura do PAN, eu me senti tão angustiado, decepcionado, e envergonhado que, para mim, ela acabou servindo só pra isso: sentir vergonha da nossa ingratidão. Nem as justas vaias à Lula salvaram meu dia.
Extremamente indignado,
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Dadá
PS: Se o PAN fosse na Argentina, Maradona não só acenderia a pira olímpica, como seria o porta-bandeira da delegação, faria discurso na abertura, e, talvez, os jogos se chamariam Jogos “Pan-amaradonicos”.
PS2: Nuzman, morra, seu filho-da-puta!
PS3: Véspera de final de Copa América, Brasil x Argentina. PAN é aberto no Brasil. Argentinos entram no estádio e são aplaudidos. Rapaz, se fosse lá iam enfiar até rojão no nosso rabo, se é que nos deixariam desfilar. Mas aqui os filhos-da-puta dos torcedores batem palma pros hermanos... eu queria ter nascido nas Bahamas.. .me tirem daqui, pelo amor de Deus... !!!
PS4: Alguém sabe onde falsifica identidade? Quero mudar de naturalidade...
PS5: Desculpem os erros no texto, tô puto, com sono e sem saco pra revisar..
sexta-feira, julho 13, 2007
LEVE CERVEJA
quarta-feira, julho 11, 2007
COMENTARISTA DE MELHORES MOMENTOS
1. Doni foi o herói da partida. Sai que é sua!!!
2. Maicon também foi decisivo. Titular absoluto!!!
3. Fernando e Afonso são invenções. Fora!!!
4. El "loco" Abreu é doidão mesmo. Caralho!!!
4. Lugano é uma merda. Se foda, Bambi filho da puta!!!
5. Galvão Bueno é o maior desportista de todos os tempos. Lindo!!!
6. Romário vai virar comentarista e é peru de Galvão Bueno. Se liga, baixinho!!!
Amoêdo, que não viu o jogo, mas torce muito pela seleção de Dunga porque é fã da geração de 94.
2. Maicon também foi decisivo. Titular absoluto!!!
3. Fernando e Afonso são invenções. Fora!!!
4. El "loco" Abreu é doidão mesmo. Caralho!!!
4. Lugano é uma merda. Se foda, Bambi filho da puta!!!
5. Galvão Bueno é o maior desportista de todos os tempos. Lindo!!!
6. Romário vai virar comentarista e é peru de Galvão Bueno. Se liga, baixinho!!!
Amoêdo, que não viu o jogo, mas torce muito pela seleção de Dunga porque é fã da geração de 94.
segunda-feira, julho 09, 2007
Me sinto estranho... Acordei bêbado, escrever está sendo uma tarefa complicadissima, meus dedos não correspondem... Não me lembro de muita coisa, lembro só que chorei ao ver Dadá e Boréstia, lembro que comi alguma coisa em algum chinês, lembro que fomos ao Imbuí, que Bola estava lá, lembro da camisa vermelha de Márcio, agora não me lembro de Zé, ele estava lá? Minha mulher disse que eu cai, e o pior, que eu tive que pagar pelos copos quebrados... Que vexame... Tê perdeu o celular... Me sinto estranho... Legal o reencontro dos manelés, foi em grande estilo, mas acho que estou velho demais pra continuar fazendo estas coisas... Amo vocês! Estou com uma dor de cabeça da porra, mas amo vocês. Estou velho pra fazer estas coisas, mas vamos marcar outra pra logo, vale a pena... Meu corpo está todo formigando, quero dormir mas não posso, vontade de morrer da porra... Espero que todos estejam bem, foi mal se fiz alguma coisa que alguém não gostou! Foi massa!
Broa.
Broa.
sábado, julho 07, 2007
Infelizmente, tenho me especializado aqui em fazer previsões pessimistas sobre o Bahia e acertá-las. Pois bem, eis que mais uma vez me utilizo deste espaço, mas agora com uma finalidade diferente.
Daqui a pouquinho, o Tricolor entra em campo contra o Confiança, de Sergipe, em Aracaju, na primeira rodada da Série C de 2008, para iniciar aquela que, considero, será uma trajetória diferente. Contraditoriamente, o nome do adversário é o motivo deste texto. É que eu acho que agora vai!
Não pelas contratações. Não pela mudança dos dirigentes, até porque eles não mudaram. Nem por alterações no comportamento da torcida, que também não vieram. Não por milagre ou por passe de mágica. Ronaldinho Gaúcho não chegou. Raudinei não voltou. Artuzinho não partiu. Agora vai porque não tem mais como não ir.
O elenco, pra Série C, não é ruim. Finalmente temos um bom goleiro. Tudo bem que a zaga não é confiável, mas o meio-de-campo, ao menos no setor de marcação, dá pro gasto. Do meio pra frente, estamos bem servidos. Por favor, lembrem-se que falo de Série C, a escória do futebol nacional, quiçá terrestre, portanto, a análise é neste contexto e eu acho que o elenco que temos dá pro gasto.
Claro que não será uma caminhada tranqüila. Perderemos alguns jogos fora e talvez na Fonte Nova. Vamos perigar não passar de fase em alguns momentos. A imprensa vai pegar no pé, o torcedor vai protestar, mas também vai encher o estádio. Zé Eduardo vai fomentar polêmica inúteis e os dirigentes e torcedores vão comer pilha. O funcionário vai passar dificuldade sem dinheiro. Nonato vai ser questionado e voltará a ser herói. Fatalmente, nossa vexatória passagem pela Série C terminará com um gol dele. Sérgio vai ser o grande ídolo depois do sofrimento. Venceremos com gols nos acréscimos. Eu vou encher a cara, ficar bêbado para caralho e, pela enésima vez, chorarei pelo Bahia. Neo-tricolor, quem sabe Deduca não me acompanha? Finalmente, chorarei de alegria. Rapaz, nem lembro a última vez que isso aconteceu... Maracajá vai aparecer chorando também, ao lado de Petrônio. Ruy Accioly vai se gabar de ter salvado o Tricolor e a vida vai seguir, em 2009, agora na Série B, o que não deixa de ser um alívio e tanto. Muito provavelmente, estarei no gramado, ao lado deles. Inclusive, acho que seremos campeões, pra tentar compensar um pouco toda essa dor dos últimos anos. Quem sabe não bordam uma estrela de prata no peito? Se ainda estivesse lá, daria a idéia.
Hoje começa tudo outra vez. A esperança mais uma vez se renova. Só que agora, ao menos para mim, tudo parece que será mais calmo. Na verdade mesmo, minha intuição tem falado mais alto que a razão aqui. Mas é que eu realmente to achando que dá. Não consigo explicar ao certo o motivo. Meu Deus, são quatro times que sobem... não é possível... se bem que, melhor deixar pra lá... pra que relembrar desgraça?!
Pena é que subiremos sem a mudança dos estatutos, sem saída dos velhos dirigentes, sem a necessária modernização... mas confesso que acho que isso agora é o que menos importa... vale mais sair desse inferno...
Acabei de ver uma matéria na TV que 7 do 7 de 2007 é o dia para o Bahia começar a escrever uma bela história... eu diria “recomeçar”...
Um recomeço para ele, Bahia, e para nós, que o amamos... recomeçar a torcer, se irritar, a espernear, a xingar, a vibrar, a gritar, a “fonte-novear”, a brigar, a chorar, se emocionar, e, quem sabe, a ser feliz...
Confiante, apesar das já inúmeras “tomadas na cara”,
Apaixonado por este clube que maltrata tanto meu coração,
Darino Sena
PS1: Não vejo a hora de voltar pra Fonte.
PS2: Por que eu não consigo deixar de te amar?!
PS3: Que falta danada você me faz...
Daqui a pouquinho, o Tricolor entra em campo contra o Confiança, de Sergipe, em Aracaju, na primeira rodada da Série C de 2008, para iniciar aquela que, considero, será uma trajetória diferente. Contraditoriamente, o nome do adversário é o motivo deste texto. É que eu acho que agora vai!
Não pelas contratações. Não pela mudança dos dirigentes, até porque eles não mudaram. Nem por alterações no comportamento da torcida, que também não vieram. Não por milagre ou por passe de mágica. Ronaldinho Gaúcho não chegou. Raudinei não voltou. Artuzinho não partiu. Agora vai porque não tem mais como não ir.
O elenco, pra Série C, não é ruim. Finalmente temos um bom goleiro. Tudo bem que a zaga não é confiável, mas o meio-de-campo, ao menos no setor de marcação, dá pro gasto. Do meio pra frente, estamos bem servidos. Por favor, lembrem-se que falo de Série C, a escória do futebol nacional, quiçá terrestre, portanto, a análise é neste contexto e eu acho que o elenco que temos dá pro gasto.
Claro que não será uma caminhada tranqüila. Perderemos alguns jogos fora e talvez na Fonte Nova. Vamos perigar não passar de fase em alguns momentos. A imprensa vai pegar no pé, o torcedor vai protestar, mas também vai encher o estádio. Zé Eduardo vai fomentar polêmica inúteis e os dirigentes e torcedores vão comer pilha. O funcionário vai passar dificuldade sem dinheiro. Nonato vai ser questionado e voltará a ser herói. Fatalmente, nossa vexatória passagem pela Série C terminará com um gol dele. Sérgio vai ser o grande ídolo depois do sofrimento. Venceremos com gols nos acréscimos. Eu vou encher a cara, ficar bêbado para caralho e, pela enésima vez, chorarei pelo Bahia. Neo-tricolor, quem sabe Deduca não me acompanha? Finalmente, chorarei de alegria. Rapaz, nem lembro a última vez que isso aconteceu... Maracajá vai aparecer chorando também, ao lado de Petrônio. Ruy Accioly vai se gabar de ter salvado o Tricolor e a vida vai seguir, em 2009, agora na Série B, o que não deixa de ser um alívio e tanto. Muito provavelmente, estarei no gramado, ao lado deles. Inclusive, acho que seremos campeões, pra tentar compensar um pouco toda essa dor dos últimos anos. Quem sabe não bordam uma estrela de prata no peito? Se ainda estivesse lá, daria a idéia.
Hoje começa tudo outra vez. A esperança mais uma vez se renova. Só que agora, ao menos para mim, tudo parece que será mais calmo. Na verdade mesmo, minha intuição tem falado mais alto que a razão aqui. Mas é que eu realmente to achando que dá. Não consigo explicar ao certo o motivo. Meu Deus, são quatro times que sobem... não é possível... se bem que, melhor deixar pra lá... pra que relembrar desgraça?!
Pena é que subiremos sem a mudança dos estatutos, sem saída dos velhos dirigentes, sem a necessária modernização... mas confesso que acho que isso agora é o que menos importa... vale mais sair desse inferno...
Acabei de ver uma matéria na TV que 7 do 7 de 2007 é o dia para o Bahia começar a escrever uma bela história... eu diria “recomeçar”...
Um recomeço para ele, Bahia, e para nós, que o amamos... recomeçar a torcer, se irritar, a espernear, a xingar, a vibrar, a gritar, a “fonte-novear”, a brigar, a chorar, se emocionar, e, quem sabe, a ser feliz...
Confiante, apesar das já inúmeras “tomadas na cara”,
Apaixonado por este clube que maltrata tanto meu coração,
Darino Sena
PS1: Não vejo a hora de voltar pra Fonte.
PS2: Por que eu não consigo deixar de te amar?!
PS3: Que falta danada você me faz...
sexta-feira, julho 06, 2007
PLANTÃO MANELÉ
A nossa equipe de reportagem conseguiu imagens exclusivas da infância de Márcio no México. São cenas chocantes, que mostram uma criança perturbada e inconformada com a situação política do seu país. Confira:
http://www.youtube.com/watch?v=Aus7I7MhaOM
Redação Manelé
http://www.youtube.com/watch?v=Aus7I7MhaOM
Redação Manelé
quinta-feira, julho 05, 2007
Bar ruim é lindo, bicho!
Bom, não sei quem já leu, mas aposto que Marcinho vai "si diliciar" com esse texto do Antônio Prata.
Começa assim:
Continua...
Willow
Começa assim:
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
"Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil.
Continua...
Willow
quarta-feira, julho 04, 2007
Renovação na Seleção
Com tanta discussão sobre Dunga e sua equipe, incluindo aí, a tal renovação da Seleção, que pra mim ainda não aconteceu, surge um novo alento aos brasileiros.
Considero que este craque é a soma de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Ronaldo e Romário num só jogador. E não haveria dúvidas na tentativa de renovação.
Aí está Bruno de apenas 7 anos:
http://www.youtube.com/watch?v=H_YxaTlweSI&eurl
Não aprendi ainda a colocar a telinha do You Tube, então vai assim.
Willow
Considero que este craque é a soma de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Ronaldo e Romário num só jogador. E não haveria dúvidas na tentativa de renovação.
Aí está Bruno de apenas 7 anos:
http://www.youtube.com/watch?v=H_YxaTlweSI&eurl
Não aprendi ainda a colocar a telinha do You Tube, então vai assim.
Willow
terça-feira, julho 03, 2007
SOBRE A COPA AMÉRICA
1. Outro dia ouvi Galvão Bueno dizendo que Dunga recebeu a ordem de renovar a Seleção, como que para justificar tudo o que vem acontecendo. Ando meio afastado do futebol, talvez por isso
me pergunte que renovação é essa. Cafu, Roberto Carlos e Juninho Pernambucano se aposentaram da amarelinha (acho que Dida também, né?). Lúcio está machucado. Ronaldinho e Kaká pediram dispensa. Fora eles, quem mais Dunga poderia chamar? Ronaldo? Ele precisa de teste numa Copa America fajuta? Sei não, mas acho que isso aí é mais ou menos o que temos de melhor no momento.
2. Esqueçam Doni, Maicon e Dunga. O pior brasileiro da Copa América é, sem dúvidas, Carlos Eugênio Simon. Nem Galvão Bueno, que disse que os chilenos são hoje os mais "catimbeiros e complicados da América do Sul" e minutos depois "não viu" a cotovelada de Elano em Valdívia, é pior que nosso árbitro. Nem mesmo Elano, o agressor. Simon é o representante ideal do que temos de pior no futebol brasileiro, que é a arbitragem. Vergonhoso.
3. A Seleção Argentina não é boa. O goleiro não passa confiança, a zaga é fraca, o meio-campo é lento e o ataque depende muito de Messi. Zanetti, Ayala, Verón e Crespo (apesar dos gols) já tiveram seu tempo. Abbondanzieri, Mascherano e Cambiasso são jogadores normais. Outro grande problema é jogar no ritmo de Riquelme. Os menos favorecidos se atrapalham todo e os craques, como Messi, deixam de explorar o que têm de melhor, que é a velocidade.
Amoêdo, que escalaria assim o seu combinado Brasil e Argentina na Copa América: Hélton, Daniel, Alex, Juan e Heinze; Gilberto Silva, Mineiro e Riquelme; Messi, Tevez e Robinho. O técnico seria Dunga.
me pergunte que renovação é essa. Cafu, Roberto Carlos e Juninho Pernambucano se aposentaram da amarelinha (acho que Dida também, né?). Lúcio está machucado. Ronaldinho e Kaká pediram dispensa. Fora eles, quem mais Dunga poderia chamar? Ronaldo? Ele precisa de teste numa Copa America fajuta? Sei não, mas acho que isso aí é mais ou menos o que temos de melhor no momento.
2. Esqueçam Doni, Maicon e Dunga. O pior brasileiro da Copa América é, sem dúvidas, Carlos Eugênio Simon. Nem Galvão Bueno, que disse que os chilenos são hoje os mais "catimbeiros e complicados da América do Sul" e minutos depois "não viu" a cotovelada de Elano em Valdívia, é pior que nosso árbitro. Nem mesmo Elano, o agressor. Simon é o representante ideal do que temos de pior no futebol brasileiro, que é a arbitragem. Vergonhoso.
3. A Seleção Argentina não é boa. O goleiro não passa confiança, a zaga é fraca, o meio-campo é lento e o ataque depende muito de Messi. Zanetti, Ayala, Verón e Crespo (apesar dos gols) já tiveram seu tempo. Abbondanzieri, Mascherano e Cambiasso são jogadores normais. Outro grande problema é jogar no ritmo de Riquelme. Os menos favorecidos se atrapalham todo e os craques, como Messi, deixam de explorar o que têm de melhor, que é a velocidade.
Amoêdo, que escalaria assim o seu combinado Brasil e Argentina na Copa América: Hélton, Daniel, Alex, Juan e Heinze; Gilberto Silva, Mineiro e Riquelme; Messi, Tevez e Robinho. O técnico seria Dunga.
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