Estou na última hora do dia 19 de setembro. Se meu cálculo estiver certo, pela matéria que vi hoje de relance, são os últimos sessenta minutos do aniversário do bairro da Pituba. Interessante. Eu realmente não sabia que bairros fizessem aniversários. Por que fariam? Existe um marco de fundação? Algum tipo de memória de incorporação à cidade?
Bom, talvez a matéria não tenha tratado de aniversário algum. Pode apenas ter sido o tom jubiloso que me leva ao engano. Afinal, baiano adora uma festa, né moçada? Hehehe. Ah!, e antes que alguém pergunte, eu antecipo: era sim, a matéria era de Wanda Chase.
Meu interesse pela Pituba, explico, se deve ao fato de oficialmente eu residir nesse bairro. Pensei que fosse Itaigara. Não é. Coisas de logradouros.
Na matéria de minha querida Wanda (sabiam que ela não é baiana? é amazonense! que peste ela veio fazer aqui, não sei), soube que a Pituba tem 200 mil habitantes. Somos um povo de classe média, branca, católica apostólica romana. Nada temos a ver com a baianidade, portanto. As cotas passam longe de nós, somos um povo desinteressante.
Quem sabe, num futuro promissor, meu tão querido bairro se emancipe. A Pituba estaria para Salvador o que o Vaticano está para Roma. Pelo menos seria mais interessante. Vocês não me fariam uma visita ao vir aqui, fariam uma peregrinação. Muito mais simbólico, não?, sacro. O único problema é que não teríamos um Verger, afinal, hoje ninguém fotografa esse povo desinteressante.
O dia vai terminando e Cicarelli vai sumindo...
Márcio
terça-feira, setembro 19, 2006
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