Nunca antes se viu tamanha patuscada, que imoralidade! Era até previsível, mas mesmo assim é de ficar perplexo pelo esforço feito para salvar a alma desse ser idôneo.
Renan, vê-se, não é pouca merda. Conduziu, do início ao fim, e como bem quis, todo o processo de seu próprio julgamento. Inclusive votou. Podia, se quisesse, até se abster, pois houve quem fez o trabalho por ele.
Dirceu, Roberto Jefferson, Collor, ACM, Jader Barbalho, Aruda, Luiz Estevão... nenhum deles resistiu. Porque, no final, nenhum deles resistiu com tamanha mão de ferro, e cara de pau, como fez Renan.
Hoje pela primeira vez senti vergonha de ser brasileiro. Fomos feitos de palhaços por essa corja de corruptos. Sempre acreditei que Mercadante fosse um cara acima de qualquer suspeita, mas pelo visto é tudo farinha do mesmo saco, começando pelo maior dirigente do país. Nunca pensei que faria isso, mas nas próximas eleições meus votos serão anulados. Broa.
Nada mudou na política brasileira, o caso Renan é só mais um capítulo de uma história que está sendo escrita há muito tempo, quase sempre com o mesmo enredo. O problema do tal "julgamento político" é que quando ele não corrobora o que nós pensamos nós ficamos indignados. Depois passa.
"Nada mudou na política brasileira, o caso Renan é só mais um capítulo de uma história que está sendo escrita há muito tempo, quase sempre com o mesmo enredo."
Isso não é verdade. Há uma pequena diferença. Quando FHC comprava votos para a própria reeleição, quando Collor montava a República das Alagoas, quando Sarney distribuia Tvs para os aliados, ainda imaginava-se que havia um grupo que, caso chegasse ao poder faria diferente.
Agora que esse grupo chegou ao poder e repete o que dizia abominar nos seus antecessores, ninguém mais se preocupa em disfarçar a picaretagem. Como Chico disse, ficou claro que, fora pequenos detalhes, é tudo farinha do mesmo saco.
Só isso justifica Severino Cavalcanti ser eleito presidente da Câmara com o discurso cara de pau de que aumentaria o salário dos deputados. Só isso justifica a absolvição de Renan Calheiros.
E não sei porque os adeptos do Dem ou do PSDB ficam felizes ou indignados. Em cada episódio desses, o governo apenas se mostra igual a eles. Nem pior, nem melhor.
O PT não tem o monopólio da ética (expressão tão repetida pela atual oposição e que mostra que até eles achavam ser possível encontrar ética apenas no PT). O partido do Governo se mostra igualzinho aos outros, sem ética, apenas preocupado em ter poder e as benesses que dele derivam.
Isso só mudou agora, Rafson? Acho que já tem um tempo que é assim, né não? Por isso acho que o caso Renan é só mais um. A diferença, para mim, é que o Governo Lula é melhor que os outros citados. Muito melhor.
Existe diferenças, sim. Não necessariamente partidárias, mas de postura e do nível de desfaçatez. Pode parecer banal, mas quando Roberto Jefferson acusa a todos de fazer caixa dois, como se isso absolvesse alguém, e ninguém retruca, é porque não há mais limite - chegou-se à normalização.
Não é fato corriqueiro, nem lembro ter sido algum dia, um acusado de formação de quadrilha e corrupção passiva participar de um ato de desagravo à aceitação pelo Supremo da denúncia que o torna réu em uma pizzaria.
Não é fato corriqueiro o Presidente da República dizer que todo mundo faz caixa dois e que a culpa é do sistema, ao mesmo tempo em que grita que não há pessoa no país que tenha mais moral do que ele para falar de ética.
Não é corriqueiro um presidente do Senado desfilar de peito inflado suas mentiras, suas ameaças veladas e explícitas, conduzir seu próprio julgamento como o fez Renan.
Não é pelo fato de o governo de hoje ter se mostrado como o governo de ontem que tornará a oposição atual impoluta. A sensação que nos fica é que não há lugar mais raso em que a nossa política possa se enterrar. Mas há, porque o exemplo que se deu hoje é que as ameaças, as barganhas, o compadrio e a corrupção poderão sempre salvar um dos seus.
E há ainda jornalista que diz que a derrota foi da mídia...
1. Sou contra voto secreto no congresso. Sessão e voto secretos só para casos de segurança nacional como a argüição e aprovação de chefe de missão diplomática, previsto na CF.
Me irrita que a Câmara atrase a votação da emenda que acaba com o voto secreto. leia mais: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1009200702.htm
2. Apesar dos deputados serem os representantes do povo, confesso que fiquei um pouco preocupado com a autorização para que eles entrassem na sessão, que goste ou não, era secreta. Se o Senado resolve revidar, fica complicado.
3. Alguns afirmaram que era o fim do Senado. Frase de político que passou por media trainnig e quer capitalizar com a situação.
4. Pra mim, por mais absurdo que seja, o caso Renan não é o "fim da picada" e deva ser transformado no caso que prova que todos são ladrões e o Senado não presta. Claro que somado a tantas outras situações não colabora em nada com a imagem.
5. Inadimissível, há muito tempo, é Renan se manter e ser mantido na presidência. É absurdo. Político ladrão acha que persistir nessas coisas é prova de inocência.
6. Por mais que discorde da posição dele, o voto de Mercadante foi bem fundamentado, ouvi a sua explicação. Não acho que isso o torne mau-caráter.
7. Contudo, houve covardia e, claro, conveniência política do PT e seus senadores.
8. Acho que essas sessão foi apressada, apesar de ter demorado. Pra mim, as representações todas contra Renan deveriam ser tratadas em conjunto na sessão de cassação do vaqueiro.
9. Severino Cavalcanti foi eleito, principalmente, pela oposição, que aproveitou desorganização e falta de alianças do PT naquele momento. Uma pessoa deplorável, diga-se.
10. Não sou dos maiores nacionalistas. Infelizmente não sou dado a essas coisas de me emocionar com o hino e tal. Mas não fico com vergonha de ser brasileiro por causa desses caras não. Gostaria que eles fossem iraquianos ou "zimbaubuezianos".
11. É de assustar, como lembrou Marcinho, a força de Renan. Duvido que seja apenas devido ao interesse do Governo em manter a pauta da situação.
12. Acho que a oposição tem falado bastante e feito pouco. Só agora resolveram atacar Renan. No início era um chove não molha. Aliás, até votar com o governo ela vota, mesmo quando diz que é contra e critica. Saiba mais... http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac49086,0.htm
13. Meu sentimento não é de vergonha, nem surpresa. É mais um pouco do que já sinto há tempos. Estou me tornando um incrédulo das mudanças através da vontade política.
Willow, os deputados entraram munidos por uma decisão tomada pelo Ministro Lewandostki, e logo após ratificada pelo plenário do próprio STF, tudo baseado num princípio constitucional. Se ainda assim considerarmos o regimento do Senado superior, não temos mais senso de hierarquia e importância.
Sobre Mercadante. Você pode achar fundamento para o que quiser, bem como não seguir o fundamento que você encontrou. Você comeu a pilha dele? Consta que ele atuou pedindo votos pro Renan. E também, quem se absteve a quem ajudava?
Não defendo que ele trabalhe à favor de Renan e é óbvio que o PT tem grande parcela na absolvição.
O que digo é que apesar do voto nos parecer canalha, os argumentos foram bons. Não me convenceram, claro. Mas parlamento deve ser isso, argumentação para o consenso.
Óbvio tb que a abstenção não é neutra e não a defendi.
Claro que os ministros do STF conhecem infinitamente mais as leis do que eu. Mas não conheço, e tenho estudado isso pra concurso, o dispositivo constitucional que garanta o acesso de parlamentares em sessão secreta de outra casa.
Não sou contra a decisão do Supremo. Fico mais preocupado com o precedente que isso abre. Que poderia, sei lá, tornar conflituosa em excesso a relação entre as casas. Preocupação, digamos, liberal.
Não é necessário o contrário, Willow. Na Câmara, a sessão é aberta.
Sobre dispositivos constitucionais. Certamente não há nenhum que expressamente se posicione sobre o regimento do Senado. Mas, há o princípio sobre a publicidade dos atos públicos. O precedente que abrirá a decisão do STF será o movimento pela abertura das sessões - pelo menos é o que se espera.
Argumentos para uma decisão canalha não podem ser bons. Se assim fossem, teriam te convencido. Mas algo faltou, não? E o que faltou? A veracidade deles? A honestidade de quem os emprega? Tanto os argumentos não eram convincentes que Mercadante não ousou discuti-lhos anteriormente. Tanto não convenceram, que ele foi o primeiro a correr para se explicar, e ainda corre...
Continuo achando que tudo o que se passou no Caso Renan não é inédito em nossa história, infelizmente. Nada mais me impressiona, nem o trabalho árduo do Governo e do PT pra salvar Renan, nem a cara de pau de quem hoje é oposição reclamando de votações secretas e jogo de bastidores para ajudar canalhas.
Concordo com você, Zé, o fato não é inédito. Inédito é o grau a que chegamos. Mas como disse, sempre há espaço para piorarmos, e não duvido que assim procedamos.
14 comentários:
Nunca antes se viu tamanha patuscada, que imoralidade! Era até previsível, mas mesmo assim é de ficar perplexo pelo esforço feito para salvar a alma desse ser idôneo.
Renan, vê-se, não é pouca merda. Conduziu, do início ao fim, e como bem quis, todo o processo de seu próprio julgamento. Inclusive votou. Podia, se quisesse, até se abster, pois houve quem fez o trabalho por ele.
Dirceu, Roberto Jefferson, Collor, ACM, Jader Barbalho, Aruda, Luiz Estevão... nenhum deles resistiu. Porque, no final, nenhum deles resistiu com tamanha mão de ferro, e cara de pau, como fez Renan.
Puta que pariu!!
Márcio
Rapaz, acho que eles só se sensibilizam se a gente cometer um suicídio coletivo... calhordas mentirosos.. disseram que iam degolar e absolveram.
Canalhas!
DSena
Hoje pela primeira vez senti vergonha de ser brasileiro. Fomos feitos de palhaços por essa corja de corruptos. Sempre acreditei que Mercadante fosse um cara acima de qualquer suspeita, mas pelo visto é tudo farinha do mesmo saco, começando pelo maior dirigente do país. Nunca pensei que faria isso, mas nas próximas eleições meus votos serão anulados.
Broa.
Nada mudou na política brasileira, o caso Renan é só mais um capítulo de uma história que está sendo escrita há muito tempo, quase sempre com o mesmo enredo. O problema do tal "julgamento político" é que quando ele não corrobora o que nós pensamos nós ficamos indignados. Depois passa.
Amoêdo
É por pensar assim, que estamos como estamos...
Broa.
"Nada mudou na política brasileira, o caso Renan é só mais um capítulo de uma história que está sendo escrita há muito tempo, quase sempre com o mesmo enredo."
Isso não é verdade. Há uma pequena diferença. Quando FHC comprava votos para a própria reeleição, quando Collor montava a República das Alagoas, quando Sarney distribuia Tvs para os aliados, ainda imaginava-se que havia um grupo que, caso chegasse ao poder faria diferente.
Agora que esse grupo chegou ao poder e repete o que dizia abominar nos seus antecessores, ninguém mais se preocupa em disfarçar a picaretagem. Como Chico disse, ficou claro que, fora pequenos detalhes, é tudo farinha do mesmo saco.
Só isso justifica Severino Cavalcanti ser eleito presidente da Câmara com o discurso cara de pau de que aumentaria o salário dos deputados. Só isso justifica a absolvição de Renan Calheiros.
E não sei porque os adeptos do Dem ou do PSDB ficam felizes ou indignados. Em cada episódio desses, o governo apenas se mostra igual a eles. Nem pior, nem melhor.
O PT não tem o monopólio da ética (expressão tão repetida pela atual oposição e que mostra que até eles achavam ser possível encontrar ética apenas no PT). O partido do Governo se mostra igualzinho aos outros, sem ética, apenas preocupado em ter poder e as benesses que dele derivam.
Rafson
Rafson
Isso só mudou agora, Rafson? Acho que já tem um tempo que é assim, né não? Por isso acho que o caso Renan é só mais um. A diferença, para mim, é que o Governo Lula é melhor que os outros citados. Muito melhor.
Amoêdo
Existe diferenças, sim. Não necessariamente partidárias, mas de postura e do nível de desfaçatez. Pode parecer banal, mas quando Roberto Jefferson acusa a todos de fazer caixa dois, como se isso absolvesse alguém, e ninguém retruca, é porque não há mais limite - chegou-se à normalização.
Não é fato corriqueiro, nem lembro ter sido algum dia, um acusado de formação de quadrilha e corrupção passiva participar de um ato de desagravo à aceitação pelo Supremo da denúncia que o torna réu em uma pizzaria.
Não é fato corriqueiro o Presidente da República dizer que todo mundo faz caixa dois e que a culpa é do sistema, ao mesmo tempo em que grita que não há pessoa no país que tenha mais moral do que ele para falar de ética.
Não é corriqueiro um presidente do Senado desfilar de peito inflado suas mentiras, suas ameaças veladas e explícitas, conduzir seu próprio julgamento como o fez Renan.
Não é pelo fato de o governo de hoje ter se mostrado como o governo de ontem que tornará a oposição atual impoluta. A sensação que nos fica é que não há lugar mais raso em que a nossa política possa se enterrar. Mas há, porque o exemplo que se deu hoje é que as ameaças, as barganhas, o compadrio e a corrupção poderão sempre salvar um dos seus.
E há ainda jornalista que diz que a derrota foi da mídia...
Márcio
Afirmações rápidas sobre o evento e comentários:
1. Sou contra voto secreto no congresso. Sessão e voto secretos só para casos de segurança nacional como a argüição e aprovação de chefe de missão diplomática, previsto na CF.
Me irrita que a Câmara atrase a votação da emenda que acaba com o voto secreto. leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1009200702.htm
2. Apesar dos deputados serem os representantes do povo, confesso que fiquei um pouco preocupado com a autorização para que eles entrassem na sessão, que goste ou não, era secreta. Se o Senado resolve revidar, fica complicado.
3. Alguns afirmaram que era o fim do Senado. Frase de político que passou por media trainnig e quer capitalizar com a situação.
4. Pra mim, por mais absurdo que seja, o caso Renan não é o "fim da picada" e deva ser transformado no caso que prova que todos são ladrões e o Senado não presta. Claro que somado a tantas outras situações não colabora em nada com a imagem.
5. Inadimissível, há muito tempo, é Renan se manter e ser mantido na presidência. É absurdo. Político ladrão acha que persistir nessas coisas é prova de inocência.
6. Por mais que discorde da posição dele, o voto de Mercadante foi bem fundamentado, ouvi a sua explicação. Não acho que isso o torne mau-caráter.
7. Contudo, houve covardia e, claro, conveniência política do PT e seus senadores.
8. Acho que essas sessão foi apressada, apesar de ter demorado. Pra mim, as representações todas contra Renan deveriam ser tratadas em conjunto na sessão de cassação do vaqueiro.
9. Severino Cavalcanti foi eleito, principalmente, pela oposição, que aproveitou desorganização e falta de alianças do PT naquele momento. Uma pessoa deplorável, diga-se.
10. Não sou dos maiores nacionalistas. Infelizmente não sou dado a essas coisas de me emocionar com o hino e tal. Mas não fico com vergonha de ser brasileiro por causa desses caras não. Gostaria que eles fossem iraquianos ou "zimbaubuezianos".
11. É de assustar, como lembrou Marcinho, a força de Renan. Duvido que seja apenas devido ao interesse do Governo em manter a pauta da situação.
12. Acho que a oposição tem falado bastante e feito pouco. Só agora resolveram atacar Renan. No início era um chove não molha. Aliás, até votar com o governo ela vota, mesmo quando diz que é contra e critica. Saiba mais...
http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac49086,0.htm
13. Meu sentimento não é de vergonha, nem surpresa. É mais um pouco do que já sinto há tempos. Estou me tornando um incrédulo das mudanças através da vontade política.
Willow, não tão rápidas assim, hehehe
Willow, os deputados entraram munidos por uma decisão tomada pelo Ministro Lewandostki, e logo após ratificada pelo plenário do próprio STF, tudo baseado num princípio constitucional. Se ainda assim considerarmos o regimento do Senado superior, não temos mais senso de hierarquia e importância.
Sobre Mercadante. Você pode achar fundamento para o que quiser, bem como não seguir o fundamento que você encontrou. Você comeu a pilha dele? Consta que ele atuou pedindo votos pro Renan. E também, quem se absteve a quem ajudava?
Márcio
Marcinho,
Não defendo que ele trabalhe à favor de Renan e é óbvio que o PT tem grande parcela na absolvição.
O que digo é que apesar do voto nos parecer canalha, os argumentos foram bons. Não me convenceram, claro. Mas parlamento deve ser isso, argumentação para o consenso.
Óbvio tb que a abstenção não é neutra e não a defendi.
Claro que os ministros do STF conhecem infinitamente mais as leis do que eu. Mas não conheço, e tenho estudado isso pra concurso, o dispositivo constitucional que garanta o acesso de parlamentares em sessão secreta de outra casa.
Não sou contra a decisão do Supremo. Fico mais preocupado com o precedente que isso abre. Que poderia, sei lá, tornar conflituosa em excesso a relação entre as casas. Preocupação, digamos, liberal.
Willow
Não é necessário o contrário, Willow. Na Câmara, a sessão é aberta.
Sobre dispositivos constitucionais. Certamente não há nenhum que expressamente se posicione sobre o regimento do Senado. Mas, há o princípio sobre a publicidade dos atos públicos. O precedente que abrirá a decisão do STF será o movimento pela abertura das sessões - pelo menos é o que se espera.
Argumentos para uma decisão canalha não podem ser bons. Se assim fossem, teriam te convencido. Mas algo faltou, não? E o que faltou? A veracidade deles? A honestidade de quem os emprega? Tanto os argumentos não eram convincentes que Mercadante não ousou discuti-lhos anteriormente. Tanto não convenceram, que ele foi o primeiro a correr para se explicar, e ainda corre...
Márcio
Continuo achando que tudo o que se passou no Caso Renan não é inédito em nossa história, infelizmente. Nada mais me impressiona, nem o trabalho árduo do Governo e do PT pra salvar Renan, nem a cara de pau de quem hoje é oposição reclamando de votações secretas e jogo de bastidores para ajudar canalhas.
Amoêdo
Concordo com você, Zé, o fato não é inédito. Inédito é o grau a que chegamos. Mas como disse, sempre há espaço para piorarmos, e não duvido que assim procedamos.
Márcio
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