terça-feira, julho 17, 2007

Vamos pegar no pé de mais um ídolo: o babão











Esse negócio de vaias vai virar moda. Lula inaugurou esse mais novo desporto tupiniquim. Na verdade, os cariocas inventaram. O Pan do Rio inventou. Para o bem e para o mal. Não apenas se vaiam presidentes e delegações americanas, vaia-se qualquer rival da ginástica olímpica.

A proeza dessa falta de educação é do nosso grande ídolo Oscar. O uol reporta que ele comanda as vaias para os adversários dos brasileiros. Um exemplo. Um esporte que depende tremendamente de concentração e de apoio da torcida se transforma nisso: quando o rival cai, a torcida vibra.

Não lembro ter visto essa atitude em torcidas mundo afora em competições de ginástica olímpica. Muito pelo contrário, quando qualquer ginasta erra, ouve-se o som de lamentação e apóio. Mas o nosso ídolo, o “mão santa”, não sossega a boca, com aquela voz de velho banguela!

A nossa ginasta, Laís Souza, de 18 anos, reprovou a atitude da torcida e lamentou que Oscar estivesse entre os estimuladores. "A ginástica não é um jogo, como futebol, vôlei ou basquete. Cada uma compete de uma vez, mas você não pode torcer contra. Com certeza isso um dia pode voltar contra você.".

Oscar é isso: um bobão!

Márcio

54 comentários:

Manelé na Tela disse...

Acho que Oscar, por mais idiota que seja(e tb acho que ele é), não tem nada a ver com isso... A discussão é cultural... É o mesmo debate que se iniciou quando da realização de uma etapa da Copa Davis de Tênis no Brasil... À época, além de torcer fervorosamente para os brasileiros, os torcedores vaiavam os nossos adversários até meesmo no momento do saque, o que é considerado um absurdo na maioria dos países.

Algumas perguntas: Está na regra? Onde está escrito que não se pode vibrar e torcer? Precisa estar escrito?

Fato é que a torcida brasileira não está acostumada com a Ginástica Artística ou o Tênis... Se isso pode ser ser chamado de "falta de educação", aí não sei... Só sei que o nosso negócio é futebol (vide tratado recente, escrito por Darino)

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Pode sim. É exatamente isso. Você mesmo diz: "Fato é que a torcida brasileira não está acostumada com a Ginástica Artística ou o Tênis...". Ou seja, falta educação, e não apenas desportiva. O mínimo de bom senso já ajudava, um pouco de simancol. Não é preciso muito para saber se portar onde a gente não sabe, é só olhar o ambiente e pensar no outro. No tênis, pode talvez não estar na regra, mas o tenista pode não sacar até que os mal-educados se calem, e se não calarem, o juíz pode determinar à segurança para retirar, à força, o indivíduo.

Torcer não é fazer barulho.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Já eu acho as vaias uma prova de autenticidade, sinceridade e coragem da nossa torcida...

Não vaiar é hipocrisia. Tá todo mundo torcendo pro estrangeiro se fuder mesmo, por que não vaiar?! Eu mesmo, vibro quando um concorrente erra.. e não é pouco!

A gente não tá interessado com a beleza, com o movimento bem feito, até porque não entendemos porra nenhuma disso... pra mim, se cair em pé já tá valendo... o que a gente quer é ganhar... a gente já se fode tanto na vida, vai ficar dando colher de chá pros outros no esporte? Chega de ser bonzinho!

Sempre reclamam que brasileiro não é patriota, quando ele é, nego chia... falta de educação?! Pelo amor de Deus.. é esporte, competição.. nesse tipo de coisa, é assim mesmo, uns torcem a favor e outros contra, senão, não tem graça... cabe ao atleta ter controle emocional suficiente pra não deixar isso influenciar em sua performance...

Veja por exemplo a mexicana que ganhou de Natalia Falavinha no taecondô. Ela disse que transformou as vaias em aplausos na cabeça dela e isso a impulsionou para a vitória... atleta que é atleta faz isso, não se importa com vaia...

Não gostaram? Não venham mais.. é bom que a gente ganha mais fácil.. hehe...

Acho massa o brasileiro vaiar os adversários... se é a forma que ele tem de mostrar a paixão incipiente pelo esporte, de participar, de extravasar a emoção, que vaie mesmo... o PAN tem sido espetacular. Nunca vi tanta gente, nem em Olimpíada, parar para ver competição de ginásica ártística e torcer, a favor e contra..

A TV Bahia por exmplo, de tarde, tem parado. .no meu setor, pouquíssimos têm trabalhado... isso, pra um cara que sempre amou, viveu e vive emocional e profissionalmente do esporte, como eu, é demais... acho que a gente devia se importar mais com o legado positivo do PAN, que é este, de despertar o interesse pelo esporte em geral, do que ficar polemizando com essas bobagens de que vaiar é ou não falta de educação... quem se preocupa com isso, esse sim, é o verdadeiro bobão!

Acho que o brasileiro, autêntico e criativo que é, está inaugurando um jeito de torcer na ginástica, mais participativo, mais emotivo e criativo, agressivo, aliás, como nós somos.. o mais importante é que, com ou sei a propalada educação, que, reitero, acho balela, estamos todos nos apaixonando por novas modalidades esportivas... quem ganha com isso, independente das vaias, é o esporte brasileiro... isso me orgulha pra caralho.

Se Oscar tem puxado e incentivado isso, palmas pra ele e vaias pra quem não é brasileiro... mais um motivo pra idolatrar o mão-santa.. se eu já gostava dele, gosto ainda mais...

Ah, faltou uma coisa, bem no estilo da torcida brasilera: bobão é a mãe!

Bôra Brasil minha porra!!! Vaia Neles!!

Abaixo a hipocrisia!


Dadá Hipólito, que, apesar de gostar de ginástica, é macho pra caraho.


PS1: ponto para as vaias a americanos, bolivianos e venezuelanos nos desfile... Bush, Chavez e cia que se fodam...

PS2: só achei bola-fora aplaudirem argentinos...

PS3: não sei porque, mas fiquei com pena foi de Lula.

Manelé na Tela disse...

Mas quem disse que não pode não fui eu, e sim a própria brasileirinha: "Você não pode torcer contra". Apenas perguntei se estava na regra. E tb concordo que não precisa estar.

Só acho difícil solicitar bom senso a uma massa acostumada a estádios de futebol... Aliás, em todos os ginásios do Pan só se vê bandeiras de clubes misturadas as do Brasil. Será que é só porque Diego Hipólito é do Flamengo?

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Acho impossível solicitar bom senso de uma massa que vaia Lula.

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Os torcedores brasileiros de ginástica olímpica não estão inventando nada. A má educação já era conhecida pelos trogloditas. Não se trata de esconder hipocritamente os desejos, trata-se de respeito dentro de um esporte que não prescinde da concentração dos atletas. É fruto de ignorância achar que todo esporte e que toda situação são iguais. Cada modalidade, e cada situação, exigem a suas - como é mesmo? - liturgias. Uma delas é não fazer barulho no meio de um jogo de tênis. Talvez nem seja liturgia uma palavra precisa, talvez seja unicamente um costume, uma convenção, mas algo vindo do bom senso. E sim, espera-se bom senso das pessoas, mesmo quando reunidas em público. Mesmo que o esporte mexa com os sentimentos, não se propõe a levar o público à animalidade. O respeito ao desempenho de um outro atleta não diminui o patriotismo de ninguém. Dizer que os brasileiros não são ufanistas é que é estranho, até porque nos acostumamos a celebrar conquistas menores. Quem se garante passa por cima das vaias. Talvez. Mas quem se garante não precisa da torcida para atrapalhar o adversário. Ahh, mas cansamos de ser bonzinhos? Agora somos fodões, nos garantimos? Parece mais medo – e é mesmo – de quem não se garante, de quem acha que é realmente inferior, que precisa de uma forcinha dos céus para o cara se fuder, que se pudesse descia e dava uma rasteira no adversário. É, nesses momentos não queremos a beleza do esporte, queremos ganhar. Não no futebol, não mais no vôlei. Maus nós queremos ser nas modalidades em que somos inferiores. E com isso batemos no peito: é o jeitinho brasileiro de torcer, é a criatividade tupiniquim. O resto, claro, deve ser bobagem. Fiquemos com o bom e sejamos benevolentes: o ruim que vá para debaixo do pano. Assim os ídolos não podem ser criticados por suas idiotices. Pelé pode falar merda, Guga pode não ter ganhado quatro partidas durante o ano todo - só Rubinho que não tem direito a nada, coitado! Só nós somos, afinal, autênticos. Os outros não. Só os brasileiros são sofridos – né, Pimpão? -, só os brasileiros merecem porque superaram as agruras da vida difícil.

Oscar é um bobão. Um babão que toma lição de moral de uma menina de dezoito anos!

Márcio, menos brasileiro porque não gosta de vaia no lugar errado.

Manelé na Tela disse...

Eu queria entender: por que Oscar é um idiota?!

O cara jogou basquete por mais de 30 anos. Foi protagonista de uma das maiores, mais difíceis e emocionantes vitórias da história do esporte, em 1987, quando pela primeira vez a Seleção Americana perdeu em casa, na decisão do PAN de Indianápolis, o que foi algo revolucionário, pois forçou a entrada dos profissionais da NBA nas competições internacionais. Foi o maior pontuador da história das Olimpíadas, com mais de mil pontos. Recusou jogar na NBA só para continuar a defender a Seleção Brasileira. Ajudou a popularizar a sua esporte em todo o país. É o único brasileiro no basquete masculino a estar no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete. Um dos maiores atletas brasileiros de todos os tempos, homem que fez mais pontos na história do basquete em todo o planeta.

Ah, não. Deve ser porque ele é epsontâneo, sincero, fala a verdade para quem quiser ouvir, sempre gritando, errando concordância, se emocionando e chorando. Ou então porque ele é exemplo para milhares de jovens desportistas, apóia projetos de inclusão social pelo esporte. Ou talvez porque tenha criado e liderado uma liga indepente de basquete, uma tentativa infelizmente frustrada de tentar libertar o basquete do descaso e oportunismo dos cartolas de sempre que relegaram o país ao segundo escalção da modalidade.

Apesar de tudo isso, porque incentiva a torcida a vaiar um rebanho de americano, argentino, chileno e o diabo que o parta, o cara é um idiota?!

Definitivamente, a gente não merece os ídolos que tem...

Espertíssimos devem ser os roqueiros intelectualóides de barba até a barriga, que abominam seus próprios hits de sucesso, criam letras românticas em sítio, são contra o "sistema" mas vivem dele, odeiam a mídia, mas vivem de criar factóides e de sustentar a imagem de avessos a ela, anunciam hiato e os fãs que se fodam, ou então aqueles que curtem a vida adoidado, dão o cu por esporte ou porque é legal, cantam xingando e mandando todo mundo se fuder, enchem o rabo de droga até morrerem de overdose e inspiram gerações... ah, esses sim são os fodões.

Dadá Schimidt,, que prefere os bobões idiotas, tipo Oscar.

Manelé na Tela disse...

Porra nenhuma! Sou contra a vaia na Ginástica. Por mais que se tente valorizar a vitória em tudo e através de qualquer meio, a mensagem dos jogos olímpicos e dos panamericanos é outra.

A ginástica artística tem obtido o maior número de pessoas nos estádios e grande audiência na TV. Ademais, ao contrário do que pode parecer, as e os ginastas não são adversários uns dos outros.

A proposta é executar da melhor forma possível o(s) movimento(s). É a busca pelo melhor desempenho pessoal.

Mas como hoje em dia falar disso é coisa de gente utópica, fica aí a torcida brasileira com a sua sinceridade explícita.

E eu continuo hipócrita, então, por achar que as norte-americanas, cubanas, venezuelanas merecem e deveriam receber aplausos, errando ou acertando.,

Os que vaiam e Oscar, na minha opinião, estão pisando na bola. Com ou sem proibições nas regras.

Willow

Manelé na Tela disse...

Pelo que entendi de Willow:

1- tomar partido daqueles que nascem no seu país, em uma competição esportiva, aplaudindo eles e vaiando seus adversários, ou seja, torcer, é crime.

2- "...ao contrário do que pode parecer, as e os ginastas não são adversários uns dos outros. A proposta é executar da melhor forma possível o(s) movimento(s). É a busca pelo melhor desempenho pessoal.".. tá bom, ninguém ali quer vencer, objetivo não é esse... o mundo é tão lindo... eu também acredito em papai Noel e coelinho da páscoa, Willow.


Dadá Hipólito, que acha que o importante é vencer, apesar de ser Bahia, também quer ver a melhor execução contanto que ela seja de um brasileiro, que torce pra venezuelanos, americanos, canadenses e tudo o mais que não tiver de verde e amarelo se fuder, que enxerga o segundo como primeiro dos últimos e que, se estivesse no Rio, vaiaria os gringos pra caralho!

E viva a hipocrisia na Terra da Magia!

Manelé na Tela disse...

Vaiar os adversários é falta de educação, sim.

Ainda mais em esportes de concentração.


Rafson

Manelé na Tela disse...

Eu não disse nada disso.

Qualquer um quer vencer, mas não através do erro do outro ginasta. A vitória vem da superação pessoal. Não há embate direto contra o outro na tradição desse esporte. Foi isso que eu disse.

O brasileiro pode torcer por seus atletas e até para que os outros errem, caiam, façam merda, mas vaiar, não deveria mesmo não.

E foi o que eu disse Darino. Não há lugar pra quem não pense na vitória. Os americanos adoram isso: vencedores e perdedores (losers).

Recomendo um filme: Pequena Miss Sunshine.

Tenho até uma nova frase: o quarto lugar no PAN é o primeiro daqueles sem-medalha. Mas tem até exceções, né?

Assim como o segundo lugar é primeiro dos útimos. É isso aí. O mundo sincero é mesmo a melhor opção.

Willow

Manelé na Tela disse...

Ninguém está questionando o que Oscar fez quando era jogador. Não queira esconder os erros das pessoas em seu passado. Agora existe essa mania de que, se o cara é ídolo, se fez algo importante em sua vida, está à prova de críticas, pode fazer tudo sem ser criticado. Se é questionado por uma atitude do presente, diz-se que não se reconhece seu passado.

Deixa disso. Não preciso do currículo de Oscar para achar que ele é um bobão. Lula também tem uma bela biografia, lamba ela! Quem tem pedigree é cachorro, rapaz, Oscar jogador de basquete não é o Oscar babão que fala o que quer e que só não ouve o que não quer porque tem muita gente como você que acha que, por ele ter feito isso ou aquilo, não deve sofrer críticas.

Agora ídolo pode tudo. Zequinha Barbosa pode ser pedófilo, mas não o critiquemos, pois criticá-lo é não reconhecermos seu passado esportivo.

E que fetiche é esse por espontaneidade? Só é espontâneo quem não mede palavras? Há quem seja isso tudo que você diz (que seja sincero, que se emocionem, há até - veja só que primor! - os que erram mais do que concordância!) sem nem por isso falarem e fazerem merda por aí. E se fizerem, pior pra eles.

Você pode criticar (como sempre fez) roqueiros por aí. Nunca uma merda feita por eles foi aliviada porque gravaram grandes discos. Se uma coisa for usada pra amenizar a outra, está errado, como você está.

Márcio, que vai criar um ong para ajudar ídolos babões para que todos os meus erros e todos os meus crimes sejam amparados pelo meu futuro passado benevolente.

Manelé na Tela disse...

Todo esporte exige concentração...

Duvido muito que Rafson não tenha vaiado o Vitória em Ba x Vis na Fonte Nova. É Mal educado por isso? Claro que não!

A questão é o que se convencionou a ser o comportamento da torcida em cada esporte. No futebol, se vaia! Na Ginástica artística, não! Condenar o comportamento de torcedores que não estão acostumados a determinadas modalidades é demais!

É exagero falar em "trogloditas", "falta de educação" e "desrespeito" quando tudo se resume a uma palavra: costume.

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Acho que se a mídia abrisse espaço para esse tipo de discussão o comportamento da torcida poderia mudar. Eu mesmo, que estou acompanhando o Pan na medida do possível, não ouvi falar dessa declaração da ginasta brasileira. Vc fuçou isso aonde, Márcio?

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Que seres ignorantes esses os torcedores brasileiros?! Não se acostumaram a nada! Imagina, condená-los pela falta de simancol?! Que absurdo!!

E porque é costume deixa de ser criticável? Muitos baianos tem o costume de mijar em muros. É um costume muito nobre. Muito.

Mas ainda vem a questão da mídia. Se a mídia... A mídia virou o educador brasileiro. Pra que escola, pra que família? A nossa falta de educação é porque a mídia não abre espaço para discussão!

A notícia está no blog do Uol sobre o Pan. Se você usar o link que está no corpo do texto, você chega lá.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Oscar é um bobão por causa desse episódio ou tem mais alguma coisa que eu não tô sabendo?

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Eu sou brasileiro, não gosto de ídolos, não os mereço.

Ohhh!

Márcio

Manelé na Tela disse...

Realmente, o Colégio Antônio Pedreira, que vc estudou, deveria ter ensinado os seus alunos como torcer na Ginástica Rítmica... Piada! Acho que, depois da declaração da ginasta, o Jornal Nacional poderia, sim, iniciar a discussão, ao invés de destacar a vibração dos brasileiros no ginásio. Ajudaria.

E ninguém aqui falou que o costume deixa de ser criticável, tampouco disse que era nobre. Considerei apenas que não somos os "trogloditas" que vc afirma...

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Pois, o Antônio Pedreira não ensinou, o Jornal Nacional não abriu a discussão; mas, veja só!, eu aprendi!! Que milagre dos céus, hein?!

Não é a música brasileira que diz que nós temos medida - régua e compasso? Se você tivesse, teria reparado que não disse que somos trogloditas, disse que os trogloditas já conheciam a má educação, isso não era nenhuma inovação da torcida da ginástica olímpica do Pan do Rio.

Vamos voltar a balbuciar?

Márcio

Manelé na Tela disse...

Já vaiei o Vitória, os árbitros e os adversários em geral. Foram todas atitudes que demonstravam falta de educação. Hoje não vaio mais. Aprendi!

Mesmo assim não são todos os esportes que são iguais. Alguns exigem mais concentração que outros. Tênis e Ginástica Olímpica são diferentes de futebol ou vôlei. Não é por acaso que surgiu esse costume de não vaiar ou gritar durante a execução dos movimentos.

Após os movimentos da ginástica ou os pontos do tênis, aí sim, é apenas costume não comemorar erros. São regras de conduta que não deixam de ser regras de educação, de como se portar naquele ambiente.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Pois é! Me explique esse milagre dos céus que fez Rafson aprender a lição. O ex-troglodita da Bamor virou um menino educado e respeitador. Dá até vontade de chorar.

Em seu caso não foi milagre. Vc é diferente, nasceu educado. Vc é gênio...(né Pimpão?)

Mas também lhe faltou régua e compasso para reparar que em nenhum momento eu disse, sequer entrelinhas, que o costume deixa de ser criticável, e que esse tipo de costume é nobre. Mesmo assim vc sugeriu. Da mesma forma que sugeriu que nós somos trogloditas.

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Leia novamente.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Não foi milagre, Alexandre.

Eu já rabisquei na parede, já andei sem cinto de segurança, já joguei giz na cabeça de professor, já fiz bagunça em cinema, já fiz barulho em corredor de hotel de madrugada, já fiz muitas coisas que depois percebi que eram falta de educação.

Acho que é normal isso.

ps: nunca fui troglodita da Bamor. era apenas um troglodita do Bahia.

Manelé na Tela disse...

E apenas pra esclarecer, no caso da ginástica olímpica, não vejo nada de errado em comemorar e aplaudir os brasileiros.

Não acho certo vaiar o anúncio do nome dos atletas, sem motivo. Mas, isto até que é tolerável.

Inaceitável, pra mim, é vaiar ou gritar "vai errar" na hora da apresentação.

Nesse caso, acho que Oscar se portou como um bobão mesmo, especialmente por ser um ex-atleta. Quem viveu do esporte devia ter aprendido que adversário não é inimigo e deve ser respeitado.

Torcer pela Ginástica brasileira é uma atitude bonita dele. Agir como agiu não é. E concordo com Márcio, o fato do cara ter sido um jogador genial de Basquete não impede que se comporte como um bobo.

Rafson

ps: essa declaração de Laís Sousa também está na Folha de São Paulo de hoje. O reporter conta que Oscar vibrava quando os adversários se desequilibravam e gritava sem parar. segundo a matéria, os atletas brasileiros ficaram constrangidos.

Manelé na Tela disse...

Vc cresceu, Rafson... Só isso! Viveu infância, adolescência e agora é um adulto...Tenho absoluta certeza de que não foi milagre. E em matéria de Ginástica Ritmica, a nossa torcida ainda é um menino de, no máximo, 12 anos. Daqueles que tá começando a bater punheta.

Boréstia, que tem saudades de nunca ter feito as traquinagens de Caubi

Manelé na Tela disse...

Hum...

Concordo, Wildis.

Mas, quando menino de 12 anos faz as merdas de menino de 12 anos, deve ser repreendido. Ou então, não cresce.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Crianças, envelheçam!!

Márcio

Manelé na Tela disse...

Oscar foi chamado de idiota e bobão. A única justificativa de vocês que o trataram assim para isso é o fato dele ter vaiado os adversário, pelo que entendi.

Não acho que o currículo de ninguém impossibilita que esta pessoa faça merda, seja responsabilizido e questionado por ela.

Só acho muito pouco taxar de idiota e bobão alguém que fez o que fez porque tá torcendo, ao seu modo, pelos atletas de seu país numa competição.

Repito, vocês chamam Oscar gratuitamente de bobão e idiota por uma simples vaia. Há mais alguma coisa que colabore com esta impressão de vocês?

Como Zé já disse aqui e eu concordo com ele, crimisos, ídolos ou não, devem ser presos. Mas este, nem de longe, é o caso de Oscar.

Zidane é o maior futebolista que eu vi jogar, nem por isso achei injusta sua expuslão na final da Copa do ano passado. Pagou, e tinha que pagar mesmo, pela merda que fez.

Eu acho, Márcio, que você, ao contrário do que diz, é muito brasileiro, ao menos em uma coisa: ficar procurando razões pra espinzinhar os nossos ídolos e se deliciar com isso, apesar de não vaiar nossos adversários em competições de ginástica artística, por educação. Praticamente um lorde.

Quanto aos ídolos, Criticá-los, detratá-los, questioná-los.. isso tudo parece te fazer tão bem, que só pode ser isso mesmo.

Os nossos conceitos de "bobo" divergem, porque pra mim, bobagem é isso que você e tantos outros faz, mas se você se diverte com isso, paciência.

Não acho que quem vaia seja troglodita.

Talvez eu admire tanto a torcida brasileira porque me identifico com ela, afinal, eu faria o mesmo que eles. Ah, e também por uma questão pessoal, opção mesmo, é que eu gosto mais das pessoas que falam alto, que expressam facilmente suas emoções, que dizem abvertamente o que querem e pensam, às meticulosas e ultra-racionais que calculam todos os passos, são muito bem comportadas, tem cara de boazinhas, sustentam essa carapuça, mas no fundo, no fundo, não são assim. As primeiras são mais confiáveis.

Dadá Schimidt,

Que prefere os bobões tipo Oscar, abomina os roqueiros que morrem de overdose e inspiram gerações, odeia o comportamento dos brasileiros espezinhadores de ídolos, tipo Márcio, e rejeita esse protótipo de educação pau no cu para torcedores, seja lá em que modalidade for.

PS: Vaia Brasil!

Manelé na Tela disse...

Tb acho que o problema está no tom em que Márcio conduz a coisa. Trata a torcida brasileira como se fosse irremediavelmente mal educada. Somos os homens das cavernas que perderam o bonde da evolução...

Repreendamos o menino de 12 anos, mas não o tratemos como um primata que não possa ser educado.

Boréstia

Manelé na Tela disse...

O problema não está no tom, está no que você vê quando lê. E você lê de forma completamente errada. Mais um vez, repito: leia de novo. Vai ver reiterando você aprende e me prova - na verdade, pra você mesmo, porque eu nunca falei isso - que não é irremediável.

Você gosta de pôr as coisas nos limites, um fatalista nato, repleto de dramaticidade? Eu te digo: um primata aprende a imitar gestos. Vou ter que repetir o gesto ou você vai aprender desta vez?!

Márcio

Manelé na Tela disse...

Ah! Vejo que não sair por aí urrando se tornou um grande esforço, algo digno de uma ultra racionalidade.

Também não sabia que ter o esforço meticuloso para não sair gritando "úuuu" transformasse as pessoas em boazinhas. E pior, em falsos bonzinhos, vestidos de carapuças, pessoas de menos confiança.

Viva as vaias, como aqui se disse, a grande invenção dos brasileiros, nossa contribuição para a Civilização!

Márcio

Manelé na Tela disse...

Ah! Zé disse algo realmente revolucionário, digno de menção honrosa: criminoso deve ir pra cadéia. Humm. Realmente genial.

Mais genial é acrescentar: "Mas este, nem de longe, é o caso de Oscar".

Você reclama que eu chamo de bobão um babão mau-educado que puxa vaias para os adversários numa competição de ginástica olímpica. Esse é meu exagero. A palavra bobão é muito forte.

Que dizer eu, com meu exagero, da sua dramaticidade?

Márcio

Manelé na Tela disse...

Pq o problema tem que estar no que eu leio e não no que vc escreve? A minha sugestão é que vc releia o que vc escreve!

Você gosta de sarcasmo e zombaria. E só...

Não aprendo com espécimes inferiores. Os primatas não aprendem com os parasitas.

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Porque eu leio o que escrevo. E parasitas matam primatas. Mas primatas às vezes são irremediáveis. Talvez desenhando... ahaha.

Precisa?

Márcio

Manelé na Tela disse...

Patética a postura da torcida brasileira e de Oscar Bobão nas apresentações de ginastica olímpica.
Eu também acho.

Pedro.

Manelé na Tela disse...

mas prefiro desenvolver em uma mesa de bar...

Pedro.

Manelé na Tela disse...

Tantos comentários porque se chamou Oscar de bobão... que crime!! ahaha.

Aguardem-me no bar!

Márcio

Manelé na Tela disse...

Pois releia! Eu sei que os parasitas matam... É só o que eles sabem fazer...

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Aí vai ser foda! Vc fica tão bonzinho quando bebe!

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Vai ver você consiga aprender sendo eu bonzinho.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Oscar não bebe. Seria um péssimo exemplo para os jovens, inclusive os deste blog.

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Oscar não devia ser preso. Deviam ter pedido para ele parar de berrar, caso não atendesse, devia ser retirado do Ginásio. Só isso.

Agir como um bobo não é crime.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Oscar só agiu como bobo-babão ou ele é um bobo-babão? Isso que ainda não consegui entender.

Amoêdo, que já agiu como um bobo-babão e nunca jogou basquete.

Manelé na Tela disse...

Aí eu não sei Zé.

Acho que ele agiu como babo-bobão. Talevez ele seja, talvez não seja...

Rafson

Manelé na Tela disse...

Ah, tá. É que achei ter lido por aí, não sei se escrito por você, Rafson, que Oscar era um bobão.

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Acho que não fui eu.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Oh, quanta benevolência!! Fico até comovido, chegamos ao momento máximo, virou metafísica: Oscar é bobão ou Oscar foi bobão? É uma questão de essência ou uma questão de existência? Ser ou Estar?

Tem gente que diz que ninguém é, outros que somos sendo, outros que só somos quando morremos. Um ladrão, por exemplo, nunca pode ser um ladrão, a não ser que tenha nascido assim ou que roube reiteradamente. Mas se roubar uma única vez? Ele é um ladrão ou agiu como um ladrão?

Antes que digam que estou chamando o "Mão Santa" de ladrão(o apelido dele não é pela "gatunagem", que eu saiba), digo que se pode tomar outro exemplo. Digamos: terrorista. Não é assim que internacionalmente os esquerdistas negam o épiteto? Não existe terrorista, só existe o ato terrorista. Humm. Legal.

Ah! Tudo isso se pode usar para o termo "bobão" também.

E aí, Ser ou Estar?

Márcio

Manelé na Tela disse...

Não é benevolência. É que eu não tinha lido essa parte do livro das verdades. Agora eu aprendi. Obrigado.

Amoêdo, bobo de felicidade.

Manelé na Tela disse...

De nada.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Só pra completar o 50°!

Manelé na Tela disse...

Acho que o assunto está deixando de ser a atitude de Oscar e passando a ser Márcio.

Era melhor discutir a vaia ou abrir um novo tópico:

"vamos pegar no pé de um difamador de ídolos"

Rafson

ps: a sugestão foi uma homenagem ao comentário 51. Uma boa idéia!

Manelé na Tela disse...

52 é algum número do jogo do bicho?

Márcio

Manelé na Tela disse...

Oscar acaba de pedir desculpas ao vivo na Rede Globo pelo comportamento. O Mão Santa alegou que está aprendendo a torcer. Ele disse: DESCULPA!.

wILLOW

Manelé na Tela disse...

Atitude de gênio.

Amoêdo