domingo, julho 22, 2007

Intrigado com coisas do Pan

- Se os cubanos só podem comer uma vez por ano carne de frango na ilha, como é que o técnico da delegação feminina de judô consegue manter sua forma?

- Cuba é tão legal que é patrocinado pela empresa comunista alemã Adidas: ¡Socialismo o Muerte!

- Hoje foi dia de discussões e brigas no esporte. Primeiro foi Massa e Alonso. O espanhol mostrou para as câmeras o estrago provocado no seu carro pela batida do brasileiro. E depois reclamou com ele, que revidou, mandando-o à merda. Alonso falou que Massa bate em todo mundo e ficou por isso mesmo, não foi além de gestos irônicos e tapinhas nas costas, jurando o adversário.

- No handebol foi a famosa rivalidade com os argentinos. Deu briga. Um brasileiro ficou segurando saco de gelo pelo galo que levou. Os argentinos reclamaram de um soco dado pelas costas. O técnico brasileiro não estava nem aí. É espanhol e já treinou a seleção argentina também.

- Por fim, o judô. Brasil vs Cuba. O juiz deu a vitória para a cubana numa decisão para lá de polêmica. Mostrou-se sem critérios. A torcida então vaiou, hostilizou a cubana e foi hostilizada pelo técnico cubano. Foi aí que se deu a confusão. A torcida arremessou objetos e teve início uma briga entre torcedores das duas delegações.

- Mas, para não dizer que só falei de briga, no final da competição, brasileiros e cubanos retornaram juntos ao tatame, mostrando-se em paz.

Ah! Oscar não foi visto em nenhum dos lugares onde houve confusão hoje! E não se fala mais nisso!!

Quando acaba o Pan mesmo?

Márcio

26 comentários:

Manelé na Tela disse...

Não queria polemizar sobre Cuba. Mas um país minúsculo, que sofre um embargo econômico há anos, é uma potência olímpica. Por mais que se discorde do regime cubano e da falta de democracia, há de se louvar o talento e o desempenho esportivo dos e das atletas.

Willow

Ps: Nada justifica o comportamento da torcida brasileira em jogar objetos no tatame. Ao menos o judô já acabou.

Manelé na Tela disse...

A Adidas fura o embargo.

Manelé na Tela disse...

Que bom

Manelé na Tela disse...

Garante o frango no final do ano!
ehehe.

Márcio

Manelé na Tela disse...

Pior que o embargo a Cuba é a morte de ACM...trabalho triplicado até para o esporte. Foda...

Deduca@skol, que descanse em paz!!! Ah, e como diz um colega meu: Ainda bem que não foi enterrado em Jerusalém, porque o outro ressucitou...

Manelé na Tela disse...

Hahaha, essa foi boa, essa foi boa!

Márcio

Manelé na Tela disse...

No caso do judô, eu não entendo nada sobre o esporte, mas, assisti a luta pela espn brasil, onde havia um especialista comentando.

A luta terminou empatada. O cara explicou que teriam 5 minutos extras e quem marcasse um ponto ganharia. Disse também que como uma falta significa um ponto para o adversário, quem fizesse uma falta perderia.

Durante a luta, a brasileira fez um movimento e o cara comentou desesperado "não! não pode fazer isso. ele pode marcar falta... ufa... não marcou, mas, não pode repetir isso."

Segundos depois, a brasileira repetiu o movimento e comentarista falou na hora "agora não tem jeito, foi falta. o juiz tá só esperando ela ajeitar o kimono (é assim que escreve?).

Bom, o que eu quero dizer, é que, pelo menos para aquele especialista, a decisão do árbitro foi normalíssima e, pior, podia ter acontecido antes.

Esse comportamento da torcida vem da idéia de que o jogo é uma guerra e tem que dar Brasil de qualquer jeito. No fundo, tem a mesma raiz das vaias de Oscar e cia (embora nem de longe eu queira comparar a gravidade das condutas).

Rafson

Manelé na Tela disse...

Eu assisti pela Sport tv. Lá também não houve dúvidas que foi um ataque falso, punível com um ponto para o adversário, no caso, desclassificando a brasileira. A bronca em questão era que a cubana antes dera alguns ataques falsos e não fora por nenhum deles punida. Por isso o juiz se mostrou sem critérios eqüânimes.

Márcio

Manelé na Tela disse...

1. O desempenho de Cuba é fantástico.

2. Alonso não tem do que reclamar (acho até que se desculpou mais tarde). Gostei da atitude de Massa, na pista e fora dela.

3. Os brasileiros provocaram, mas a culpa da briga é sempre de quem parte para a agressão, nesse caso os argentinos. Todos os envolvidos, agressores e contra-agressores, merecem punição severa.

4. Choro de perdedor. O resultado foi tão justo quanto os demais. Todos so lutadores brasileiros que conquistaram medalhas ganharam lutas por decisão de arbitragem.

5. Que bom que terminou em paz, mas os envolvidos na confusão devem ser punidos com rigor. E o ginásio tem que ser interditado por não apresentar segurança.

6. Mandei os comentários do blog para Oscar. Ele agradece aos grandes pensadores deste espaço.

Amoêdo, achando que o PAn termina domingo.

Manelé na Tela disse...

5. Parabéns ao COB.
http://blog.terra.com.br/blogdoboleiro/index.htm

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

Se o desempenho de Cuba é fantástico, o do Brasil é super, mega, hiper espetacular!!! No atual quadro de medalhas estamos humilhando a Argentina, muito à frente do Canadá e a apenas um ouro dos cubanos, que sempre foram uma potência do esporte. Devido ao embargo e às condições do país, o desempenho de Cuba é fantástico, mas não surpreende. O Brasil é que andou mendigando medalhas nas últimas olímpiadas...

Boréstia

Manelé na Tela disse...

Concordo que é "super, mega, hiper espetacular", mas o desempenho do Brasil não me surpreendende. Ganhamos umas medalhas inesperadas aqui, perdemos outras ali. Nada muito heróico nem vexatório. Faz parte do esporte e do crescimento brasileiro nos últimos tempos. Aliás, em uns 3 Pans vamos superar a Argentina na história da competição, o que será um grande feito. Alcançar Canadá e Cuba é um sonho distante e chegar nos EUA só se eles ficarem uns 100 anos sem disputar os jogos. Talvez nem assim.

Amoêdo, achando que ainda vamos mendigar nas Olimpíadas, porque o nível é outro.

Manelé na Tela disse...

E Bernardinho... um dos maiores vencedores e treinadores da história do país. Ele cortou do Pan o melhor jogador da liga mundial e capitão da seleção brasileira de volei. Para piorar, o cara convoca o próprio filho pro lugar de Ricardinho.

Pq os ídolos brasileiros fazem essas coisas?

Willow

Manelé na Tela disse...

Só falta o Robert Scheidt ser preso por pedofilia ou Kaká estuprar uma modelo italiana.

Manelé na Tela disse...

Zé,

Como não tenho talento pra jogar, tenho que me contentar em pensar sobre o que os atletas e ex-atletas de verdade fazem.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Willow, não acredito que o fato de o substituto de Ricardinho ser filho do treinador tenha tido qualquer influência, no corte.

Caso a intenção fosse levar o filho, bastava não convocar Marcelinho, o levantador reserva. Ninguém sentiria notaria, ninhuém se surpreenderia e ninguém reclamaria.

Tá certo que está mal explicado o que houve, mas, não acho que foi por aí.

Rafson

Manelé na Tela disse...

Sim, acredito que o corte não foi pra levar o filho, mas acho que só complica um corte mal explicado.

Ao entrar em quadra ontem, o filho dele foi vaiado por parte da torcida brasileira.

Willow

Manelé na Tela disse...

Aos entendidos em educação:

1 - Por que não é falta de educação vaiar os adversários no vôlei e no basquete?! Por que ninguém chia? O objetivo também não é executar os movimentos com perfeição e vencer?

2 - Por que ninguém se revolta com as vaias da própria torcida a um dos maiores treinadores esportivos do mundo em todos os tempos, como aconteceu com Bernardinho na estréia do vôlei? Por que isso não é qualificado com selvageria? Por que não é falta de educação?

Outras opiniões:

3 - Cuba não é mais essa potência olímpica toda. No últimos jogos olímpicos, por exemplo, teve 9 ouros. Somente quatro a mais que nós brasileiros, que somos reconhecidamente, um país muito mais atrasado que eles com relação a desenvolvimento e prática esportiva. Eles ficaram em 11º e no em 16º.

4 - O desempenho do Brasil no PAN não é parâmetro para nada. Primeiro porque a nata do esporte das Américas não está no PAN. Segundo porque o Brasil compete com seus atletas de elite, muito pelo fato do PAN ser aqui, contra adversários que nem sempre são os melhores de seus países. Culpa do pouco prestígio internacional e da pouca grana que circula em premiações e cachês de participação no PAN. E outra, como país sede, o Brasil tem, obrigatoriamente, atletas e equipes em todas as modalidades, o que, por si só, já aumenta a nossa possibilidade de medalhas e isso se reflete no quadro geral do evento.

5 - É inegável a evolução do esporte brasileiro nos últimos 15 anos, especialmente. Resultado de políticas públicas ainda tímidas demais, mas ao menos existentes e muito maiores, em termos de atuação e resultado, que há anos atrás. Fruto também de uma maior presença da iniciativa privada no esporte, apesar de esta se concentrar majoritariamente em atletas "consagrados" e esportes de massa, e praticamente ignorar a fase da formação, as chamadas categorias de base. Ah, e claro, o desenvolvimento do esporte no país deve-se principalmente à obstinação, talento e perseverança de atletas que não medem esforços para realizarem seus sonhos. Estes não são os únicos fatores, mas os principais.

6- Acho que tal evolução não pode ser medida no PAN, mas em eventos esportivos de alto nível. Na vela, por exemplo, temos o indiscutível Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira, no judô, João Derli se tornou nosso primeiro campeão do mundo. No taecondô, Falavinha foi campeã mundial. Guga, tri de Roland Garros. Popó, campeão mundial no boxe. Ricardo e Emanuel, os melhores do mundo no vôlei. Ricardo Pessoa, campeão mundial e olímpico no hipismo. Nenê, Leandrinho, Varejão e cia, os astros tupiniquins da NBA, Jadel Gergório, um dos três melhores do mundo no salto triplo, César Cielo, que ficou a dois centésimos do recorde mundial da natação, nos 50m. Há alguns anos, Ronaldo Pereira bateu o recorde mundial das maratonas. Ano passado, Marílson Gomes ganhou a Maratona de Nova York, a mais importante e tradicional do mundo. Alan do Carmo é um dos dez maiores maratonistas aquáticos do planeta. Ainda nas águas, temos Thiago Pereira, que segundo ninguém menos do que Michael Phelps, é o único no planeta em condições de competir com ele. Sem falar do time de vôlei, o masculino, e o feminino também, que sempre chega, mas perde. Tudo isso ainda é pouco, num país de dimensões continentais como o nosso, mas, comparado ao contexto sombrio de duas décadas atrás, é muita coisa e uma evolução significativa. Não a toa, em 2004, tivemos nossa melhor participação olímpica em todos os tempos. Tais resultados sim, atestam nosso crescimento, não um provável, porém ilusório, segundo lugar no PAN.

Vaia Brasil!

Dadá Bueno

Manelé na Tela disse...

1. Pode vaiar na hora do lance livre? Procurei no meu livrinho de etiqueta, mas acho que tá faltando essa página.

2. Mais um sinal de que Lula vai bem demais.

3. Acho que Cuba manteve sua média. Eles têm 65 medalhas de ouro em toda a história.

4. O número de medalhas pode não ser parâmetro, mas o desempenho é. Você mesmo citou alguns resultados do PAN que colocam os nossos atletas entre os melhores do mundo.

5. Concordo

6. Em alguns casos, citados inclusive, pode.

Amoêdo

Manelé na Tela disse...

1) Quem disse que não é?

Mas, são esportes diferentes, que exigem níveis de concentração diferentes, logo reações diferentes.

2) Não vi. Não acho que ele mereça ser vaiado.
Há, contudo, uma grande diferença: acredito que vaias a Bernardinho sejam um protesto contra uma atitude supostamente abusiva dele, quando cortou da seleção o melhor jogador da última liga mundial e convocou o próprio filho para o lugar.

Já as vaias aos adversários são, em regra, apenas atitudes anti-desportivas, como no caso da ginástica ( e vôlei, basquete, etc) ou choro de mau perdedor, como no caso do judô.

Eu não vaiaria Bernardinho, mas, não acho que sejam comparáveis as vaias.

3,4,5,6 Concordo plenamente com Darino

Rafson

Manelé na Tela disse...

O livro "Manual de etiqueta para pós-adolescentes", da jornalista Glória Kalil, deve ser instrutivo.

Márcio

Manelé na Tela disse...

O "próprio filho" de Bernardinho foi eleito o melhor levantador do país na última liga nacional de vôlei, por jornalistas especializados que acompanharam a competição.

Levando-se em consideração que os outros dois melhores brasileiros da posição jogam fora do país - Ricardinho e Marcelinho -, Bruno tem méritos para estar lá.

E outra, se Bernardinho quisesse levar o filho, cortaria Marcelinho, o número dois, ninguém perceberia mesmo.

Ele não cortou Ricardinho para levar o filho. Cortou porque Ricardinho se sobrepôs, ou tentor se sobrepor, à sua autoridade, conforme atestam depoimentos de alguns jornalistas que cobriram a Liga Mundial.

Bernardinho, para mim, tinha duas opções: ou engolia calado a presença do rebelde melhor do mundo e perdia a autoridade perante o grupo, ou perdia o melhor do mundo e mantinha seu time sob seu comando.

Teve coragem de tomar a posição mais difícil. Fez mais ou menos o que Felipão fez com Romario em 2002. Bernardo e Felipão mostraram ter culhão. Coisa que Zé Roberto Guimarães e suas meninas não têm. Por favor, isto é uma metáfora. Bernardinho aanhou ainda mais pontos comigo.

Jogador nenhum é mais importante que o grupo. Foi apostando nesta máxima que Bernardinho levou o Brasil a chegar onde chegou. Não podia abandonar este princípio agora. Mostrou coerência e, repito, coragem. Subiu ainda mais na minha escala de ídolos.

Aposto que depois desta Ricardinho baixa a bola, se enquadra e volta ao time. Se não, azar o dele. Ganhar sem ele talvez seja exatamente o estímulo que esse time precise para continuar no ganhando tudo. E ele perde a oportunidade de jogar com os melhores do planeta.

Pena que falta pouco tempo para Pequim e será difícil que Marcelinho se entrose. Mas, vamos ver no que é que dá. Acho que o Brasil supera, mas torço para Ricardinho voltar. Vai ser impossível jogar no ritmo que só ele sabe impor.

Sou fã dele, jogando. Já disse aqui e repito, para mim, é o Pelé das quadras. É o único cara que eu, com meu olhar leigo, consigo distinguir que joga muito e muito mais que os outros e que entrou na história do esporte justamente por inventar um jeito novo de se jogar.

De total acordo com Bernardinho. Torcendo para que uma boa consversa resolva isso.


Rumo ao ouro em Pequim!


Dadá Rezende

Manelé na Tela disse...

Vi este texto no Blog de Juca Kfouri e acho (Dadá)que serev colocá-lo aqui para que possamos entender melhor o corte de Ricardinho.

Um corte previsto


Por ULISSES IAROCHINSKI*

Como único jornalista (brasileiro) presente no mundial de vôlei na Polônia, onde o Brasil conquistou o heptacampeonato da Liga Mundial, posso dizer que em nada me estranhou o fato de Ricardinho ter sido cortado.

Ao final de cada partida, compareciam para entrevista coletiva, apenas, os dois técnicos e capitães das equipes.

Ricardinho apareceu só na primeira partida, derrota para a Bulgária, mesmo assim não disse nada e retirou-se antes de encerrada a participação de todos.

Nos jogos seguintes apenas o Bernardinho compareceu.

Falou, respondeu, foi extramente sincero e diplomático em suas falas e respostas.

Nesta primeira coletiva, Bernardinho responsabilizou-se pela derrota, alegando que deveria ter tirado da equipe Dante, que não estava bem na partida.

Na segunda partida, bastou Giba (esse sim o melhor da equipe) começar a errar saques e defesas de fundo de quadra para Bernardinho tirá-lo e colocar Murilo, que desencantou e foi responsável pela vitória.

Essa partida foi decisiva para que Giba tenha perdido o título de melhor do mundial para Ricardinho.

Na coletiva após a final, com a ausência de Ricardinho, jornalistas do mundo inteiro cobraram de Bernardinho.

Este fez um gesto com as mãos e cabeça dando a entender que Ricardinho tinha ficado louco com o título do mundial e de ter sido considerado o melhor do campeonato.

A coletiva foi longa, com a réplica de Bernardinho ao capitão da seleção russa Vadin Khamuttskikh, que disse que os brasileiros eram mercenários, que jogaram apenas pelo 1 milhão de euros de prêmio ao campeão.

E também deu sua versão à minha pergunta ao capitão russo de que ele tinha provocado os jogadores brasileiros nas duas partidas.

Para mim, o russo respondeu que não, que eram situações de jogo.

Para mim, Bernardinho respondeu pelo russo dizendo que não sentiu provocação, afinal Khamuttskikh enfrenta os brasileiros há anos (o russo tem 38 anos e foi o jogador mais velho do mundial) e que há uma sincera amizade entre eles.

Mas ainda sobre Ricardinho: quem pudesse acompanhar no fundo da quadra os jogos, e não ao vivo pela tela da TV Polsat (que transmitiu suas imagens para todo o mundo), teria podido perceber que Ricardinho exercia um poder paralelo ao técnico dentro da quadra.

Dizia palavrões a todo o momento, não só contra adversários, juízes, torcida, erros próprios, mas também contra todos os companheiros.

O que se percebia é que os demais sentiam a partida e manifestavam com gritos, expressões de desapontamento, raiva, alegria e satisfação.

Ricardinho ganhou o prêmio com os votos dos jornalistas polacos (maioria entre os credenciados), pois ao meu lado, entre jornalistas búlgaros, russos, franceses, libaneses, alemães, o voto foi para Giba.

Com o anúncio de Ricardinho, o jornalista da TV Al Jazeera, ao meu lado, explicou que a saída de Giba, no início do segundo set da segunda partida, foi o que tirou o título de Giba e deu a Ricardinho.

Não esquecendo que Gustavo ganhou o de melhor bloqueio de rede.

Enfim, creio que a chegada atrasada de Ricardinho aos treinos, motivada por problemas de vôos, não foi a causa do corte.

Para quem acompanhou na quadra, e não na tela da TV, Ricardinho já tinha demonstrado que dificilmente estaria no PAN.

Talvez, por isso, é que minha última pergunta ao Bernardinho tenha sidoi: "Não vai acontecer nenhum corte neste grupo para o PAN? Nenhum jogador vai pedir dispensa como fizeram Kaka e Gaúcho na seleção de futebol?".

Bernardinho tranqüilo, respondeu: "Não acredito, pois firmamos um compromisso de estarmos juntos até o final, dia 28 de julho, quando todos entrarão de férias."

*Ulisses Iarochinski, jornalista, doutorando em história na Universidade Jagiellonski de Cracóvia, Polônia.

Manelé na Tela disse...

Não entendo nada de vôlei e acho um esporte de merda, portanto não tô nem aí pra Ricardinho ou Bernardinho. Mas pela fala do jornalista aí, quem quebrou o combinado foi Bernardinho:

"Não vai acontecer nenhum corte neste grupo para o PAN? Nenhum jogador vai pedir dispensa como fizeram Kaka e Gaúcho na seleção de futebol?".

Bernardinho tranqüilo, respondeu: "Não acredito, pois firmamos um compromisso de estarmos juntos até o final, dia 28 de julho, quando todos entrarão de férias."

Amoêdo, fanzoca de Glorinha. Ela não é o máximo?

Manelé na Tela disse...

Eu entendi diferente. Ricardinho quebrou o pacto, por se sentir maior que o time, que o treinador e que os companheiros.

Se acha demais. Tem que se fuder pra ver se aprende.

Dadá Rezende

Manelé na Tela disse...

Darino, não sei se o texto sobre Bernardinho e Ricardinho se referia a mim, mas, por via das dúvidas, vou esclarecer.

Eu disse que as vaias a Bernardinho talvez tenham ocorrido em razão de "uma atitude supostamente abusiva dele, quando cortou da seleção o melhor jogador da última liga mundial e convocou o próprio filho para o lugar".

" Supostamente" não aparece aí gratuitamente. Como já disse, nesse mesmo post, respondendo a Willow, não acredito no favorecimento ao filho, pela mesma razão que você, aliás. "Caso a intenção fosse levar o filho, bastava não convocar Marcelinho, o levantador reserva. Ninguém sentiria notaria (sic), ninhuém (sic) se surpreenderia e ninguém reclamaria".


Contudo, não falta quem acredite, logo essa pode ter sido a motivação das vaias a que você se referiu.

Rafson

ps: sic pra mim mesmo é o máximo!