Muita gente acha que o título acima não se sustenta. Até eu mesmo. Não supervalorizo toda vitória. Mas contra a Argentina não admito perder. Foda-se quem usa a camisa da seleção deles. Foda-se quem sai na rua gritando “Argentina!, Argentina!, Argentina!”. O contrário não aconteceria, e isso só me deixa com mais raiva ainda – brasileiros de meia tigela!
Bom, mas independente de nossas preferências, a história ensina que importante é, sim, vencer. Cristiano Ronaldo provavelmente não será escolhido o melhor jogador do mundo por ter perdido a partida para o Milan. Ronaldinho não ganhou o título ano passado porque Cannavaro ganhou a Copa. É assim que agora Robinho se tornou o melhor da América. Messi? Que Messi?!
Antes de tudo, afirmo: apesar do golaço e de duas ou três arrancadas, Messi não merecia o título de melhor da Copa América. Nem Robinho. Meu palpite? Juan. Ihh, mas assim eu desmonto a minha tese? Dunga será o melhor técnico da competição? Não sei. Acho sobretudo que importante é vencer a Argentina. E a Argentina só vai ganhar alguma coisa quando vencer a servidão à Maradona!
Márcio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
18 comentários:
Concordo que o importante é vencer. Aliás, quando foi que vencemos dando show o campenato todo? Nunca! Nenhum torcedor dessa lista viu seu time ou sua seleção vencer nenhum campeonato dando show o campeonatio todo. É sempre desse jeitinho aí, pouquinho melhor, pouquinho pior. A diferença maior está no gosto pessoal de cada um e no tamanho da conquista. O time de 2002 não jogou merda nenhuma e ganhou de um monte de galinha morta. Mas ganhou e, como todos que ganham, ficou na história. Afonso, Fernando e Dunga são campeões da Copa América.
Amoêdo, achando que a argentina nunca mais vai ganhar nada. Mas a palavra servidão está sendo mal usada.
Ricardo Teixeira é reeleito por mais sete anos
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, foi reeleito nesta segunda-feira para mais um mandato de sete anos à frente da entidade.
Em assembléia realizada no Hotel Excelsior, localizado no bairro de Copacabana, Rio de Janeiro, a única chapa na disputa, intitulada como "Copa 2014", recebeu 43 votos dos 47 possíveis.
Teixeira, que comanda a CBF desde 1989, aproveitou para comentar o triunfo da Seleção Brasileira na Copa América, diante da Argentina.
"Esta conquista teve um gostinho especial. Não vencemos a Argentina apenas, mas também os críticos que a todo momento colocavam a Seleção Brasileira como inferior às outras", diz.
"Nós não escondemos a insatisfação com o rendimento da Seleção na Copa do Mundo de 2006 e o nosso objetivo é renovar. É claro que algumas mudanças não foram bem vistas por algumas pessoas, mas este título da Copa América mostra que nós estamos no caminho certo", analisou.
O Corinthians, que vive uma conturbada crise política por conta da parceria com a MSI, foi o único clube que se absteve da eleição. Já os dirigentes de Vasco, Botafogo e Atlético-MG não votaram por terem se atrasado.
Amoêdo, a cada dia mais alegre porque nós não somos servis.
O time de 70 deu show o campeonato inteiro!
Boréstia
Ricardo Teixeira ganhou mais títulos que Maradona. E é odiado pelo torcedor brasileiro. De fato, não damos valor aos ídolos.
Márcio
Sim, vencer importa muito.
Não. Não saí gritando "Argentina", mas o meu desejo de ver um Brasil melhor me fez dizer que torceria pelos hermanos. Fato derrubado pela minha espontânea comemoração com o gol de Daniel Alves. O importante é a declaração. Gritar Argentina é dizer "não aceito este Brasil".
Não. Não vou me contentar com uma seleção que considero fraca, pq venceu. Sinto muito.
Foi Dunga quem colocou Elano e não Fernando pra jogar. E quando Elano saiu, entrou D. Alves e o Brasil já vencia por 1x0. Méritos para Dunga que mudou o esquema de sua Seleção: a crítica estava certa e não ele. Elano (e depois Alves) e J. Batista foram meias.
Uma dica: Tostão, o melhor analista do futebol brasileiro, escreveu, antes do jogo, um texto fantástico sobre esta situação. Leiam, se quiserem:
http://www.opovo.com.br/opovo/colunas/tostao/
Ahhhh!!! E que linda homenagem de Dunga às crianças de alma pura da África, Ásia, Europa e do Brasil.
Se fosse no meu tempo de criança, estaria fora da dedicatória, já que a pureza eu deixava para as minhas coleguinhas. Era atrás delas que corria por um pitoque, quando não estava jogando bola.
Esqueci de assinar o comentário acima.
Willow
Concordo com Willow.
A conversa mole das criancinhas foi bizarra. Dunga é ridículo. Não devia ter sido treinador. Quando só jogava eu admirava ele.
Falando nisso, achei bonita a atitude de Juan, capitão da final, ao dividir o momento de levantar a taça com Gilberto Silva.
Dunga podia ter feito o mesmo em 1994. Ninguém lembra, mas, o capitão daquele time campeão da Copa era Raí e não ele. O São paulino foi o capitão nas eliminatórias, nos amistosos e no começo da Copa. Somente quando foi substituído por Mazinho, perdeu o posto. Diga-se, perdeu o posto porque alguém em campo devia usar a braçadeira e não porque deixou de ser o líder do time.
Os fãs de Dunga podem me xingar agora. heheh
Rafson
Tostão é muito bom comentarista. O melhor do Brasil.
Rafson
Porra, Willow! Comemorar o gol de Daniel Alves só porque ele jogou no Bahia é foda!
Boréstia
1. Que bom que você concorda comigo, Alexandre.
2. Aturar por 26 anos quem odiamos é mais do que servidão. É coisa de brasileiro.
3. Dunga errou tanto quanto os técnicos brasileiros campeões pela seleção. E acertou mais que os outros.
4. Tostão é excelente, mas falar é mais fácil que treinar.
5. Nenhum torcedor dessa lista viu seu time ou sua seleção vencer nenhum campeonato dando show o campeonato todo
Amoêdo
Eu votei em Rubinho, mas sabe como é, lá ninguém me deu ouvidos, meu voto não valeu.
Os jogadores argentinos perdem permissão, de cabeça baixa, para Maradona para jogar um bom futebol. Quando brilham, é à sombra de Dieguito. E eles assim acham bom, o que equivale a dizer que não têm posse do grande futebol, propriedade de Dieguito. Eles pedem a benção e a proteção.
Humm. Algo assim como a Senna. Pena que Piquet veio um pouco antes.
Márcio
1. Foda-se Ricardo Teixeira, independente de quantos títulos tenha ganho. Devceria haver limite para recondução ao cargo.
2. Sim Zé, como nas artes e nos outros esportes, existem os atletas e artistas e existem os críticos. Uns fazem outros falam. Ambos têm seus lugares garantidos. Tostão tem que falar mesmo. Dunga tem que ser treinador e ser criticado.
Qual é!!! Você queria que todo mundo ficasse aplaudindo Dunga o tempo todo? O papel do crítico é garantido. Mesmo que Edgar Navarro discorde e queira banir Setaro.
3. Pq, digamos, nunca vi o Brasil jogar bem um campeonato inteiro, não tenho que aceitar uma seleção jogando uma merda. Aí tenho que esperar. Se for campeã, elogio e se perder, talvez eu possa criticar. Isso eu não aceito.
Tenho que exigir que a Seleção jogue bem o campeonato inteiro, sim, e sempre!
Willow
O problema dos críticos, especialmente no futebol, é que se comportam como donos da verdade, falam um monte de merda e fazem previsões desastrosas. Em relação a Seleção Brasileira, os críticos só acertaram quando disseram que seríamos campeões do mundo em 1962. Fora isso, erraram sempre. O time de 70, por exemplo, saiu daqui debaixo de pedrada.
Amoêdo
Vou ser repetitivo. Já tenho mesmo fama de chato. Digo que Juan é fantástico desde o Flamengo, mas assumi a convicção de que é um dos melhores zagueiros do mundo na Copa América vencida em cima da mesma Argentina...aquela Copa América do gol do Adriano...dos pênaltis...
Ah, sim, desculpe...repetitivo. Pepe (24 anos) = 30 milhões de euros / Metzelder (26 anos) = 20 milhões de euros / Juan (26 anos) = 8 milhões de euros. Disparates do esbanjador Real Madrid e do sensato e contido Roma, que também contratou Giuly por 3 milhões de euros.
É lógico, mas é bom deixar explícito. Metzelder e Pepe foram para o Real, Juan para a Roma...
Deduca@mengãohexacampeão, com Roger, Ibson e Renato Augusto no meio-campo, Obina e Souza no ataque.
Mas dessa vez os críticos não falaram merda, pelo menos os que eu acompanho: PVC, Tostão, Mauro, Juca e Calçade (que comentou os jogos pela ESPN).
Repito, Dunga voltou atrás e não escalou três volantes tradicionais. Os críticos estavam certos.
Willow
Dunga não acertou só na final. Ele só perdeu na estréia, quando escalou o time dos críticos. E no meu time, até Júlio Batista é volante.
Amoêdo
Nem o time da estréia era o time dos críticos.
Júlio Batista é um volante que acha que joga bem de avançado. E de fato foi bem no Sevilla. Mas além do gol contra argetina, não fez mais nada. Tudo bem não precisava, mas atrapalhou vários contra-ataques brasileiros.
Postar um comentário