Alguém se lembra desse caso? Será que essa foi a primeira vez que um jornalista mentiu descaradamente prejudicando a honra de alguém? Essa moça ainda trabalha na Globo? Será que eles vão dar alguma coisa? Será que a Sportv vai convidar Rogério Ceni para falar sobre o caso? Será que a imprensa realmente dá voz aos acusados injustamente? Não vi nada na globo.com, mas tenho esperança.
Ceni ganha pedido de desculpas em audiência (clique duas vezes no link para selecionar, copie e cole na barra de endereço)
http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro2007/interna/0,,OI1683839-EI8817,00.html
Amoêdo, que não suporta Rogério Ceni.
terça-feira, junho 12, 2007
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14 comentários:
Se eles convidarem e ele recusar, você nunca vai saber. Talvez ele nem queira mais tocar no assunto, o que seria levantar poeira sobre algo não muito agradável.
Sobre o pedido de desculpas, só se dá quando não houver possibilidade de recurso. Mas a jornalista se quiser pode se desculpar, cabe a ela. Agora, o próprio Rogério teve espaço para se defender, como você mesmo ouviu. E aliás, nessas horas em que assuntos polêmicos aparecem, não se preocupe, a imprensa fica louca pra ouvir os acusados. Acontece que nem sempre estes querem falar a respeito. Hoje, por exemplo, quem não quer ouvir Vavá?! Ele é quem não quer falar, não é?!
Mas, fica melhor falar as coisas com clareza. Você tem a sua tese. No entanto você prefere afirmá-la por meio de perguntas. Concordo em parte com ela. Mas, como interrogações se prestam para dúvidas, nunca se sabe, sempre fica um teor de conspiração no ar. Oh! mídia má! Rede Globo, a mídia golpista!
Disso eu discordo.
Márcio
Mas é óbvio que a Globo não vai querer dar publicidade ao caso, não é? Ela é uma profissional da empresa e errou. Seja a empresa qual for, não ganharia nada expondo o caso mais do que já foi.
O caso é válido, Marcinho, pq comentaristas esportivos existem zilhões. E ficou cada vez mais comum, até por falta de assunto melhor, ficar discutindo e criando polêmica onde não há, além de tratar fofoca como assunto sério, denúncia séria, ou pior, fato consumado.
A Globo poderia ter demitido por justa causa a profissional, mas a colocou na geladeira um tempo. Deu apoio a ela. Se fosse comigo gostaria que acontecesse da mesma forma. Entretanto, não vão convidar Ceni para uma desculpa pública.
Agora, uma coisa eu concordo. Acho que o goleiro não quer voltar com a questão na imprensa. Para ele, parece, a melhor resposta é a multa (R$ 150 mil) que ela poderá ter que pagar.
Willow
Vavá é "réu", Ceni é vítima. Não tem nada a ver uma coisa com a outra, o tratamento dado pela imprensa é bem diferente. O caso é que não se considera notícia o fato de uma jornalista ter mentido descaradamente, o que está comprovado, não é uma acusação. Na Globo existe uma jornalista que mentiu apenas para prejudicar Rogério Ceni. Garanto que o contrário seria notícia. Sairia até no JN.
Amoêdo, que não acredita em teoria da conspiração, mas sabe que a mídia mente por interesses diversos e acha isso muito feio.
Assim como Vavá é "réu", na ocasião Ceni também era "réu". Surgiram boatos em ambos os casos. A diferença é que Milly os tomou como verdadeiros sem ter provas do que dizia. A diferença do tratamento está justamente no erro da jornalista, que tratou um "réu" como culpado de antemão.
Agora, de fato o erro do jornalismo dificilmente vira notícia, e não apenas na Globo. Mas, mesmo assim, nesse caso, o trololó foi todo ao vivo. A acusação (mentirosa) foi confrontada imediatamente com a defesa. Foi notícia em tempo real.
No mais, dizer que "a mídia" mente por seus diversos interesses, é sim teoria da conspiração. Milly é "a mídia". Ela é a Rede Globo? Que interesses escusos pode ter a Globo para mentir sobre o poderoso Rogério Ceni?!
Isso é excessão tomada como regra ou realmente é a parte que confirma o todo?!
Márcio, com medo de ser grampeado!
O que penso:
1)O que Mily Lacombe deve ter feito no Juizo penal não é um pedido de desculpas e sim uma retratação. São coisas diferentes. Retratar-se é dizer que o que falou estava errado, era falso. Isso não exime a responsabilidade civil. Desculpar-se é dizer que se arrependeu. Isso não exime nada.
2) Mily Lacombe se adequa perfeitamente ao perfil traçado por Darino e Zé de pessoas que querem diminuir os ídolos. 90% dos seus comentários são depreciativos. Não me lembro de ter visto ela elogiar alguém.
3)Os jornalistas esportivos, em geral, são extremamente cruéis e irresponsáveis com os atletas. às vezes, tenho vontade de abrir um escritório esecializado em processar esses comentaristas por danos morais. Com que direito, eles afirmam em rede nacional que um jogador é um lixo, perna de pau, incompentente, porcaria, entre outras coisas? Por mesa redonda, devem ocorrer umas 500 ofensas a honra de esportistas.
4)É óbvio que Rogério Ceni não quer levar o caso a imprensa de novo. Ela o acusou de ter falsificado uma assinatura, ou seja, cometido um crime( falsidade). Discutir o assunto outra vez, só reforçaria e disseminaria essa idéia.
5) Vavá não é réu. É indiciado. Rogério Ceni não é nem réu, nem indiciado, é caluniado. Em outras palavras, Vavá não foi acusado de nenhum crime, está sendo investigado. Rogério Ceni não foi acusado, nem está sendo investigado, foi vítima de um crime. (Calúnia é imputar falsamente a alguém fato definido como crime).
6) Jornalista tem que ter responsabilidade. A Lacombe poderia ter dito que algumas reportagens afirmam que Rogério Ceni falsificou uma assinatura, ou, no máximo afirmar que acreditava que ele tinha feito isso. Mas, ela afirmou "ele falsificou uma assinatura". Colocou como fato e não como opinião. Aí, Rogério está certíssimo: "afirmou, tem que provar".
7) A firmação aconteceu na SPORTV. Nesse momento, ela foi, sim a voz da emissora. Ela era a emissora.
8) Claro que a Globo não articulou em suas reuniões uma forma de esculhambar Rogério Ceni. Mas, quem pariu Mateus que embale.
9) Estou incrivelmente chato hoje.
Rafson, o jurista ranzinza.
Antes de ler o comentário de Rafson, pensei a mesma coisa. Os jornalistas esportivos não têm cuidado algum no que falam... A maioria aqui já ouviu uma resenha de rádio, né? Puta que pariu! Com raras excessões entre os repórteres setoristas, que depois podem ter de acertar contas com os atletas no dia seguinte, a maioria fala o que quer e o que não quer. Entre os comentaristas de Tv a história se repete. Quantas vezes tive que ouvir: "Vou te dar entrevista em consideração a vc. Porque aquele Elizeu Godoy é um bom de um sacana!!!". Houve momentos em que tive a entrevista negada por causa de Elizeu e da baleia capenga que sentava ao seu lado. Certo é Caubi, que pretende abrir um escritório de advocacia. Boto a mão no fogo que não será formado por advogados dissimulados e aproveitadores baratos. Ô raça!!!
Ainda bem que agora tb temos Márcio.
Do eterno jornalista esportivo,
Boréstia
O que penso do que pensa Rafson:
1) Desconheço o processo. Não sei se foi pedido de desculpas ou se foi retratação. Não sei sequer em que instância está. No entanto, pelo visto ainda há como recorrer da sentença. Enquanto houver possibilidade, a jornalista e a emissora não tem por que dar um pio a respeito.
2) Ninguém é obrigado a elogiar ninguém e acho que ídolos são criticáveis como qualquer outro mortal. Foda é fazer de alguém um ser inimputável ou impoluto. Se ela quer fazer o perfil de por ao chão quem está nas núvens, ótimo, desde que ela consiga fazer isso com autoridade.
3) Fala com o mesmo cruel direito de quem pode e critica a Milly Lacombe. Qual o mal nisso? Quem se expõe ao público como crítico se expõe também à crítica. Os parâmetros que distinguem a crítica dos danos morais são tênues, se formos judiciar cada caso (quem se sentir ofendido, que o faça), devemos ter em vista o ônus que essa confusão pode gerar: intimidações, cerceamento, a criação de um mundinho de sensibilidades ofendidas... melhor é receber as críticas com maturidade e responder a elas com a mesma maturidade que Rogério Ceni repondeu as que lhe foram feitas.
4) Concordamos.
5) Rogério foi acusado por Milly. Sem provas. Ela está se fudendo por causa disso. Bem feito.
6) Jornalista tem que ter responsabilidade. Quem dirá o contrário? Aliás, que não precisa ter responsabilidade? Alguém defende isso?
7) Não, ela não foi a voz da emissora. Ela não disse (e a Sport tv não a autorizaria a tanto) que em nome da emissora acusava Rogério Ceni. A responsabilidade da Sport Tv é lateral, secundária. Os comentaristas respondem pela sua opinião, e elas nem sempre correspondem ás opiniões das emissoras.
8) A Globo tá balançando, por isso não a demitiu.
9) Eu sou cricrim, ou como quer que se escreve essa palavra!
Márcio
Tréplica do essencial
3) Não há mal em criticar uma atituda ruim de uma jornalista ou uma partida ruim de um atleta. O mal está em ofendê-los, dizer que são uma porcaria e pernas de paus, por exemplo. Garanto que se alguém for a público chamar um jornalista de burro e analfabeto, ninguém duvidaria que houve uma ofensa à honra.
7)Desde que um comentarista é contratado por uma emissora e ganha o microfone dela, torna-se a sua voz. Pode não expressar a sua opinião, mas, é a sua voz. O veículo também é responsável pelo que seus empregados, no exercício de suas funções, fazem.
Rafson
Té-tréplica.
3) A coisa mais comum é chamar jornalistas de burros. Desde quando você tenha bons argumentos que o definam quanto tal, a pessoa que se garanta. Um político desonesto pode se ofender em ser chamado de desonesto - como aconteceu recentemente com Jabor -, mas se o argumento for verossímil, não tem pra onde. Assim, sob determinados critérios, posso chamar Alfonso de perna de pau, só não posso dizer que ele não é um goleador - pelo menos até agora ele é.
Depois falo do 7, tenho que sair.
Márcio
Acho que Rogério tem interesse em dizer que Milly mentiu.
Continuo achando que o contrário sairia no JN.
Amoêdo, com uma dúvida: se eu fizer um título racista e ele for publicado, a Viamídia tem responsabilidade?
Tem Zé. Mas no jornalismo a responsabilidade de quem opina é primária, e de quem divulga é secundária. Geralmente em jornais se encontram aqueles avisos: a opinião dos artigos é de inteira responsabilidade dos autores. No caso de um comentário racista, por exemplo, ele raramente sairia, ou o artigo seria vetado ou a matéria seria editada. Mas, digamos, que o comentário seja feito por um reporter ao vivo. Este responderia como autor do insulto e o veículo teria uma responsabilidade secundária.
Agora, digo isso pelo que sei de jornalismo, e não de direito. Não sei o que diz a lei a respeito. Só sei que a responsabilidade é dividida nos casos de crime de opinião. Isso também não quer dizer que o jornalista se fode sozinho. Geralmente quem paga as indenizações são os veículos, e estes punem se acharem o caso seus reporteres e editores.
Márcio
Sim... ainda respondendo a Rafson...
7) O fato de contratar comentaristas não os tornam porta-vozes das emissoras. Eles são contratados para emitir opiniões diversas, tanto é que geralmente contratam-se opiniões diferentes. Os veículos são responsáveis pelo que fazem seus funcionários, sim. Mas não dá pra confundir um com o outro. A Globo não ratifica o que cada comentarista diz. A voz da emissora se dá em editoriais, quando acharem necessário divulgá-la.
Márcio
Márcio, acho que não é tão comum assim alguém chamar um jornalista de burro, na tv ou em jornais.
Em relação à questão sobre a "voz", estamos concordando no conteúdo e discordando apenas na terminologia.
Rafson
Acho que a gente já tinha discutido sobre isso...
Dadá Ceni
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