sexta-feira, julho 29, 2005

AI MEUS DEUS! VELHOS TEMPOS HEIN MARCIO?! Posted by Picasa

Menudo se reúne no Brasil para novo CD e turnê

O grupo porto-riquenho Menudo, sucesso absoluto no Brasil no fim dos anos 80, decidiu reunir novamente antigos membros _Rubén Gómez, Anthony Galindo, Caleb Áviles, Roy Rosselló e Raymond Acevedo_ para gravar um disco e fazer uma turnê, que vai passar pelas principais cidades brasileiras.


O grupo teve diversas formações na sua trajetória, que durou de 1977 a 1992. Roy e Raymond fizeram parte da formação que fez sucesso no Brasil. Roy chegou a viver no país durante dez anos.


O grupo virá para o Brasil no dia 3 de agosto para finalizar o CD do grupo na MultMusic Produções, e acertar os últimos detalhes de uma turnê. O escritório da gravadora no Rio será a sede da organização da turnê.

quarta-feira, julho 27, 2005

Da Argentina

Oi, povo!
Estarei sem net por uns dias, ou pelo menos sem regularidade. Estou na Argentina!!! Quando cehgar, conto as noviaddes pra vcs! Ah!, vou encontrar com minha mae hoje, depois de mais de um ano sem ve-la! Demais!
saudades, beijos.
Marina, enfrentando um frio de seis graus por aqui...

CORREÇÕES

Só uma pequena correção: as fotos de Inhambupe postadas não são em 2002, mas sim em 2001.

Cds

Como já disse, recuperei os meu Cds. O problema é que ainda estão faltando dois. Um pirata do Mundo Livre S/A, e um original de Luiz Gonzaga. Alguem tem alguma pista?!!!

Borestia

PS: Um Cd original de Tom Jobim veio parar no meu case.

segunda-feira, julho 25, 2005

Ufa! Que o MSN seja louvado!

Fiquemos tranqüilos
Paulinha

MSN Brasil desmente boato sobre MSN Messenger pago

Diversos usuários do MSN Messenger têm recebido uma mensagem afirmando que a partir de agosto o software de comunicação instantânea passaria a ser pago. O texto pede ainda que o cliente repasse a informação a mais 18 contatos de sua lista.

O MSN esclarece que não tem planos para transformar o comunicador gratuito MSN Messenger em serviço pago. O portal garante que o uso da ferramenta permanece gratuito a seus usuários no Brasil e no mundo.

No país, a crescente popularidade do MSN Messenger como a opção dos usuários brasileiros para a comunicação online, junto aos fortes investimentos no comunicador e às inovações trazidas pelo portal resultam em mais de 12 milhões de usuários únicos por mês.

Como sempre, o MSN, em seu posicionamento de líder responsável, continuará ouvindo clientes e toma atitudes para atualização de seus serviços com base na resposta de usuários, nas melhores práticas de negócios.

domingo, julho 24, 2005

não se assuste, Pessoa

QUER POUCO: TERÁS TUDO
QUER NADA: SERÁS LIVRE
O MESMO AMOR QUE TENHAM
POR NÓS, QUER-NOS, OPRIME-NOS

fernando pessoa.

sexta-feira, julho 22, 2005

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Para evitar erros de interpretação no texto “Transplante”, de minha autoria, cabem alguns esclarecimentos:

1) Nas primeiras linhas, quando uso a palavra “inquilinas”, é para dizer que meu coração já foi ocupado por algumas mulheres, realmente. Graças a Deus, já me apaixonei bastante na vida. É um orgulho para mim.

2) Isso não quer dizer, entretanto, que elas ainda pagam aluguel lá no meu coração. Não me comprometam! Atualmente ele tem sido muito bem administrado pela inquilina da vez, que está bem próxima de se tornar proprietária vitalícia. Já dei o preço: é só casar comigo. Falta apenas ela exercer a opção de compra. Uma moreninha maravilhosa, meio japa, que eu amo demais e vocês conhecem: Tamy.

3) E que fique bem claro aos interessados em fazer a troca, e isso é o mais importante, que a inquilina não vai junto com o coração! Faço questão que ela continue administrando o bem (ou imóvel, como quiserem) para mim, visto que, dentre as que pintaram no pedaço, ela é a que melhor cuidou deste pobre coração, além de ser a mais linda, mais meiga, mais carinhosa, mais g... enfim, a que eu mais amo.

Grato pela atenção,

Dadá, assessor de terceira (será?),
Grato também por ter sempre com quem contar
Nos piores momentos.
Te amo muito Tamy!

Anivers�rio de Borestia 2004 Posted by Picasa

Barra Grande 2003 Posted by Picasa

Barra Grande 2003 Posted by Picasa

Morro de S�o Paulo 2002 Posted by Picasa

Morro de S�o Paulo 2002 Posted by Picasa

Homenagem p�stuma ao querido companheiro Azul�o. Posted by Picasa

Inhambupe 2002 Posted by Picasa

Inhambupe 2002 Posted by Picasa

Inhambupe 2002 - O Matador Posted by Picasa

Ontem o nosso encontro em Dinha, me fez lembrar saudoso dos velhos tempos. Posto ent�o antigas fotos dos manel�s, come�ando por Paulista. Posted by Picasa

quinta-feira, julho 21, 2005

TRANSPLANTE

Troco coração, ano 81, 2.4, azul, vermelho e branco, único dono, algumas inquilinas. Tá funcionando bem, nunca deu defeito, e, apesar de calejado, bate que é uma beleza. Mas eu não quero mais. Chega de sofrimento, dor, humilhação. Se continuar assim, pode ser que dê um treco em breve.

O único problema dele eu não posso resolver, que é tirar o Bahia de dentro. Um defeito crônico, mas qualquer um pode solucionar, menos eu.

Só tô passando adiante para não ter prejuízo. Gostaria de ficar com ele, mas não dá. Cansei mesmo. Aceito em troca qualquer coração, em condições semelhantes, mas de coloração distinta. Só não quero rubro-negro, por uma questão de princípios. Melhor não arriscar passar por tudo isso de novo, em breve. Os interessados sabem como me achar.

Dadá, assessor de terceira,
Fazendo piada com a própria miséria,
Vendo a Série C cada vez mais perto,
Mas ainda acreditando que é possível evitar o fim.

Minhoca em Dinha!!!!

P/ quem ainda não sabe, Ana Paula, a Boni, tá chegando hj(21) de São Paulo. Ela mandou avisar que vai estar em Dinha, sem falta. Só não sei o horário...

Borestia

Amigos

Autor: Vinicius de Morais

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta
necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor,
eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o
amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que
tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus
amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ..
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condião me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não
posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem
que estão incluídos na sagrada relaão de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro,
embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem
noão de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu
equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente,
construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em
síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos,
cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando
daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a
roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando
comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus
amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber
que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Algu�m poderia me lembrar algo!? Posted by Picasa

Charles o Bukowski - uma homenagem ao ímpeto alcoólico


Deus salve a América
Diabo salve Charles Bukowski


por Leonardo Barbosa Rossato

Charles Bukowski é um escritor único. Escatológico, melodramático, cínico, marginal (izado), antiacadêmico, anti-grupos literários, lírico, alcoólatra, machista, politicamente incorreto, anarquista e um grande escritor.

"Cartas na rua", "Mulheres", "Misto Quente", "Hollywood": são apenas alguns dos romances de Charles Bukowski, que também era poeta e trabalhou em diversos empregos durante a vida inteira até ser consagrado como escritor e ter seu espaço na literatura americana contemporânea.

Alguns críticos teimam em colocá-lo lado a lado com a turma dos beatniks, mas Bukowski nada tem a ver com Kerouac e Ginsberg. Os beats são filhos do surrealismo francês, gostavam de jazz e eram liberais sexualmente. Estavam à margem do sistema, talvez apenas aí haja uma comparação entre eles. O velho Buk, "the old dirty man", (além de adorar Mozart e Schoppenhauer) era um escritor solitário, era uma gangue sozinho, era um beberrão sensível.

Se buscarmos uma tradição para o escrever de Buk, talvez encontremos em dois escritores americanos renegados: Henry Miller ("Trópico de Câncer"/"Trópico de Capricórnio") e John Fante ("Pergunte ao pó"). Vejo em Buk muito dos romances considerados mal escritos por Miller: pornográficos e autobiográficos e do lirismo decadente de Fante. Quem descobriu Fante para o mundo foi o velho Buk numa de suas andanças pela biblioteca quando não estava bebendo no bar.

Alias, numa epígrafe dos romances de Miller ("Trópico de Câncer") lemos: "Estes romances cederão lugar, pouco a pouco, a
diários ou autobiografias -livros cativantes, desde que um homem saiba escolher, entre o que chama sua experiência e saiba registrar verdadeiramente a verdade". E a verdade de Buk é o dia-a-dia da classe trabalhadora norte-americana. Seus subúrbios, suas brigas, seus sonhos, suas palavras. Nos seus personagens simples, complexos e por isso mesmo tão reais, vê-se a decadência do american way of life. Um país tão rico e orgulhoso de si que tenta esconder seu lado escuro, sujo
mesmo.

É realmente visível esse desconforto americano para com seus filhos renegados, podendo ser feita até uma análise da sociedade americana pela literatura de Buk; fundada por protestantes que vieram trazer a liberdade e a riqueza pra essas terras de cá, mas que no entanto não conseguem lidar quando indivíduos fogem desse sistema, os losers que incomodam, simplesmente por existirem. A cultura de exaltação do indivíduo tem efeito contrário, tornando todos uma grande massa
homogênea e despersonalizada. E a literatura de Charles Bukowski entra neste contexto, narra a vida das pessoas comuns: que trepam, que se ferram pra pagar aluguel, que bebem, que trabalham ou procuram por, que não são inteligentes ou
cultas a ponto de ser um winner na sociedade. Tanto que analisando criticamente a literatura bukowskiana, pode-se dizer que os livros são em sua grande parte iguais, tanto o estilo narrativo cru, tosco e por aí chegando ao poético até as histórias sempre narrando a vida dessas pessoas, no caso sempre ele, centralizador dos sentimentos e do estilo de vida pelo qual essas pessoas marginalizadas vivem.

E esse estilo todo pessoal dele fez com que o cinema também retratasse o universo de Buk nos filmes "Crônica de um amor louco", cult nos anos 80 no Brasil do genial diretor italiano Marco Ferreri, e "Barfly- Condenados pelo vício", de Barbet Schroeder. O filme de Ferreri é mais profundo, mais escatológico, mais bukowskiano, no entanto os dois filmes retratam com
maestria a decadência dos subúrbios e o lirismo bêbado dos livros de Buk.

Enfim, nós, os leitores de Charles, somos como mulher de malandro. Somos agredidos, apanhamos das palavras ácidas
dele, mas queremos mais. Não há como se sentir maltratado e intrigado ao ler nos romances de Buk diálogos como esse:

"- Eu odeio pessoas, você não?
- Não. Só quando elas estão perto de mim"

Charles Bukowski não teve muitos herdeiros. Sua escrita era (é) única e especial. Mas ele não estava muito preocupado com isso. E não se importaria por um garoto de classe média brasileiro que está escrevendo sobre ele. E é por isso que escrevo sobre ele.



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Bukowski no Brasil
Cartas na rua, ed. Brasiliense, 1983
Misto quente, ed. Brasiliense, 1984
Mulheres, ed. Brasiliense, 1984
A Crônica do Amor Louco, L&PM, 1984
Fabulário geral do delírio cotidiano, L&PM, 1984
Notas de um velho safado, L&PM, 1985 e 2000
Hollywood, L&PM, 1989
Pulp, L&PM, 1989
O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio, L&PM, 1999
Charles Bukowski - vida e loucuras de um velho safado (biografia), de Howard Sounes, Conrad livros, 2000



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PREFÁCIO de
Charles Bukowski: vida e loucuras de um Velho Safado (Conrad)
Charles Bukowski levantou-se da cadeira e pegou uma cerveja na geladeira, atrás dele, no palco. A platéia aplaudiu enquanto ele bebia, emborcando a garrafa até tomar a última gota dourada.

"Isto não é uma muleta", disse ele, falando lentamente, com uma cadência na voz, como W. C. Fields. "É uma necesssssidade." A platéia riu e aplaudiu. Uma jovem na frente gritou que ele era um velho legal. De fato, aos cinqüenta e dois anos, Bukowski tinha idade suficiente para ser pai da maior parte dos garotos que ali estavam para ouvir sua leitura e, por isso, sua atitude tornava-se muito mais engraçada. Bukowski tinha uma aparência estranha e um modo peculiar de falar. Era um homem alto, de um metro e oitenta, encorpado, com uma barriga de cerveja, mas sua cabeça parecia grande demais para o corpo, e o rosto era assustador como uma máscara de Frankenstein: queixo comprido, lábios finos, olhos tristes, apertados e encovados. Um grande nariz de beberrão, vermelho e roxo, com veias rompidas, e uma barba grisalha e desigual sobre a pele oleosa, marcada pela acne: pele tão ruim que parecia trazer as marcas de uma queimadura.
Voara para São Francisco, em setembro de 1972, levado pelos editores da City Lights Books, em razão do sucesso de uma coletânea de seus contos, Erections, Ejaculations, Exhibitions and General Tales of Ordinary Madness* [Nota de rodapé: * Esse livro foi lançado no Brasil em dois volumes:

Ereções, Ejaculações e Exibicionismos (Porto Alegre: L&PM, 1984. 2ed.) e Crônica de um Amor Louco (São Paulo: Círculo do Livro, 1989). (N. de E.)]. O livro era dedicado a sua jovem namorada, Linda King:

who brought it to me
and who will take it
away

quem o trouxe a mim
e quem vai levá-lo
embora

Oitocentas pessoas pagaram para entrar em um ginásio em Telegraph Hill, ansiosas por ver o autor de Life in a Texas Whorehouse e outras histórias chocantes, aparentemente autobiográficas. A idéia de aparecer diante delas aterrorizava Bukowski. Embora sua aparência causasse um certo impacto, era um tímido inveterado e odiava a si mesmo por ter arrastado seu traseiro até a cidade dos escritores beatnik, um grupo do qual não gostava e no qual não se inseria.
Bebera durante todo o dia para criar coragem. No vôo de Los Angeles pela manhã, no restaurante italiano em que ele e Linda almoçaram e atrás da cortina enquanto esperava a deixa para entrar em cena. Seu rosto estava cinza de medo. Vomitou duas vezes.

"Sabe, é mais fácil trabalhar em uma fábrica", disse ao amigo Taylor Hackford, que filmava um documentário. "Não tem essa pressão." A multidão o conhecia por seus contos, mas Bukowski leu poesia. Poemas sobre bebida, jogo, sexo e até mesmo idas ao banheiro ­ ele sabia que só o título "piss and shit" já os faria rir.

"Vejam, alguns desses poemas são sérios, e tenho que me desculpar porque sei que algumas platéias não gostam de poemas sérios. Mas tenho que ler alguns de vez em quando para mostrar que não sou uma máquina de beber cerveja." Escolheu um poema sobre seu pai, a quem odiara com toda a força. Chamava-se "the rat":

with one punch, at the age of 16 and ½,
I knocked out my father,
a cruel shiny bastard with bad breath,
and I didn¹t go home for some time, only now and then to try to get a dollar from dear momma.
it was 1937 in Los Angeles and it was a hell of a
Vienna.
...
me? I¹m 30 years older,
the town is 4 or 5 times as big
but just as rotten
and the girls still spit on my
shadow, another war is building for another
reason, and I can hardly get a job now
for the same reason, I couldn¹t then:
I don¹t know anything I can¹t do
anything.

com um murro, aos 16 anos e ½,
derrubei meu pai,
um filho da puta cruel com mau hálito,
e não voltei para casa por um tempo, só vez por outra para batalhar um dólar com a querida mamãe.
era 1937 e Los Angeles era uma grande
Viena.

...

eu? Tenho 30 anos,
a cidade está quatro ou cinco vezes maior
mas tão acabada quanto
e as garotas ainda cospem quando
passo, outra guerra se cria por outra
razão, e não consigo emprego agora
pela mesma razão de outrora:
não sei fazer nada, não consigo fazer
nada.

Parecia que ia chorar quando terminou os últimos e tristes versos, mas mudou de repente e começou a representar o rebelde novamente. "Eu conheço você?", perguntou a uma fã, que fez um pedido. "Não seja insolente, gracinha...", ameaçou, desatando a rir. "Mais uma cerveja e vou pegar todos vocês." Jogou a cabeça para trás, deixando à mostra os dentes estragados, e gargalhou. "Ha, ha, ha. Cuidado!"

Outro fã tentou subir no palco.

"Que diabos você quer, cara? Sai do meu pé!", disse Bukowski, como se falasse com um cachorro.
"Quem é você, algum babaca?" O público gritou e gargalhou. Alguém perguntou quantas cervejas ele conseguia beber. Outros não estavam tão impressionados e exigiam que Bukowski parasse de perder tempo. Eles haviam pago para ouvir sua poesia, não para ver um bêbado. "Vocês querem poemas?", provocou os alunos, antipatizando com suas roupas caras e rostos despreocupados. "Implorem."

"Foda-se, cara!"

"Mais algum comentário?"

Quanto mais bêbado ficava, mais hostil se tornava, e mais hostilidade recebia da platéia. "No final, eles atiravam garrafas", recorda o poeta beat Lawrence Ferlinghetti, dono da City Lights Books, que abriu caminho, à força, para tirar Bukowski de lá, pensando em sua própria segurança.

quarta-feira, julho 20, 2005

O Surto - Parte II

Aos mais preocupados com O Surto - Parte II, venho a público informar que meu estado etílico é um pouco melhor nesta quarta-feira chuvosa. Se não dei retorno a alguma ligação, é por que estou enrolado com o novo trabalho. Aproveito para pedir desculpas aos que se sentiram ofendidos. E aos não ofendidos também. Como disse Fernanda: "cadê o Eduardo de Rocha?". Sumiu. Restou o Deduca@orlof (confesso que uma versão piorada da anterior). Mas isso é assim mesmo. A idade chega, as preocupações aumentam...

Quero dizer que, ao contrário do que disse, amo todos vocês, apesar de não estar aberto a propostas para envolvimento amoroso de nenhuma espécie (acho que Rachel não gostaria muito da idéia, por isso, desista Chico!!!!!). Espero que, mesmo assim, continue recebendo convites para beber com os amigos. Faço votos, no entanto, que não dispensem uma maior preocupação com os meus excessos.

Agradeço a todos pela paciência,

Sem mais,
Eu.

terça-feira, julho 19, 2005

Uhuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Achei meus Cds!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Agora só falta o meu celular que um filho da puta tá usando..

Fui

Borestia

segunda-feira, julho 18, 2005

mais perdidos (nós, obviamente!)

Bem, me disseram que agente bateu um baba na festa de sábado. evidentemente que usamos uma bola. pois é. cadê a bola? até onde me lembro - perdi a memória tb - a dita cuja havia ficado embaixo da mesa onde estava o som... se souber de notícia diz aí que eu pago resgate. é impressionante como agente se perde assim... foi calamitoso. alexandre eu até libero. o dono da festa tava de príncipe... perdeu o celular. deduca@orlof perdeu a cabeça. lágrimas fraternais em prol da lembrança do amigo pelos amigos. mas ele tb não lembrou de que estávamos todos bêbados e que haviamos esquecido da possibilidade de parar de beber em certos momentos... mas foi bala. sem dúvida. mesmo tendo de admitir que pagar outra bola vai ser um desvio orçamentíario grave no meu mensalão...

brindemos com água!!

cdr.

Achados e perdidos

Alguém aí viu meu celular? E meus Cds? Por favor me liguem!!!! temporariamente estarei atendendo no meu número antigo. 99449240

Borestia

Multirão

Apesar de nem lembrar como cheguei em casa, e apesar tb das loucuras de Eduardo, queria agradecer a todos pelo multirão de sábado. Sozinho não conseguiria realizar aquela festa. Até o dono do restaurante daqui da frente da TV ajudou cedendo as mesas e cadeiras. Queria agradecer especialmente a Chico que acabou fazendo mais do que eu próprio. Valeu mesmo!!! Quem me conhece sabe só consigo viver com momentos como aquele.

Borestia

domingo, julho 17, 2005

So um oi!

E ai, povo? Receberam as fotos que mandei daqui? E um paraiso mesmo, ne? Vou sentir saudades...
Como foi a festa? choveu? Ja aqui, to derretendo! Tem feito uma media de 35 graus, as vezes mais! Ontem de noite, fez 30 graus! Fui pra piscina em plena 2h da magruga. Ta demais!
To com saudades... Era so pra dar um oi mesmo!
beijos, Marina.

sexta-feira, julho 15, 2005

"MORUM-TRI"

Amigos,
Convido todos a acompanhar o final do Globo Esporte amanhã. Proponho uma apreciação do espetáculo, tooooodo ele: o fundo musical, a chuva de papel picado, as lágrimas dos bambis Campeões das Américas,o show de fumaça e, claro, o tradicional “BOA TARDE”, mero detalhe sobreposto a imagem de Rogério segurando a taça!!!

Um abraço!
Rachel, feliz pra caraaa... aamba!!!

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quinta-feira, julho 14, 2005

ANIVERSÁRIO

DE QUEM: Alexandre, o Lyrio
QUANDO: Sábado, 16 de julho, a partir das 13h (mas o dia certo é hoje, quarta, 14 de julho)
ONDE: Aldeia de Jaguaribe (condomínio de Renata)
QUANTO: Presença, mas 6 latinhas serão bem-vindas
PRÉ-REQUISITO: Vontade de morrer

quarta-feira, julho 13, 2005


Embora as fotos n�o sejam l� t�o interessantes, o S�o Jo�o foi massa. Termino com Andrea caminhando em dira��o a sua incr�vel cria��o de patos, marrecos, galinhas e perus(que diga Clara...). Posted by Picasa

Depois de rodar 50 Km e nos perder tr�s vezes, n�o tinha cerveja... Posted by Picasa

Na falta do que fazer, faz menino... Posted by Picasa

Andr�a contente nas corredeiras de Ubaitaba. Posted by Picasa

N�s tamb�m temos foto art�stica. Posted by Picasa

VP feliz com a condi��o de porteiro de cancela(ap�s abrir tr�s seguidas...). Posted by Picasa

Mais cancela... Posted by Picasa

Esta � s� pra Borestia n�o reclamar... Posted by Picasa

Vixe como tem cancela em Ubaitaba. Posted by Picasa

A melhor parte da viagem! O Alexandre gosta! Posted by Picasa

Z� fazendo o que mais gosta, nada... Posted by Picasa

Dr. Ivo decepcionado com o escolha profissional de sua filha querida. Posted by Picasa

Desculpem pela demora. Segue agora as fotos do S�o Jo�o em Ubaitaba, come�ando pela simp�tica foto na fazenda Lemos. Posted by Picasa