Só pra não cair no esquecimento...
domingo, fevereiro 11, 2007
Um a um...
A (saltitante!) dona do rebolado de onde surgiu o mundo!
(com a galera carioca atrás! Lá ela!)
sábado, fevereiro 10, 2007
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Desta vez a visita sai
Falei hoje cedo com nossa amiga Renata e combinei com ela uma visita no sábado. A sugestão foi que fôssemos ao final da manhã ou depois do almoço, antes de irmos para o aniversário de deduca@pobre. Então, o que combinamos nós? Que horas vamos ver nossa sobrinha manelé?
Quem vai?
Márcio
Quem vai?
Márcio
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Prévia do Carnaval
Após insistentes pedidos, eis que a casa shows Casablanca reabre as portas para manelés, maneludas e agregados. Em seu último ensaio pré-carnavalesco, o Deducafest 2007 será reunião modesta, sábado, a hora que o povo quiser chegar, na churrasqueira pequena. Ao mais desavisados, aquela lá do fundo, onde já aconteceram os maiores estragos.
Bom, o ritmo de contenção de despesas e a proximidade do evento me impedem de oferecer qualquer gênero alimentício de primeira, segunda ou terceira categoria...É Carnaval meu povo!!! Ninguém come não, o negócio é encher a cara. Quem sabe um amendoinzinho joãoponês??? Já aluguei a churrasqueira e estou aberto (lá ele!!!!) a gordas contribuições etílicas, de preferência as expressas desde já neste espaço.
Paulinha e Aline trazem as raspas e restos da formatura. Qualquer coisa é bem vinda. Chico tinha oferecido uma caixa. Tá de pé???? Pedroca mais meia...quem dá mais, quem dá mais???
Tragam seus cds e ensaiem as coreografias do Carnaval, vamos tomar uma cerveja e ver o que acontece lá no cajueiro. Quem sabe a gente não dá sorte.
Deduca@skol, pré-falido desde que decidiu comprar um carro.
Bom, o ritmo de contenção de despesas e a proximidade do evento me impedem de oferecer qualquer gênero alimentício de primeira, segunda ou terceira categoria...É Carnaval meu povo!!! Ninguém come não, o negócio é encher a cara. Quem sabe um amendoinzinho joãoponês??? Já aluguei a churrasqueira e estou aberto (lá ele!!!!) a gordas contribuições etílicas, de preferência as expressas desde já neste espaço.
Paulinha e Aline trazem as raspas e restos da formatura. Qualquer coisa é bem vinda. Chico tinha oferecido uma caixa. Tá de pé???? Pedroca mais meia...quem dá mais, quem dá mais???
Tragam seus cds e ensaiem as coreografias do Carnaval, vamos tomar uma cerveja e ver o que acontece lá no cajueiro. Quem sabe a gente não dá sorte.
Deduca@skol, pré-falido desde que decidiu comprar um carro.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Putaria institucionalizada: aí é foda!

Vendo a matéria, minha mãe exclamou de pronto: “era o que faltava!". Eu fiquei calado, refletindo: se eu concordar, é porque estou velho? Ou será que é o governo que ficou maluco de vez? Quem apostar que eu fico com esta última, pode estar seguro que acertou: além de corruptos políticos, esse governo é feito de corruptos morais, só pode!!
Se você é do tempo em que pornografia era algo marginal, em que pedofilia era coisa de gregos pervertidos, do tempo em que masturbação era algo pessoal, e a escola era o lugar que te colocava pra estudar português, matemática e afins, bom, então você está velho. A moda institucionalizada nas escolas de hoje é a “Atitude Para Curtir A Vida”.
Esse aí em cima é o nome do programa do governo que, junto com o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, lançará uma agenda a ser distribuída entre alunos de 13 a 19 anos nas escolas. Nela ensina-se a beijar, a pôr camisinha, a se masturbar; também há espaço para escrever sobre suas “ficadas”, e aprende-se que beijo é melhor que chocolate, pois não engorda... muito legal!
Ah! E não só. Há educação deste tipo também: “Colocar o preservativo pode ser uma excelente brincadeira a dois. Sexo não é só penetração. Seduza, beije, cheire, experimente!". Mas a minha frase preferida é esta definição, digamos, literária para o uso da camisinha: "O pirata de barba negra e de um olho só encontra o capuz emborrachado". Isso é muito bom!!
Eu sinceramente acho que estou ficando velho mesmo. Sou do tempo em que aluno para estudar tinha de ser coagido. Qualquer distração da escola, lá estava eu pulando o muro. Sexo? Não, isso era um assunto muito pessoal para ficar compartilhando com a escola. Falava-se mais do que se fazia. Não deve ser diferente hoje. O único mal é o governo tentar institucionalizar a putaria: perdeu a graça!
E isso porque eu não consegui as imagens da agendinha. Realmente os desenhos de crianças mostrando como se põe a camisinha ficaram sensacionais!!
No meu tempo corria-se do pirata!!
Vou virar careta depois dessa!
Márcio
Reality show dá contrato de US$ 1 milhão para produção de filme
06/02/2007, 17h03
Produzido por Steven Spielberg e Mark Burnett, criador de "Survivor" e "O Aprendiz", o novo reality show "On the Lot" abre inscrições para o público brasileiro. O programa, que será exibido pelo People+Arts, pretende descobrir um novo talento entre 16 cineastas desconhecidos, que ganhará um contrato no valor de US$ 1 milhão dos estúdios DreamWorks para produzir um filme. Divididos em equipes, os cineastas deverão apresentar a cada semana um curta-metragem de diferentes gêneros. O curta será avaliado por um júri selecionado, formado por especialistas do mundo cinematográfico, e depois votado pelo público.
O público brasileiro pode se inscrever para o programa no site http://www.thelot.com , na seção "Submit Film" (apresentar filme) até o dia 12 de fevereiro de 2007 e enviar um curta de sua autoria de até cinco minutos em qualquer idioma.
Da Redação - TELA VIVA News
Produzido por Steven Spielberg e Mark Burnett, criador de "Survivor" e "O Aprendiz", o novo reality show "On the Lot" abre inscrições para o público brasileiro. O programa, que será exibido pelo People+Arts, pretende descobrir um novo talento entre 16 cineastas desconhecidos, que ganhará um contrato no valor de US$ 1 milhão dos estúdios DreamWorks para produzir um filme. Divididos em equipes, os cineastas deverão apresentar a cada semana um curta-metragem de diferentes gêneros. O curta será avaliado por um júri selecionado, formado por especialistas do mundo cinematográfico, e depois votado pelo público.
O público brasileiro pode se inscrever para o programa no site http://www.thelot.com , na seção "Submit Film" (apresentar filme) até o dia 12 de fevereiro de 2007 e enviar um curta de sua autoria de até cinco minutos em qualquer idioma.
Da Redação - TELA VIVA News
terça-feira, fevereiro 06, 2007
======[?!]=========
Ministério da Cultura contrata jornalista. 05/02/2007, 10h37min O Ministério da Cultura está buscando um jornalista com pós-graduação emcrítica cultural e experiência mínima de quatro anos em produção, redação,revisão e edição de textos, além de experiência em Jornalismo e críticacultural. O contrato dura doze meses, com valor de R$42 mil, para trabalhar com oPrograma Cultura Viva e atividades afins, em Brasília. Enviar currículo até6 de fevereiro para Secretaria de Programas e Projetos Culturais doMinistério da Cultura - SCS - Divisão de Execução do PRODOC BRA/04/051 -PNUD - Quadra 04, Bloco A, Edifício Vera Cruz, segundo andar, CEP 70304-913,Brasília, DF. (Sindicato dos Jornalistas RS).
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Fotos Feijoada V.1
Meu Bahia do pesadelo alheio
Me recuso a relembrar dessas desgraças que ajudaram a colocar o Bahia na terceira divisão, com participação brilhante dos dirigentes, é verdade, apesar de achar a idéia genial e engraçada. Por isso, não vou eleger meu Bahia dos pesadelos.
Também tem outra: é tanta desgraça que seria até injusto escolher só os 11 “peores”. Voto só no técnico, Lula Pereira, e crio uma categoria para poder esculhambar um personagem especial para mim - o jogador mais sofrível da história. O eleito é Chiquinho, um lateral-esquerdo. Miserável... e chega! Ao invés disso, prefiro escolher o Bahia do pesadelo, dos outros: os adversários.
Recentemente, pediram meu voto para uma eleição do melhor Bahia de todos os tempos que a confraria do A Tarde EC tá fazendo. Eis a minha humilde contribuição, com a ressalva de que tenho 25 anos e não vi monstros como Baiaco, Nadinho, Jésum, Roberto Rebouças, Beijoca e Douglas, entre outros, jogarem. Outros, como alguns que fizeram parte do time de 88, eu simplesmente não lembro. Vai o que considero o melhor do Bahia nesses 19 anos em que acompanho o clube, portanto.
Goleiro: Rodolfo Rodrigues. Encarnou a mística azul, vermelho e branca como ninguém. Foi o primeiro grande ídolo pós-88. Pela raça, pelas declarações polêmicas, pela carreira em Paulinho Maclaren depois daquele fantástico Bahia 5 x 4 Inter pela Copa do Brasil de 93 na Fonte, pela arrancada de sua meta até a grande área adversária que quase resulta no primeiro gol de goleiro da história do Bahia e, principalmente, pelas defesas incríveis que fez, mesmo beirando os 40 anos e, portanto, em fim de carreira, e por ter ainda ajudado a formar uma geração de bons goleiros no clube, dentre eles, Jean. Além deste, menção honrosa para Emerson. O terceiro melhor que eu vi no Tricolor.
Lateral-direito: Zanata . Peguei o finalzinho dele no Bahia, é verdade. Mas aqueles cruzamentos certeiros, com uma curva inconfundível, pros gols de cabeça de Bobô, principalmente, valem o voto. Menção honrosa pra Maílson, que, não fosse a cachaça, defenderia a Seleção. Ou quem viu duvida que ele é melhor que Cafu? Pois é, foram contemporâneos...
Lateral-esquerdo: Jefferson. Pela qualidade técnica, seria Serginho, que hoje tá no Milan. Mas ele jogou só três meses, em 1994. Jefferson prestou serviço por mais tempo - 3 anos -, conquistou mais títulos (Baiano e do Nordeste, em 2001), foi bem enquanto teve fôlego, fez belos gols e se identificou com a torcida. Menção honrosa para Calisto, de passagem fulminante, mas digna.
Zagueiros: Ronald e Samuel. Definitivamente, o Bahia não teve zagueiros brilhantes nestes últimos anos. Exceções foram Jean Witte, do início dos anos 2000, e Leonardo, de 2004, que, quando não jogou com uma frieira do tamanho do pé, matou a pau. Reginaldo Cachorrão também jogou muito em 2004, na minha opinião. Só em 2004. Mas Jean Witte não era um primor de técnica. E Leonardo acabou protagonista de um fiasco. Reginaldo foi uma caricatura dele mesmo em 2005. Por isso, fico com a minha dupla, que, isolada, nunca foi grande coisa, tanto é que não vingaram pós-tricolor, mas, junta, foi o ponto alto do time que, em 1994, apesar do ataque composto por Rivelino e Zeomar (pasmem!), chegou às quartas-de-final do Brasileirão, fez bonito e só foi desclassificado pelo Palmeiras, uma máquina com Edmundo, Roberto Carlos e cia, que acabaria campeã. Ronald e Samuel foi a última dupla de zaga do Bahia que me passou segurança.
Volantes: Lima e Paulo Rodrigues. O primeiro, pela garra, pelos canhões do Fazendão que resultaram em muitos gols, pelo murro na cara de Pachequinho por fazer corpo mole, por beijar a camisa quando fazia gols sem soar falso, enfim, por dar sangue pelo Bahia. Eu adoro os jogadores que gostam do meu time e torcem por ele além de somente trabalharem nele. Nesse quesito, Lima é quase imbatível. Percebam que eu não me refiro a ele como Lima Sergipano, como a crônica faz. Ele não precisa de diferenciação. Falou em Lima, do Bahia, que se preze, só teve um: ele. Paulo Rodrigues, por jogar com a cabeça em pé, por saber bater, por jogar bonito e de forma elegante, por saber fazer gols, de longe e de cabeça, enfim, por ser um baita craque e por ter nos liderado em nossa maior conquista.
Meias: Bobô e Robert. Bobô foi simplesmente o autor dos dois gols mais importantes da história do futebol nordestino, na final contra o Inter, jogo de ida, na Fonte. Como se não bastasse, ele foi Bobô. Jogava demais. Insuperável. O melhor que eu vi com a camisa do Bahia. Além de ser um bom amigo. Robert, por falta de opções melhores. Protagonizou lances geniais em 2004, apesar de ter se apagado na reta final. A favor dele, o fato de gostar e torcer pelo Bahia. Não resisto a isso, ainda mais quando o cara joga muito.
Atacantes: Robgol e Uéslei. Foi a escolha mais fácil. Nenhum atacante fez mais gols no Bahia nesses últimos 19 anos do que Uéslei. Só em 1999, foram 56. E de todos os tipos. De falta, bicicleta, cobertura, de placa, de pênalti, olímpico. O pitbull desgraçou o mundo naquela temporada. Por ela, meu voto. Vamos esquecer o retorno dele. Que saudade de ir pra Fonte pra ver um jogador especificamente, ter a certeza de que ele sempre ia arrebentar e comemorar seus gols ao som de “uh, uh, uh, Uéslei é pitbull!”. Robgol ganhou três títulos em dois anos, deu passes pra metade dos 100 gols de Nonato, era aguerrido, raçudo, batia pênalti como ninguém (converteu 17 dos 18 que bateu) e, além disso tudo, ainda fazia gols - 51 no total. Outro que gostava do Bahia. À exceção do Uéslei de 99, não vi atacante melhor que ele pelas bandas de Itinga. Menção honrosa pra Nonato. Era todo duro, perdia gol pra caralho, mas brocava, sempre!
Técnico: Evaristo. Ranzinza, antiquado, ultrapassado, chato, mal-humorado, teimoso, brigão e vencedor. Não podia ser outro. Campeão Brasileiro, começou a seqüência do hepta, ganhou títulos pelo Bahia em quatro décadas distintas. Os números e feitos falam por si, pode-se até não ir com a cara dele, mas o velho Vavá foi o melhor.
Camisa 12: Raudinei Pelo gol mais emocionante da minha vida (e de muitas outras, certamente) e por ser o protagonista de minha melhor lembrança futebolística.
Em suma: Rodolfo Rodrigues; Zanata, Ronald, Samuel e Jefferson; Lima, Paulo Rodrigues, Bobô e Robert; Robgol e Uéslei. Técnico: Evaristo de Macedo.
Com saudade do bom e velho Bahia,
cada vez com mais raiva dessa desgraça que se arrasta pelos campos
usando o nosso nome,
Dadá de São Caetano
PS: DEVOLVA O MEU BAHIA!!!
Também tem outra: é tanta desgraça que seria até injusto escolher só os 11 “peores”. Voto só no técnico, Lula Pereira, e crio uma categoria para poder esculhambar um personagem especial para mim - o jogador mais sofrível da história. O eleito é Chiquinho, um lateral-esquerdo. Miserável... e chega! Ao invés disso, prefiro escolher o Bahia do pesadelo, dos outros: os adversários.
Recentemente, pediram meu voto para uma eleição do melhor Bahia de todos os tempos que a confraria do A Tarde EC tá fazendo. Eis a minha humilde contribuição, com a ressalva de que tenho 25 anos e não vi monstros como Baiaco, Nadinho, Jésum, Roberto Rebouças, Beijoca e Douglas, entre outros, jogarem. Outros, como alguns que fizeram parte do time de 88, eu simplesmente não lembro. Vai o que considero o melhor do Bahia nesses 19 anos em que acompanho o clube, portanto.
Goleiro: Rodolfo Rodrigues. Encarnou a mística azul, vermelho e branca como ninguém. Foi o primeiro grande ídolo pós-88. Pela raça, pelas declarações polêmicas, pela carreira em Paulinho Maclaren depois daquele fantástico Bahia 5 x 4 Inter pela Copa do Brasil de 93 na Fonte, pela arrancada de sua meta até a grande área adversária que quase resulta no primeiro gol de goleiro da história do Bahia e, principalmente, pelas defesas incríveis que fez, mesmo beirando os 40 anos e, portanto, em fim de carreira, e por ter ainda ajudado a formar uma geração de bons goleiros no clube, dentre eles, Jean. Além deste, menção honrosa para Emerson. O terceiro melhor que eu vi no Tricolor.
Lateral-direito: Zanata . Peguei o finalzinho dele no Bahia, é verdade. Mas aqueles cruzamentos certeiros, com uma curva inconfundível, pros gols de cabeça de Bobô, principalmente, valem o voto. Menção honrosa pra Maílson, que, não fosse a cachaça, defenderia a Seleção. Ou quem viu duvida que ele é melhor que Cafu? Pois é, foram contemporâneos...
Lateral-esquerdo: Jefferson. Pela qualidade técnica, seria Serginho, que hoje tá no Milan. Mas ele jogou só três meses, em 1994. Jefferson prestou serviço por mais tempo - 3 anos -, conquistou mais títulos (Baiano e do Nordeste, em 2001), foi bem enquanto teve fôlego, fez belos gols e se identificou com a torcida. Menção honrosa para Calisto, de passagem fulminante, mas digna.
Zagueiros: Ronald e Samuel. Definitivamente, o Bahia não teve zagueiros brilhantes nestes últimos anos. Exceções foram Jean Witte, do início dos anos 2000, e Leonardo, de 2004, que, quando não jogou com uma frieira do tamanho do pé, matou a pau. Reginaldo Cachorrão também jogou muito em 2004, na minha opinião. Só em 2004. Mas Jean Witte não era um primor de técnica. E Leonardo acabou protagonista de um fiasco. Reginaldo foi uma caricatura dele mesmo em 2005. Por isso, fico com a minha dupla, que, isolada, nunca foi grande coisa, tanto é que não vingaram pós-tricolor, mas, junta, foi o ponto alto do time que, em 1994, apesar do ataque composto por Rivelino e Zeomar (pasmem!), chegou às quartas-de-final do Brasileirão, fez bonito e só foi desclassificado pelo Palmeiras, uma máquina com Edmundo, Roberto Carlos e cia, que acabaria campeã. Ronald e Samuel foi a última dupla de zaga do Bahia que me passou segurança.
Volantes: Lima e Paulo Rodrigues. O primeiro, pela garra, pelos canhões do Fazendão que resultaram em muitos gols, pelo murro na cara de Pachequinho por fazer corpo mole, por beijar a camisa quando fazia gols sem soar falso, enfim, por dar sangue pelo Bahia. Eu adoro os jogadores que gostam do meu time e torcem por ele além de somente trabalharem nele. Nesse quesito, Lima é quase imbatível. Percebam que eu não me refiro a ele como Lima Sergipano, como a crônica faz. Ele não precisa de diferenciação. Falou em Lima, do Bahia, que se preze, só teve um: ele. Paulo Rodrigues, por jogar com a cabeça em pé, por saber bater, por jogar bonito e de forma elegante, por saber fazer gols, de longe e de cabeça, enfim, por ser um baita craque e por ter nos liderado em nossa maior conquista.
Meias: Bobô e Robert. Bobô foi simplesmente o autor dos dois gols mais importantes da história do futebol nordestino, na final contra o Inter, jogo de ida, na Fonte. Como se não bastasse, ele foi Bobô. Jogava demais. Insuperável. O melhor que eu vi com a camisa do Bahia. Além de ser um bom amigo. Robert, por falta de opções melhores. Protagonizou lances geniais em 2004, apesar de ter se apagado na reta final. A favor dele, o fato de gostar e torcer pelo Bahia. Não resisto a isso, ainda mais quando o cara joga muito.
Atacantes: Robgol e Uéslei. Foi a escolha mais fácil. Nenhum atacante fez mais gols no Bahia nesses últimos 19 anos do que Uéslei. Só em 1999, foram 56. E de todos os tipos. De falta, bicicleta, cobertura, de placa, de pênalti, olímpico. O pitbull desgraçou o mundo naquela temporada. Por ela, meu voto. Vamos esquecer o retorno dele. Que saudade de ir pra Fonte pra ver um jogador especificamente, ter a certeza de que ele sempre ia arrebentar e comemorar seus gols ao som de “uh, uh, uh, Uéslei é pitbull!”. Robgol ganhou três títulos em dois anos, deu passes pra metade dos 100 gols de Nonato, era aguerrido, raçudo, batia pênalti como ninguém (converteu 17 dos 18 que bateu) e, além disso tudo, ainda fazia gols - 51 no total. Outro que gostava do Bahia. À exceção do Uéslei de 99, não vi atacante melhor que ele pelas bandas de Itinga. Menção honrosa pra Nonato. Era todo duro, perdia gol pra caralho, mas brocava, sempre!
Técnico: Evaristo. Ranzinza, antiquado, ultrapassado, chato, mal-humorado, teimoso, brigão e vencedor. Não podia ser outro. Campeão Brasileiro, começou a seqüência do hepta, ganhou títulos pelo Bahia em quatro décadas distintas. Os números e feitos falam por si, pode-se até não ir com a cara dele, mas o velho Vavá foi o melhor.
Camisa 12: Raudinei Pelo gol mais emocionante da minha vida (e de muitas outras, certamente) e por ser o protagonista de minha melhor lembrança futebolística.
Em suma: Rodolfo Rodrigues; Zanata, Ronald, Samuel e Jefferson; Lima, Paulo Rodrigues, Bobô e Robert; Robgol e Uéslei. Técnico: Evaristo de Macedo.
Com saudade do bom e velho Bahia,
cada vez com mais raiva dessa desgraça que se arrasta pelos campos
usando o nosso nome,
Dadá de São Caetano
PS: DEVOLVA O MEU BAHIA!!!
sábado, fevereiro 03, 2007
A primeira sobrinha manelé
Dêem as boas-vindas para a nossa primeira sobrinha: Maria nasceu ontem!! Exatamente às 20:08hs. Ela nasceu com muita saúde: 4,160kg, 50,6 de comprimento e muito cabelo!!
Daqui a pouco encaminho para vocês as primeiras fotos do nascimento. Hoje eu, Zé e Alexandre devemos fazer uma visita à Renata no Hospital Aliança.
Mais uma manelé!!
Márcio
Daqui a pouco encaminho para vocês as primeiras fotos do nascimento. Hoje eu, Zé e Alexandre devemos fazer uma visita à Renata no Hospital Aliança.
Mais uma manelé!!
Márcio
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Notícia saidinha do nascedouro
Nasce hoje, às 19hs, a primeira manelé versão 2.0: Maria!! Sim, amigos, a segunda geração dos manelés se inicia neste 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, praticamente dia do Rio Vermelho, um berço manelé. Preparemos, pois, os parabéns aos primeiros papais da galera: fevereiro tá massa!!
Seja bem-vinda, Maria!!
Márcio
Seja bem-vinda, Maria!!
Márcio
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Guia márcio de leituras diárias
Ontem Willownildon Willow perguntou-me quais eram as minhas leituras diárias sobre política. Como estava no outro lado da mesa, a comunicação não foi muito boa. Assim, vou dar a dica aqui para todos os interessados. Comento alguns.
Reinaldo Azevedo: ex-diretor da revista Primeira Leitura, da ex-República; ex-diretor de política da Folha, ex-colaborador da Bravo! e ex-colunista do Estadão e de O Globo, atualmente colabora com Veja e mantém o melhor blog de política. Os petistas detestam, aecistas e alckmistas desconfiam, serristas gostam. Reinaldo é anti-petista. Mas não é tucano. Ele é mais conservador que o PSDB. Tô com ele e não abro. Jornalisticamente, um dos melhores - escreve bem, é inteligente e faz análise política, coisa que não se vê muito em outros blogs. Escreve muito, seus textos são longos e não fala apenas de política – tem uma seção no blog com textos sobre cultura, literatura, enfim, outras coisas.
Diogo Mainardi: o mais odiado. Esse aqui é, por convicção, apolítico. E anti-petista. Muita gente fala mal sem nunca ter lido. Se o lessem veriam que Diogo cantou a bola sobre o mau-caratismo do PT muito antes dos analistas políticos. Com seu humor negro, seu sarcasmo e suas ironias, ele incomoda muita gente e me diverte bastante. Tem um podcast atualizado às quintas-feiras. Ele também tem coluna semanal na Veja e participa todo domingo do grande Manhattan Connection, no GNT.
Noblat: blog mais de clipagem de jornais e bastidores de Brasília. É bom para se manter informado, mas como analista político, digamos, pensa pouco.
Josias de Souza: esse comenta, mas não vai muito fundo nas análises. Por dia deve lançar umas quatro ou cinco notas. É interessante como resumo do dia e para o começo do seguinte.
Luis Nassif: esse só de vez em quando mesmo. Ele é muito bonzinho e quer ser o moderado da galera, o democrático. Ele fez fama no jornalismo econômico, e é uma boa pra quem se interessa. Mas não comenta notícias do dia, comenta os assuntos gerais que estão em pauta.
Caio Blinder: analista político, escreve regularmente para a BBC Brasil, se não me engano às segundas-feiras. Participa também do Manhattan Connection. Escreve principalmente sobre política internacional, especialmente sobre o governo Bush.
Demétrio Magnoli: sociólogo, escreve quinzenalmente no jornal O Globo. Ferrenho crítico da política externa de Bush, ele é ainda mais crítico contra as ditaduras mitigadas – por enquanto – da América Latina. Também é crítico do governo Lula, principalmente “desconstruindo” o discurso anti-democrático petista e desvelando os surtos autoritários do governo por trás das “boas intenções”.
Luis Weils e Alberto Dines: ambos do Observatório da Imprensa. Gosto mais do primeiro. Dines, apesar de enfrentar uma cruzada de petistas contra ele, me parece cansado, parece o Clóvis Rossi, sem paciência, sem saco, aí caí na superficialidade. Weils me parece melhor, embora tenha uma cruzada pessoal contra o Estadão, jornal que eu gosto muito.
Olavo de Carvalho: esse é pra quem tem fígado. Filósofo, eruditíssimo, distribui porrada para tudo que está à esquerda. Quem quiser saber o que é o pensamento de direita – com algumas ressalvas – vide Olavo. Descasca literalmente o discurso da esquerda e os esquerdistas. Sem pena. Figura altamente polêmica. Já trabalhou no O Globo, Zero Hora, Época, Primeira Leitura, Bravo!, hoje escreve pro JB e pro Diário do Comércio. Ele tem um site com textos sobre filosofia e muitos de seus artigos. Quem quiser saber o que é o Foro de São Paulo, procure por ele. Não sabem o que é?? Isso é lamentável!
Bom. Esses daí são os principais. De vez em quando, a depender do assunto, e do meu saco, leio coisas também de Merval Pereira, Fernando Rodrigues, No Mínimo, Dora Kramer, Denis Rosenfeld, e quando estou com vontade de rir, vou nos moscas-mortas do Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, às vezes Luis Fernando Veríssimo – desculpa Willow!
Quem quiser dar mais dicas, eu aprecio.
Do desocupado,
Márcio
Reinaldo Azevedo: ex-diretor da revista Primeira Leitura, da ex-República; ex-diretor de política da Folha, ex-colaborador da Bravo! e ex-colunista do Estadão e de O Globo, atualmente colabora com Veja e mantém o melhor blog de política. Os petistas detestam, aecistas e alckmistas desconfiam, serristas gostam. Reinaldo é anti-petista. Mas não é tucano. Ele é mais conservador que o PSDB. Tô com ele e não abro. Jornalisticamente, um dos melhores - escreve bem, é inteligente e faz análise política, coisa que não se vê muito em outros blogs. Escreve muito, seus textos são longos e não fala apenas de política – tem uma seção no blog com textos sobre cultura, literatura, enfim, outras coisas.
Diogo Mainardi: o mais odiado. Esse aqui é, por convicção, apolítico. E anti-petista. Muita gente fala mal sem nunca ter lido. Se o lessem veriam que Diogo cantou a bola sobre o mau-caratismo do PT muito antes dos analistas políticos. Com seu humor negro, seu sarcasmo e suas ironias, ele incomoda muita gente e me diverte bastante. Tem um podcast atualizado às quintas-feiras. Ele também tem coluna semanal na Veja e participa todo domingo do grande Manhattan Connection, no GNT.
Noblat: blog mais de clipagem de jornais e bastidores de Brasília. É bom para se manter informado, mas como analista político, digamos, pensa pouco.
Josias de Souza: esse comenta, mas não vai muito fundo nas análises. Por dia deve lançar umas quatro ou cinco notas. É interessante como resumo do dia e para o começo do seguinte.
Luis Nassif: esse só de vez em quando mesmo. Ele é muito bonzinho e quer ser o moderado da galera, o democrático. Ele fez fama no jornalismo econômico, e é uma boa pra quem se interessa. Mas não comenta notícias do dia, comenta os assuntos gerais que estão em pauta.
Caio Blinder: analista político, escreve regularmente para a BBC Brasil, se não me engano às segundas-feiras. Participa também do Manhattan Connection. Escreve principalmente sobre política internacional, especialmente sobre o governo Bush.
Demétrio Magnoli: sociólogo, escreve quinzenalmente no jornal O Globo. Ferrenho crítico da política externa de Bush, ele é ainda mais crítico contra as ditaduras mitigadas – por enquanto – da América Latina. Também é crítico do governo Lula, principalmente “desconstruindo” o discurso anti-democrático petista e desvelando os surtos autoritários do governo por trás das “boas intenções”.
Luis Weils e Alberto Dines: ambos do Observatório da Imprensa. Gosto mais do primeiro. Dines, apesar de enfrentar uma cruzada de petistas contra ele, me parece cansado, parece o Clóvis Rossi, sem paciência, sem saco, aí caí na superficialidade. Weils me parece melhor, embora tenha uma cruzada pessoal contra o Estadão, jornal que eu gosto muito.
Olavo de Carvalho: esse é pra quem tem fígado. Filósofo, eruditíssimo, distribui porrada para tudo que está à esquerda. Quem quiser saber o que é o pensamento de direita – com algumas ressalvas – vide Olavo. Descasca literalmente o discurso da esquerda e os esquerdistas. Sem pena. Figura altamente polêmica. Já trabalhou no O Globo, Zero Hora, Época, Primeira Leitura, Bravo!, hoje escreve pro JB e pro Diário do Comércio. Ele tem um site com textos sobre filosofia e muitos de seus artigos. Quem quiser saber o que é o Foro de São Paulo, procure por ele. Não sabem o que é?? Isso é lamentável!
Bom. Esses daí são os principais. De vez em quando, a depender do assunto, e do meu saco, leio coisas também de Merval Pereira, Fernando Rodrigues, No Mínimo, Dora Kramer, Denis Rosenfeld, e quando estou com vontade de rir, vou nos moscas-mortas do Mino Carta e Paulo Henrique Amorim, às vezes Luis Fernando Veríssimo – desculpa Willow!
Quem quiser dar mais dicas, eu aprecio.
Do desocupado,
Márcio
Esse não tem jeito!
Adivinhem que senador errou o voto e pediu uma nova cédula!
Ele, claro! Esse não tem jeito!!
Márcio
Ele, claro! Esse não tem jeito!!
Márcio
Copa dos Pesadelos
Depois da Copa dos Sonhos, criada por Juca Kfouri, com as escalações dos melhores de todos os tempos pelos leitores da revista Placar, e só com times do sul e sudeste, foi a vez de Torero criar a Copa dos Pesadelos. Nessa o Bahia garantiu presença!
A torcida do Baêa entrou no blog e conseguiu colocar o ex-esquadrão de aço entre os quatro clubes extras da competição, que também conta com os principais do sudeste. Leia o texto do Torero abaixo e confira os eleitos para o Bahia dos Pesadelos:
"Para presidente, foi sugerido um triunvirato: Eterno presidente: Paulo Maracajá. Presidente: Marcelo Guimarães. Tragicômico diretor de futebol: Petrônio Barradas.
O técnico será Edinho Nazareth (superando Jair Pereira e Joel Santana).
Para fechar (ou abrir) o gol, temos o campeão de votos do time: Alex Guimarães (“o frangueiro que era genro de Joel Santana e não deixou o Bahia voltar para a série A”).
Na zaga, reforçada (ou piorada) com três zagueiros, temos: Advaldo NBA (“bisonho beque do Bahia nos anos 90, ganhou esse apelido logo na estréia. Quando viu aquela figura de 2m de altura e nenhum futebol, um comentarista disparou: "contrataram esse cara para o time de basquete, jogador de futebol ele não é”), Acioli e Valdomiro Vaca Braba (“mais de 100 gols sofridos em um Brasileiro e depois, por essas coisas do futebol brasileiro, jogou no Palmeiras e no Flamengo”, “um zagueiro horrível que uma vez, contra o Cruzeiro, pensou que era goleiro e deu um monte de socos na bola, na goleada por 7x1 em plena Fonte Nova”).
Na ala direita, um velho conhecido dos são-paulinos: Jura (que os torcedores do Bahia juram que não é jogador de verdade). Na esquerda, Chiquinho.
Os veteranos volantes serão Wilson Mano (“o mesmo do Corinthians, com 40 anos”) e Galeano (“não conseguia terminar um jogo sequer”).
A armação ficará a cargo de Guaru Corpo Mole (“o apelido já diz tudo”).
E no ataque, ponto forte da equipe, teremos a portentosa dupla Volnei Baleia (“150kg”) e Viola (“o mais odiado depois do genro do Joel”)."
Para simplificar:
Alex Guimarães; Advaldo NBA, Acioly e Valdomiro; Jura, Wilson Mano, Galeano, Guaru e Chiquinho; Volnei Baleia e Viola.
Técnico: Edinho Nazareth
Presidentes (triunvirato): Paulo Maracajá, Marcelo Guimarães e Petrônio Barradas
Não entendeu o campeonato? Acesse: http://blogdotorero.blog.uol.com.br/arch2007-01-28_2007-02-03.html#2007_02-01_10_02_53-10024933-0
Qual o seu Bahia ou Vitória dos Pesadelos?
Willow
A torcida do Baêa entrou no blog e conseguiu colocar o ex-esquadrão de aço entre os quatro clubes extras da competição, que também conta com os principais do sudeste. Leia o texto do Torero abaixo e confira os eleitos para o Bahia dos Pesadelos:
"Para presidente, foi sugerido um triunvirato: Eterno presidente: Paulo Maracajá. Presidente: Marcelo Guimarães. Tragicômico diretor de futebol: Petrônio Barradas.
O técnico será Edinho Nazareth (superando Jair Pereira e Joel Santana).
Para fechar (ou abrir) o gol, temos o campeão de votos do time: Alex Guimarães (“o frangueiro que era genro de Joel Santana e não deixou o Bahia voltar para a série A”).
Na zaga, reforçada (ou piorada) com três zagueiros, temos: Advaldo NBA (“bisonho beque do Bahia nos anos 90, ganhou esse apelido logo na estréia. Quando viu aquela figura de 2m de altura e nenhum futebol, um comentarista disparou: "contrataram esse cara para o time de basquete, jogador de futebol ele não é”), Acioli e Valdomiro Vaca Braba (“mais de 100 gols sofridos em um Brasileiro e depois, por essas coisas do futebol brasileiro, jogou no Palmeiras e no Flamengo”, “um zagueiro horrível que uma vez, contra o Cruzeiro, pensou que era goleiro e deu um monte de socos na bola, na goleada por 7x1 em plena Fonte Nova”).
Na ala direita, um velho conhecido dos são-paulinos: Jura (que os torcedores do Bahia juram que não é jogador de verdade). Na esquerda, Chiquinho.
Os veteranos volantes serão Wilson Mano (“o mesmo do Corinthians, com 40 anos”) e Galeano (“não conseguia terminar um jogo sequer”).
A armação ficará a cargo de Guaru Corpo Mole (“o apelido já diz tudo”).
E no ataque, ponto forte da equipe, teremos a portentosa dupla Volnei Baleia (“150kg”) e Viola (“o mais odiado depois do genro do Joel”)."
Para simplificar:
Alex Guimarães; Advaldo NBA, Acioly e Valdomiro; Jura, Wilson Mano, Galeano, Guaru e Chiquinho; Volnei Baleia e Viola.
Técnico: Edinho Nazareth
Presidentes (triunvirato): Paulo Maracajá, Marcelo Guimarães e Petrônio Barradas
Não entendeu o campeonato? Acesse: http://blogdotorero.blog.uol.com.br/arch2007-01-28_2007-02-03.html#2007_02-01_10_02_53-10024933-0
Qual o seu Bahia ou Vitória dos Pesadelos?
Willow
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