Não é o fim do mundo. Mas acho que o futebol brasileiro ainda não acordou para realidade: temos poucos craques e jogadores acima da média. Parece que estamos nos contentando com Neymar.
A lista dos 23 da Fifa, que não é o raio-x definitivo e absoluto do futebol mundial, mas também não é de se ignorar, inclui dois brasileiros. O mais importante: Neymar, único da relação que não joga na Europa. O outro, o melhor lateral-direito do mundo: Daniel Alves, cujas atuações pela seleção, entretanto, não têm sido propriamente inspiradas.
Ainda sobre a lista, poderá ser dito, fora espanhois, com 7 jogadores, há equilíbrio entre os outros países: Alemanha (3); Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, França (2); Inglaterra, holanda e Camarões (1). Mas, na minha modesta opinião, quando o Brasil não desequilibra, há algo errado. E essa situação não é novidade, desde o fim amargo da copa de 2006.
A minha questão é, mesmo que Neymar transforme-se em tudo que promete, que justifique os elogios e a euforia de fãs do futebol e comentaristas esportivos, quem serão os seus fieis escudeiros? Ele poderá fazer o que é atribuido a Garrincha em 62 e a Romário em 94?
Acho que vale o alerta, não é só Mano Menezes que falha em montar um time. A safra é insatisfatória há 5 anos. Dunga montou uma equipe que praticamente só perdeu na Copa de 2010, o que poderia ser muito, exceto para o julgamento do ex-treinador e ex-capitão, crítico do timaço de 82, que não trouxe o grande título, assim como ele.
Acorda Brasil. Além de faltar infraestrutura, estádio, transparência, pode faltar também uma seleção, um time, um grupo de jogadores de alto nível para 2014. E se Neymar não for o que dizem que será, não teremos nem o que a Espanha e a Argentina possuem: o cara que desequilibra e define.
Willow
sábado, novembro 05, 2011
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Um comentário:
Neymar já é. Ganso e Lucas serão. Temos ainda ótimos laterais e zagueiros. E Kaká não pode ser descartado. Acho que falta um centroavante craque como foram Careca, Romário e Ronaldo.
Amoêdo
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