Acrescente a isso a paixão entre a tal garçonete e um vampiro não tão mau e a liberação sexual do século 21. Cenas tórridas de sexo com caninos surgindo no momento ápice do prazer e cravados em alguma suculenta parte do corpo. Os vampiros têm desempenhos sexuais invejáveis. Detalhe: o sangue das criaturas é alvo de cobiça dos humanos por seus efeitos curativos e alucinógenos.
True Blood (nome da série e da bebida), produção da HBO, é isso e um pouco mais. Na verdade, toda esta conjuntura é espaço de elaborações sobre preconceito, convivência, intolerância religiosa e sobre a capacidade de praticar o mal daqueles que nem seres malignos, mortos-vivos ou sanguessugas são.
Os episódios são bem dirigidos, com paletas de cores que ressaltam o vermelho em contraste com a velha saturação da fotografia das terras banhadas pelo rio Mississipi. A trilha é bem encaixada, desde o country e blues ao rock. Destaque também para o vídeo de abertura com a sugestiva música “Bad Things”, do verso “I wanna do bad things with you”. O legal é que, em True Blood, quanto mais trash, melhor. Sem ser tosco e mantendo boa qualidade estética.
A série é estrelada pela vencedora do Oscar, Anna Paquin, coincidentemente a intérprete da personagem Vampira nos filmes dos X-Men. E, ainda, por Stephen Moyer, um ilustre pouco conhecido, que está na TV desde 1993 e cujo único filme razoável que fez foi Contos Proibidos do Marquês de Sade.
Veja a abertura:
Willow
5 comentários:
Pedro,
Não sei se você lembra, mas me perguntou sobre esta série no aniversário de Tê. Lembra?
De qualquer forma, tá aí.
Willow
Não gosto de séries. Prefiro filmes pornográficos. Em Dvd.
Pablo Dantas
Pô, ressucitar Pablo Dantas. Pode dar até azar!
Willow
Rapaz
Pirei com a abertura.
Mas a serie e meio morna,
apesar da putaria.
Pedro.
"Pirei com a abertura"??
Porra é essa? Pedro tá virando paulista, é? ahahaha.
Márcio
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