Essa porra foi pro ar??? Ouvi falar nesse episódio e sei de gente da TV Itapuã que sabe quem é o repórter. Já comentei com algumas pessoas sobre a minha intenção de escrever um livro só com casos como esse. Mas só os bem pitorescos mesmo. Fatos engraçados e bem peculiares protagonizados diariamente por ACM. Muita gente da TV Bahia, Correio e outras empresas da rede já me contou coisas do arco da velha. Vou catalogar tudo e lançar daqui a alguns anos... hehehe
Agora, Marcinho, um PFL que tem estas bases se torna Democratas e quer que eu acredite... sinto muito.
O boicote ao jornal A Tarde, no período Cezar Borges e Paulo Souto (outro democrata, não?), resultou num processo contra o Governo, mas eles (ACM - o cardeal richelieu, Cezar e Paulo Souto) não vão pagar, o Estado é que vai.
Willow. ACM faz parte da história do PFL, não necessariamente é a base do DEM. Se você considerar que o carlismo tornou-se um método de governo adotado pelo partido, você até pode sustentar isso. Mas sustentará sem fundamento nos fatos. O fenômeno carlista não sobreviveu a ACM, de modo que você não pode dizer que ele seja um fundamento do DEM.
Mas, a considerar o carlismo como parte da história do PFL, e este ser a raíz que deu a origem ao DEM, resta a pergunta: até quando é legítimo retroceder na história para justificar o presente? Porque se você quiser seguir a árvore genealógica você pode retroceder infinitamente. E a raíz, p. ex., do PC do B? Podemos hoje considerá-los stalinistas? Há no partido quem queira resgatar a história de Stalin, mas e o partido, pode ser definido por esse viés?
Acontece diferente quando a história passada define mesmo a base em que se fundamenta a ideologia do partido. O PT, por exemplo, surgiu e se enraíza numa ideologia hostil à democracia. E isso ajuda a entender algumas posições do governo, principalmente em sua política externa. Não é a toa que Lula se alinha a populistas que mais fazem mal à democracia do que bem, e ele faz questão de defendê-los.
Você até pode achar descabido o que vou dizer, mas, embora as origens e as bases sejam diferentes, o carlismo tem mais semelhança com o lulismo do que tem com o DEM. E o pior, o lulismo vai além do carlismo, pois este era uma versão regional do velho coronelismo; o lulismo é a tentativa mitigada de se impor um totalitarismo embrionário.
Na verdade. preocupa-me menos a base ideológica e mais as práticas arraigadas.
Paulo Souto é possível candidato do DEM, ACM Neto, Aleluia, conviveram, beberam das formas de relacionamento de governo, da apropriação do Estado como algo particular. A minha dúvida é se um novo governo com este senhores não retornaria com as velhas práticas.
A apropriação do Estado como algo particular está na base dos partidos de esquerda e é prática arraigada entre eles, é mais que sua política, é sua ideologia. Exemplo disso é a UNE, território há muito tempo privado do PC do B. Exemplo disso são as estatais.
Sempre há o risco de práticas antigas voltarem, há de se perguntar é se há condições disso prosperar. Como no carlismo não há.
10 comentários:
Quem era esse guri aí vestido de jornalista? Será que ele tinha diploma? ehehe.
Márcio
Essa porra foi pro ar??? Ouvi falar nesse episódio e sei de gente da TV Itapuã que sabe quem é o repórter. Já comentei com algumas pessoas sobre a minha intenção de escrever um livro só com casos como esse. Mas só os bem pitorescos mesmo. Fatos engraçados e bem peculiares protagonizados diariamente por ACM. Muita gente da TV Bahia, Correio e outras empresas da rede já me contou coisas do arco da velha. Vou catalogar tudo e lançar daqui a alguns anos... hehehe
Boréstia
Talvez pro repórter guri lá não tenha sido muito engraçado. Alguma ameaça séria ele ouviu. E, ao que parece, abandonou a o cargo.
Willow
Agora, Marcinho, um PFL que tem estas bases se torna Democratas e quer que eu acredite... sinto muito.
O boicote ao jornal A Tarde, no período Cezar Borges e Paulo Souto (outro democrata, não?), resultou num processo contra o Governo, mas eles (ACM - o cardeal richelieu, Cezar e Paulo Souto) não vão pagar, o Estado é que vai.
Willow
Willow. ACM faz parte da história do PFL, não necessariamente é a base do DEM. Se você considerar que o carlismo tornou-se um método de governo adotado pelo partido, você até pode sustentar isso. Mas sustentará sem fundamento nos fatos. O fenômeno carlista não sobreviveu a ACM, de modo que você não pode dizer que ele seja um fundamento do DEM.
Mas, a considerar o carlismo como parte da história do PFL, e este ser a raíz que deu a origem ao DEM, resta a pergunta: até quando é legítimo retroceder na história para justificar o presente? Porque se você quiser seguir a árvore genealógica você pode retroceder infinitamente. E a raíz, p. ex., do PC do B? Podemos hoje considerá-los stalinistas? Há no partido quem queira resgatar a história de Stalin, mas e o partido, pode ser definido por esse viés?
Acontece diferente quando a história passada define mesmo a base em que se fundamenta a ideologia do partido. O PT, por exemplo, surgiu e se enraíza numa ideologia hostil à democracia. E isso ajuda a entender algumas posições do governo, principalmente em sua política externa. Não é a toa que Lula se alinha a populistas que mais fazem mal à democracia do que bem, e ele faz questão de defendê-los.
Você até pode achar descabido o que vou dizer, mas, embora as origens e as bases sejam diferentes, o carlismo tem mais semelhança com o lulismo do que tem com o DEM. E o pior, o lulismo vai além do carlismo, pois este era uma versão regional do velho coronelismo; o lulismo é a tentativa mitigada de se impor um totalitarismo embrionário.
Márcio
Marcinho tem saudades...alguém mais?
Amoêdo
http://www.youtube.com/watch?v=KOT3LTPUVZ0
Lamentável.
T'a rolando alguma concorrência do governo?
Pedro.
Na verdade. preocupa-me menos a base ideológica e mais as práticas arraigadas.
Paulo Souto é possível candidato do DEM, ACM Neto, Aleluia, conviveram, beberam das formas de relacionamento de governo, da apropriação do Estado como algo particular. A minha dúvida é se um novo governo com este senhores não retornaria com as velhas práticas.
Willow
A apropriação do Estado como algo particular está na base dos partidos de esquerda e é prática arraigada entre eles, é mais que sua política, é sua ideologia. Exemplo disso é a UNE, território há muito tempo privado do PC do B. Exemplo disso são as estatais.
Sempre há o risco de práticas antigas voltarem, há de se perguntar é se há condições disso prosperar. Como no carlismo não há.
Márcio
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