domingo, agosto 31, 2008
Voltando às origens
Pedro, fique atento para esta data: 15 de outubro. Será nela que o Mudhoney tocará em Salvador, se Luciano Matos estiver certo. Acho que Willow confia nele. Ainda estou reticente. Toda informação de show a ser realizado em Salvador deve gerar um pé atrás, vocês sabem.
Se a previsão estiver certa, e ele coloca com se estivesse, o show será no Festival Boom Bahia, no Pelourinho, mais especificamente na praça Tereza Batista. Pois é. Embora seja uma boa praça para shows, não é para um show de uma banda como essa. Estamos falando de grunge, ora bolas!
Mas esperemos. Se verdade for, estarei lá.
Márcio
quinta-feira, agosto 28, 2008
Arrependimento e reparação
"Os homens todos erram,
mas quem comete um erro não é insensato,
nem sofre pelo mal que fez, se o remedia
em vez de mostrar-se inabalável".
Confesso que errei e tenho medo por isso. Penitencio-me. Esqueci do que deveria ter-me lembrado e agora me apresso para reparar o erro. Segunda-feira foi aniversário de Clara e o dia me passou como passa para quem não o viu. Pois parabéns, Clara, mesmo atrasado.
Neste ano já esqueci boa parte dos aniversários que foram celebrados, e ainda ei de sofrer para lembrar dos que ainda serão. Espero conseguir. Não é que um parabéns resuma amizades, mas ninguém desconsidera o ânimo que nos trazem. Por isso, desculpa a todos pelo esquecimento, assim como perdoarei a todos que venham a esquecer o meu - para que eu tenha certeza que isso só se dará em caso de vingança, lembro o dia do meu nascimento: 6 de outubro.
Clara, aceito todos os xingamentos e todos os golpes a serem deferidos nesta minha alma impenitente, mas lembre-se sempre - se ainda houver motivo para ser lembrado - que de todos os manelés no mundo eu sou o único que te conduz... ehehe, brincadeira!
Meus parabéns, Clara - gosto muito de você!
Beijos
Márcio
PS: Quem, assim como eu, esqueceu-se do aniversário de Clara, pode pongar na mensagem. Espero que ela goste.
quarta-feira, agosto 27, 2008
O Poder Mudou
O Correio da Bahia mudou. Agora nem mais Correio da Bahia é. Agora temos o Correio*, com asterisco, o que nos leva ao mote do jornal: o que a Bahia quer saber.
O jornal é esse aí do lado. A capa, por sinal, não é de diário, é capa de domingo, de revista, tablóide, de album de família, sei lá eu. Vamos ver daqui pra frente como vai ser. Só de ter mudado o formato já me é mais agradável, vez que não gosto do tamanho tradicional dos jornais.
Ah! e onde estão os pombos-correio para falar da nova experiência? Vi que tem foto da turma no jornal, mas o manelé Alexandre está timidamente no fundo, e Deduca nem deu as caras! Essa galera tem que vestir a camisa pra valer!!
Márcio
sábado, agosto 23, 2008
TORCENDO PARA O BRASIL, MAS AINDA "DO CONTRA".
Amoêdo, brasileiro e "do contra".
30 DIA 30
sexta-feira, agosto 22, 2008
Nota no blog de Lauro Jardim
Quem montava "esquema" na CBF? | 16:58
O técnico Dunga perdeu as estribeiras após a conquista do bronze contra a Bélgica. Assim que o jogo acabou, virou-se para a tribuna de imprensa e despejou uma série de palavrões para os profissionais da Rede Globo, a quem acusa de o estarem fritando. Ato contínuo, ao entrar na sala de imprensa perguntou rindo aos profissionais da emissora: "Que cara é essa, morreu alguém?". A descrição é da reportagem do enviado do UOL a Xangai, Bruno Freitas.
Mais tarde, ao justificar suas atitudes, Dunga abriu explicitamente uma questão que ele mesmo deve responder: "Olha aqui, isso é cara de homem (batendo com força no rosto). Sou uma pessoa transparente, com caráter. O recado foi para uns caras que estavam ali do lado. Aqui dentro tinha esquema. Comigo não tem. Acabei com o privilégio, e isso causa revolta".
Esquema? É uma palavra forte. A pergunta que fica no ar e que cabe a Dunga - o auto-proclamado homem de caráter - responder é: quem na CBF montava o "esquema" para favorecer a Globo nas transmissões?
Márcio
quinta-feira, agosto 21, 2008
Uma curiosidade
Eu fiquei calado...
Márcio
CHÁ DE COZINHA - AGORA VAI!
segunda-feira, agosto 18, 2008
Um texto do mestre
Márcio
Diogo Mainardi
As Olimpíadas do Pateta
Estou pronto para as Olimpíadas. Enrolado na bandeira nacional, e vestindo uma camiseta de poliéster amarelinha, cortesia do Banco do Brasil, pretendo acompanhar com ardor o desempenho de nossos atletas em Atenas. Eles não costumam decepcionar. Quando não são eliminados no primeiro dia de competição, são invariavelmente eliminados no segundo. Os meus preferidos são os que chegam desacreditados aos Jogos e, confirmando todos os prognósticos, perdem logo de cara. Como o pugilista maranhense nocauteado no terceiro assalto por um filipino canhoto. Ou a esgrimista paranaense sorteada para enfrentar, em sua estréia, a segunda melhor do time romeno. Ou o judoca goiano que sofre um estiramento no primeiro minuto da repescagem. Ou o corredor paulista que comemora o quarto lugar obtido numa final B. Quanto mais incompetentes, melhor. Apreço também os que gozam de um certo favoritismo e, por falta de controle emocional, acabam sendo derrotados por atletas estrangeiros de retrospecto claramente inferior. Só desaprovo aqueles irresponsáveis que teimam em ir derrotando seus adversários um a um até a conquista de uma improvável medalha de bronze, com direito a lágrimas no pódio e dedicatórias a Deus. O dever dos atletas brasileiros é perder. Perder sempre. Preferivelmente, de maneira espalhafatosa, tropeçando nos obstáculos e se esborrachando na pista.
Sobre as virtudes cívicas da derrota, assista a Campeão Olímpico. Trata-se da obra definitiva sobre o tema. Estrelado por Pateta e dirigido por Jack Kinney, insere-se no ciclo esportivo formado por A Arte da Defesa Pessoal, A Arte de Esquiar, Como Nadar, Como Jogar Beisebol e Como Jogar Golfe. Em Campeão Olímpico, Pateta repercorre a origem dos Jogos Olímpicos e se exibe nas principais modalidades do atletismo. Claro que ele tropeça nos obstáculos. Claro que se esborracha na pista. Foi tropeçando nos obstáculos e se esborrachando na pista que Pateta derrotou Hitler. O lançamento de Campeão Olímpico ocorreu em 9 de outubro de 1942. As Olimpíadas estavam suspensas por causa da II Guerra Mundial. Os últimos Jogos, realizados em 1936, em Berlim, haviam sido transformados em plataforma de propaganda para o nazismo, exaltando conceitos como supremacia racial, orgulho nacional, disciplina marcial e adoração do líder totêmico. O documentário celebratório de Leni Riefenstahl sobre as Olimpíadas de Berlim mostra tudo isso. Campeão Olímpico é o contrário. Dura oito minutos. E, em apenas oito minutos, Pateta consegue destruir o ufanismo esportivo do nazismo e de outros regimes totalitários.
Comemoram-se o Dia D e a batalha de Stalingrado. Proponho comemorar igualmente as Olimpíadas do Pateta. Ao tropeçar nos obstáculos e se esborrachar na pista, os atletas brasileiros não irão derrubar Hitler, porque não temos nenhum Hitler. Quem sabe derrubem um diretor do Banco do Brasil. Quem sabe até dois.quarta-feira, agosto 13, 2008
Distante do Olimpo
Tá! Dá pra assistir várias coisas: volei, judô, natação, ginástica etc. Mas, depois de perder um monte de vezes, até com os nossos atletas favoritos, já estou cansado das Olimpíadas. Louco é quem esperava o Brasil ganhando várias medalhas. Claro, não há apoio no nosso país, não há centros de treinamentos decentes, os esportes coletivos ainda não terminaram, aliás, tem muita coisa pela frente.
No entanto, para mim, já deu. Eu não vou torcer mais. Ainda mais depois de Michael Phelps (o Carlitos Tevez da natação - por causa da cara). O cara é irritante. É o maior atleta olímpico de todos os tempos, parece que nem se esforça pra ganhar.
Já tem até cientista analisando as formas do corpo. Com os braços abertos, ele é maior na horizontal do que na vertical: puxa mais água. Os pés gigantes são mais flexíveis do que a média: navegabilidade. As pernas são mais curtas que as dos demais: redução do atrito. Chega!
Eu só quero ganhar. Não vou mais competir. Quer dizer, torcer pra competidor. Só pra vencedor. Assim, quando estiver no final do jogo, na linha de chegada, medalha assegurada, eu olho pra televisão. De resto, até a próxima Copa! Mesmo com o Brasil perdendo, é melhor.
Willow
Meu espírito esportivo morreu na Georgia!
quinta-feira, agosto 07, 2008
Um recado de Paris
Nota Pessoal
Estou de volta a Salvador e fico até domingo. Volto pra Brasília na segunda pra passar o mês inteiro. Por isso, espero encontrar o pessoal na despedida de Jeni.
Abraços,
Willow
terça-feira, agosto 05, 2008
Um novo até breve
Eu gostaria de aproveitar a ocasião para registrar aqui que eu amo muito, de verdade, todos vocês. Os manelés foram amigos que eu quis ter quando ainda estudava na Facom e ter conseguido fazer parte desse grupo foi uma das minhas conquistas mais felizes.
Eu nunca fui muito presente nos eventos dos manelés, acho que fui meio furona ou até enrolada. Nem também sou uma assinante constante do blog, apesar de visitá-lo todos os dias. Aliás, o blog me ajudou muito quando eu estava em Londres. Essa foi a maneira que encontrei de ter vocês perto de mim. Acho que sou meio anti-social em meios digitais, ou tímida mesmo, por isso não escrevo e acho que não mandarei muitas mensagens quando estiver distante novamente, infelizmente. Mas isso não significa que eu não sinta saudade de vocês.
E para Marcinho, aproveito também pra dizer que ainda não conheci ninguém tão especial como você. Vou sentir muito a sua falta novamente, seu chato. Aliás, como já sinto agora.
Bem...estou marcando com todos os amigos nesta sexta-feira para um encontro de despedida. Pode ser a partir das 21h, no Rio Vermelho/ Cira. A gente pode marcar lá e ir para outro lugar se todos preferirem. Vai ser muito bom poder dar um abraço em todos antes de viajar.
beijos,
Jennifer