Por sinal, uma lembrança passa pela cabeça, mesmo nesses tempos frios – no duplo sentido: cadê Itacimirim? Chico ainda não herdou a casa? O ressort está com promoções de inverno?
E aí?
Manelé na Tela
terça-feira, julho 31, 2007
Avante, manelés!
Já que algumas manifestações foram ouvidas no post abaixo, vamos prosseguir. Quer dizer que já temos o nosso próximo encontro marcado para o aniversário desse bar que Alexandre indicou? Quinta-feira? É isso? Pessoas podem confirmar?
Ademais, descartamos um manelé na casa de Tê e Chico? Se nossos amigos autorizarem, podemos fazer como nos velhos tempos: mulheres levam comida, homens, bebidas. Que tal? As pessoas se arvoram a tanto? Que nos diz, Broa? Algum dia em especial?
Avante!
Márcio
Ademais, descartamos um manelé na casa de Tê e Chico? Se nossos amigos autorizarem, podemos fazer como nos velhos tempos: mulheres levam comida, homens, bebidas. Que tal? As pessoas se arvoram a tanto? Que nos diz, Broa? Algum dia em especial?
Avante!
Márcio
segunda-feira, julho 30, 2007
Quebrando certo silêncio, certo murmúrio
Faz-se o momento para um apelo. Um silêncio constrangedor - e vou usar o clichê -, mas que todo mundo ouve, ronda os manelés. De repente parece que todos se tornaram seres autônomos. Cada um no seu canto, com seus respectivos e respectivas – o que é isso, limitar-nos-emos aos aniversários?
Sabemos perfeitamente que não somos mais tão jovens - Pedro mesmo já passou da idade -. mas aflige perder os momentos de Dinha, os manelés, até mesmo os momentos de praia em Itapoá – aos quais nunca estive presente, diga-se.
Portanto, queridos amigos sensibilizados por esses dias de chuva e vento que chia, rompamos o silêncio e animemo-nos a fazer alguma coisa, todos juntos. Que tal um manelé? Que tal uma visita ao amigo Broa? Um queijos e vinhos não exclusivo a casais? Que tal?
Há uma semana pela frente esperando sugestões.
Márcio
Sabemos perfeitamente que não somos mais tão jovens - Pedro mesmo já passou da idade -. mas aflige perder os momentos de Dinha, os manelés, até mesmo os momentos de praia em Itapoá – aos quais nunca estive presente, diga-se.
Portanto, queridos amigos sensibilizados por esses dias de chuva e vento que chia, rompamos o silêncio e animemo-nos a fazer alguma coisa, todos juntos. Que tal um manelé? Que tal uma visita ao amigo Broa? Um queijos e vinhos não exclusivo a casais? Que tal?
Há uma semana pela frente esperando sugestões.
Márcio
sexta-feira, julho 27, 2007
Volta a polêmica
As provas de ginástica artística e de judô já foram encerradas no Pan do Rio, mas as vaias continuam. Discutimos neste blog, a validade deste recurso do torcedor durante provas que exigem concentração. Foi dito, por exemplo, que todos os esportes demandam concentração, outros defenderam graus diferentes para cada modalidade. Tratou-se ainda da cultura de cada esporte, principalmente, na forma de interação do público com os atletas.
Chegou, então, a vez do atletismo. Os cariocas e turistas adotaram a vaia também como medida preventiva e punitiva, inclusive em provas sem atletas brasileiros. Resultado: os competidores têm dificuldades em ouvir o tiro da largada. Bom, dessa vez, Oscar não estava comandando nada. Devemos parabenizar a torcida tupiniquim pela fidelidade ao país?
Com pouco tempo para escrever mais,
Willow
Chegou, então, a vez do atletismo. Os cariocas e turistas adotaram a vaia também como medida preventiva e punitiva, inclusive em provas sem atletas brasileiros. Resultado: os competidores têm dificuldades em ouvir o tiro da largada. Bom, dessa vez, Oscar não estava comandando nada. Devemos parabenizar a torcida tupiniquim pela fidelidade ao país?
Com pouco tempo para escrever mais,
Willow
quinta-feira, julho 26, 2007
ERRATA
Este blog errou ao publicar que o aniversário de Marta, a Martinha, será comemorado antes da data. O dia do aniversário de nossa amiga grande é 27/7, portanto, o mesmo dia da comemoração, nesta sexta. As demais informações estão corretas.
Amoêdo
obs.: leia o comentário do post anterior e veja que a festa não termina amanhã.
Amoêdo
obs.: leia o comentário do post anterior e veja que a festa não termina amanhã.
Aniversário
Para quem ainda não sabe ou não foi convidado e quer aparecer de penetra, a senhorita Erhardt - popularmente conhecida como Martinha -, completa anos na semana que vem, mas adianta as festividades para esta sexta, às 20h, no novo Tijuana do Itaigara. Bem pertinho de Márcio, primeiro novo rico manelé, no Lar (ou Casa, sei lá) Shopping, perto daquele posto Select que tem em frente ao Parque da Cidade. Não tem erro.
Como Martinha não é educada o suficiente para convidar as pessoas pessoalmente (Huuuum, pessoas pessoalmente???!!!), me mandou scrap e pediu licença para divulgar nota no digníssimo Manelé. Assim o faço. E tenho dito.
Deduca@skol, serviçodeutilidadepública.com.br
Como Martinha não é educada o suficiente para convidar as pessoas pessoalmente (Huuuum, pessoas pessoalmente???!!!), me mandou scrap e pediu licença para divulgar nota no digníssimo Manelé. Assim o faço. E tenho dito.
Deduca@skol, serviçodeutilidadepública.com.br
quarta-feira, julho 25, 2007
terça-feira, julho 24, 2007
CLASSIFICADOS
Preciso de indicações de estudante de jornalismo para fazer clipping de clientes e concorrentes e atuar ainda como revisor aqui na Viamídia. É um turno, de preferência vespertino, com remuneração. Pode mandar e-mail para mim.
Amoêdo
Amoêdo
domingo, julho 22, 2007
Intrigado com coisas do Pan
- Se os cubanos só podem comer uma vez por ano carne de frango na ilha, como é que o técnico da delegação feminina de judô consegue manter sua forma?
- Cuba é tão legal que é patrocinado pela empresa comunista alemã Adidas: ¡Socialismo o Muerte!
- Hoje foi dia de discussões e brigas no esporte. Primeiro foi Massa e Alonso. O espanhol mostrou para as câmeras o estrago provocado no seu carro pela batida do brasileiro. E depois reclamou com ele, que revidou, mandando-o à merda. Alonso falou que Massa bate em todo mundo e ficou por isso mesmo, não foi além de gestos irônicos e tapinhas nas costas, jurando o adversário.
- No handebol foi a famosa rivalidade com os argentinos. Deu briga. Um brasileiro ficou segurando saco de gelo pelo galo que levou. Os argentinos reclamaram de um soco dado pelas costas. O técnico brasileiro não estava nem aí. É espanhol e já treinou a seleção argentina também.
- Por fim, o judô. Brasil vs Cuba. O juiz deu a vitória para a cubana numa decisão para lá de polêmica. Mostrou-se sem critérios. A torcida então vaiou, hostilizou a cubana e foi hostilizada pelo técnico cubano. Foi aí que se deu a confusão. A torcida arremessou objetos e teve início uma briga entre torcedores das duas delegações.
- Mas, para não dizer que só falei de briga, no final da competição, brasileiros e cubanos retornaram juntos ao tatame, mostrando-se em paz.
Ah! Oscar não foi visto em nenhum dos lugares onde houve confusão hoje! E não se fala mais nisso!!
Quando acaba o Pan mesmo?
Márcio
- Cuba é tão legal que é patrocinado pela empresa comunista alemã Adidas: ¡Socialismo o Muerte!
- Hoje foi dia de discussões e brigas no esporte. Primeiro foi Massa e Alonso. O espanhol mostrou para as câmeras o estrago provocado no seu carro pela batida do brasileiro. E depois reclamou com ele, que revidou, mandando-o à merda. Alonso falou que Massa bate em todo mundo e ficou por isso mesmo, não foi além de gestos irônicos e tapinhas nas costas, jurando o adversário.
- No handebol foi a famosa rivalidade com os argentinos. Deu briga. Um brasileiro ficou segurando saco de gelo pelo galo que levou. Os argentinos reclamaram de um soco dado pelas costas. O técnico brasileiro não estava nem aí. É espanhol e já treinou a seleção argentina também.
- Por fim, o judô. Brasil vs Cuba. O juiz deu a vitória para a cubana numa decisão para lá de polêmica. Mostrou-se sem critérios. A torcida então vaiou, hostilizou a cubana e foi hostilizada pelo técnico cubano. Foi aí que se deu a confusão. A torcida arremessou objetos e teve início uma briga entre torcedores das duas delegações.
- Mas, para não dizer que só falei de briga, no final da competição, brasileiros e cubanos retornaram juntos ao tatame, mostrando-se em paz.
Ah! Oscar não foi visto em nenhum dos lugares onde houve confusão hoje! E não se fala mais nisso!!
Quando acaba o Pan mesmo?
Márcio
sexta-feira, julho 20, 2007
Difamando ídolos
Como disse Willownildon Willow, Oscar “mão santa” mostrou que errou e desculpou-se ao vivo no Globo Esporte de hoje. Afirmou que está “aprendendo” a torcer. Portanto, esperemos um pouco, é uma tarefa árdua. Os brutos também amam. E os bobões também aprendem. É só dá um tempinho.
De luto.
Márcio
De luto.
Márcio
terça-feira, julho 17, 2007
Vamos pegar no pé de mais um ídolo: o babão
Esse negócio de vaias vai virar moda. Lula inaugurou esse mais novo desporto tupiniquim. Na verdade, os cariocas inventaram. O Pan do Rio inventou. Para o bem e para o mal. Não apenas se vaiam presidentes e delegações americanas, vaia-se qualquer rival da ginástica olímpica.
A proeza dessa falta de educação é do nosso grande ídolo Oscar. O uol reporta que ele comanda as vaias para os adversários dos brasileiros. Um exemplo. Um esporte que depende tremendamente de concentração e de apoio da torcida se transforma nisso: quando o rival cai, a torcida vibra.
Não lembro ter visto essa atitude em torcidas mundo afora em competições de ginástica olímpica. Muito pelo contrário, quando qualquer ginasta erra, ouve-se o som de lamentação e apóio. Mas o nosso ídolo, o “mão santa”, não sossega a boca, com aquela voz de velho banguela!
A nossa ginasta, Laís Souza, de 18 anos, reprovou a atitude da torcida e lamentou que Oscar estivesse entre os estimuladores. "A ginástica não é um jogo, como futebol, vôlei ou basquete. Cada uma compete de uma vez, mas você não pode torcer contra. Com certeza isso um dia pode voltar contra você.".
Oscar é isso: um bobão!
Márcio
segunda-feira, julho 16, 2007
Importante é vencer
Muita gente acha que o título acima não se sustenta. Até eu mesmo. Não supervalorizo toda vitória. Mas contra a Argentina não admito perder. Foda-se quem usa a camisa da seleção deles. Foda-se quem sai na rua gritando “Argentina!, Argentina!, Argentina!”. O contrário não aconteceria, e isso só me deixa com mais raiva ainda – brasileiros de meia tigela!
Bom, mas independente de nossas preferências, a história ensina que importante é, sim, vencer. Cristiano Ronaldo provavelmente não será escolhido o melhor jogador do mundo por ter perdido a partida para o Milan. Ronaldinho não ganhou o título ano passado porque Cannavaro ganhou a Copa. É assim que agora Robinho se tornou o melhor da América. Messi? Que Messi?!
Antes de tudo, afirmo: apesar do golaço e de duas ou três arrancadas, Messi não merecia o título de melhor da Copa América. Nem Robinho. Meu palpite? Juan. Ihh, mas assim eu desmonto a minha tese? Dunga será o melhor técnico da competição? Não sei. Acho sobretudo que importante é vencer a Argentina. E a Argentina só vai ganhar alguma coisa quando vencer a servidão à Maradona!
Márcio
Bom, mas independente de nossas preferências, a história ensina que importante é, sim, vencer. Cristiano Ronaldo provavelmente não será escolhido o melhor jogador do mundo por ter perdido a partida para o Milan. Ronaldinho não ganhou o título ano passado porque Cannavaro ganhou a Copa. É assim que agora Robinho se tornou o melhor da América. Messi? Que Messi?!
Antes de tudo, afirmo: apesar do golaço e de duas ou três arrancadas, Messi não merecia o título de melhor da Copa América. Nem Robinho. Meu palpite? Juan. Ihh, mas assim eu desmonto a minha tese? Dunga será o melhor técnico da competição? Não sei. Acho sobretudo que importante é vencer a Argentina. E a Argentina só vai ganhar alguma coisa quando vencer a servidão à Maradona!
Márcio
Reverberando
Ah, sem poder colocar um post(aqui no jornal só consigo escrever coments), peço licença a Zé para agradecer a todos pelos mais variados tipos de contribuições (principalmente as etílicas) para que minha festa se realizasse... Desde a "Coca Zero" de Raquel (artigo de luxo na festa), até o beijo na boca de Darino (selando o retorno à amizade), agradeço pelos momentos inesquecíveis que vivi no sábado. Especialmente, agradeço a Chico, pelo carro e pelo cheque (fundamentais) e a May, por fazer questão de ajudar na organização (e até brigou comigo por isso), tendo acompanhado tudo do início ao fim. Tirando a história do biquini minúsculo que vc emprestou à filha de Ciro, vc foi perfeita, meu amor!
Ano que vem tem mais...
Amo vocês
Boréstia
PS: Só não agradeço a ausência de Eduardo pq a rabugentice dele fez muita falta
Ano que vem tem mais...
Amo vocês
Boréstia
PS: Só não agradeço a ausência de Eduardo pq a rabugentice dele fez muita falta
PROVOCAÇÕES
1. Dunga, o anão preferido das crianças do mundo inteiro, vai ser o técnico do Brasil na Copa de 2010. Isso é lindo.
2. Júlio Batista é melhor que 99,9% dos brasileiros. Muito melhor. Devia ter acendido a pira.
3. Elano fez lembrar de Gérson. Menino de ouro.
4. Vágner Love encarnou o espírito da amarelinha e jogou muito mais que Robinho. Deus da raça.
5. Afonso e Fernando foram campeões da Copa América. Sempre acreditei neles. Vão com Dunga até o final.
6. No final do jogo, os brasileiros tripudiaram sobre seus maiores rivais, a fantástica imprensa tupiniquim. Pouparam os argentinos safados.
7. Por falar nos argentinos safados, o jogo foi violento? Teve briga no final? Senti falta. Quando é jogo do Boca sempre tem uma coisinha.
8. A capa do Olé foi melhor do que a de todos os jornais do Brasil. Normal.
Amoêdo, torcedor fanático da seleção de Dunga e admirador do estilo 94.
2. Júlio Batista é melhor que 99,9% dos brasileiros. Muito melhor. Devia ter acendido a pira.
3. Elano fez lembrar de Gérson. Menino de ouro.
4. Vágner Love encarnou o espírito da amarelinha e jogou muito mais que Robinho. Deus da raça.
5. Afonso e Fernando foram campeões da Copa América. Sempre acreditei neles. Vão com Dunga até o final.
6. No final do jogo, os brasileiros tripudiaram sobre seus maiores rivais, a fantástica imprensa tupiniquim. Pouparam os argentinos safados.
7. Por falar nos argentinos safados, o jogo foi violento? Teve briga no final? Senti falta. Quando é jogo do Boca sempre tem uma coisinha.
8. A capa do Olé foi melhor do que a de todos os jornais do Brasil. Normal.
Amoêdo, torcedor fanático da seleção de Dunga e admirador do estilo 94.
sábado, julho 14, 2007
Cadê o Rei?
O cara é, incontestavelmente, o maior ídolo vivo ou morto do esporte mais popular do planeta. Aquele que o melhor praticou. Que mais se fez conhecido por sua arte. De forma tamanha que até eleito atleta do século já foi e apontado entre as três personalidades mais conhecidas no globo.
Eis que o berço deste esporte, diga-se de passagem, a mais popular e importante modalidade do mundo, o país onde ele é ainda mais popular e praticado, e que o ama talvez acima de qualquer outra coisa, organiza o maior evento esportivo de sua história. E a abertura de tal evento acontece num dos maiores templos sagrados deste esporte.
Só que, talvez por desleixo, um lapso, ou por ingratidão mesmo, o tal país esquece de homenagear o maior ídolo vivo do esporte mais popular e importante do mundo, que, por mero acaso, é natural deste país, na tal festa de abertura do grande evento esportivo de sua história.
Puta que pariu!
Chega de rodeios, vou direto ao ponto. Como é que o Brasil organiza o seu Pan-americano e sequer cita Pelé na cerimônia de abertura do evento?! Em pleno Maracanã? Meu Deus!!!
Reflitamos juntos. Meu pai eterno. Estamos no Brasil, o país do futebol, o esporte mais venerado por este povo. Antes de sermos esportistas, somos, acima de tudo, futebolistas. O futebol é o primeiro esporte de todo o brasileiro. Não há escolha. Praticando-o ou não. É a peneira que seleciona para as outras práticas. É o mais mostrado, o mais acompanhado, o mais praticado. Se o cara não for bom pra bola, aí é que vai fazer outra coisa. Mas é na bola, pelo menos aqui, que ele assimila os valores do esporte: superação, determinação, competição, solidariedade, disciplina, emoção, dedicação, respeito ao próximo, garra. Antes de ser uma metáfora esportiva em geral, o futebol é, para nós, brasileiros, metáfora da vida.
Mesmo os grandes esportistas de outras modalidades não conseguem se desvincular do futebol por aqui. Todos têm um time do coração, e alardeiam isso. Brasileiro que não torce pra um time não é gente. Todos se emocionam e torcem pelo Brasil na Copa. Uns até abandonam o esporte que os consagrou para se dedicarem à paixão futebolística: é o caso do campeão mundial de vôlei Bebeto de Freitas, ex-técnico da Seleção Brasileira daquela modalidade, e que hoje é presidente do Botafogo, líder e virtual campeão brasileiro de futebol.
Dito isto, que nem era necessário para reforçar o valor do futebol em terras tupiniquins, e basta respirar ou viver 2 minutos nessa porra de país pra perceber, é que vem meu desabafo.
Como é que o Brasil me faz uma desgraça de um Pan-americano e o maior ídolo do nosso esporte em todos os tempos sequer aparece na cerimônia de abertura?
Eu já falei sobre isso aqui, o nosso descaso com os ídolos, mas a abertura do PAN foi a apoteose da ingratidão, da falta de reconhecimento e do desrespeito com Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.
Não poderia ser pior. Uma festa no Maracanã, estádio que o rei honrou como ninguém, onde foi campeão do Mundo com o Santos, onde fez gols e jogadas geniais, onde marcou o mais importante dos seus mais de mil gols, justamente o milésimo. Estádio que é símbolo do nosso esporte, do nosso povo, um cartão-postal, e que só tem razão de existir por conta de gênios como o Rei. Não, Pelé não merecia esse descaso, principalmente ali.
Que me desculpem Robson Caetano, Hortência, Paula, Oscar, Gustavo Borges, Natália Falavinha, Daiane dos Santos, Aurélio Miguel, Tande, Joaquim Cruz e tanto outros, que, perante Pelé, não passam de meros mortais, mas, na moral, eu não troco todas as medalhas de vocês por uma Copa do Mundo das três que o Rei trouxe. Para nós brasileiros, significaram muito mais. Uma delas apenas. O futebol é mais que um esporte para nós, é um elemento de nossa cultura, de nossa identidade, quase um patrimônio nacional, que paira soberano e absoluto quase que acima de todas as coisas, quem dirá das outra modalidades esportivas.
Um rebanho de filho-da-puta que nunca moveu uma palha pelo esporte brasileiro, que, aposto, que sequer sabe desgraça nenhuma sobre regra esportiva, que jamais nos causaram emoção, admiração, veneração ou respeito, estava lá. Vá tomar no cu Daniela Mercury, vá se fuder Cordel do Fogo Encantado, vai encantar na casa do Satanás, morra Adriana Calcanhoto, que desgraça você tava fazendo ali Chico César, jogou aonde porra?! O que esses filhos da puta têm a ver com o esporte? De Arnaldo Antunes é melhor nem falar...
As desgraças dos organizadores não esqueceram de chamar esses medíocres que não dizem nada ao esporte, para um bando de apresentações pífias e dubladas, mas o Rei, o homem que ajudou a popularizar o esporte no mundo, que sempre serviu de exemplo, que tanta alegria nos trouxe, que tanto orgulho nos trás, um dos filhos mais talentosos e geniais desta terra, onde foi parar?!
Pior que o descaso dos organizadores com Pelé, é o fato deste desdém ser completamente ignorado pela imprensa, que sequer questionou a ausência dele. A exceção foi Galvão Bueno, justiça seja feita e me perdoe quem não gosta dele, pois, na transmissão, o narrador chegou a levantar a hipótese que Pelé seria o grande homenageado ao acender a pira olímpica. Ledo engano. Seria demais esperar isso. Afinal, o PAN é do Brasil, feito por brasileiros e está no nosso hino: “ingratos pela própria natureza...”
Somos mesquinhos e injustos demais para reconhecer os feitos daqueles que merecem. Quem sabe quando ele morrer? Tá vivo, pra que homenagem? Tá com o cu cheio de dinheiro, deixa pra lá. E outra, queremos é divulgar os outros esportes, o futebol que se foda! Pra que esse estranho no ninho aqui pra atrapalhar? Vamos privilegiar a patota “amadora”. É assim que pensam os calhordas.
O esporte não vai deslanchar no Brasil se esquecermos o principal deles. Até porque isto é impossível. Tampouco o enfraquecimento do futebol vai impulsionar o desenvolvimento dos outros. Pelo contrário, o que somos no futebol tem que ser exemplo para os outros.
Pelé tinha que acender a pira olímpica, meu Deus. Seria assim em qualquer lugar do mundo. É o mínimo que poderia ser exigido. Joaquim Cruz ganhou uma Olimpíada... Pelé trouxe três Copas do Mundo. Veja bem, o Brasil não ganhou uma Olimpíada por causa de Joaquim Cruz... trouxe uma medalha de ouro apenas... já com Pelé... o Brasil ganhou a Copa do Mundo três vezes e graças a ele..
Foram quase 20 anos de carreira, mais de 1.200 gols, inúmeros feitos, inúmeros títulos, recordes... me perdoem Joaquim Cruz e cia, mas nenhum de vocês ali é, foi ou será maior e mais representativo para o Brasil do que Edson Arantes do Nascimento. E olhem que eu nem vi Pelé jogar...
Rapaz, ao final da abertura do PAN, eu me senti tão angustiado, decepcionado, e envergonhado que, para mim, ela acabou servindo só pra isso: sentir vergonha da nossa ingratidão. Nem as justas vaias à Lula salvaram meu dia.
Extremamente indignado,
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Dadá
PS: Se o PAN fosse na Argentina, Maradona não só acenderia a pira olímpica, como seria o porta-bandeira da delegação, faria discurso na abertura, e, talvez, os jogos se chamariam Jogos “Pan-amaradonicos”.
PS2: Nuzman, morra, seu filho-da-puta!
PS3: Véspera de final de Copa América, Brasil x Argentina. PAN é aberto no Brasil. Argentinos entram no estádio e são aplaudidos. Rapaz, se fosse lá iam enfiar até rojão no nosso rabo, se é que nos deixariam desfilar. Mas aqui os filhos-da-puta dos torcedores batem palma pros hermanos... eu queria ter nascido nas Bahamas.. .me tirem daqui, pelo amor de Deus... !!!
PS4: Alguém sabe onde falsifica identidade? Quero mudar de naturalidade...
PS5: Desculpem os erros no texto, tô puto, com sono e sem saco pra revisar..
Eis que o berço deste esporte, diga-se de passagem, a mais popular e importante modalidade do mundo, o país onde ele é ainda mais popular e praticado, e que o ama talvez acima de qualquer outra coisa, organiza o maior evento esportivo de sua história. E a abertura de tal evento acontece num dos maiores templos sagrados deste esporte.
Só que, talvez por desleixo, um lapso, ou por ingratidão mesmo, o tal país esquece de homenagear o maior ídolo vivo do esporte mais popular e importante do mundo, que, por mero acaso, é natural deste país, na tal festa de abertura do grande evento esportivo de sua história.
Puta que pariu!
Chega de rodeios, vou direto ao ponto. Como é que o Brasil organiza o seu Pan-americano e sequer cita Pelé na cerimônia de abertura do evento?! Em pleno Maracanã? Meu Deus!!!
Reflitamos juntos. Meu pai eterno. Estamos no Brasil, o país do futebol, o esporte mais venerado por este povo. Antes de sermos esportistas, somos, acima de tudo, futebolistas. O futebol é o primeiro esporte de todo o brasileiro. Não há escolha. Praticando-o ou não. É a peneira que seleciona para as outras práticas. É o mais mostrado, o mais acompanhado, o mais praticado. Se o cara não for bom pra bola, aí é que vai fazer outra coisa. Mas é na bola, pelo menos aqui, que ele assimila os valores do esporte: superação, determinação, competição, solidariedade, disciplina, emoção, dedicação, respeito ao próximo, garra. Antes de ser uma metáfora esportiva em geral, o futebol é, para nós, brasileiros, metáfora da vida.
Mesmo os grandes esportistas de outras modalidades não conseguem se desvincular do futebol por aqui. Todos têm um time do coração, e alardeiam isso. Brasileiro que não torce pra um time não é gente. Todos se emocionam e torcem pelo Brasil na Copa. Uns até abandonam o esporte que os consagrou para se dedicarem à paixão futebolística: é o caso do campeão mundial de vôlei Bebeto de Freitas, ex-técnico da Seleção Brasileira daquela modalidade, e que hoje é presidente do Botafogo, líder e virtual campeão brasileiro de futebol.
Dito isto, que nem era necessário para reforçar o valor do futebol em terras tupiniquins, e basta respirar ou viver 2 minutos nessa porra de país pra perceber, é que vem meu desabafo.
Como é que o Brasil me faz uma desgraça de um Pan-americano e o maior ídolo do nosso esporte em todos os tempos sequer aparece na cerimônia de abertura?
Eu já falei sobre isso aqui, o nosso descaso com os ídolos, mas a abertura do PAN foi a apoteose da ingratidão, da falta de reconhecimento e do desrespeito com Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé.
Não poderia ser pior. Uma festa no Maracanã, estádio que o rei honrou como ninguém, onde foi campeão do Mundo com o Santos, onde fez gols e jogadas geniais, onde marcou o mais importante dos seus mais de mil gols, justamente o milésimo. Estádio que é símbolo do nosso esporte, do nosso povo, um cartão-postal, e que só tem razão de existir por conta de gênios como o Rei. Não, Pelé não merecia esse descaso, principalmente ali.
Que me desculpem Robson Caetano, Hortência, Paula, Oscar, Gustavo Borges, Natália Falavinha, Daiane dos Santos, Aurélio Miguel, Tande, Joaquim Cruz e tanto outros, que, perante Pelé, não passam de meros mortais, mas, na moral, eu não troco todas as medalhas de vocês por uma Copa do Mundo das três que o Rei trouxe. Para nós brasileiros, significaram muito mais. Uma delas apenas. O futebol é mais que um esporte para nós, é um elemento de nossa cultura, de nossa identidade, quase um patrimônio nacional, que paira soberano e absoluto quase que acima de todas as coisas, quem dirá das outra modalidades esportivas.
Um rebanho de filho-da-puta que nunca moveu uma palha pelo esporte brasileiro, que, aposto, que sequer sabe desgraça nenhuma sobre regra esportiva, que jamais nos causaram emoção, admiração, veneração ou respeito, estava lá. Vá tomar no cu Daniela Mercury, vá se fuder Cordel do Fogo Encantado, vai encantar na casa do Satanás, morra Adriana Calcanhoto, que desgraça você tava fazendo ali Chico César, jogou aonde porra?! O que esses filhos da puta têm a ver com o esporte? De Arnaldo Antunes é melhor nem falar...
As desgraças dos organizadores não esqueceram de chamar esses medíocres que não dizem nada ao esporte, para um bando de apresentações pífias e dubladas, mas o Rei, o homem que ajudou a popularizar o esporte no mundo, que sempre serviu de exemplo, que tanta alegria nos trouxe, que tanto orgulho nos trás, um dos filhos mais talentosos e geniais desta terra, onde foi parar?!
Pior que o descaso dos organizadores com Pelé, é o fato deste desdém ser completamente ignorado pela imprensa, que sequer questionou a ausência dele. A exceção foi Galvão Bueno, justiça seja feita e me perdoe quem não gosta dele, pois, na transmissão, o narrador chegou a levantar a hipótese que Pelé seria o grande homenageado ao acender a pira olímpica. Ledo engano. Seria demais esperar isso. Afinal, o PAN é do Brasil, feito por brasileiros e está no nosso hino: “ingratos pela própria natureza...”
Somos mesquinhos e injustos demais para reconhecer os feitos daqueles que merecem. Quem sabe quando ele morrer? Tá vivo, pra que homenagem? Tá com o cu cheio de dinheiro, deixa pra lá. E outra, queremos é divulgar os outros esportes, o futebol que se foda! Pra que esse estranho no ninho aqui pra atrapalhar? Vamos privilegiar a patota “amadora”. É assim que pensam os calhordas.
O esporte não vai deslanchar no Brasil se esquecermos o principal deles. Até porque isto é impossível. Tampouco o enfraquecimento do futebol vai impulsionar o desenvolvimento dos outros. Pelo contrário, o que somos no futebol tem que ser exemplo para os outros.
Pelé tinha que acender a pira olímpica, meu Deus. Seria assim em qualquer lugar do mundo. É o mínimo que poderia ser exigido. Joaquim Cruz ganhou uma Olimpíada... Pelé trouxe três Copas do Mundo. Veja bem, o Brasil não ganhou uma Olimpíada por causa de Joaquim Cruz... trouxe uma medalha de ouro apenas... já com Pelé... o Brasil ganhou a Copa do Mundo três vezes e graças a ele..
Foram quase 20 anos de carreira, mais de 1.200 gols, inúmeros feitos, inúmeros títulos, recordes... me perdoem Joaquim Cruz e cia, mas nenhum de vocês ali é, foi ou será maior e mais representativo para o Brasil do que Edson Arantes do Nascimento. E olhem que eu nem vi Pelé jogar...
Rapaz, ao final da abertura do PAN, eu me senti tão angustiado, decepcionado, e envergonhado que, para mim, ela acabou servindo só pra isso: sentir vergonha da nossa ingratidão. Nem as justas vaias à Lula salvaram meu dia.
Extremamente indignado,
Edson Arantes do Nascimento, o Rei Dadá
PS: Se o PAN fosse na Argentina, Maradona não só acenderia a pira olímpica, como seria o porta-bandeira da delegação, faria discurso na abertura, e, talvez, os jogos se chamariam Jogos “Pan-amaradonicos”.
PS2: Nuzman, morra, seu filho-da-puta!
PS3: Véspera de final de Copa América, Brasil x Argentina. PAN é aberto no Brasil. Argentinos entram no estádio e são aplaudidos. Rapaz, se fosse lá iam enfiar até rojão no nosso rabo, se é que nos deixariam desfilar. Mas aqui os filhos-da-puta dos torcedores batem palma pros hermanos... eu queria ter nascido nas Bahamas.. .me tirem daqui, pelo amor de Deus... !!!
PS4: Alguém sabe onde falsifica identidade? Quero mudar de naturalidade...
PS5: Desculpem os erros no texto, tô puto, com sono e sem saco pra revisar..
sexta-feira, julho 13, 2007
LEVE CERVEJA
quarta-feira, julho 11, 2007
COMENTARISTA DE MELHORES MOMENTOS
1. Doni foi o herói da partida. Sai que é sua!!!
2. Maicon também foi decisivo. Titular absoluto!!!
3. Fernando e Afonso são invenções. Fora!!!
4. El "loco" Abreu é doidão mesmo. Caralho!!!
4. Lugano é uma merda. Se foda, Bambi filho da puta!!!
5. Galvão Bueno é o maior desportista de todos os tempos. Lindo!!!
6. Romário vai virar comentarista e é peru de Galvão Bueno. Se liga, baixinho!!!
Amoêdo, que não viu o jogo, mas torce muito pela seleção de Dunga porque é fã da geração de 94.
2. Maicon também foi decisivo. Titular absoluto!!!
3. Fernando e Afonso são invenções. Fora!!!
4. El "loco" Abreu é doidão mesmo. Caralho!!!
4. Lugano é uma merda. Se foda, Bambi filho da puta!!!
5. Galvão Bueno é o maior desportista de todos os tempos. Lindo!!!
6. Romário vai virar comentarista e é peru de Galvão Bueno. Se liga, baixinho!!!
Amoêdo, que não viu o jogo, mas torce muito pela seleção de Dunga porque é fã da geração de 94.
segunda-feira, julho 09, 2007
Me sinto estranho... Acordei bêbado, escrever está sendo uma tarefa complicadissima, meus dedos não correspondem... Não me lembro de muita coisa, lembro só que chorei ao ver Dadá e Boréstia, lembro que comi alguma coisa em algum chinês, lembro que fomos ao Imbuí, que Bola estava lá, lembro da camisa vermelha de Márcio, agora não me lembro de Zé, ele estava lá? Minha mulher disse que eu cai, e o pior, que eu tive que pagar pelos copos quebrados... Que vexame... Tê perdeu o celular... Me sinto estranho... Legal o reencontro dos manelés, foi em grande estilo, mas acho que estou velho demais pra continuar fazendo estas coisas... Amo vocês! Estou com uma dor de cabeça da porra, mas amo vocês. Estou velho pra fazer estas coisas, mas vamos marcar outra pra logo, vale a pena... Meu corpo está todo formigando, quero dormir mas não posso, vontade de morrer da porra... Espero que todos estejam bem, foi mal se fiz alguma coisa que alguém não gostou! Foi massa!
Broa.
Broa.
sábado, julho 07, 2007
Infelizmente, tenho me especializado aqui em fazer previsões pessimistas sobre o Bahia e acertá-las. Pois bem, eis que mais uma vez me utilizo deste espaço, mas agora com uma finalidade diferente.
Daqui a pouquinho, o Tricolor entra em campo contra o Confiança, de Sergipe, em Aracaju, na primeira rodada da Série C de 2008, para iniciar aquela que, considero, será uma trajetória diferente. Contraditoriamente, o nome do adversário é o motivo deste texto. É que eu acho que agora vai!
Não pelas contratações. Não pela mudança dos dirigentes, até porque eles não mudaram. Nem por alterações no comportamento da torcida, que também não vieram. Não por milagre ou por passe de mágica. Ronaldinho Gaúcho não chegou. Raudinei não voltou. Artuzinho não partiu. Agora vai porque não tem mais como não ir.
O elenco, pra Série C, não é ruim. Finalmente temos um bom goleiro. Tudo bem que a zaga não é confiável, mas o meio-de-campo, ao menos no setor de marcação, dá pro gasto. Do meio pra frente, estamos bem servidos. Por favor, lembrem-se que falo de Série C, a escória do futebol nacional, quiçá terrestre, portanto, a análise é neste contexto e eu acho que o elenco que temos dá pro gasto.
Claro que não será uma caminhada tranqüila. Perderemos alguns jogos fora e talvez na Fonte Nova. Vamos perigar não passar de fase em alguns momentos. A imprensa vai pegar no pé, o torcedor vai protestar, mas também vai encher o estádio. Zé Eduardo vai fomentar polêmica inúteis e os dirigentes e torcedores vão comer pilha. O funcionário vai passar dificuldade sem dinheiro. Nonato vai ser questionado e voltará a ser herói. Fatalmente, nossa vexatória passagem pela Série C terminará com um gol dele. Sérgio vai ser o grande ídolo depois do sofrimento. Venceremos com gols nos acréscimos. Eu vou encher a cara, ficar bêbado para caralho e, pela enésima vez, chorarei pelo Bahia. Neo-tricolor, quem sabe Deduca não me acompanha? Finalmente, chorarei de alegria. Rapaz, nem lembro a última vez que isso aconteceu... Maracajá vai aparecer chorando também, ao lado de Petrônio. Ruy Accioly vai se gabar de ter salvado o Tricolor e a vida vai seguir, em 2009, agora na Série B, o que não deixa de ser um alívio e tanto. Muito provavelmente, estarei no gramado, ao lado deles. Inclusive, acho que seremos campeões, pra tentar compensar um pouco toda essa dor dos últimos anos. Quem sabe não bordam uma estrela de prata no peito? Se ainda estivesse lá, daria a idéia.
Hoje começa tudo outra vez. A esperança mais uma vez se renova. Só que agora, ao menos para mim, tudo parece que será mais calmo. Na verdade mesmo, minha intuição tem falado mais alto que a razão aqui. Mas é que eu realmente to achando que dá. Não consigo explicar ao certo o motivo. Meu Deus, são quatro times que sobem... não é possível... se bem que, melhor deixar pra lá... pra que relembrar desgraça?!
Pena é que subiremos sem a mudança dos estatutos, sem saída dos velhos dirigentes, sem a necessária modernização... mas confesso que acho que isso agora é o que menos importa... vale mais sair desse inferno...
Acabei de ver uma matéria na TV que 7 do 7 de 2007 é o dia para o Bahia começar a escrever uma bela história... eu diria “recomeçar”...
Um recomeço para ele, Bahia, e para nós, que o amamos... recomeçar a torcer, se irritar, a espernear, a xingar, a vibrar, a gritar, a “fonte-novear”, a brigar, a chorar, se emocionar, e, quem sabe, a ser feliz...
Confiante, apesar das já inúmeras “tomadas na cara”,
Apaixonado por este clube que maltrata tanto meu coração,
Darino Sena
PS1: Não vejo a hora de voltar pra Fonte.
PS2: Por que eu não consigo deixar de te amar?!
PS3: Que falta danada você me faz...
Daqui a pouquinho, o Tricolor entra em campo contra o Confiança, de Sergipe, em Aracaju, na primeira rodada da Série C de 2008, para iniciar aquela que, considero, será uma trajetória diferente. Contraditoriamente, o nome do adversário é o motivo deste texto. É que eu acho que agora vai!
Não pelas contratações. Não pela mudança dos dirigentes, até porque eles não mudaram. Nem por alterações no comportamento da torcida, que também não vieram. Não por milagre ou por passe de mágica. Ronaldinho Gaúcho não chegou. Raudinei não voltou. Artuzinho não partiu. Agora vai porque não tem mais como não ir.
O elenco, pra Série C, não é ruim. Finalmente temos um bom goleiro. Tudo bem que a zaga não é confiável, mas o meio-de-campo, ao menos no setor de marcação, dá pro gasto. Do meio pra frente, estamos bem servidos. Por favor, lembrem-se que falo de Série C, a escória do futebol nacional, quiçá terrestre, portanto, a análise é neste contexto e eu acho que o elenco que temos dá pro gasto.
Claro que não será uma caminhada tranqüila. Perderemos alguns jogos fora e talvez na Fonte Nova. Vamos perigar não passar de fase em alguns momentos. A imprensa vai pegar no pé, o torcedor vai protestar, mas também vai encher o estádio. Zé Eduardo vai fomentar polêmica inúteis e os dirigentes e torcedores vão comer pilha. O funcionário vai passar dificuldade sem dinheiro. Nonato vai ser questionado e voltará a ser herói. Fatalmente, nossa vexatória passagem pela Série C terminará com um gol dele. Sérgio vai ser o grande ídolo depois do sofrimento. Venceremos com gols nos acréscimos. Eu vou encher a cara, ficar bêbado para caralho e, pela enésima vez, chorarei pelo Bahia. Neo-tricolor, quem sabe Deduca não me acompanha? Finalmente, chorarei de alegria. Rapaz, nem lembro a última vez que isso aconteceu... Maracajá vai aparecer chorando também, ao lado de Petrônio. Ruy Accioly vai se gabar de ter salvado o Tricolor e a vida vai seguir, em 2009, agora na Série B, o que não deixa de ser um alívio e tanto. Muito provavelmente, estarei no gramado, ao lado deles. Inclusive, acho que seremos campeões, pra tentar compensar um pouco toda essa dor dos últimos anos. Quem sabe não bordam uma estrela de prata no peito? Se ainda estivesse lá, daria a idéia.
Hoje começa tudo outra vez. A esperança mais uma vez se renova. Só que agora, ao menos para mim, tudo parece que será mais calmo. Na verdade mesmo, minha intuição tem falado mais alto que a razão aqui. Mas é que eu realmente to achando que dá. Não consigo explicar ao certo o motivo. Meu Deus, são quatro times que sobem... não é possível... se bem que, melhor deixar pra lá... pra que relembrar desgraça?!
Pena é que subiremos sem a mudança dos estatutos, sem saída dos velhos dirigentes, sem a necessária modernização... mas confesso que acho que isso agora é o que menos importa... vale mais sair desse inferno...
Acabei de ver uma matéria na TV que 7 do 7 de 2007 é o dia para o Bahia começar a escrever uma bela história... eu diria “recomeçar”...
Um recomeço para ele, Bahia, e para nós, que o amamos... recomeçar a torcer, se irritar, a espernear, a xingar, a vibrar, a gritar, a “fonte-novear”, a brigar, a chorar, se emocionar, e, quem sabe, a ser feliz...
Confiante, apesar das já inúmeras “tomadas na cara”,
Apaixonado por este clube que maltrata tanto meu coração,
Darino Sena
PS1: Não vejo a hora de voltar pra Fonte.
PS2: Por que eu não consigo deixar de te amar?!
PS3: Que falta danada você me faz...
sexta-feira, julho 06, 2007
PLANTÃO MANELÉ
A nossa equipe de reportagem conseguiu imagens exclusivas da infância de Márcio no México. São cenas chocantes, que mostram uma criança perturbada e inconformada com a situação política do seu país. Confira:
http://www.youtube.com/watch?v=Aus7I7MhaOM
Redação Manelé
http://www.youtube.com/watch?v=Aus7I7MhaOM
Redação Manelé
quinta-feira, julho 05, 2007
Bar ruim é lindo, bicho!
Bom, não sei quem já leu, mas aposto que Marcinho vai "si diliciar" com esse texto do Antônio Prata.
Começa assim:
Continua...
Willow
Começa assim:
Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos. (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem).
No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história. Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura.
"Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil.
Continua...
Willow
quarta-feira, julho 04, 2007
Renovação na Seleção
Com tanta discussão sobre Dunga e sua equipe, incluindo aí, a tal renovação da Seleção, que pra mim ainda não aconteceu, surge um novo alento aos brasileiros.
Considero que este craque é a soma de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Ronaldo e Romário num só jogador. E não haveria dúvidas na tentativa de renovação.
Aí está Bruno de apenas 7 anos:
http://www.youtube.com/watch?v=H_YxaTlweSI&eurl
Não aprendi ainda a colocar a telinha do You Tube, então vai assim.
Willow
Considero que este craque é a soma de Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Ronaldo e Romário num só jogador. E não haveria dúvidas na tentativa de renovação.
Aí está Bruno de apenas 7 anos:
http://www.youtube.com/watch?v=H_YxaTlweSI&eurl
Não aprendi ainda a colocar a telinha do You Tube, então vai assim.
Willow
terça-feira, julho 03, 2007
SOBRE A COPA AMÉRICA
1. Outro dia ouvi Galvão Bueno dizendo que Dunga recebeu a ordem de renovar a Seleção, como que para justificar tudo o que vem acontecendo. Ando meio afastado do futebol, talvez por isso
me pergunte que renovação é essa. Cafu, Roberto Carlos e Juninho Pernambucano se aposentaram da amarelinha (acho que Dida também, né?). Lúcio está machucado. Ronaldinho e Kaká pediram dispensa. Fora eles, quem mais Dunga poderia chamar? Ronaldo? Ele precisa de teste numa Copa America fajuta? Sei não, mas acho que isso aí é mais ou menos o que temos de melhor no momento.
2. Esqueçam Doni, Maicon e Dunga. O pior brasileiro da Copa América é, sem dúvidas, Carlos Eugênio Simon. Nem Galvão Bueno, que disse que os chilenos são hoje os mais "catimbeiros e complicados da América do Sul" e minutos depois "não viu" a cotovelada de Elano em Valdívia, é pior que nosso árbitro. Nem mesmo Elano, o agressor. Simon é o representante ideal do que temos de pior no futebol brasileiro, que é a arbitragem. Vergonhoso.
3. A Seleção Argentina não é boa. O goleiro não passa confiança, a zaga é fraca, o meio-campo é lento e o ataque depende muito de Messi. Zanetti, Ayala, Verón e Crespo (apesar dos gols) já tiveram seu tempo. Abbondanzieri, Mascherano e Cambiasso são jogadores normais. Outro grande problema é jogar no ritmo de Riquelme. Os menos favorecidos se atrapalham todo e os craques, como Messi, deixam de explorar o que têm de melhor, que é a velocidade.
Amoêdo, que escalaria assim o seu combinado Brasil e Argentina na Copa América: Hélton, Daniel, Alex, Juan e Heinze; Gilberto Silva, Mineiro e Riquelme; Messi, Tevez e Robinho. O técnico seria Dunga.
me pergunte que renovação é essa. Cafu, Roberto Carlos e Juninho Pernambucano se aposentaram da amarelinha (acho que Dida também, né?). Lúcio está machucado. Ronaldinho e Kaká pediram dispensa. Fora eles, quem mais Dunga poderia chamar? Ronaldo? Ele precisa de teste numa Copa America fajuta? Sei não, mas acho que isso aí é mais ou menos o que temos de melhor no momento.
2. Esqueçam Doni, Maicon e Dunga. O pior brasileiro da Copa América é, sem dúvidas, Carlos Eugênio Simon. Nem Galvão Bueno, que disse que os chilenos são hoje os mais "catimbeiros e complicados da América do Sul" e minutos depois "não viu" a cotovelada de Elano em Valdívia, é pior que nosso árbitro. Nem mesmo Elano, o agressor. Simon é o representante ideal do que temos de pior no futebol brasileiro, que é a arbitragem. Vergonhoso.
3. A Seleção Argentina não é boa. O goleiro não passa confiança, a zaga é fraca, o meio-campo é lento e o ataque depende muito de Messi. Zanetti, Ayala, Verón e Crespo (apesar dos gols) já tiveram seu tempo. Abbondanzieri, Mascherano e Cambiasso são jogadores normais. Outro grande problema é jogar no ritmo de Riquelme. Os menos favorecidos se atrapalham todo e os craques, como Messi, deixam de explorar o que têm de melhor, que é a velocidade.
Amoêdo, que escalaria assim o seu combinado Brasil e Argentina na Copa América: Hélton, Daniel, Alex, Juan e Heinze; Gilberto Silva, Mineiro e Riquelme; Messi, Tevez e Robinho. O técnico seria Dunga.
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