terça-feira, novembro 01, 2005

Desfoco

Não uso óculos. Lentes de contato, muito menos. Assim, só sei o que é ver a vida através de uma lente no clique de uma máquina fotográfica. Aproximar, focar, escolher o melhor ângulo e flash...mais uma foto digital intantânea. Os mais inexperientes podem perder o foco. Conseguir um desfoco, se é que essa palavra realmente existe. E o desfocar pode ser uma arte interessante, como na foto abaixo (leia-se, bem abaixo). O desfocado cria um jogo de esconde e mostra que aguça os sentidos. Será mesmo a moça um belo exemplar do sexo oposto (ao meu, claro!), ou apenas um bagulho escondido pelo embassar da lente?

Sabe-se por fontes oficiais que pediram anonimato (e como não sou um mainardista, preservarei o requisitante), que a "garota embassada" é a mais nova acompanhante do galante senhor Francisco Soares Ba. Rapaz distinto e reservado, Francisco teria passado a noite na companhia da bela (?) moça em sua estada no Rio de Janeiro. Na Boa Terra diríamos que Cidcisco "lascou a coitada em banda". Soares fez diferente. Foi sutil, delicado. Decidiu-se por preservar a identidade de sua amada. Embassou-a.

Mas como textos como esse não fazem sucesso no blog, passemos rapidamente à segunda versão da história, essa sim, mais interessante. Ao chegar à Cidade Maravilhosa, Cidcisco percebeu um objeto cortante a perfurar sua córnea, dilacerando-a. O rapaz estava cego de um olho. Caolho, Cid procurou a sua volta a imagem de seu adversário e ao encontrá-lo, criou-se um suspense hitchcoquiano (ah, porra, sei lá se é assim!!!). Cidinho não podia acreditar. Não ele, há tantos anos ao seu lado. Um rápido filminho de sua vidinha infantil medíocre passou-lhe diante os olhos arregalados. As brincadeirinhas com as meninas, a fardinha do colégio, os amiguinhos em comum, a quedinha do banquinho. Ele era o único que se recusava a chamá-la de "ocrím". Mas era verdade, fora atravessado por aquele que mais amava. Seu coração estava em frangalhos . Seu amor estava nos braços de outro e seu zóim fôra perfurado a sangue frio. Recife era, enfim, apenas uma lembrança triste.

Desesperado, o rapaz partiu pelas ruas de Copacabana em busca de respostas. "Por que, oh Deus, por que?". O mal estava feito. Não havia solução. Cidinho se rendeu então à força do álcool. Se não podes afogar as mágoas, encontre um copo de cachaça maior. E foi o que ele fez. Tomou copos e copos até por volta da meia-noite. Quando os sinos badalaram 12 vezes, eis que Cid encontrou a sua frente ela: "a garota embassada". Cidinho ainda tentou limpar as lentes de contato, mas não teve tempo. Fora arrastado ao banheiro público mais próximo (sim, existem banheiros públicos no Rio!!!) e acabou atacado brutalmente por uma boca de alto poder de sucção.

Atordoado, o rapaz ainda teve tempo de tirar uma fotografia da garota, a mesma que ilustra nosso querido bloguinho. Sua primeira paixão era coisa do passado, restava apenas a "garota embassada" em sua vida. Cidinho sorriu e agradeceu ao Todo Poderoso do Corcovado por mais uma noite feliz de amor sob as estrelas do céu da Guanabara. Voltou ao hotel e nem percebeu que seu olho, perfurado horas antes, infeccionara. Não pôde assim ler a manchete do Globo que estampava: "Preso Travesti estuprador". A linha de apoio dizia: "Jordan, agora conhecida como Jordana, aproveitava-se do estado alcoolico dos derradeiros transeuntes de Copacabana para atacá-los em banheiros públicos e saciar sua sede..."

Pouco importa a verdade, Chico era agora feliz com sua "garota embassada"

5 comentários:

Manelé na Tela disse...

Caro ser covarde, incapaz de mostrar a cara ao tentar iludir os leitores(tá na moda isso?), saliento que as mentiras aqui divulgadas não me afetam, não tem fundamento, tratando-se assim de uma história fantasiosa. Espero que sua fonte não esteja morta também, será o afamado Bem-te-vi? Outra, infância medíocre deve ter sido a sua, criatura de napa grande! O Rio de Janeiro, assim como em Salvador, tem carência de banheiros públicos. E por fim, embaçado não se escreve com "ss" e lente de contato é feita de material plástico e maleável, portanto impossível de causar danos a córnea...
Desculpe se te decepcionei.
Broa

Manelé na Tela disse...

Reagiu!!! Quero ver a tréplica!!!

Manelé na Tela disse...

Napa grande é sua mãe, seu filho da puta. Não fui eu. Eu não sou covarde. A única vez que não assumi a minha identidade foi no caso da Menina do Carnaval, porque esse era o único jeito de atingir Zé. Seu babaca.

No mais, sempre assino como Dadá, D. Sena ou até mesmo com o meu nome. Não preciso de simulacros para fugir das minhas resonsabilidades.

Também não sou ignorante a ponto de cometer o erro imperdoável por vc descrito.

Vc lê essa porra desse blog todo dia e não sabe nem identificar o estilo dos textos de cada um. Eu nunca escreveria como está escrito. Achei até o texto sutil demais, apesar de ter adorado. Foi é pouco!

Mas, se fosse eu, otário, certamente faria pior. Tá na cara quem foi. Mas seu cérebro do tamanho de um grao de broa é incapaz de perceber. Se depender de mim, vai continuar na dúvida.

Mesmo assim, vou te dar uma dica. Vc pode achar o autor perto do mar...

Por isso que vc é tão escaldado. Sua ameba esférica.

Virado na desgraça com a falsa acusação e injustiça, exigindo uma retratação.

Darino Sena

Ah, já ia esquecendo:
"Vá tomar no CÚ sua Broa punheteira!"

Manelé na Tela disse...

POrra, sou burro mesmo. Embassada não se escreve com dois esses e sim embasada, com um esse só...

Manelé na Tela disse...

Ignorante??? Posso até ser em alguns assuntos que desconheço, mas pior é você que não consegue debater ou se expressar sem ofender. Saiba que quem fala o que quer ouve o que não quer, respeite minha mãe e se possível me esqueça a partir de agora quando for escrever no blog, prefiro discutir com pessoas que não apelem para este tipo de ignorância.
Nem todo mundo tem sangue frio pra ouvir tudo o que você quer e ter como desculpa um simples "sempre fui assim..."
Broa.